domingo, 31 de outubro de 2010

Deus e o Spam



Publicado em 26-Oct-2010, por Ivan Postigo


Deus reuniu Seus anjos, serafins e querubins e Disse: - Criei o homem a Minha imagem e semelhança, lhes Dei um paraíso onde pudessem viver, formas de comunicação para se entenderem e livre-arbítrio para que se maravilhassem com suas relações.

Das formas verbais, desenvolveram a escrita e trocaram cartas, esperadas, sempre, por todos, respondidas com gentileza, boas maneiras e cortesia.

Parte da natureza era usada para fabricar o papel que mantinha as relações e a alegria das notícias.

Com inteligência e desenvoltura, criaram meios eletrônicos para agilizar a troca de mensagens, mas perderam a alegria do contato e começaram a se afastar.

O olho no olho se transformou em olho no vídeo, os envelopes deixaram de receber cartas com notícias de pessoas queridas e são recheados com propagandas e interesses comerciais, a qualidade das relações entre os homens caiu drasticamente, com isso inventaram um acordo de interesses, que hoje denominam networking.

Poucas mensagens são respondidas com carinho e afeto, prevalecendo apenas jargões desgastados.

O homem se vangloria de ser muito assediado, reclama do volume de mensagens que recebe e mente ao dizer que gasta horas para se livrar de contatos indesejáveis.

Suas horas, no local de trabalho, tomando cafezinho, tratando de assuntos desnecessários, telefonando para os amigos, trocando piadas nos e-mails, pesquisando assuntos banais na internet, consomem mil vezes mais tempo do que descartando as mensagens que julgam inconvenientes.

Árvores são derrubadas, a natureza mal-tratada, para fabricar o papel usado na impressão de relatórios que jamais serão lidos.

O homem, à quem Dei um tempo limitado de vida, desperdiça-o e depreda o paraíso, por causa de inutilidades e futilidades.

O homem, que inventou a organização empresarial, tranca-se em sua sala, passa horas conectado à internet, preso ao telefone, e no fim do dia alega solidão.

Gosta de incomodar o semelhante, mas detesta ser incomodado. Para que seja contatado é necessário autorização, a qual nunca pede.

Dei-lhes capacidade de agir, mas, mesmo que as questões sejam simples, Nos encaminham as suas súplicas, e quando não atendidas prontamente duvidam de Nossa existência e generosidade.

Ainda que as Atendemos com amor, nunca é suficiente.

A cada segundo chegam milhões de pedidos, com promessas de contrapartida, como se Tivéssemos estabelecido uma relação de escambo no momento de sua criação: Ofertarão pães a quem tem fome, abrigo aos necessitados e conforto aos doentes, se Atendermos muitas de suas futilidades!

Danificam a natureza para construir templos luxuosos, enquanto seus irmãos ficam ao relento.

Vivem em guerra e, de armas nas mãos, pedem a Nossa proteção.

A eles Dei livre-arbítrio. Não Podemos interferir, mas por mentirem, praticarem a maldade, terem perdido o amor a tudo que Lhes concedi e desperdiçarem o sagrado dom da vida, determino: “ Com todo amor que Tenho pelos homens, a partir desta data, toda mensagem e pedido que de Nos forem enviados, sem Nossa concordância, será considerado SPAM e imediatamente deletados “.


Ivan Postigo
Economista, Bacharel em contabilidade, pós-graduado em controladoria pela USP
Autor do livro: Por que não? Técnicas para estruturação de carreira na área de vendas
Postigo Consultoria de Gestão Empresarial
Fones (11) 4526 1197 / ( 11 ) 9645 4652
www.postigoconsultoria.com.br
ivan@postigoconsultoria.com.br

"Alerta máximo: A misteriosa morte em massa de colônias de abelhas coloca em risco a vida no planeta"

Informe-se, divulgue!

fonte: www.gestopole.com.br

Fruteiras em flor (22)



Fonte: Doce Limão

As incríveis imagens de Salvador Dali (26)

sábado, 30 de outubro de 2010

Fruteiras em flor (21)


Fonte: Doce Limão



Ingredientes para o Sucesso



Publicado em 27-Oct-2010, por Tom Coelho


10 tópicos essenciais para o êxito nas corporações

“Futuro é o período de tempo em que nossos negócios prosperam, nossos amigos são verdadeiros e nossa felicidade está garantida." (Ambrose Bierce)
Enquanto consultor, tenho tido a oportunidade de conhecer e estudar a realidade de empresas diversas, seja no porte ou na atividade econômica, concluindo que invariavelmente a distância entre o sucesso e o fracasso é mensurada pela qualidade da gestão. Desta experiência, posso afirmar que o êxito no mundo corporativo passa necessariamente pelos quesitos abaixo relacionados.

1. Propósito definido.

Toda organização deve ser capaz de responder à seguinte questão: Qual é o seu negócio? Empresas de cosméticos vendem beleza, a expectativa das mulheres de se tornarem mais belas e atraentes. Companhias de transporte aéreo vendem economia de tempo, a promessa de fazer o usuário chegar mais rapidamente ao seu destino. Indústrias de freios e pneus vendem segurança. O que vende a empresa na qual você trabalha?

2. Valores e visão compartilhados.

Os valores praticados (e não os meramente declarados) por uma empresa expressam seu DNA e sua personalidade. Definem o perfil de quem pode e deve vestir a camisa da corporação. E a visão, quando comungada pelos colaboradores, indica a trajetória a ser seguida. Os valores determinam o ponto de partida, e a visão, a estação de chegada.

3. Foco no cliente e na rentabilidade do negócio.

O cliente é, há tempos, o fiel da balança. Do alto de sua subjetividade e infidelidade, sentencia quem capitula ou permanece no mercado, simplesmente decidindo onde e como gastar seus recursos. Mas que não se perca de vista a obrigatoriedade de a empresa ser lucrativa, e mais ainda, rentável. Este é o único caminho para a perenidade.

4. Metas factíveis, planejamento e monitoramento sistemáticos.

Administrar uma empresa não é fruto do acaso. É um processo que demanda a determinação de metas específicas, quantificadas, ousadas e possíveis de serem alcançadas, traçadas dentro de um planejamento estratégico e continuamente monitoradas.

5. Produtos, serviços e atendimento excepcionais.

Produtos e serviços (e todo produto é um serviço em última instância) estão comoditizados, cada vez mais similares em forma, conteúdo, design e funcionalidade. Mas há um grande diferencial competitivo: a qualidade do atendimento. Este é o único fator possível de fidelização de clientes. E o primeiro a impor uma fronteira entre preço e valor.

6. Equipe extraordinária e clima organizacional estimulante.

Se a vantagem comparativa advém de um atendimento primoroso, este só pode ser proporcionado por pessoas. O segredo está em contratar, capacitar, educar, desenvolver e aprimorar pessoas comprometidas, responsáveis e leais, além de íntegras e éticas, ou seja, de bom caráter. E propiciar um ambiente de trabalho auspicioso, aliando os interesses individuais aos corporativos, além de promover a diversidade.

7. Marketing na veia.

O marketing não pode ser entendido como responsabilidade de um departamento da empresa. Marketing é tudo o que fazemos e deixamos de fazer. Ou, como diria Peter Drucker, ele é o próprio negócio. Deve-se cuidar da comunicação corporativa (no seio da empresa), mercadológica (para fora da empresa) e institucional (perante a comunidade). O objetivo deve ser a construção de uma marca sólida capaz de gerar um vínculo cognitivo e emocional com o consumidor.

8. Finanças sob controle.

Nenhuma organização progride com má administração financeira. Vendas deficitárias, crédito irresponsável, cobrança inepta, investimentos perdulários e endividamento galopante conduzem gradualmente qualquer empresa à bancarrota. É preciso austeridade na gestão do caixa, combate aos desperdícios e atenção com os custos, que crescem como unhas: insistentemente.

9. Responsabilidade social e sustentabilidade.

Toda empresa tem uma função social que principia com a geração de emprego e renda e se amplia ao suprir as deficiências do Estado no que tange à saúde, educação, transporte e segurança. Associado a isso, surge a questão da sustentabilidade, mais do que um modismo, uma tendência, ainda que incipiente como princípio valorativo. Num futuro próximo, a percepção do consumidor da preocupação legítima das empresas com o meio ambiente balizará suas decisões de compra.

10. Inovação e capacidade de se reinventar.

Ao seguir um mesmo receituário, ainda não se garante uma posição de destaque e diferenciação. O desafio é evoluir sempre. Antever e traçar cenários. Criar novas maneiras de gerir o negócio e as pessoas. O mais difícil não é atingir o topo, pois toda liderança é transitória e situacional. Difícil é permanecer lá em cima.
Estes são ingredientes essenciais para o sucesso empresarial. Já a receita, cada um faz a sua, mediante a combinação inclusive de outros temperos. Mas vale salientar que a prosperidade deve contemplar uma melhor qualidade de vida. Este é um objetivo final nobre e que vale a pena ser perseguido.


---------------
* Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 países. É autor de “Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional”, pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros. Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite: www.tomcoelho.com.br e www.setevidas.com.br.

Fonte: www.gestopole.com.br

As incríveis imagens de Salvador Dali (25)

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

A Síndrome do Impostor (3)


A expressão "fenômeno do impostor" foi usada pela primeira vez no final dos anos 70 pela psicóloga Pauline Clance, da Universidade do Estado da Geórgia, em Atlanta. Segundo ela, os pacientes que apresentavam essa manifestação têm uma dolorosa consciência de suas fraquezas. Ao mesmo tempo, tendem a supervalorizar a capacidade e os pontos fortes dos outros - e sempre se consideram em desvantagem. Não é de admirar que essas pessoas tenham baixa autoestima.

Clance já supunha que principalmente as mulheres eram sucetíveis a esse tipo de funcionamento psíquico. Em um estudo recente, realizada na Universidade de Heidelberg, Alemanha, Christiane Roth examinou, junto comigo, a disseminação da síndrome do impostor entre estudantes de psicologia. Como se trata de um curso com vagas limitadas e bastante concorrido, a maioria dos estudantes havia sido muito bem-sucedida na escola - eles preenchem, portanto, uma importante condição para o fenômeno do impostor. E, de fato, a porcentagem de mulheres dentro dogrupo que relatou ter esse tipo de pensamento autopersecutório era evidentemente mais alta do que entre os estudantes sem esse peso na consciência.

Da revista Mente & Cérebro n° 213, de outubro/2010


Fruteiras em flor (20)

Fonte: Doce Limão


As incríveis imagens de Salvador Dali (24)

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

As incríveis imagens de Salvador Dali (23)

Fruteiras em flor (19)



Por que é tão importante ser humilde?


Se deseja mais amigos, sáude, prosperidade, felicidade, sucesso e paz seja ainda mais humilde e veja porque é essencial.

"Humildade é sinônimo de crescimento emocional, intelectual e espiritual." (Fernando Viel)

"O conhecimento próprio leva-nos como que pela mão à humildade."
(Josemaría Escrivá)

"Se os homens tivessem dentro da alma a humildade e a gratidão, viveriam em perfeita paz." (Vicente Espinel)

"A vida é uma longa lição de humildade." (Sir James M. Barrie)

"A gratidão é o único tesouro dos humildes." (William Shakespeare)

"Quanto maiores somos em humildade, tanto mais próximos estamos da grandeza." (Rabindranath Tagore)

"Ser humilde com os superiores é uma obrigação, com os colegas uma cortesia, com os inferiores é uma nobreza" (Benjamin Frannklin)

"A humildade é a única sabedoria verdadeira pela qual nós preparamos nossas mentes para todas as possíveis mudanças da vida." (George Arliss)

"Mais importante que adquirir uma grande sabedoria é a humildade na hora de transmiti-la." (Autor desconhecido)

"O orgulho divide os homens; a humildade une-os." (Henri Lacordaire)

"A humildade tem um significado muito diferente do ato de humilhar-se."
(Autor desconhecido)

"Essas depressões por veres ou por outros descobrirem os teus defeitos, não têm fundamento... Pede a verdadeira humildade." (Josemaría Escrivá)

"A falsa humildade é puro orgulho." (Blaise Pascal)

"Só a humildade e a submissão é que fazem o homem de bem."
(Michel de Montaigne)

"O humilde e o tímido costumam seguir caminhos seguros; a coragem segue caminhos elevados." (Sêneca)

"Deus protege e liberta o homem humilde." (Tomás de Kempis)

"Tu que estás lá nas alturas, assim mesmo te interesses pelos humildes". (Salmos)

"A humildade é uma coisa estranha... No momento em que achamos que a temos... Já a perdemos." (Autor desconhecido)

"Somente se aproxima da perfeição que a procura com constância, sabedoria e, sobretudo, humildade." (Autor desconhecido)

"Sucede com frequência que os espíritos mais mesquinhos são os mais arrogantes e soberbos, assim como os espíritos mais generosos são os mais modestos e humildes." (René Descartes)

"O humilde não pode ser apanhado por nenhuma paixão, nem a ira pode molestá-lo, nem mesmo o desejo de glória." (S. Boaventura)

"Simular humildade é ser soberbo." (Santo Agostinho)

"Essa falsa humildade é comodismo: assim, tão "humildezinho", vais abandonando direitos...que são deveres." (Josemaría Escrivá)

"Sê humilde quando a sorte te bafeja, e paciente quando te despreza."
(Baltasar Gracián y Morales)

"Estude a si mesmo, observando que o auto conhecimento traz humildade e sem humildade é impossível ser feliz." (Allan Kardec)

"É preciso permitir que alguém nos ajude, nos apóie, nos dê forças
para continuar. Se aceitamos este amor com pureza e humildade,
vamos entender que o Amor não é dar ou receber - é participar." (Paulo Coelho)

"A humildade é o espaço do amor." (Papa Paulo VI)

"A pureza de coração é inseparável da simplicidade e da humildade."
(Allan Kardec)

"Humildade é saber exatamente o que somos e o que valemos."
(Autor desconhecido)

"Aprender uma coisa significa entrar em contato com um mundo do qual não se tem a menor idéia. É preciso ser humilde para aprender." (Paulo Coelho)


www.viel-treinamentos.com.br


Fonte: www.gestopole.com.br

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

As incríveis imagens de Salvador Dali (22)

Caminhos promissores (11)


Outro empolgante avanço recente é a terapia celular. Mark Tuszynski e seus colegas da Universidade da Califórnia em San Diego realizaram biópsias da pele de pacientes com doença de Alzheimer na forma branda e inseriram nela o gene codificador do fator de crescimento neural (NGF, sigla em inglês). As células geneticamente modificadas foram então introduzidas cirugicamente no cérebro desses pacientes. A idéia era que elas produzissem e secretassem NGF, o que preveniria a perda de neurônios produtos de acetilcolina e melhoraria a memória. A terapia baseada em células foi uma estatégia inteligente para distribuir o NGF, proteína de tamanho grande que, de outra maneira, não conseguiria entrar no cérebro .Embora o estudo tenha incluído poucos indivíduos e carecido de controles importantes, pesquisas de acompanhamento mostraram redução do declínio cognitivo nos pacientes. Os resultados foram bons o bastante para justificar testes clínicos adicionais.

Embora algumas dessas terapias não cumpram suas promessas, os cientistas esperam encontrar ao menos um agente que possa efetivamente desacelerar ou interromper a perda gradual de neurônios no cérebro - o que salvaria milhões de pessoas.

Mirar na A-beta pode impedir o início do Alzheimer ou retardá-lo precocemente, mas se essa estratégia irá curar aqueles em estágios mais avançados da doença ainda não se sabe. Mesmo assim, os pesquisadores têm bons motivos para o otimismo cauteloso. A recente enxurrada de descobertas nos convenceu de que a busca por maneiras de prevenir e tratar a doença de Alzheimer não será em vão.

Correlação significativa


Muitos estudos têm sido feitos com base na hipótese de que pacientes tratados com estatinas (drogas utilizadas na redução do colesterol) têm menos chance de desenvolver Alzheimer que os demais. Até agora, porém, os resultados se mostraram controversos e não definitivos.

Em 2009, pesquisadores holandeses do Instituto Rotterdam parecem ter posto fim à controvérsia ao revelar a diminuição significativa do risco de doença de Alzheimer nos usuários de estatinas em comparação com aqueles que nunca fizeram uso da substância.

O estudo - até o momento o maior nessa linha de pesquisa - foi feito em 6.992 pessoas, acompanhadas por nove anos, e publicado no Journal of Neurology, Neurosurgery and Psychiatry.

Da revista Mente e Cérebro, edição especial n° 1, maio/2010


Fruteiras em flor (18)



terça-feira, 26 de outubro de 2010

As incríveis imagens de Salvador Dali (21)

A Síndrome do Impostor (2)


Trata-se inicialmente da tendência a não se considerar responsável por resultados positivos, atribuindo-os a circunstâncias externas. Pessoas com essa síndrome, porém, vão além: elas se sentem realmente mpostoras que obtiveram sucesso por meio de fraude e não o mereceram. E, por causa disso, vivem com o medo constante de que alguém descubra sua suposta farsa.

Nos últimos anos, alguns pesquisadores estudaram características psíquicas daqueles que costumam se torturar com esses pensamentos. O psicólogo Scott Ross, da Universidade DePauw, em Greencastle, no estado americano de Indiana, concluiu em 2001 que as pessoas afetadas pelo sentimento de que são uma fraude, de maneira geral, apresentam baixa autoestima, às vezes disfarçada por atitudes aparentemente arrogantes ou simpatia exagerada. Isso é associado à sensação frequente de medo, sem causa específica, segundo descobriram em 2006 as psicólogas Shamala Kumar e Carolyn Jagacinski, da Universidade Purdue, em West Lafayette, Indiana, ao realizar uma enquete com 130 estudantes.

Em alguns casos, o medo de ser descoberto pode estar associado a distúrbios psíquicos ou deficiências físicas. Em 2002, a psicóloga Naijean Bernard, da Universidade Southern Illinois, em Carbondale, coordenou uma equipe de pesquisadores que examinou quase 200 universitários por meio de questionários. Os estudiosos descobriram uma ligação entre os pensamentos associados à síndrome do impostor e tendências depressivas - uma constatação várias vezes confirmadas nos anos posteriores.


Da revista Mente & Cérebro n° 213, outubro/2010

Fruteiras em flor (17)


Fonte: Doce Limão



Paciência ...




Um exemplo de paciência!!!


segunda-feira, 25 de outubro de 2010

As incríveis imagens de Salvatdor Dali (20)

A internet está deixando você burro? (11)


5 dicas para você desintoxicar da web



E-mail e twitter tem hora certa

Prefira acumular as mensagens e destinar um certo horário do dia para vê-las. Um estudo da Universidade de Glascow mostrou que ficar se interrompendo para ver a caixa de entrada, além de causar estresse, faz a produtividade cair.

Arranque as distrações da tela

Links e imágens clicáveis em volta de uma notícia estão entre as coisas que mais distraem a leitura. Livre-se deles usando programas on-lina como o Readability

http://lab.arc90.com/experiments/readability

que, em um clique, deixa na tela só o que você precisa: o texto.

Vá dar uma volta no parque

Pesquisadores constataram que pessoas que dão uma caminhada em ambientes arborizados se saem melhores em testes congnitivos. Se não puder, um tempo olhando para uma foto de uma tranquila cena rural traz efeito semelhante.

Não deixe os livros de lado

Para que o cérebro não enfraqueça em aspectos como imaginação e capacidade de reflexão, a psicóloga Patrícia Greenfield recomenda que a internet não seja o único meio de se informar. Livros e rádio estimulam partes do cérebro que a web normalmente não consegue.

Desconecte-se de vez em quando

Na casa do escritor William Powers, não há internet nos finais de semana. Para escapar de efeitos nocivos da web, o espcialista diz que é bom definir horas ou dias da semana em que o cérebro possa relaxar do efeito viciante da vida digital.


Texto: Felipe Pontes e Tiago Mali
Fonte: Revista Galileu, agosto/2010


Fruteiras em flor (16)


Fonte: Doce Limão



domingo, 24 de outubro de 2010

Fruteiras em flor (15)

Fonte: Doce Limão

Caminhos promissores (10)




Como a imunização ativa ou passiva remove a A-beta do cérebro é, de certa forma, um mistério, uma vez que os anticorpos são macromoléculas e dificilmente utrapassam a barreira hematoencefálica. Algumas evidências sugerem que a entrada no cérebro pode nem ser necessária.

A proteína amiloide, contudo, é apenas metade da equação da doença de Alzheimer; a outra metade, os filamentos de tau que causam emaranhados neurais, é considerada um alvo promissor na prevenção da degeneração dos neurônios cerebrais. Pesquisadores estão concentrados em projetar inibidores que possam bloquear as quinases que fixam uma quantidade execesiva de fosfatos na tau - passo essencial para a formação de filamentos. Tais esforços ainda não resultaram em drogas candidatas a testes clínicos, mas a esperança é que, uma ves sintetizados, esses agentes possam atuar à semelhança daqueles cujo alvo é a A-beta.

Pesquisadores examinam também se as estatinas - drogas para baixar o colesterol, amplamente usadas para reduzir o risco de doenças cardíacas - poderiam atuar contra a doença de Alzheimer. Estudos epidemiológicos sugerem que pessoas que tomam estatinas têm menos risco de desenvolver a doença. Ao baixar o nível do colesterol, é possível que essas drogas reduzam a produção de APP, ou afetem diretamente a criação de A-beta por meio da inibição da atividade das secretases responsáveis. Nos últimos anos, vários testes clínicos vêm tentando estabelecer o efeito protetor das estatinas contra a doença de Alzheimer.

Da revista Mente & Cérebro, edição especial n° 1, maio/2010


As incríveis imagens de Salvador Dali (19)

sábado, 23 de outubro de 2010

Fruteiras em flor (14)


Fonte: Doce Limão



A Síndrome do Impostor (1)




Muita gente acredita que não merece o sucesso, mesmo quando trabalhou duro para atingir seus objetivos e é reconhecida por suas realizações. Essas pessoas, na maioria mulheres, sentem-se farsantes e convivem com o medo constante de que o suposto engodo seja descoberto



Por Birgit Spinath - Professora de psicopedagogia da Universidade de Heidelberg-Alemanha


"Foi realmente uma prova excelente. Você não quer iniciar seus créditos de pós-graduação sobre esse tema? Passe em minha sala para uma conversa." Assim a professora se despede de Lina após sua prova final do ano letivo. A matemática recém-formada, no entanto, não consegue se alegrar com o elogio. Em sua cabeça circula um turbilhão: "Essa professora é realmente simpática, e ela só me perguntou coisas fáceis. Foi sorte! Agora eu preciso evitar uma conversa mais técnica ou ela ainda vai perceber que só blefei - e vai descobrir que sei muito pouco, bem menos do que deveria!" Lina fica remoendo esses pensamentos até ter certeza: apesar de ter obtido excelente nota nos exames, não vai aceitar a oferta da professora em hipótese alguma.

Aprovada com louvor na prova para a qual estudou muito, a jovem sente-se uma farsante. Lina é atormentada pela "Sindrome do Impostor". Pessoas afetadas por esse fenômeno não acreditam que seus sucessos possam ser atribuídos à sua própria capacidade. Em alguns casos, estão convencidas que a boa avaliação de seu desempenho deve-se apenas ao seu charme ou a seus relacionamentos. Em outros, convencem-se de que foram beneficiadas simplesmente por um feliz acaso. Mas com frequência comparam-se a outras pessoas e duvidam da própria capacidade. Curiosamente, essas ideias surgem com frequência em pessoas com bom currículo e até com histórico de ótimos desempenhos.



Revista Mente & Cérebro n° 213, outubro/2010

As incríveis imagens de Salvador Dali (18)

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Fruteiras em flor (13)



Fonte: Doce Limão

A internet está deixando você burro? (10)


A sobrevivência multitarefa em um contexto diferenciado pode estar criando um outro tipo de inteligência, argumento Dornelles. Exemplo desse novo tempo é Gustavo Jreige, gerente de criação da empresa de comunicação Polvora!, em São Paulo. Aos 13 anos ele ficava 15 horas por dia no computador. Hoje,aos 21, passa o tempo todo conectado a acredita que não conseguiria viver sem ser multitarefa. Assim como o músico Igor, ele também sente revezes na memória, mas não se incomoda com isso: "Para que eu preciso lembrar de certas coisas se posso fazer uma pesquisa e encontrar muito mais do que eu supostamente já deveria saber? " Gustavo sintetiza a forma de pensar da geração que está conectada desde a infância. "Já não é o que você sabe que conta, é o que você pode aprender. No mundo de hoje, o mais importante é ter habilidade para processar a informação na velocidade da luz", diz o executivo Don Tapscott, autor do livro Wikinomics. O canadense liderou uma pesquisa de US$ 4 milhões que analisou, em 2008, os hábitos de 11 mil pessoas entre 11 e 30 anos, grupo que ele convencionou chamar de "geração net".
Tapscott afirma que a web está fazendo com que essa geração seja a mais inteligente de todas, baseado em testes que mostram aumento do quociente de inteligência (QI). No entanto, a média de QI das pessoas crece em ritmo estável desde antes da Segunda Guerra. Ou seja, não é o efeito da propagação da internet que está causando isso. Essa nova inteligência se mostra de outras formas, como prova Gustavo. Em 2006, então com 17 anos, ele reuniu jovens do Brasil pela internet para entrevistar candidatos à eleição presidencial. Aos 18, escrevia reportagens de tecnologia no jornal O Estado de São Paulo. "No dia a dia eu lido com mais de dez clientes e projetos diferentes. Não preciso estar 100% focado em alguma coisa para conseguir dar conta dela".
O prêmio Nobel de Medicina Eric Kandel diz que há, sim, risco de que uma mudança de comportamento em direção à multitarefa possa trazer consequências ruins aos nossos cérebros. Entretanto, ele vê mais motivos para sermos otimistas frente à revolução digital. "É incrível que crianças pobres que não têm acesso a bibliotecas e livros estejam mais perto disso tudo com a internet. Eu posso conseguir referências imediatas a qualquer artigo de jornal nos últimos 20 anos e a livros em poucos segundos", diz.
E quanto a não guardar mais tantas informações e deixar o Google se transformar em nossa memória , não se trata de algo perigoso? Kandel filosofa: "Quem disse que a memória é tão maravilhosa se você não tem nenhum uso para ela? Não é a memória em si que é tão bonita. É a recitação dela, a sensualidade, o prazer em revisitá-la".

Fonte: Revista Galileu, agosto/2010


As incríveis imagens de Salvador Dali (17)

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

As incríveis imagens de Salvador Dali (16)

Fruteiras em flor (12)



Fonte: Doce Limão

Caminhos promissores (9)




Aposta na imunoterapia


Outra estratégia para combater a doença é livrar o cérebro dos aglomerados tóxicos de A-beta depois que o peptídeo é produzido. Uma abordagem é a imunização ativa, que pressupõe recrutar o próprio sistema imunológico do paciente para atacar a proteína. Em 1999, Dale B.schenk e seus colegas da Elan Corporation fizeram uma descoberta pioneira: a injeção de A-beta em camundongos geneticamente projetados para desenvolver placas amiloides estimulou uma resposta imune que impediu a formação de placas no cérebro dos animais jovens e limpou as já existentes nos mais velhos. Os roedores produziram anticorpos que reconheceram a A-beta e aparentemente estimularam as células imunes do cérebro - micróglias - a atacar conglomerdos do peptídeo. Em camundogos houve melhoras no aprendizado e na memória, o que levou ao início de testes em humanos.

Infelizmente, embora a injeção de A-beta tenha passado pelos teste de segurança iniciais, diversos pacientes desenvolveram encefalite - inflamação no cérebro -, o que acarretou a seuspensaõ prematura do estudo em 2002. A pesquisa de acompanhamento indicou que o tratamento pode ter causado a inflamação ao estimular as células T do sistema imunológico a executar ataques excessivamente agressivos aos depósitos de A-beta. No entanto, a pesquisa confirmou que muitos pacientes produziram anticorpos contra a A-beta, e aqueles que o fizem mostraram sinais sutis de melhora de memória e concentração.

As preocupações de segurança com a imunização ativa levaram alguns pesquisadores a tentar a imunização passiva, cujo objetivo é eliminar o peptídeo por meio da injeção de anticorpos nos pacientes. Produzidos em célualas de cobaias e programados geneticamente para impedir a rejeição em humanos, esses anticorpos dificilmente provocariam encefalite, já que não disparariam uma resposta nociva das céluas T no cérebro. Um tratamennto por imunização passiva desenvolvido pela Elan Corporation já avançou para os testes clínicos e humanos.


Da revista Mente & Cérebro, edição especial n° 1, maio/2010


quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Fruteiras em flor (11)


Fonte: Doce Limão

MP3 pode causar epidemia de problemas auditivos











Volume dos aparelhos atinge até 120 decibéis, o que é comparável ao som de uma turbina de avião







© avava/istockphoto

O uso inadequado de tocadores de MP3, principalmente por jovens dos centros urbanos está preocupando médicos de várias partes do mundo. “Este hábito tem crescido mais rápido do que nossa capacidade de avaliar suas consequências”, escreveu o especialistaem medicina ambiental Peter Rabinowitz, professor da Universidade Yale, nos Estados Unidos, em um editorial do periódico British Medical Journal. O volume dos aparelhos de MP3 pode atingir 120 decibéis, o que é comparável ao som de uma turbina de avião. Segundo Rabinowitz, há várias evidências de que o uso prolongado desses equipamentos e com volume muito alto está comprometendo a capacidade auditiva dos jovens, além de causar zumbidos crônicos e de difícil tratamento, sem falar em acidentes e prejuízo escolar por falta de concentração. No entanto, essas consequências podem representar apenas a ponta do iceberg, já que os efeitos cumulativos ainda são desconhecidos. Os especialistas temem que esse hábito insalubre possa ocasionar uma epidemia de problemas auditivos daqui a algumas décadas.
Da revista Mente & Cérebro n° 211, agosto/2010

As incríveis imagens de Salvador Dali (15)

terça-feira, 19 de outubro de 2010

A internet está deixando você burro? (9)


Embora o desempenho de muitas tarefas simultâneas possa colocar em risco métodos tradicionais de reflexão, outras maneiras de aproveitar a web estão trazendo novas formas de inteligência à sociedade. Clay Shirky, professor de comunicação interativa na Universidade de Nova York, mapeou algumas das mais importants iniciativas na área em seu recém-lançado livro Cognitive Surplus (Excedente cognitivo, ainda sem edição no Brasil).
Em uma conta realizada com a ajuda do pesquisador da IBM Martin Wattenberg, Shirky estimou o esforço envolvido na produção dos cerca de 10 milhões de verbetes presentes na Wikipedia, até 2008, em 100 milhões de horas de pensamento humano. Embora pareça ser muito, só os americanos, no mesmo ano, ficaram 200 bilhões de horas assistindo TV (com esse tempo daria para criar 2 mil Wikipedia). "Em vez de as pessoas gastarem o seu tempo livre positivamente em frente à televisão, elas estão atuando de maneira colaborativa, contribuindo para que o conhecimento se espalhe", diz Shirky em seu livro.
O problema da linha de pensamento de Shirky é que, embora o tempo gasto na internet aumente ano a ano, o tempo emfrente à TV também cresce. Isso significa que as pessoas estão, cada vez mais, fazendo duas coisas ao mesmo tempo - o que contribui para aumentar a multitarefa.
Fazer muitas coisas ao mesmo tempo nem sempre é ruim, e está longe de ser novidade para o ser humano. Para sobreviver, o homem primitivo precisava mudar de foco o tempo todo, o que reduzia a chance de ser pego de surpresa por um predador ou de que uma oportunidade de caça passasse despercebida. Conforme foram sendo criadas, as tecnologias liberaram o homem dessa multitarefa, o que resultou em mais tempo livre para se desenvolver em atividades que poderiam consumir mais da sua atenção. "Só que, com a aceleração tecnológica, a possibilidade de fazer mais coisas em um tempo menor virou necessidade novamente. Você passa a não existir socialmente sem a rapidez e a multiplicidade de informações e contatos. Estar conectado a várias pessoas ao mesmo tempo pode significar um emprego, por exemplo. Se antes ser multitarefa significava sobrevivência física, agora pode significar a sobrevivência social". afirma Jonatas Dornelles, doutor em Antroposofia Cultural pela UFRGS, que estuda cibercultura há 11 anos.


Fonte: Revista Galileu, agosto/2010


Fruteiras em flor (10)


Fonte: Doce Limão

As incríveis imagens de Salvador Dali (14)

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

As incríveis imagens de Salvador Dali (13)

Fruteiras em flor (9)


Fonte: Doce Limão

Caminhos promissores (8)


A enzima conhecida como gama-secretase executa o passo seguinte na formação de A-beta, rompendo o fragmento de APP restante depois da clivagem feita pela beta-secretase. Sabemos hoje, entretanto, que o potencial da gama-secretase como alvo terapêutico é moderado pelo fato de que essa enzima desempenha papel crucial na maturação de células precursoras indiferenciadas em várias partes do corpo, tais como as células-tronco na medula óssea, que evoluem para as hemácias, os linfócitos e as plaquetas. Especificamente a gama-secretase catalisa a clivagem de uma proteína da superfície celular denominada Notch, que, liberada da membrana para o interior da célula, envia um sinal ao núcleo que controla o destino da célula.

Doses altas de inibidores de gama-secretase provocam efeitos tóxicos severos em camundongos em virtude da interrupção do sinal da Notch, o que gerou receio quanto a esse potencial tratamento. Contudo, uma droga candidata desenvolvida pelo fabricante farmacêutico Eli Lilly passou pelos testes de segurança em voluntários. Esta substância, em breve, será testada em pacientes com a forma precoce da doença de Alzheimer. Além disso, pesquisadores identificaram moléculas que ajustam a gama-secretase de modo que a produção de A-beta seja bloqueada sem afetar a clivagem da Notch. Tais moléculas não interagem com os ácidos aspárticos; eles se atam a outro ponto da enzima e alteram sua forma.

Alguns inibidores conseguem até reduzir a criação da versão de A-beta mais propensa a se agregar em favor de um peptídeo mais curto, que não se cristaliza tão facilmente. Uma dessas drogas, Flurizan, identificada por uma equipe de pesquisadores liderados por Edward Koo, da Universidade da Califórnia, em San Diego, e Todd Golde, da Clínica Mayo, ostrou-se consideravelmente promissora em pacientes nos estágios iniciais de Alzheimer e já está sendo submetida a testes clínicos em humanos, em um projeto que incluirá mais de mil pacientes nos Estados Unidos.

Da revista Mente & Cérebro, edição especial n° 1, maio/2010




domingo, 17 de outubro de 2010

As incríveis imagens de Salvador Dali (12)

Fruteiras em flor (8)



Fonte: Doce Limão

Facebook revela honestidade de seus usuários

© René Mansi/ Istockphoto




Redes sociais podem ser usadas para avaliar personalidade do dono do perfil


Na era da tecnologia, as redes sociais são usadas como ferramenta para saber mais sobre as pessoas que temos curiosidade de conhecer, por exemplo, um funcionário que pretendemos contratar. Mas, ao examinar o perfil de alguém, provavelmente esperamos encontrar alguma camuflagem: uma fotografia retocada, uma imagem excessivamente produzida ou algumas “frases feitas” na seção “sobre mim”. No entanto, um estudo publicado na Psychological Science sugere que usuários do Facebook não distorcem seus perfis para passar uma impressão diferente de si mesmos. No estudo, pesquisadores da Universidade do Texas, em Austin, e da Universidade de Mainz, na Alemanha, analisaram o perfil no Facebook de um voluntário e depois imaginaram como ele se autoavaliaria nos cinco itens mais comuns usados para medir a personalidade: extroversão, amabilidade, neurose, franqueza e consciência. Em seguida, compararam os resultados do Facebook com os testes reais de personalidade do dono do perfil e com as características do participante segundo opnião de quatro de seus amigos mais íntimos. Os cientistas foram bem-sucedidos em quatro dos cinco itens, menos no quesito neurose, que certamente é o mais difícil de mensurar. As avaliações da personalidade não foram precisas, mas estavam muito próximas do que as pessoas pensavam sobre si mesmas. De acordo com a pesquisa, essa correlação moderada mostra até que ponto é possível avaliar a personalidade de alguém depois da primeira impressão. Assim, se você investigar um potencial funcionário no Facebook antes de entrevistá-lo, poderá saber se no dia seguinte estará lhe apresentando as dependências do escritório ou indicando a porta de saída.
Da revista Mente & Cérebro n° 212, setembro/2010

sábado, 16 de outubro de 2010

Fruteiras em flor (7)



Fonte: Doce Limão

As incríveis imagens de Salvador Dali (11)

A Internet está deixando você burro? (8)


Não há quem diga - nem mesmo Carr, blogueiro e grande frequentador da rede - que a internet em si é o problema. A grande preocupação é o que ela tornou possível: fazer muitas coisas simultaneamente e receber uma quantidade de estímulos nunca antes experimentada. "Não há de se demonizar a web. Se minha filha de sete anos tenta fazer o dever de casa ao mesmo tempo em que assite à tevlevisão, ela não vai conseguir", diz o neurocientista Martin Cammarota, do Centro de Memória da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Se a informação for canalizada de forma adequada, defende Cammarota, não temos com o que nos preocupar.

A questão é como fazer essa canalização. A dificuldade em lidar com a multiplicidade de estímulos vem no momento histórico em que temos mais acesso à informação, seja pela televisão, pelo smartphone ou pelo laptop. "Se você usa gadgets o tempo inteiro, sua mente passa a ficar sobrecarregada. A questão é: como tirar o máximo de proveito desses aparelhos sem ser prejudicado por eles? Devemos desenvolver um método para nos desconectarmos de vez em quando", diz o escritor e historiador americano Willian Powers, que acaba de lançar o livro Hamlet's BlackBerry (o BlackBerry de Hamlet), ainda sem edição em português, em que discorre sobre como lidar de forma saudável com a tecnologia.


Fonte: Revista Galileu, agosto/2010

sexta-feira, 15 de outubro de 2010