terça-feira, 31 de maio de 2011

Muito colhe quem muito plantou


Criar um filho desde o seu nascimento até os 25 anos de idade, arriscar-se na bolsa de valores e esperar até que as ações se valorizem para obter o retorno esperado, fazer uma faculdade que levará alguns anos até ser concluída e ingressar numa organização por meio de um cargo de menor prestígio para começar a plantar uma carreira de sucesso. Exemplos que se referem a investimentos de longo prazo e que certamente se enquadram naquilo que você já vivenciou.

Algo semelhante aos diversos tipos de investimento que as organizações também realizam em sua infra-estrutura (como a compra de novos equipamentos e/ou a ampliação do parque produtivo), para o estreitamento de relações com os clientes (como é o caso do CRM) e ainda aqueles voltados ao desenvolvimento de seus colaboradores (como treinamentos técnicos e comportamentais). Projetos empresariais que geralmente possuem uma característica comum: não oferecem resultados de curtíssimo prazo, mas são imprescindíveis à longevidade das companhias.

O problema nesta história toda é que as organizações reconhecem que o tempo de maturação de alguns projetos é significativamente distante do que gostariam e não pagam pra ver, isto é, deixam de aguardar o período necessário para que os resultados de tais iniciativas sejam colhidos. Algo que o conhecido articulista Stephen Kanitz explica ao dizer que os brasileiros têm muita iniciativa, mas pouca acabativa.

Por conseguinte, grande parte das organizações vive apagando incêndios que aparecem a todo instante e não se preocupam em construir um plano estratégico que direcione os esforços das pessoas para uma mesma direção. E por quê? Porque estes planos são trabalhosos e mexem muito com as pessoas e áreas que estão facilmente acomodadas há um bom tempo. Como alguns dizem, “é melhor deixar as coisas como estão, pois não vale a pena mexer nisto”. Uma decisão insana, mas comum.

Entretanto, também existem empresas que não pensam apenas em resultados de curtíssimo prazo e, sabendo disto, possuem a persistência (ou a paciência, dependendo do caso) necessária para aguardar a concretização de seus objetivos de alta alavancagem. Assim, quando realizam um curso com a sua equipe de vendas, não pensam apenas no aumento do faturamento global para este mesmo mês, mas nas condições necessárias para que tal crescimento seja sustentável durante os próximos anos.

Além disso, sua postura de otimismo quanto ao futuro faz com que, ao invés de simplesmente reclamarem do que não podem mudar, dirijam suas atenções para aquilo que está em seu círculo de influência direta.

Empresas que dirigem projetos que talvez muitos desconheçam e investem de uma forma que outros jamais ousariam, pois acreditam na capacidade e no entusiasmo de seus colaboradores. E mais do que isto, companhias que são cultuadas pelos profissionais que atuam em seu segmento de atuação, pois estampam uma grife no currículo de quem lá atua.

Quer um exemplo mais concreto? Organizações nas quais seus colaboradores são constantemente convidados a responderem ao mesmo questionamento de pessoas dos mais diversos lugares: “Tem alguma vaga aberta por lá para eu enviar o meu currículo?”.

Muito colhe quem muito plantou.

Autor: Wellington Moreira 

Publicado em: 24/05/2011 no site: www.qualidadebrasil.com.br

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Do que nós somos realmente capazes ?




“A historia tem demonstrado que os mais notáveis vencedores normalmente encontraram obstáculos dolorosos antes de triunfar. Venceram porque se negaram a serem desencorajados por suas derrotas”  B.C Forbes

Os sonhadores sempre estão à frente do seu tempo , por isso são tão incompreendidos , em qualquer época que pesquisarmos estes foram perseguidos , ridicularizados , taxados de loucos e desestimulados e assim passaram a contar apenas com a força de seu coração e a certeza de que estavam fazendo a coisa certa , mais do que sonhadores estas pessoas eram extremamente persistentes , característica que lhes garantiu sucesso na realização de seus objetivos , pois sem ela , provavelmente muitos deles teriam abandonado tudo e se tornado pessoas comuns fadadas á mediocridade.

Woody Allen teve seu trabalho cinematográfico rejeitado na Universidade e foi reprovado em língua inglesa ; Leon Uris , autor de Exodus , foi reprovado três vezes no colégio ; os atores Clint Eastwwood e Burt Reynolds em 1959 foram recusados pelo estúdio Universal por julgarem que eles não tinham talento suficiente  ; Thomas Edison foi o maior inventor da historia com mais de 1300 patentes ,  quando tinha 10 anos , seus professores reclamavam que ele era “muito lento” , não entendia as explicações e perguntava demais  durante as aulas , assim antes que fosse expulso , sua mãe decidiu tira-lo da escola e ensina-lo em casa , ele tinha um senso de observação e critico muito aguçado; Daniel Defoe , escreveu Robson Crusoé enquanto estava preso ; Shakespeare jamais freqüentou uma escola , aprendeu a ler e escrever sozinho e se tornou um dos maiores dramaturgos e poetas da humanidade.

Se direcionássemos metade da energia , desempenho e criatividade que temos utilizado para justificar nossos fracassos e desistências na vida em  prol de nossos verdadeiros projetos de vida , com certeza todos nós seriamos grandes empreendedores felizes e realizados , mas o que acontece é justamente o contrario , acreditamos que não somos capazes e com isso abandonamos o caminho que nos leva em direção ao cume da montanha onde estão repousando nossos sonhos , não faltam exemplos de pessoas que realizaram muito com tão pouco a sua disposição , pessoas que literalmente morreriam se não atingissem seus objetivos , pessoas que colocaram a própria vida em risco para realizar seus sonhos.

Atualmente com a tecnologia e a ciência em franco desenvolvimento , onde deveríamos nos preocupar bem menos com questões vitais como saúde , comunicação , alimentação , ao invés disso , nos tornamos escravos dessa revolução  e acabamos assumindo a limitação e mediocridade que veio escondida em nossos próprios pensamentos.

Deveríamos ter vergonha da covardia com que vivemos  , o medo se apossou de nossos sonhos e aceitamos a nossa condição confortável de vitimas do sistema.

Quantas coisas ainda faltam a serem realizadas. Quem inventará o tele transporte (igual ao seriado “Jornada das Estrelas”), a cura para o Câncer , conquistará o espaço depois de dominar o enigma das viagens á velocidade da luz , uma nova fonte de energia não fóssil , inesgotável e barata , revolucionará a gestão de pessoas .

Pode ser você , acredite.

Seja você  empresário , gerente , balconista , vendedor ou apenas o estagiário da empresa , descubra novos meios de realizar o seu trabalho , inove , estude , aprenda a enxergar com outros olhos o mercado , seus clientes , seus funcionários e até  você mesmo. As grandes realizações e mudanças começaram pequenas , na maioria das vezes  apenas como uma idéia que “brotou” na mente de uma única pessoa , Lao Tzu dizia “Uma  caminhada de 1000 quilômetros começa com o primeiro passo” , tudo está ligado a sua atitude.

Não se iluda com os louros do sucesso bem como não se desespere com os momentos de fracasso , ambos são passageiros. Confie em você

Nós acreditamos em você. 


Autor: Roberto Recinella 

Publicado em: 17/05/2011 no site: www.qualidadebrasil.com.br

domingo, 29 de maio de 2011

Consumo consciente


Adoro comprar; aliás, quem não adora? Tenho certas manias que podem me constranger, como até criar um grande comprometimento no meu orçamento. Quando feliz fico suscetível a fazer compras; basta ter um motivo e lá estou entre corredores abarrotados de ofertas; a necessidade sucumbe ao desejo.

Não estou querendo dizer que pessoas felizes não devam visitar lojas e conglomerados, mas que tudo que forem comprar o seja dentro de um planejamento meticuloso, cercado de planos B, porque o comércio em si não tem culpa se o consumidor enfrenta dificuldades, trazendo inadimplência. Quando a inadimplência é muito grande, quem paga o pato, além do dono do negócio, é o próprio consumidor; o custo dos atrasos e da falta de comprometimento com as compras feitas, certamente que oneram o preço da mercadoria e de um serviço. Diz o ditado que do couro sai às correias.

Atualmente o marketing tem fórmulas incríveis para manipular o consumidor; são tantos mecanismos, estratégicas e campanhas que muitas vezes confundem o principal ator. Às vezes uma compra não é concretizada por ter ofertas milagrosas, deixando o cliente em dúvida. Milagres em venda não existem; acreditem!

O espírito de uma data é percebido por dois sentidos: o do coração com o real significado que a data corresponde, como por exemplo, o dia das mães e, por outro lado, o do consumo e do hábito de se presentear aqueles que amamos. Os dois estão certos; um massageia o coração; outro enaltece o ego.

Minha maior preocupação está sempre no consumo consciente e porque não dizer, inteligente; quando isto ocorre, todos os participantes deste escambo ficam felizes e podem proporcionar novos investimentos, novas oportunidades, quer em benefício a quem compra, quer a quem os comercializa. Uma cidade comercialmente ativa devolve em gestão administrativa correta, ética e apartidária, melhores e maiores condições aos munícipes.

Portanto, adote sua cidade como seu estuário de compras; valorize o que aqui se produz e comercializa; pechinche se os preços forem diferentes ou se as condições forem mais atrativas em outros pagos, mas não desista de fomentar o desenvolvimento e o consumo consciente em sua cidade. O resultado é definido no momento de sua decisão, bastando observar ao seu redor; muitas vezes o retorno demora e nem sempre os administradores usam das ferramentas de gestão, mas sim, impõem ações políticas, se locupletando, com bases em novas eleições. É triste, mas é realidade.

Adoro comprar, principalmente quando tenho amigos esperando, mas fico muito triste quando administradores deixam de ofertar produtos básicos, fazendo com que minha compra fique fora do meu orçamento; produto barato não é mais sinônimo de produto ruim; sinônimo de produto ruim é prateleira cheia, sem clientes comprando.

Compre sempre, começando pelas suas necessidades; administre com cuidado os seus recursos e sabia sempre o que vem pela frente; analise seu ambiente e reserve parte, mas jamais deixe de viver, jamais deixe de ser feliz. Se um bombom lhe apraz felicidade, compre, mas compre com consumo consciente.

Autor: Oscar Schil

Publicado em: 19/05/2011 no site: www.qualidadebrasil.com.br

sábado, 28 de maio de 2011

A importância de sentir-se importante

 
De acordo com Thomas Dewey, político e promotor norte-americano, as maiores necessidades da natureza humana são: sentir-se importante, ser reconhecido e ser valorizado. Em seu livro Como conquistar as pessoas, Allan e Barbara Pease dedicam o primeiro capítulo, de forma simples e direta, a abordar o assunto, ao qual eles se referem como “os três princípios da natureza humana’.

Segundo os autores, a necessidade humana de sentir-se importante é mais forte do que necessidades fisiológicas como a de alimentar-se, por exemplo, já que depois de comer deixamos de sentir fome. A necessidade de ser valorizado é mais forte do que a de receber amor, pois esta também pode ser satisfeita e é mais forte ainda do que a necessidade de segurança, pois estando a pessoa segura, isso deixa de ser um problema.

A necessidade de ser reconhecido está diretamente relacionada com o primeiro princípio, pois ainda que isso aconteça em algum período da vida, o fato se sustenta somente quando a pessoa continua se sentindo importante, o que nem sempre ocorre. Para o bem e crescimento interior do ser humano, a vida alterna entre períodos de tristeza e alegria, motivo pelo qual somos impelidos a levantar todos os dias com uma disposição inabalável para conquistar o mundo.

Sentir-se importante é uma necessidade que morre conosco e é, sem dúvida, uma das principais características que distinguem o ser humano dos demais seres existentes na face da Terra. Os animais não têm essa preocupação, pois o instinto de sobrevivência lhes basta. No passado, embora as preocupações do homem fossem parecidas com a dos animais, pelo fato de levarem em conta mais a sobrevivência e a perpetuação a espécie, sentir-se importante era uma conquista intuitiva obtida pela manifestação da força e outras formas de dominação.

Diferente dos animais, a necessidade de sentir-se importante é o que faz as pessoas comprarem artigos de luxo, roupas de grife, carros importados, jóias caras, celulares de último tipo e mansões com áreas e cômodos que talvez eles não consigam utilizar durante a vida inteira, mas que mantém vivo o eterno desejo de autoafirmação e de superioridade perante as demais classes ao seu redor. Por outro lado, ainda segundo Allan e Barbara Pease, sentir-se importante é o principal fator de motivação para a formação de gangues de rua e outras formas de violência comuns entre jovens e adultos.

Sentir-se importante, ser reconhecido e ser valorizado, de acordo com estudos sobre o relacionamento conjugal, é o que leva as mulheres a abandonarem uma relação duradoura e, em alguns casos, até mesmo os filhos, e não a violência, a opressão e a humilhação, presentes em diferentes formas no mundo moderno. A importância de sentir-se importante é o que move as pessoas, define os objetivos e altera os relacionamentos na sociedade.

Qual a razão para o ser humano dedicar tanto tempo e energia na esperança de se tornar importante? Existem inúmeras respostas para essa questão, porém reflita sobre o seguinte: não é necessário perder tempo e energia quando se tem consciência de que todas as pessoas nascem importantes, independentemente do julgamento alheio. O fato é que, para alguns seres humanos, o gene egoísta, segundo Richard Dawkins, não faz apenas com que eles se sintam importantes, mas lhes impõe uma condição própria de falsa superioridade que traz conseqüências danosas para a sociedade e, principalmente, para eles mesmos embora eles não admitam tal condição.

Sentir-se importante depende de uma série de fatores: da forma como você foi criado, da maneira como você leva a vida, do círculo de relacionamentos, dos livros que você lê, da posição que você ocupa na sociedade, do alimento que você come, do estado de espírito e, principalmente, da sua escala de valores, pois ela é quem define o grau de importância dos fatos e acontecimentos na sua vida e na vida das pessoas com as quais você convive.

A sua importância está diretamente relacionada com a importância que você atribui a cada item da sua escala de valores. Se o dinheiro ocupar o primeiro lugar da lista, é natural que você se sinta importante apenas quando ele for abundante em sua vida. Se a família está em primeiro lugar, o que interessa é o lugar que você ocupa no coração e na mente das pessoas que te querem bem. Se o que alimenta o ego são os bens materiais você nunca estará satisfeito e assim por diante. Faça esse exercício, componha a sua escala de valores e, certamente, vai se surpreender. Cada ser humano alimenta a sua própria escala, intuitivamente.

Quando a nossa escala de valores está em consonância com os nossos princípios, aqueles mesmos que os pais repetiam exaustivamente durante as fases mais estimulantes da nossa vida - infância e adolescência - e que, aqui entre nós, a gente achava uma babaquice sem tamanho, sentir-se importante é uma condição natural, própria da nossa autoestima, equilíbrio e serenidade.

A sociedade moderna nunca precisou tanto desses princípios como nos dias de hoje, onde a escala de valores varia de acordo com a influência da mídia e dos pensamentos alheios. Como dizia Emerson, pensador e filósofo americano, o homem moderno é tímido e apologético e pouco se atreve a dizer “eu penso”, “eu sou” e sempre cita um sábio ou um santo pelo fato de ter se tornado, ao longo da sua existência, altamente influenciável e descrente de si mesmo.

Pense nas coisas que você realizou até o momento. Você avançou um bom pedaço, mas tudo o que foi feito ainda não foi suficiente para que se sentisse tão importante quanto gostaria, tão reconhecido quanto deveria e tão valorizado quanto poderia. Infelizmente, ou felizmente, existem pessoas mais ambiciosas do que você e, sob diferentes aspectos, todas estão lutando por reconhecimento, valorização e importância na sociedade. A concorrência é dura.

De fato, as pessoas em geral só se importam com elas mesmas, as coisas delas, a família delas, os sentimentos delas, as opiniões delas, ou seja, com as próprias necessidades. Entretanto, você não deve se preocupar muito com isso, faz parte da natureza humana, algo que somente a própria pessoa pode mudar e, além do mais, você é diferente. Isso é o que distingue Zida Arns, Madre Teresa de Calcultá, Irmã Dulce, Mahatma Gandhi, Nelson Mandela, Muhammad Yunus e outras personalidades dos demais mortais na face da Terra. A preocupação deles foi além do próprio ego.

De tudo isso, quero compartilhar com vocês algumas lições que foram e continuam sendo importantes na minha carreira pessoal e profissional pelo fato de ajudarem a amenizar minha ansiedade na vida e no trabalho. Trate-as como lições e não como conselhos, afinal, a vida é uma permanente troca de idéias e experiências onde a importância de cada ser humano resume-se àquilo que ele foi capaz de fazer e compartilhar.

    Sentir-se importante é mais do que uma necessidade da natureza humana, é um estado de espírito. O que você faz é importante, principalmente quando os princípios universais são respeitados, dentre eles o respeito ao próximo e o não-julgamento;
    Reconhecimento nem sempre vem com o trabalho duro, mas com o tempo, portanto, trabalhe duro sem depender do reconhecimento alheio para não se frustrar; o resto é conseqüência;
    O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis, segundo Fernando Pessoa. Você é uma dessas pessoas incomparáveis capaz de realizar coisas inexplicáveis e proporcionar momentos inesquecíveis, principalmente para a sua família.

A importância de sentir-se importante é uma questão antropológica e não pode ser ignorada. Ela é necessária e inerente ao ser humano, porém no mundo atual, seu efeito é nulo se não for sustentada por princípios sólidos e duradouros. E como nos lembra Emerson, pensador americano, num de seus fantásticos ensaios, “nada te pode trazer paz senão o triunfo dos princípios”.

As pessoas são o reflexo dos seus próprios atos, portanto, toda curiosidade concernente à opinião alheia sobre si mesmo não faz muito sentido nem possui qualquer utilidade. O que vale mesmo é o caráter, a consciência do dever cumprido e o sentido de contribuição.

Como reflexão final, vale resgatar a sabedoria de São Bernardo, cujas palavras foram escritas há quase mil anos, mas continuam muito atuais: nada pode causar-me dano senão eu mesmo; o prejuízo que sustento levo-o comigo e nunca sofro realmente, a não ser por minha própria culpa.
Pense nisso e seja feliz!

Autor: Jerônimo Mendes

Publicado em: 06/05/2011, no site: www.qualidadebrasil.com.br

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Estresse prolongado causa envelhecimento



  
 Do site: www2.uol.com.br/vivermente, publicado em  05 de maio de 2011

Esgotamento mental acelera processo de diminuição dos telômeros

© Kzenon/Shutterstock

O excesso de tarefas em casa ou no trabalho durante um longo período é uma ameaça grave para a saúde. Além de enfraquecer o sistema imunológico e aumentar o risco de doenças cardiovasculares, o estresse prolongado acelera o envelhecimento – e não só em sua aparência externa, como descobriram os pesquisadores da Universidade da Califórnia, em São Francisco.


O grupo liderado por Elissa Epel examinou, entre outras coisas, os glóbulos brancos das mães de crianças com doenças crônicas. Perceberam que o esgotamento mental a que foram submetidas durante anos fazia com que o relógio biológico das células de defesa dessas mulheres andasse muito mais rápido.

O parâmetro de medida foi o comprimento dos telômeros, espécie de “capas protetoras” dos cromossomos, que encolhem a cada divisão celular até perder a função. Apesar de a enzima telomerase adicionar constantemente novo material genético aos cromossomos, também esse mecanismo se enferruja com o tempo. De acordo com o comprimento dos telômeros, as células de mães estressadas – em comparação com as mães menos solicitadas – tinham envelhecido aproximadamente dez anos. E a telomerase estava claramente deficitária. Na opinião dos pesquisadores, as consequências do estresse sobre o corpo devem-se, pelo menos parcialmente, a este processo bioquímico acelerado.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

As leis da riqueza



Na vida existe uma ordem no universo, para sermos prósperos. E qual é?

Quer ser bem sucedido, quer ganhar mais e ser feliz?

Entenda a ordem do universo. Por exemplo: você me passa o número do seu celular e fala 9248... e eu disco para você 4892... eu vou conseguir falar com você? Lógico que não, mas o numero é o mesmo, mas a ordem está inversa, é a mesma coisa para ser próspero, tem que seguir uma ordem. A maioria dos seres humanos falam: quando eu TIVER dinheiro, eu farei o que gente rica faz e serei rico. E isso não é verdade porque se não eu falaria assim: Eu TENHO um cliente operado, agora eu faço a operação e depois eu vou ser um médico. Óbvio que não. Primeiro eu me torno um médico, depois eu faço a operação e por último TENHO um cliente operado. Não é?

Então a verdadeira ordem é, seja alguém, depois faça e por último tenha.

E você vai ser especialista em que? Porque tem muitas pessoas fazendo 3 ou 4 coisas e sendo especialista em nada. Focam em coisas secundárias.

E você vai ser especialista em que?

Se você me perguntar, Fernando Viel você é o que?

Eu respondo: Sou especialista em domínio do estado emocional.

Você pode falar: Mas Fernando Viel eu não tenho a profissão do meu irmão. E eu te pergunto: Qual é a profissão do seu irmão?

Meu irmão é médico.

Ah! Eu já vi médico rico e médico pobre. Professor rico e professor pobre. Não é a profissão e sim COMO você faz seu trabalho. O como é essencial e como você está fazendo seu trabalho?

Você me fala: Mas dinheiro não é importante. Eu te digo: Dinheiro é importante sim porque deixa seu filho te pedir um sorvete e você por a mão no bolso e não ter dinheiro para isso. Deixa alguém bater na porta da sua casa te cobrando uma divida e você não ter dinheiro. Dinheiro é importante sim, o detalhe é que o dinheiro não é bom e nem ruim, é igual uma faca a faca não é boa e nem ruim, serve tanto para passar manteiga no pão como serve para matar alguém, a corda também não é boa e nem ruim, serve para salvar alguém do abismo como para enforcar alguém. Resumindo o dinheiro não é bom e nem ruim é o que você faz com ele e ele é importante sim.

Problema financeiro não se resolve com dinheiro. Resolve com imaginação e atitude. Que ver que lhe mostro?

Você está devendo seu aluguel e você pega dinheiro emprestado com o seu cunhado e não faz mais nada em 30 dias, passaram-se 30 dias você já deve o aluguel de novo e seu cunhado já quer receber. Problema financeiro não se resolve com dinheiro. Sua empresa não vai indo bem, você pega dinheiro emprestado no banco e não faz mais nada em um mês, você acaba ficando com a divida, juros e multa e por quê? Porque problema financeiro se resolve com imaginação e atitude.

Quer se tornar um imã de dinheiro? Quer atrair mais dinheiro?

Então guarde 10% de tudo que você ganhar, porque o um significa criar e o zero mais, ou seja, criar mais dinheiro. E quando você poupa 10% você fica com o estado emocional fortalecido e isso cria uma mágica na sua vida, fica gravado no cérebro que você vive num universo abundante faz tudo que pode com 90% e ainda sobra para prosperar. Fica-se rico não quem ganha muito dinheiro e sim quem poupa mais. E você vai poupar quanto daqui para frente? E por que?

Algumas pessoas tem crenças que limitam elas a ganhar mais ou se tornarem realmente prósperas. Uma delas é assim: “É preferível ser um pobre e honesto do que um rico e desonesto.” Nunca foi dito uma coisa tão absurda, quer ver?

Você já viu um pobre honesto? Sim.

Já viu um pobre desonesto? Sim.

Já viu um rico desonesto? Sim.

Já viu um rico honesto? Sim.

Não está comprovado que o rico vai ser sempre honesto e o pobre honesto porque se não você começa a ganhar mais dinheiro e lá no seu inconsciente você não quer ser desonesto, você faz de tudo para ganhar menos porque você não quer ser desonesto, faz sentido?

Você pode sim ser honesto e rico. Depende só da sua decisão.

Autor: Fernando Viel 

Publicado em: 09/05/2011, no site www.qualidadebrasil.com.br

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Não Quer Ser Enganado? Aprenda Contabilidade.



Se eu fosse Ministro da Educação, eu tornaria obrigatório um curso introdutório de Contabilidade para todo curso médio.

Permitiria todos cuidar melhor de suas finanças, e não ser enganados por trapaceiros.

Mas mais importante, quem estuda Contabilidade observa o mundo sempre de dois ângulos, o famoso ângulo do débito e o ângulo do crédito.

A maioria das demais ciências olha o mundo de um único ângulo, da matéria, da economia, do ponto de vista do trabalhador. São ciências unidimensionais. 

Depois de ser treinado em Contabilidade, você sempre questionará alguns conceitos que contagiam a mente das pessoas.
 
Quando alguém me diz que possui um Direito Adquirido, eu sempre respondo "Contra Quem?"

"Como contra quem, contra ninguém, é um direito meu.", como no caso da aposentadoria.

Mas um contador saberá que os aposentados se aposentam retirando dinheiro da nova geração, o famoso pacto entre gerações que vocês nunca assinaram.

O direito de um é a obrigação do outro. Débito e Crédito.

Quando compramos um título público de R$ 100.000,00 sempre questionamos para onde vai este dinheiro, e como o governo vai nos devolver um dia o empréstimo. Compramos um crédito sem saber onde será o débito.

A maioria das pessoas não faz isto, e não sabe que o dinheiro é usado para pagar aposentadorias ou juros de investidores anteriores. Em vez do débito ser um investimento de longo prazo, é uma despesa que desaparecerá para sempre.

Por isto, prefiro comprar ações de empresas sérias, onde o crédito vira um investimento como débito. Os R$ 100.000,00 vão ser investidos em equipamentos produtivos.

Existem inúmeras situações onde é importante você ver estes dois ângulos sem pensar, como reflexo instintivo.

Débito. Onde foi o dinheiro?
Crédito. De onde veio?

Débito. Para quem é?
Crédito. Quem deu?

Débito. Se eu entrei.
Crédito. Como vou sair? (de um investimento, de uma sociedade, de um contrato)

Débito. Direitos.
Crédito. Obrigações.

Débito. Se não paguei.
Crédito. Como será a dívida?

Nenhuma outra ciência faz isto, olhar o mundo de dois ângulos continuamente.

Quando um corretor vem nos vender no lançamento um terreno na praia, nós imediatamente pensamos como iremos vender este mesmo terreno no futuro, sem lançamentos e custosos anúncios que chamaram a nossa atenção.

Quando um Professor da USP me diz que espera ansiosamente se aposentar aos 70 anos, eu logo penso, com o dinheiro de quem?

99% dos brasileiros contribuem com 25% dos seus salários, e não pensam duas vezes para onde este dinheiro vai. Assustador que seus pais que contribuíram por 30 anos, nunca pensaram no Débito, onde aquela dinheirama toda está sendo investida, se é que está.

E acham que tem o direito de se aposentarem, se o dinheiro sumiu.

Nem se preocuparam em averiguar se o débito ia para um fundo financeiro e atuarial, como reza a nossa constituição, ou se os nossos Ministros da Fazenda fizeram uso do dinheiro parado por 30 anos. Será que você tem direito a um crédito ?

Quase todas as minhas críticas aos economistas, gira em torno dos rudimentos de Contabilidade.

Confundem regime de caixa com regime de competência, misturam juros nominais com taxa de desemprego, extraem e exportam minério e não deduzem (o crédito) do nosso patrimônio nacional.

Acham que exportar minério nos faz mais ricos, esquecendo-se que nos faz mais pobres.

Por isto, vou tentar me lembrar de dar algumas aulas aqui. É tudo muito simples, mas precisa treinamento.

Por isto, um curso de quatro meses é essencial.

Não conheço nenhuma pessoa rica que não entenda de Contabilidade. Uma das razões na nossa pobreza endêmica.

 Do blog do Stephen Kanitz

terça-feira, 24 de maio de 2011

O bullying sempre existiu



* por Tom Coelho



O bullying sempre existiu. Anos atrás as vítimas eram chamadas de CDFs, nerds ou puxa-sacos. Eram jovens que se sentavam nas primeiras fileiras de carteiras na sala de aula, prestavam atenção no professor e na matéria lecionada, inquiriam e respondiam perguntas, faziam o dever de casa e, consequentemente, tiravam boas notas. O contraponto era a "turma do fundão", formada por rebeldes e descolados.

Os atos de bullying eram bem conhecidos. Desde o "corredor polonês", onde vários estudantes se enfileiravam para escorraçar o alvo com alguns petelecos, tapas e breves pontapés, a chamada "geral", até o famigerado "te pego lá fora". A opressão era mais física do que psicológica, pois o constrangido tinha em sua defesa o fato de ser, normalmente, melhor aluno que seus agressores.

Claro que também tínhamos o assédio ao gordo, ao feio e ao varapau. Mas a questão é que estas ações eram contidas em si mesmas. As escolas mantinham "bedéis" para colocar ordem na casa e coibir atos de violência, sem falar que ir "parar na diretoria" era temido pela maioria dos alunos.

Contudo, se o bullying ocorresse, ao chegar em casa a vítima ainda iria ter com seus pais. Alguns poderiam dizer: "Não reaja, pois não é de sua natureza", no melhor estilo "ofereça a outra face". Já outros argumentariam: "Se apanhar de novo lá fora e não reagir, vai levar outra surra quando chegar em casa".

Mas isso tudo são histórias de 30 ou mais anos atrás, tempos em que a educação era partilhada pela igreja, a família e a escola. A igreja católica se viu alvejada, no Brasil, pelo avanço dos evangélicos e outras religiões,
de modo que passou a se preocupar mais com seu negócio do que com seus clientes. A família abandonou o modelo patriarcal, migrando para o nuclear. Agora a mulher trabalha fora, acumulando a chamada dupla-jornada, ou seja, cuidar de seu emprego e dos afazeres domésticos, sobrando menos tempo para dar atenção aos filhos. Esta nova rotina profissional levou à desagregação familiar. Assim, a educação foi entregue à tutela quase exclusiva da escola que, por sua vez, também se tornou um grande negócio.

Neste quadro, coloque como tempero os conflitos de valores, a influência da mídia e os novos paradigmas sociais. Agora temos alunos que não respeitam professores, colegas e até os pais, pois têm grande dificuldade de lidar com o conceito de hierarquia. O apelo ao consumo transformou pátios em
passarelas, por onde desfilam roupas e celulares. Os péssimos hábitos alimentares promoveram o crescimento da obesidade contrastando com a ditadura da beleza. E a cereja do bolo: a comunicação pelas redes sociais que levam as vítimas à exposição instantânea e em larga escala.

A solução para amenizar o bullying não passa por mais regras, coerção e punição. Passa pelo resgate dos valores e a conscientização sobre o que é certo e o que é errado, tarefa esta da igreja, da família, da escola e
também da sociedade.

* Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em
15 países. É autor de "Sete Vidas - Lições para construir seu equilíbrio
pessoal e profissional", pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro
livros. Contatos através do e-mail 
tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite: 
www.tomcoelho.com.br e  www.setevidas.com.br.

Recebido por e-mail do autor.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Uma escolha muda o futuro


Publicado em 4-May-2011,  por Ticiane Araujo


 Uma das dificuldades do ser humano com que deparamos na vida são pessoas que vivem com constância a ansiedade. A ansiedade é fruto do medo que temos de sermos responsabilizados se errarmos ou de que venhamos a sofrer por nossas próprias escolhas.
 
Escolher é preferir, eleger, achar melhor, fazer uma seleção entre algumas coisas, optar. Parece simples mas não é. Junto à escolha vem a dúvida. A consciência de que somos seres falíveis faz com que não confiamos plenamente em nossas escolhas, o que gera a ansiedade. Quando constante, ela acaba inibindo outras futuras escolhas num processo vicioso. Lidamos muito mal com a necessidade assumir a responsabilidade de nossos próprios erros, o que deveria ser algo comum se compreendêssemos que somos seres em aprendizado constante.  É por isso que o mundo moderno valoriza quem tem maior facilidade para escolher caminhos. São pessoas com menor medo de errar ou menos dúvidas.
 
Fugir das escolhas? Impossível. Mesmo quando teimamos em postergá-las, estamos escolhendo pelo continuísmo. Ou seja, é inerente ao ser humano fazer escolhas. Jessamyn West, escritora americana deu uma definição que julgo fantástica sobre o assunto: "Você faz o que parece ser uma simples escolha: escolhe um homem, um emprego, ou um bairro - e o que você escolheu não é um homem, um emprego, ou um bairro, mas uma vida." Está claro que nos fazemos a partir das escolhas feitas por nós mesmos.
 
Aprendemos com o erro, mas a dificuldade para assumir a responsabilidade por nossas más escolhas dissemina na vida social outro mal, chamado de culpa. Como não saboreamos ver nossos erros, sempre procuramos alguém a quem culpar. O governo, os bancos, outras pessoas, funcionários. Raramente surpreendemos a culpa onde ela está – grande parte das vezes, em nós. William Jennings Bryan definia: “Destino não é uma questão de sorte, mas uma questão de escolha; não é uma coisa que se espera, mas que se busca.” Assim, se pretendemos mudar o nosso futuro, temos que parar de nos esconder do erro ou da culpa, e isso só depende de nós. Quando erramos adquirimos a experiência para não repetir a falha no momento presente, e o momento presente é sempre o tempo de outra escolha e de ação. Concordo com Dan Miller: “Às vezes, o maior risco é não se arriscar”.
 
Muitos vivem num comodismo. Não pensar com cuidado e abrangência nas suas escolhas e, por isso mesmo, erram. São os que vivem constantemente numa profecia auto-realizável. De tanto medo de escolher mal, escolhem mal.

Nossas escolhas mudam nosso futuro, de sorte que viveremos nossas escolhas. Por essa razão devemos nos ocupar mais em avaliar as opções que temos e como elas impactarão em nossas vidas. Afastar o comodismo de escolhas que parecem mais fáceis e buscar escolhas racionais que nos reforcem a confiança afastando a ansiedade.
 
Ser consciente é ressignificar isso dentro de nós. Compreendendo que, nesse caso, consciência é sinônimo de escolha.
  

*Carlos Alberto Pompeu de Toledo Soares, é diretor da Gcapts Consultoria, especializada em reestruturação empresarial gcapts@terra.com.br 

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quarta-feira, 18 de maio de 2011

Por que vivemos o paradoxo da farta informação e baixa qualificação?


Publicado em 5-May-2011,  por Ivan Postigo


Alguém se lembra como era o mundo antes da internet? Interessante, parece que ela sempre existiu!
 
Você, utilizando a rede com assiduidade e intensidade, não é capaz de imaginar que esse extraordinário recurso está ai há tão pouco tempo e ocupou a vida das pessoas definitivamente.
 
Das pesquisas escolares às cientificas, tudo passa por consultas à rede. Realmente um novo ambiente, um novo mundo, e virtual. Terceira, quarta, quinta, que dimensão é esta?
 
Há alguns anos, a informação passava pela aquisição de livros, apostilas e as fotocópias, tão combatidas, além das aulas. Hoje a disponibilidade é fácil e farta. Cresceu em escala geométrica.
 
Quando você se interessa por algum assunto precisa telefonar para alguém, ir às bibliotecas, pedir material emprestado? Talvez algo específico, recomendado. Para uma primeira abordagem e contato com o assunto basta entrar na rede e fazer uma pesquisa. Encontrará não só informações como opiniões.
 
Paralelo a esse fato, denominado internet, as pessoas tem mais acesso a cursos técnicos e faculdades. Reúna os dois e estará possibilitando, a estas, condições de uma preparação profissional mais adequada, pelo menos no sentido do aculturamento.
 
Perícia, destreza, habilidade, capacidade de aplicação dependem de exercício.
 
É importante separar os conceitos de educação e treinamento. Educação engloba ensinar e aprender e treinamento o desenvolvimento de habilidades pela repetição. Posso perfeitamente saber tudo sobre música, sem que tenha habilidade para tocar um instrumento por não praticá-lo.
 
Os jovens hoje são mais esclarecidos e desinibidos que os de algumas décadas e têm farta informação. A mobilidade também é grande, muitos dirigem e tem seus próprios veículos. Quando não, utilizam os dos pais e de amigos.
 
A capacidade de se expressar e os meios para se comunicar são bastante desenvolvidos, então por que enfrentam dificuldades para colocação no mercado de trabalho?
 
Na opinião de muitos jovens não há vagas, em contraposição as notícias: “Sobram vagas e não há qualificação!”
 
Há um nó a ser desatado, não há?
 
Em um fórum poderíamos debater o que precisa de aprimoramento:
 
- A vaga ou o profissional?
- O entrevistado ou o entrevistador?
 
Qualidade estabelece uma relação direta com valor. Produtos Premium estabelecem valores Premium.
 
Temos que lembrar que contratamos serviços e não pessoas. Aquelas com maior potencial para oferecer serviços de qualidade estarão nas empresas onde o conjunto – salários mais benefícios – forem recompensadores. É a lei da oferta e da procura.
 
Isto ainda não responde a questão: por que temos farta informação e baixa qualificação?
 
Sobram informações e faltam informados? Sobram entendidos, falta entendimento?
 
Excedem as leituras, não há leitores?
 
A pergunta é simples e deve ser feita por gestores e candidatos: que oportunidades estão disponíveis, quais as carências a serem supridas, como supri-las e em quanto tempo.
 
O mercado “aposenta” cedo demais profissionais experientes, ao mesmo tempo que procura “estagiários com experiência”.
 
Essa troca prematura, sem preparar substitutos, leva as empresas à deficiência organizacional que provoca perdas com desperdícios, erros e com oportunidades não observadas e exploradas.
 
A contratação de profissionais com baixa qualificação, por conta de baixos salários, cria administrações não só precárias como sofríveis.
 
Lamentavelmente seus gestores não se dão conta do alto custo dessa administração barata!
 
Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Autor do livro: Por que não? Técnicas para estruturação de carreira na área de vendas
Free e-book: Prospecção de clientes e de oportunidades de negócios
Postigo Consultoria Comunicação e Gestão
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terça-feira, 17 de maio de 2011

Dados na nuvem: É ou não é seguro?


Publicado em 5-May-2011,  por Gustavo Rocha

Você sabe o que são dados na nuvem? São arquivos seus (emails, arquivos de texto, planilhas, etc) que ficam armazenados na internet e não no seu computador.

Na verdade não é na internet, eles ficam armazenados em servidores em outros locais que não na sua residencia ou escritório e são acessados pela internet.

Esta foi e continua sendo uma tendência. Leia um artigo aqui sobre os altos investimentos neste assunto.

Cada vez mais temos armazenamento na nuvem, seja pelo baixo investimento, seja pela praticidade, celeridade e acessibilidade.

Tudo uma maravilha não é?

Quem dera.

Uma notícia recente demonstrou justamente o contrário: Dados Armazenados na Nuvem da Amazon foram perdidos para sempre. Leia a notícia completa aqui.

Isto significa que a confiança em uma enorme empresa como a Amazon foi desacreditada de uma hora para outra. E o pior não é isto, é que as empresas que perderam seus dados, como é que ficam? Ganham um desconto e pronto?

Sinal de que a Amazon não fez seu dever de casa, ou seja, além de armazenar nos servidores, deveria ter backups diários, backups externos e por aí vai.

Um alerta para todo o mundo.

O que você hoje tem na nuvem na sua empresa? Tudo? Nada?

Por óbvio não podemos generalizar ou radicalizar. Precisamos encontrar caminhos para nossa segurança.

Dizer que não teremos nada na nuvem é bobagem. Qualquer email hoje pode e é acessado em celulares, notebooks, tablets, de qualquer lugar no mundo com internet. São negócios feitos desta forma. Tudo graças a nuvem de dados na internet.

Este é apenas um exemplo. Se você quer um backup eficiente e prático, recomendo o Dropbox (acesse aqui). Com o dropbox seus arquivos estão armazenados na nuvem, em qualquer computador com Dropbox você tem todos seus dados atualizados. Não está na sua máquina? Não tem problema, acesse o site deles e com seu usuário e senha tens acesso a todos os arquivos. E melhor: até 2 GB de armazenamento é gratuito.

Será que algum dia o dropbox pode falhar?

Claro que sim. Por isto, além de usa-lo como meu backup, faço um backup externo uma vez por semana num disco rígido externo.  Ou seja, se um falhar, tenho o outro e vice-versa.

Depender única e exclusivamente de um método de armazenagem pode ser perigoso, o caso da Amazon nos remete a isto.

Como você armazena seus dados?

Sequer tem backup? Cuidado!!!

Cada vez mais a informação é poder e necessita ser analisada e arquivada com cuidado.

Pense nisto.

_______________________________________
Artigo escrito por Gustavo Rocha – Diretor da Consultoria GestaoAdvBr
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segunda-feira, 16 de maio de 2011

Perigosas Ligações (4/4)

edição 220 - Maio 2011 da Revista Mente & Cérebro

Choros, gritos, gestos descontrolados e outras manifestações dramáticas diante de uma frustração podem ser resultado de imperfeições cerebrais; pesquisadores buscam compreender comportamentos exagerados que destroem relacionamentos e minam a possibilidade de uma vida equilibrada
por Ophelia Austin-Small
Armadilhas do drama
Conviver com uma pessoa emocionalmente instável requer alguns cuidados para evitar envolver-se em desgastes intensos – e desnecessários. Algumas estratégias podem ser úteis:

Estabeleça limites. Defina – primeiro para si e depois para a pessoa – quanto tempo pretende passar na companhia dela e quais assuntos está disposto a discutir. Mencione seus constrangimentos e, ao receber um telefonema dela, por exemplo, diga claramente, logo no início da conversa, quantos minutos tem para atender aquela ligação.


Fique atento. Não quebre suas próprias regras estendendo uma conversa, trocando fofocas ou fazendo convites por pena ou culpa. Pense que isso não vai ser bom para nenhum dos dois. Se quiser encontrá-la, tenha claro que se trata de uma opção sua e arque com os possíveis desconfortos decorrentes.


Não entre no “jogo”. Mantenha a calma caso o interlocutor se exalte, e evite reagir de forma também dramática. O uso de palavras e expressões como “nunca mais”, “ódio” ou “desgraça” tende a ampliar a emoção.


Valorize a positividade. Algumas pessoas gostam de conversar detalhadamente sobre uma situação, mas às vezes essa análise, quando feita de maneira repetitiva, apenas intensifica as desavenças e realimenta a discórdia. Para evitar essa armadilha, ouça o que o outro diz, mas procure se concentrar nos pontos positivos e, principalmente, no que pode ser feito para melhorar a situação.


Registre. Se as atitudes de um colega dramático perturbarem seu ambiente de trabalho, documente os episódios, anotando data, hora e natureza dos conflitos. Se a situação se tornar mais grave, pode ser necessário informar seus chefes ou o departamento de recursos humanos sobre o problema.


Considere cortar os laços. Se apesar de seus esforços o relacionamento se tornar prejudicial, talvez seja necessário evitá-lo, mesmo que para isso seja preciso mudar de emprego ou se separar do cônjuge. A ajuda de um terapeuta pode ser fundamental para avaliar de que forma essa relação o prejudica, quais são as questões pessoais que o fazem preservá-la e se vale a pena insistir nela.
Ophelia Austin-Small é jornalista científica.

O veneno que a terra tira


Publicado em 26-Apr-2011,  por Ivan Postigo


Quem somos, o que fazemos, por que fazemos, para quem fazemos, para onde vamos?
Para que servem essas perguntas?
Em que situações podemos usá-las?
Bom, desde uma reflexão existencial, passando pelo processo de gestão empresarial, até em uma parada para descanso na Serra da Mantiqueira, caminhando pela Estrada Real, simplesmente curtindo a vida!
Conhece a Estrada Real? Não?
Hum, que pena! Recomendo. É um caminho mágico.
Ali a nossa história se fez, ali pode se perder. Visite o site da Estrada Real, mostre aos filhos, amigos, colegas para que se encantem e visitem essa maravilha nacional.
Pés, rodas, patas nas estradas, uma injeção de paz. A pé, de bicicleta ou a cavalo, não importa...
Uma oportunidade para reflexão e quem sabe para fazer aquelas perguntas e achar as respostas, não?
Assisti um filme que tratava da revolta de um jovem com sua história devido a conflitos familiares.  Este, acolhido por um fazendeiro, se viu obrigado a trabalhar na terra por causa de um delito.
Ao ser questionado pela esposa que bem aquilo faria ao jovem, o fazendeiro respondeu: - Meu pai sempre dizia que a terra tira o veneno do corpo!
Ora, por que se perder na maconha, na cocaína, no crack e não nos caminhos da aventura?
Um bom par de tênis, uma mochila nas costas, amigos, um sorriso no rosto, os olhos na paisagem, um chão de terra batida, isso sim é uma viagem.
Quando lhe perguntarem como foi o passeio, você pode simplesmente responder: “O melhor momento desta viagem foi ir e voltar!”
Já a conhece? Que bom, neste país não faltam reais estradas para que coloquemos nossos pés, mente e corpo, em um exercício de encontro e reencontro.
As marcas que deixará não serão os rastros da violência, mas das suas pegadas, por onde passar. No chão, nas soltas areias, nas mentes e corações que encontrar. Também fazendo história e a mais importante de todas: a sua história!
Aquela que será contada por seu personagem, com a certeza de ter sido vivida.
Ouvi muitas vezes um velho sábio, espanhol de nosso bairro, repetir: - Tenha uma boa vida, rica em lembranças. Um dia, quando a idade chegar e as forças lhe faltarem, poderá novamente trilhá-las em sua mente.
Quando o via com os olhos perdidos, sabia que sua alma vagava pelos lugares que conhecera.
Há um fato que pode mudar a vida dos jovens e os afastar das drogas: a descoberta que muitos têm mais medo da vida do que da morte!
Uma vida boa é um exercício de coragem.
Coragem  é a habilidade de confrontar o medo, a dor, o perigo, a incerteza ou a intimidação.
A estrada da aventura, das viagens, apresenta uma substancial diferença para a estrada das drogas e dos vícios: Uma tem volta a outra não!
Para saltar de uma pedra, de asa-delta, com os olhos abertos, é preciso a determinação e a coragem que a pedra do crack não requer.
Na aventura, os pés estão sobre as pedras, no vício, as pedras estão sobre os pés.
Pedras sempre marcarão nossos caminhos.
Nas aventuras, nossas chegadas, no vício, nossa partida.
Não se mate, mas morra de rir, de cansaço, de prazer.
Vamos colocar os pés na estrada e deixar que a terra nos tire o veneno do corpo!
Tenha coragem, viva!


Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Postigo Consultoria Comunicação e Gestão
Fones (11) 4526 1197 / (11) 9645 4652
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domingo, 15 de maio de 2011

Perigosas Ligações (3/4)

edição 220 - Maio 2011 da Revista Mente & Cérebro


Choros, gritos, gestos descontrolados e outras manifestações dramáticas diante de uma frustração podem ser resultado de imperfeições cerebrais; pesquisadores buscam compreender comportamentos exagerados que destroem relacionamentos e minam a possibilidade de uma vida equilibrada
por Ophelia Austin-Small
divulgação
CENA DO FILME VICKY CRISTINA BARCELONA (2008): casal interpretado por Penélope Cruz e Javier Barden vive entre brigas e reconciliações
[continuação]

CIRCUITO ALTERADO

Sejam quais forem as raízes de sua personalidade, o cérebro de pessoas descontroladas e afeitas a protagonizar cenas repletas de lágrimas, gestos amplos e gritos parece ser constituído de forma diferente do de pessoas mais equilibradas. Em 2007, a psiquiatra Emily Stern e seus colegas da Faculdade de Médicina de Weill Cornell usaram imagens de ressonância magnética funcional para medir a atividade cerebral de 14 voluntários saudáveis e de 16 com TPB enquanto eles desempenhavam uma tarefa que demandava reação diante de palavras negativas, positivas e neutras. Os pacientes de TPB demonstraram atividade diminuída na parte do córtex pré-frontal, que controla ações como planejamento e as reações emocionais, quando tiveram de inibir a resposta para uma palavra negativa – nesse caso, pressionando um botão.


Os estudiosos acreditam que pessoas especialmente dramáticas e aflitas parecem ter uma rede de circuitos menos potentes para a inibição de reações inadequadas a emoções negativas, o que torna difícil para eles controlar as respostas exageradas. Eles também podem ter emoções mais intensas: no estudo de Cornell, a amígdala, uma área do cérebro que processa os sentimentos, se mostrava hiperativa em pacientes de TPB.


No dia a dia, as consequências dessa alteração na rede de circuitos neurais deixam uma trilha de angústia. A inconstância afeta a concentração, a eficiência e o bom relacionamento no trabalho; na vida pessoal impede relacionamentos estáveis. Nesses casos, o acompanhamento psiquiátrico e psicológico costuma ser a providência mais eficaz para quem apresenta o distúrbio. A ajuda psicoterapêutica também é valiosa para aqueles que se veem obrigados a lidar com essas pessoas – ou, por razões afetivas, desejam conviver com elas. Compreender a dinâmica de determinadas atitudes pode ser fundamental para se desidentificar de padrões nocivos, abrandar seus efeitos – e libertar-se da prisão que significam.

Ophelia Austin-Small é jornalista científica.

Sobre Redes Sociais no Brasil


Publicado em 29-Apr-2011, por Mauricio Salvador



O Brasil está entre os primeiros lugares em termos de “early adopters” de redes sociais. Essa boa colocação não nos surpreende, uma vez que nosso povo é mundialmente reconhecido como amistoso e por sua facilidade de relacionamento.
 
Esse aspecto cultural acaba refletindo imensamente no comportamento de uso da internet. Boa parte do tempo de navegação do brasileiro é gasto em redes sociais. A rápida e massiva adesão dos internautas brasileiros ao Orkut há alguns anos atrás surpreendeu muitos executivos na sede do Google aqui na Bay Area.
 
O mesmo acontece com Twitter, YouTube e mais recentemente, o Facebook. Quanto a esse último, o que venho percebendo é que no Brasil, está crescendo como uma rede social um ainda elitizada, enquanto o Orkut atrai cada os usuários das Classes C e D.
 
Entre o Twitter e o YouTube, por exemplo. Embora os conceitos de uso dos sites como redes sejam bem diferentes, sua audiência também segue os mesmos passos na distinção do perfil sócio-econômico. Em Estudo realizado pela Bullet no Brasil, a maioria dos usuários do Twitter no Brasil estão no Estado de São Paulo e Rio de Janeiro, são estudantes do ensino superior ou já graduadas na universidade.
 
Enquanto o Twitter ainda é uma ferramenta para as Classes A e B brasileiras, o YouTube é para todos.
 
Seria isso um fenômeno natural de divisão social ou as classes de baixa renda estão em atraso em relação uso de internet? Há muitas respostas para essa pergunta, algumas das quais podem usar de conceitos técnicos baseados na usabilidade de sites na sociologia ou simplesmente no acesso à tecnologia.
 
Embora o crescimento do Facebook no Brasil, em número de usuários, seja vertiginosamente maior que o do Orkut, as classes C e D encontram nesse último uma porta de entrada para o mundo virtual, através das redes sociais, muito interessante.
 
É através do uso contínuo dessas ferramentas de relacionamento que a confiança no canal vai aumentando, de forma que cedo ou tarde esses usuários estarão mais seguros para fazer suas primeiras transações comerciais.
 
A verdade é que o planejamento estratégico de campanhas de marketing em redes sociais não deve deixar de levar em consideração esse aspecto de divisão, enquanto não acontecem as fusões.
 
Prever o que irá acontecer nesse mercado é especulação, mas sabemos que uma realidade bastante próxima e em vias de desenvolvimento nos Estados Unidos é o uso dessas redes sociais como motivação de compras, o social commerce.
 
Preparado para isso as empresas devem estar, mas ainda faltam profissionais especializados nesse cargo, que envolve marketing, vendas, atendimento ao cliente e relações públicas. Enquanto isso o que devemos fazer é: ouvir e participar.

Mauricio Salvador é Mestre em Comunicação e Administração, tem MBA em Gestão e Estratégias em Negócios, foi Executivo de Contas pelo Yahoo! Brasil e Diretor de Marketing e Vendas para América Latina na e-bit, empresa de informações de comércio eletrônico do Grupo BuscaPé, atendendo clientes como Claro, Pernambucanas, Wal-Mart, Saraiva, Polishop, Ponto Frio e MasterCard, entre outros. Lecionou na Universidade da California - Berkeley e estruturou os departamentos de E-commerce e Online Marketing de uma Start-up em São Francisco. Atualmente é professor em cursos de MBA de três faculdade (FIA, Anhembi Morumbi e Impacta), autor do Livro Como Abrir uma Loja Virtual de Sucesso, coordenador da Ecommerce School e CEO da iHouse Consultoria em Ecommerce. Siga no Twitter.com

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sábado, 14 de maio de 2011

Perigosas ligações (2/4)

edição 220 - Maio 2011 da Revista Mente & Cérebro

Choros, gritos, gestos descontrolados e outras manifestações dramáticas diante de uma frustração podem ser resultado de imperfeições cerebrais; pesquisadores buscam compreender comportamentos exagerados que destroem relacionamentos e minam a possibilidade de uma vida equilibrada
por Ophelia Austin-Small
[continuação]

Na maioria dos casos, os traços destrutivos são difíceis de ser modificados sem ajuda profissional. Quando esses comportamentos extremados fogem ao controle, passam a permear a maioria das áreas da vida, podendo caracterizar distúrbios psiquiátricos específicos, como o transtorno de personalidade borderline (TPB) – ou personalidade limítrofe.


Afinal, o que desencadeia tanto drama? O que faz com que divergências de opiniões e desentendimentos que poderiam ser facilmente resolvidos com tranquilidade se tornem verdadeiras tragédias? Um trauma vivido na infância pode ser o motivo em alguns desses casos. O psiquiatra Bruce Perry, da Academia de Trauma Infantil, em Houston, descobriu que o cérebro de crianças que passaram por vivências traumáticas – tais como abuso sexual, conflitos armados ou desastres naturais – podem sofrer alterações químicas, que atingem certas regiões neurais. Em razão disso, essas áreas tornam-se instáveis e supersensíveis a estímulos – o que, na prática, resulta na incapacidade de avaliar de forma adequada certos estímulos sociais e ambientais.


Segundo especialistas, a negligência na infância também é um fator de risco. Se os pais (ou aqueles que cumprem as funções paterna e materna) ignoram, menosprezam ou rejeitam sentimentos, ideias e experiências de uma criança, ela pode “decidir” que as representações dramáticas – desde se vestir de modo provocante até inventar histórias mirabolantes ou ter crises de descontrole – são necessárias para captar a atenção alheia. Com o passar dos anos, a intolerância à frustração e essa forma de se relacionar consigo mesmo e com os outros se tornam arraigadas.


A genética também pode contribuir para a instalação desse quadro. O comportamento exagerado se repete nas famílias, segundo o resultado de um estudo coordenado pelo psiquiatra John Gunderson, da Faculdade de Medicina da Universidade Harvard. A equipe de pesquisadores descobriu que 27% dos parentes de pacientes com TPB reproduziam em seus relacionamentos padrões muito similares ao da pessoa em tratamento, embora esses aspectos muitas vezes se mostrassem atenuados. Entre aqueles que tinham vínculos familiares com pessoas diagnosticadas com outros transtornos de personalidade, apenas 17% desenvolviam traços do distúrbio borderline. Os fatores ambientais compartilhados – especialmente as práticas parentais observadas e aprendidas pelas crianças – podem desempenhar um papel preponderante nesse padrão. Gunderson acredita, porém, que variações genéticas ainda não descobertas possivelmente também predispõem alguns integrantes da família a dificuldades com relações afetivas e equilíbrio de humor.

Ophelia Austin-Small é jornalista científica.

Colônias da globalização


Publicado em 28-Apr-2011, por Ivan Postigo



O homem ao se dar conta que a caneta tem mais força que a espada e o mouse mais do que as bombas, não precisa invadir territórios para dominá-los.
A brutalidade é gerada pela falta de habilidade nos processos mercantilistas e de negociação.
As metrópoles carentes de recursos naturais procuram obtê-los com trocas, evidentemente que vantajosas, o mesmo procuram as colônias, dentro do possível!
É a sabedoria que diferencia os homens dos ursos.
O urso, ao descobrir uma colméia, onde a colônia de abelhas trabalha para fabricar o mel, a destrói para saboreá-lo. Só se retira devido ao feroz ataque da legião defensora.
O homem, com sabedoria, procura domesticá-las e oferecer locais propícios à coleta de néctar e polinização, como áreas de eucaliptos, laranjais, macieiras, pessegueiros, entre tantas outras.
Por umas poucas ferramentas e apetrechos, os espelhinhos tão comentados, nossos povos indígenas derrubavam e enchiam navios com pau-brasil, vendido pelos portugueses na Europa para tingimento de tecidos. Este corante foi para os portugueses o que a prata americana foi para os espanhóis.
Muitos países por não desenvolverem e também não se aplicarem na exploração intensiva de recursos tecnológicos, para fabricação de artigos de exportação, os obtém em troca de seus recursos naturais.
A tecnologia importada, muitas vezes obsoleta, serve para a produção de bens de subsistência, enquanto a riqueza natural é exaurida sem trazer ao povo a riqueza que proporcionaria o sonhado bem estar.
As barreiras para o desenvolvimento estão mais ligadas aos nossos modelos mentais que estabelecem os modelos de gestão, do que qualquer resistência à disponibilização do recurso pelo criador.
Reservas de mercado costumam gerar atrasos difíceis de serem superados no futuro. Ter a máquina não é suficiente, é necessário saber operá-la e ter consciência do momento de trocá-la.
Em determinada época nos deparamos com um empresário muito resistente à informática. Quando, depois de muita insistência, aceitava trocar alguns computadores na empresa, por evidente defasagem tecnológica, exigia que o novo seguisse um dos dois caminhos: ele teria prioridade em recebê-lo e em segundo lugar seu filho, ainda adolescente, que passava o dia na rede e com os jogos. Os seus eram enviados aos funcionários.
O garoto tinha bom conhecimento das vantagens , lia, sabia sim o que estava recebendo, mas o pai não tinha a menor noção. Desconfiava apenas que era mais rápido.
Esse argumento foi inúmeras vezes usado para convencê-lo a atualizar o parque de máquinas: - Chefe, está na hora de trocar sua máquina, o mercado já tem um modelo mais rápido!
Um espelho novo dá ao cacique conforto e impede Narciso de cair nas águas.
E nós, orgulhosos, deixamos de nos mirar no pequeno objeto e projetamos nossa imagem nas redes sociais. Ah, Narciso, vivo fosse...
O estágio colonial só pode ser superado pela educação que traz conhecimento e disposição para o desenvolvimento. A conquista de mercado, além fronteira, obriga os povos a lidar com novos costumes, línguas e dialetos. Deixam, portanto, de concorrer com gente como eles, para concorrer com gente diferente.
Povos, enquanto não tiverem essa consciência, formarão as colônias da globalização.
 
Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
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