domingo, 31 de janeiro de 2010

Como Escrever um Livro - Lição 3



Há duas formas para se olhar o futuro. Dependendo por qual você opta, definirá a sua vida.
Uma forma é tentar prever o futuro. O futuro é previsto, segundo esta linha.
Esta é a forma de pensar do economista, do estatístico, do especulador. Não é fácil, por isto não é justo criticá-los quando erram.
A outra postura é de se fazer o futuro. Você decide o futuro que você quer para sí.
O Futuro é Feito e Não Previsto.
Esta é a forma de pensar do engenheiro, do administrador, do analista de sistemas, do arquiteto e do advogado. Também não é fácil, a maioria não consegue implantar os seus planos e sonhos.
Estas duas formas de ver o futuro, na minha visão, definem o futuro de uma nação. Definem a cultura essencial do país.
Algumas culturas vivem de prever o futuro, e outras se concentram em fazer o futuro acontecer.
Juscelino Kubitschek era do tipo fazer o futuro.
Infelizmente, com a Revolução de 1964, voltamos novamente para a cultura do prever.
A imprensa por 50 anos deu destaque a esta cultura, por alguma razão que desconhece, e cobriu os jornais com previsões constantes da inflação, câmbio, PIB, déficit, e assim por diante.
Engenheiros, administradores, arquitetos e advogados foram literalmente nestes 50 anos, não conheço um colunista que seja engenheiro, por exemplo.
Mais uma razão porque quero que vocês criem o projeto de seu livro, o projeto do seu sonho, para que vocês acreditem que o futuro pode ser feito, apesar das previsões mais catastrofistas que apareçam por aí.
Se você for um administrador competente de sua vida, mesmo não sendo formado no assunto, tudo será marola, nenhuma previsão o abalará.
Do blog do Stephen Kanitz

sábado, 30 de janeiro de 2010

Como Escrever um Livro - Lição 2


O primeiro passo é decidir o assunto que você pretende escrever. A maioria das pessoas olha para o passado.
Se for um romance, o primeiro livro é auto-biográfico, talvez baseado num diário. Um erro monumental.
Se for um livro objetivo, (odeio o termo não-ficção ), a maioria escreve sobre um assunto que estudou no passado.
Sugiro um outro caminho.
Olhe para o futuro.

O blog será justamente o seu diário daqui para a frente, portanto não se atenha ao passado.
Olhar para o futuro significa olhar alguma coisa mais atentamente, daqui para frente.
Se você é um engenheiro, você não precisa escrever sobre máquinas, ou pontes. Mude de assunto. Mas, sua cabeça de engenheiro irá fazer com que você observe o mundo a sua maneira. Como as pessoas se movimentam numa festa ou num teatro, por exemplo. Ou quantificar algo que ninguém pensou antes.
Se for um romance, você terá muitos dados concretos para pesquisar. Um livro como Budapeste, exigiu entender de história húngara, a cultura e os locais de Budapeste. Isto significa pesquisa.
Que assunto você gostaria de estudar daqui para frente, como distração, ou divertimento ? Poderá ser o seu futuro livro.
O duro é começar. Por isto estou insistindo no tema. Vocês ainda irão me agradecer.


Do blog do Stephen Kanitz

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Neurociência

Internet favorece agilidade mental de idosos

Neuroimageamento revela que após experiência tecnológica atividades de algumas regiões cerebrais aumentam

© monkey business images/shutterstock

Não importa a idade nem a experiência prévia com mouse e teclado, o uso da internet faz bem ao funcionamento cerebral – e os resultados já aparecem depois de poucas semanas de treino. É o que constata um estudo realizado por neurocientistas da Universidade da Califórnia em Los Angeles apresentado na última reunião da Sociedade de Neurociências, em Chicago. Eles acompanharam um grupo de 24 pessoas saudáveis de 55 a 78 anos, sem familiaridade com computadores. Elas passaram por duas semanas de treino, nas quais fizeram exercícios de navegação e busca na internet durante uma hora todos os dias. Sua atividade cerebral foi analisada duas vezes, antes e depois do experimento, por meio de ressonância magnética funcional. Os resultados foram comparados aos de outro grupo que já usava computador diariamente. O neuroimageamento revelou que, após a experiência tecnológica, houve aumento da atividade de regiões do cérebro responsáveis pela linguagem, leitura, memória, habilidades visuais e tomadas de decisão. Além disso, o nível de atividade cerebral se equiparou ao do grupo que já lidava com computadores cotidianamente.

Da revista Mente e Cérebro n° 204, de janeiro 2010

Veja mais em www.mentecerebro.com.br

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Felicidade

- clique na imagem para ampliar -

Recebido por e-mail de Carlos N.Dalpino

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Efeitos especiais???






Pensou que estou me especializando em efeitos especiais???





Nada disso ... veja abaixo:

Apenas um reflexo na água!!!

domingo, 24 de janeiro de 2010

Dia dos aposentados!!!

- clique na imagem para ampliar -

Mensagem recebida
do
Departamento de Gestão de Pessoas
do
Banco do Brasil

Dia do Aposentado




Hora de pendurar as chuteiras!

Dia 24 de janeiro
Dia do Aposentado!!
Aproveite ...
Pelo menos esse dia!


terça-feira, 19 de janeiro de 2010

As lições da crise 2009


IM - Qual a composição ideal de uma carteira de investimentos?

Simão Silber - Hoje eu deixaria uma parte maior em renda fixa e uma menor em renda variável. Em termos percentuais, algo como 80%/20% e, em períodos muito favoráveis, chegaria a 60%/40%, no máximo, e já estaria sendo bastante agressivo. Acho que esta é sempre uma composição muito razoável.
A sugestão do Prof. de 40% em ações é notícia, porque a maioria dos comentaristas no Brasil acha que investir em empresas bem administradas é muito arriscado, e comprar títulos de um governo mal administrado e sem saber qual será a inflação futura, um investimento seguro. Tanto é que 99% dos brasileiros têm menos do que 3% de seu patrimônio aplicado em ações, o resto é Fundo DI.

IM - Como avalia a imagem do Brasil hoje no cenário internacional?

Simão Silber - A imagem do Brasil é uma das melhores possíveis. Hoje, quando um investidor estrangeiro pensa em diversificar suas aplicações, vai colocar altíssima prioridade: entre os primeiros, estará o Brasil. A visão do Brasil como um País responsável, sem truculência e nem mudanças das regras no jogo, é muito favorável. Não se tem uma visão tão positiva do Brasil há décadas.
Esta crise de 2009, mostra claramente que todo investimento é "renda variável", e ao contrário do que diz Silber, não existe mais "renda fixa". Os títulos de "renda fixa" caíram também 50% nesta crise. Só dinheiro em caixa, que não "rende", saiu incólume.
Portanto, variável por variável prefiro mil vezes ações de empresas bem administradas num país bem administrado.


domingo, 17 de janeiro de 2010

Como escrever um livro


Em seu blog Stephen Kanitz ensina "Como Escrever Um Livro"


Meu objetivo aqui é convencer o leitor a um dia escrever um livro. Por mais remota que pareça esta possibilidade no momento. Escrever um livro é mais fácil do que vocês pensam.
Basta:

1. Observação detalhada de algum tema de seu interesse.
2. Disciplina no processo de elaboração.
3. Persistência.
Todos estes três atributos podem ser aprendidos e cultivados.

Eu estou escrevendo 6 livros, graças a este método que desenvolvi e repasso aqui, que infelizmente era impossível 10 anos atrás.

O primeiro passo é criar um blog com o título de cada livro que você pretende escrever. A gente sempre começa com 1, e logo vai acrescentando mais livros em potencial, mesmo sabendo que a maioria nunca será concluída.

Eu uso a plataforma Typepad.com, muito conveniente para administrar vários blogs ao mesmo tempo. Custa barato.

O assunto do blog já obriga a você deixar bem claro o seu tema, e o mais importante é você ir criando as categorias dos posts já, o que lhe permite definir os capítulos dos livros que você vai escrever.

Título do blog-livro, resumo, e definição dos capítulos já lhe dará um bom esqueleto para começar.

A medida que as ideias surgem, a medida que você lê artigos sobre seu assunto, você vai colocando no Blog, tomando o cuidado de colocar a categoria do seu post. É assim que os capítulos irão se formando.

A maioria das pessoas nem pensa em escrever livros porque a lenda é que livros são somente para Doutores e Phds, que passam 10 anos pesquisando ANTES de começar a tarefa de escrever, o que de fato acontece.

Depois de 10 anos, alugam uma casa de campo, e com as volumosas anotações, escrevem o livro em 2 meses, e o livro está pronto. Ledo engano.
São péssimos livros e a maioria nem chega a ser divulgado.
Primeiro, porque inspiração vem nos horários mais estranhos e não num dia específico, nem no próximo dia.
É o que se chama de bloqueio do escritor.

Escrever duas horas por dia inspirado, não acontece para nós pobres mortais. Eu mando minha ideias para o blog via Iphone quando elas estão quentes, no ato. Se deixar para depois, esqueço.
Outra vantagem do Blog. Metade das minhas anotações antigamente ficavam perdidas em alguma gaveta ou arquivo.

Quando tenho uma ideia, uma frase de efeito, um conceito, uma estatística interessante para o meu livro, eu faço um rápido post, para o blog específico, como rascunho. Posso estar num restaurante, lendo um livro, um jornal ou conversando com um amigo. O post já vai para o capítulo certo.

Na mesma semana eu tento aumentar o capítulo ou a ideia, e ela ganha corpo. Leio um mês depois, e se quizer posso até publicar no blog e fazer um teste para ver o que os leitores acham.
O seu livro-blog pode ser aberto, fechado com senha, que só seus amigos podem opinar. Pode ser aberto, mas não indexado pelo google, para que suas bobagens não fiquem para a eternidade.
Você sempre pode mudar seu post ou parte do capítulo.
Depois de um ano você vai perceber que alguns capitulos estão quase preenchidos. Alguns estão vazios, e estes se tornarão sua prioridade, ou candidato a ser deletado.

Eu tenho vários livros em aberto, e que estão aí ao lado, no canto esquerdo. Por favor não riam. Se vocês querem ser os primeiros a lerem os meus próximos livros, coloquem seus emails no local apropriado do respectivo blog, e vocês receberão o que eu escrevo em primeira mão.

Como COMO AJUDAR OS OUTROS, O ADMINISTRADOR SOCIALMENTE RESPONSÁVEL, COMO MANTER UM CASAMENTO, por exemplo.

Tenho outros livros que estão fechados. UMA BREVE HISTÓRIA EVOLUTIVA DA HUMANIDADE é um livro polêmico que provavelmente nunca publicarei, mas estou escrevendo para ver no que dá, mas não pretendo gerar polêmica antes das ideias estarem quase imbatíveis.
A melhor vantagem é que tudo que você escreve fica no CLOUD. Eu tenho centenas de artigos e ideias espalhadas por 5 computadores, alguns que não mais funcionam, em papéis impressos, e em artigos de jornais que nem mais tenho cópia.

Se quiserem me ajudar, coloquem o seu email nos blogs apropriados, e comentem a vontade. Prefiro críticas antes do livro ser publicado, do que depois.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Direitos Humanos!!!



É simples!!!

O meu direito termina, onde começa o seu!!!

Não entendeu???
O seu direito termina, onde começa o meu!!!
Ainda não entendeu???
Veja a figura acima!!!


Porque Crianças Brincam de Esconde-Esconde

Hoje leio noticia que o Nigeriano do atentado americano diz que é inocente. Maluf diz que não tem conta lá fora, que é inocente. Senador Arruda diz que é inocente. Um dia estou assistindo o Jornal da Globo, e o Senador Arruda diz na tribuna do Senado que seguiu os meus conselhos. Era só o que eu precisava, ser conhecido como assessor do Arruda.


"Stephen Kanitz, numa revista velha que encontrei onde estava um Ponto de Vista chamado Ambição e Ética, dizia ele: "Não há nada de errado em ser ambicioso, mas o erro , e eu certamente o cometi, "é definir a ambição antes de definir a ética".

Obviamente êle não assina a Veja, e o lê quando vai para o dentista. E assim perde muitas outras verdades da vida.


Brincávamos de Mocinho e Bandido, Pega-Pega, Esconde-Esconde quando crianças, justamente para situações destas não acontecerem. As brincadeiras funcionavam, mocinho pegava bandido, quem se escondia normalmente acabava sendo achado, e isto era considerado normal.
Aprendíamos que havia bandidos na sociedade, que amigos iriam tentar se esconder de nós de tempos em tempos.





O que não podia acontecer, em hipótese nenhuma nestes jogos infantis, era o lado contrário dizer que não foi pego, "você não me viu", ou outros estratagemas do tipo. Isto é que dava briga. Isto era inaceitável.

Uma sociedade é sempre estruturada sabendo que haverá bandidos e gente que se esconde. Mas uma vez descobertos e pegos, o que se espera que levantem as mãos, com um sorriso amarelo no rosto, aceitem a derrota, peçam desculpas, e bola para frente.

O que realmente irrita todo Brasileiro, é esta mania dos que são "pegos", negarem o óbvio.
Não estamos sugerindo que estes infelizes façam o que os japoneses e até americanos fazem dando um tiro na boca ou cortando os intestinos. A gente perdoa com muita facilidade.
O que destrói este Brasil é a cara de pau daqueles que são pegos com a mão no pote de mel, e dizem que nós é que estamos loucos.

Eu sei que este tema é mais complexo do que isto, que todo mundo é inocente até prova em contrário, mas estamos esquecendo porque brincamos jogos quando crianças. Para criar uma ética e moralidade que independe da justiça do Estado.

Cada um de nós sabia que quando pego era para levantar as mãos, e aceitar o veredicto, numa boa. Perdemos, e daí ?

A Justiça, no mundo inteiro se tornou uma forma de proteger os bandidos, o que os incentiva a declararem se inocentes e jogarem um outro jogo, não aquele que a cultura popular, a sabedoria do povo, a inteligência das massas, criaram e que aprendemos na infância.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Honestidade

HONESTIDADE TEM PREÇO

Houve um tempo em que a Humanidade promoveu uma grande corrida ao Ouro! E o ouro foi ficando escasso, e o preço foi subindo e, agora é um produto raro e muito caro.

Hoje acontece a mesma coisa com o ouro negro: O Petróleo. As reservas mundiais conhecidas estarão se esgotando em poucos anos mais, e o preço já vai disparando.

Pode se preparar: o próximo produto a rarear será a água potável. Esse sim, um produto indispensável, essencial e sem substituto conhecido nos mundos mineral, vegetal, e animal. Não duvido nada daqueles que dizem que num futuro bem próximo, sua escassez será a causa de grandes guerras.

Por outro lado, existem os produtos muito caros cuja disseminação massificada os torna cada vez mais baratos e acessíveis. Tenho dois exemplos: o computador e o celular.
Mas não se iluda. Na isca do preço a Um Real, como trombeteia a propaganda, estão ocultos o custo real e a sua própria obsolescência. Ou você ainda não reparou que o seu amigo exibe um novo modelo reluzente, mesmo quando você ainda não acabou de pagar as prestações do seu?

Existe também no mercado um produto de fácil acesso e que ninguém quer.

A Honestidade!

Ninguém quer não porque não custa nada e sim, porque a corrupção generalizada a tornou uma prática muito difícil. Só mesmo com muita persistência e também com uma dosagem incomum de hombridade é que se consegue dizer não a uma proposta de propina, a não colocar a ambição acima dos velhos preceitos do “o que é meu é meu, o que não é meu, não é meu”.

Além de tudo, alcançar “o que é meu” exige trabalho, disciplina, estudo, dedicação, esforço, persistência. Botar a mão no “que não é meu” é fácil. É só dizer: Sim!

Sobra apenas a observação de como as pessoas são ingênuas. Após dedicar uma vida inteira acumulando bens materiais, um dia você vai ter que sair da vida numa hora incerta e inesperada.

Mas o produto do butim, fica! Sim senhor! Para onde você vai eu não sei - uns dizem que é para cá e outros dizem que é para lá - mas tudo o que é material fica aqui, para deleite dos que permanecem mais um pouco.

É só freqüentar um pouco as salas de velório para tirar suas dúvidas rapidamente.

Penso que lá, para onde iremos todos nós, a conta bancária será aberta apenas com o conhecimento que você levar, com a consciência do dever cumprido e com a sabedoria acumulada. Até acho que a maioria já terá a conta com o saldo negativo, correspondente ao valor do butim que permaneceu aqui!


Texto: Cláudio Natalício






sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Saúde Mental


Rubem Alves


Fui convidado para fazer uma preleção sobre saúde mental. Os que me convidaram supuseram que eu, na qualidade de psicanalista, deveria ser um especialista no assunto. E eu também pensei. Tanto que aceitei.

Mas foi só parar para pensar para me arrepender. Percebi que nada sabia.Eu me explico.Comecei o meu pensamento fazendo uma lista das pessoas que, do meu ponto de vista, tiveram uma vida mental rica e excitante, pessoas cujos livros e obras são alimento para a minha alma. Nietzsche, Fernando Pessoa, Van Gogh, Wittgenstein, Cecília Meireles, Maiakovski. E logo me assustei. Nietzsche ficou louco. Fernando Pessoa era dado à bebida. Van Gogh matou-se.Wittgenstein alegrou-se ao saber que iria morrer em breve: não suportava mais viver com tanta angústia. Cecília Meireles sofria de uma suave depressão crônica. Maiakoviski suicidou-se.

Essas eram pessoas lúcidas e profundas que continuarão a ser pão para os vivos muito depois de nós termos sido completamente esquecidos.Mas será que tinham saúde mental? Saúde mental, essa condição em que as idéias comportam-se bem, sempre iguais, previsíveis, sem surpresas, obedientes ao comando do dever, todas as coisas nos seus lugares, como soldados em ordem unida, jamais permitindo que o corpo falte ao trabalho, ou que faça algo inesperado; nem é preciso dar uma volta ao mundo num barco a vela, basta fazer o que fez a Shirley Valentine (se ainda não viu, veja o filme) ou ter um amor proibido ou, mais perigoso que tudo isso, a coragem de pensar o que nunca pensou.

Pensar é uma coisa muito perigosa... Não, saúde mental elas não tinham... Eram lúcidas demais para isso.Elas sabiam que o mundo é controlado pelos loucos e idosos de gravata.Sendo donos do poder, os loucos passam a ser os protótipos da saúde mental.Claro que nenhum dos nomes que citei sobreviveria aos testes psicológicos a que teria de se submeter se fosse pedir emprego numa empresa. Por outro lado, nunca ouvir falar de político que tivesse depressão. Andam sempre fortes em passarelas pelas ruas da cidade, distribuindo sorrisos e certezas.

Sinto que meus pensamentos podem parecer pensamentos de louco e por isso apresso-me aos devidos esclarecimentos.Nós somos muito parecidos com computadores. O funcionamento dos computadores, como todo mundo sabe, requer a interação de duas partes. Uma delas chama-se hardware, literalmente "equipamento duro", e a outra denomina-se software, "equipamento macio". Hardware é constituído por todas as coisas sólidas com que o aparelho é feito. O software é constituído por entidades "espirituais" - símbolos que formam os programas e são gravados nos disquetes. Nós também temos um hardware e um software.

O hardware são os nervos do cérebro, os neurônios, tudo aquilo que compõe o sistema nervoso. O software é constituído por uma série de programas que ficam gravados na memória. Do mesmo jeito como nos computadores, o que fica na memória são símbolos, entidades levíssimas, dir-se-ia mesmo "espirituais", sendo que o programa mais importante é a linguagem.
Um computador pode enlouquecer por defeitos no hardware ou por defeitos no software.Nós também. Quando o nosso hardware fica louco há que se chamar psiquiatras e neurologistas, que virão com suas poções químicas e bisturis consertar o que se estragou. Quando o problema está no software, entretanto, poções e bisturis não funcionam.

Não se conserta um programa com chave de fenda.Porque o software é feito de símbolos e, somente símbolos, podem entrar dentro dele.Ouvimos uma música e choramos. Lemos os poemas eróticos de Drummond e o corpo fica excitado. Imagine um aparelho de som. Imagine que o toca-discos e os acessórios, o hardware, tenham a capacidade de ouvir a música que ele toca e se comover. Imagine mais, que a beleza é tão grande que o hardware não a comporta e se arrebenta de emoção!

Pois foi isso que aconteceu com aquelas pessoas que citei no princípio:
A música que saia de seu software era tão bonita que seu hardware não suportou... Dados esses pressupostos teóricos, estamos agora em condições de oferecer uma receita que garantirá, àqueles que a seguirem à risca, "saúde mental" até o fim dos seus dias.

Opte por um software modesto. Evite as coisas belas e comoventes.
A beleza é perigosa para o hardware. Cuidado com a música... Brahms, Mahler, Wagner, Bach são especialmente contra-indicados. Quanto às leituras, evite aquelas que fazem pensar. Tranquilize-se há uma vasta literatura especializada em impedir o pensamento. Se há livros do doutor Lair Ribeiro, por que se arriscar a ler Saramago?

Os jornais têm o mesmo efeito. Devem ser lidos diariamente. Como eles publicam diariamente sempre a mesma coisa com nomes e caras diferentes, fica garantido que o nosso software pensará sempre coisas iguais. E, aos domingos, não se esqueça do Silvio Santos e do Gugu Liberato.
Seguindo essa receita você terá uma vida tranqüila, embora banal.
Mas como você cultivou a insensibilidade, você não perceberá o quão banal ela é. E, em vez de ter o fim que tiveram as pessoas que mencionei, você se aposentará para, então, realizar os seus sonhos. Infelizmente, entretanto, quando chegar tal momento, você já terá se esquecido de como eles eram..."

"Sobre o tempo e a eternidade" Campinas: Ed. Papirus, 1996.

Recebido de Dra.Neife Mamud Battistuzzi

Desapego


"Aquilo pelo qual tenho apego gera cobiça e ciúmes nos outros.
Mas como evitar esse tipo de conflito?
Desenvolvendo a consciência de ser apenas um tutor.
As coisas não me pertencem - eu simplesmente cuido delas com amor e responsabilidade.
Posses, talentos e bons relacionamentos são frutos das minhas boas ações, mas não preciso ficar agarrado a eles.
Desapegado não significa ser descuidado ou desligado.
Desapegado é ser capaz de manter o amor e o carinho pelas coisas a ponto de fazê-las prosperar....."

Autor(a) Texto: Ken O'Donnell Colaboração
Texto: Zuleica B. Furlan- SCSul-SP

Arte e Formatação: Bertô www.planetadaalegria.com.br
Enviado por Cintia M.B.Chituzzi

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Feliz Ano Novo!!!





arte e formatação de Cintia M.B.Chituzzi



texto de Sílvia Schmidt



Entre o Ego e a Alma

Enquanto pensamos que a morte é o que mais separa as pessoas, o EGO, desde sempre, vem fazendo esse "serviço" muito mais do que ela. Não há nada que vença o EGO em termos de separações.

E como é que ele age?

- No casamento e nas relações amorosas: em nome da "incompatibilidade de gênios", homens e mulheresse separam, sem darem chance à flexibilidade que faria com que ambos - de comum acordo - cedessem um pouco.

Não! Para o EGO não tem acordo quando se trata de ceder. Seria "rebaixar-se"! Ele só entende assim.

- Nas amizades: uma atitude ou palavra mal colocadas são, muitas vezes,suficientes para que amigos se separem, deixando cair no esquecimento as tantas coisas boas que fizeram brotar uma tão valiosa amizade.

Não! O EGO não admite erros nem pedidos de perdão. Seria abrir mão da punição! Ele só entende assim.

- Nas famílias: tantos pais, irmãos e filhos se separam, só pela necessidadede impor suas vontades, de ver "quem manda aqui", quem ganha a condição de dono da última palavra. Na maioria dos casos, numa reunião familiar, e com umpouco de humildade todos saberiam até onde ir e quando parar.

Não! O EGO quer deter o poder sobre tudo e sobre todos. Limites seriam um caso de obediência! Ele só entende assim.

- Nas carreiras: pessoas escolhem seguir a mesma carreira ou carreiras diferentes, e muitas dessas pessoas gastam a melhor parte da sua vida competindo, vigiando, farejando os passos das outras, dada a precisão de ser "a melhor". A consciência de que "o sol nasceu para todos" faria isso parar.

Não! O EGO quer ganhar sempre, custe o que custar. Aceitar vitórias alheias seria fracassar! Ele só entende assim. Em toda situação conflitiva que determina separaçõeso EGO se faz presente e sempre quer ganhar. É nos carros, em brincadeiras desnecessárias; é no trabalho, em críticas contra colegas; é nas escolas, em exibições de notas; é nas guerras, onde ganhar é questão de vida ou morte; é na vizinhança, em encrencas vulgares, e assim por diante

...infinitamente...

Pense em algo similar, não citado aqui, e você notará que nele também está a ditadura do EGO. Basta que o caso lembrado seja capaz de separar pessoas.

Não! Não é a morte o que mais promove essas apartações.

É o EGO, o filho predileto do orgulho!

Sua ALMA e seu EGO ocupam o mesmo "castelo".

Deixe que sua ALMA seja a rainha vitalícia do lugar! Ela é aquela parte sua que deseja Paz e Reconciliações.

O EGO é o mal dentro de você. Dê-lhe um "cala-boca" bem dado.

Assim - e só assim - a Vida lhe abrirá as portas da verdadeira e perene Felicidade.

Feliz 2010!!!

Ano Novo

O Ano Novo desperta em todos nos um sentimento maravilhoso de novidade, cria uma rede telepática de poder, esse imenso poder dos começos com o qual podemos nos sintonizar. Que a Magia de 2010 se alegre em você e realize seus melhores sonhos.



Viagem Interior

No luar da sua imaginação, apenas deixe o Novo Ano sonhar,chamando os imensos recursos escondidos em seu Mundo Profundo. Do Nada, sem causa, do Nada Divino da sua essência, desse luar sem forma que abraça a floresta dos seus sonhos, chame a felicidade, deixe a Felicidade abraçar você,essa felicidade do Começo do Mundo com seu imenso poder de criar,abraçar você.Apenas deixe o Novo Ano sonhar, despertar os imensos recursos esperando no seu Mundo Profundo. Começa como uma músicaabraçando você,uma sensação envolventeabraçando você,e pouco a pouco toma forma, a forma do que você deseja o mais, apenas deixando o futuro se alegrar e sonhar a dança de energia que já começa de modelar os acontecimentos da maneira que você sonhar. Assim foi criado o Mundo.

Os Segredos se escondem em nosso Mundo Interior: Passagens Secretas
© Copyright: Os textos desse Site podem ser reproduzidos, desde que citar a origem:
http://www.dassigny.com.br/index.html
Enviado pela Hildelice por e-mail