quarta-feira, 30 de novembro de 2011

A importância das relações fraternas

10 de outubro de 2011, no site: www.mentecerebro.com.br

Aprendemos a negociar com nossos irmãos, experiência que levamos para as relações adultas

©: Serhiy Kobyakov/Shutterstock

É nas relações fraternas que surgem as primeiras negociações. Esses exercícios se diferenciam de acordo com a posição que cada filho ocupa, segundo a ordem de chegada à família. Embora o primogênito precise dividir com o novo irmão o espaço conquistado diante dos pais, os trâmites certamente são diferentes daqueles enfrentados pelo mais novo, que encontra um quadro já ampliado de parcerias. Esse exercício traz implícita uma dimensão de rivalidade, própria às relações horizontais, nas quais o princípio da hierarquia não é preponderante e os indivíduos competem entre si. Pelo que competem os irmãos?


Segundo Freud, o objeto de desejo é o amor exclusivo da mãe e, depois, do pai. De qualquer modo, a experiência de lutar pelo afeto e as brigas e ciúmes daí decorrentes são vivências importantes para o desenvolvimento infantil. Em cada grupo e instituição em que nos inserimos ao longo da vida expressamos, de algum jeito, o aprendizado primário dessa negociação com os irmãos. De maneira geral, as pessoas com as quais no vinculamos – sobretudo nas relações amorosas adultas – são presas dessa trama construída desde os primeiros momentos de vida com aqueles que nos receberam.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Laboratório da longevidade

07 de outubro de 2011, no site: www.mentecerebro.com.br

Instituição desenvolve produtos e serviços específicos para pessoas com mais de 60 anos
 
agelab.com/reprodução

Observe os trajes do manequim da foto ao lado. São roupas com dispositivos mecânicos que ajudam pessoas com rigidez nas articulações, um dos efeitos do envelhecimento, a movimentar os membros com menos dificuldade. As smart clothes, ou “vestimentas inteligentes”, são criações do Laboratório da Idade do Massachusetts Institute of Technology (MIT), que desenvolve produtos e serviços específicos para o novo perfil da população, cuja proporção de pessoas com mais de 60 anos é cada vez mais expressiva. Algumas das invenções – desde escovas de dente com maior aderência para as mãos até carros de luxo – podem ser conferidas na página da instituição (sem versão em português), que também traz projeções sobre o envelhecimento populacional em vários países e iniciativas de mercado voltadas para idosos, como casas adaptadas e até mesmo projetos de cidades. Confira em www.agelab.mit.edu.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Você tem amigos ou somente networking?


Mantenha sempre contato com seus amigos, seja pelo telefone, por e-mail, por carta ou mesmo por pensamento.

Irmãos não são necessariamente amigos, mas os amigos com certeza são irmãos.

Na vida, você não escolhe pai, mãe, irmãos, filhos ou quaisquer outros familiares. Você apenas pode escolher seu companheiro (a) e seus amigos, por isso eles são os irmãos que você escolhe em vida.

O que é um amigo? “Uma única alma duelando em dois corpos”, disse Aristóteles. Com isso, nenhum obstáculo e dificuldade se torna intransponível, pois uma mente completa a outra, de modo que tudo vira oportunidade.

São uma base para te acompanhar nos tempos mais alegres como nos tempos mais difíceis.Alguém que te ajuda a percorrer o caminho. Não são muitos, na maioria das vezes não cabem nem na palma da mão, mas diferente de selos ou figurinhas… não se coleciona amigos.

A própria Bíblia diz que "quem encontrou um amigo encontrou um tesouro".
Mas a amizade não nasce pronta, é um processo. A relação deve ser construída e trabalhada dia a dia, por ambas as partes, porque exige reciprocidade. É como cultivar uma planta que, se não for regada com freqüência, morre. A amizade, quando não cultivada, desfalece, esfria e acaba, por isso é tão importante manter contato com seus amigos, a distancia não é desculpa, hoje temos telefone e internet disponíveis a todo o momento.Basta querer.

Isso me lembra uma antiga oração inglesa:

Arranje tempo para ser amigo
É a estrada para a felicidade
Arranje tempo para sonhar
É seu vagão a uma estrela engatar...
Arranje tempo para amar e ser amado
É o privilégio dos deuses.
Arranje tempo para olhar ao redor
O dia é muito curto para ser egoísta.
Arranje tempo para rir
É a música da alma.

O tempo escorre entre nossos dedos a cada dia que passa, mal conseguimos manter nossas poucas horas de sono intactas diante do avanço de nossas obrigações, já ouvi algumas pessoas se queixarem de que perdem muito tempo dormindo e que gostariam de poderem ficar sem dormir. Mas esse tempo, não seria utilizado para reavivar os relacionamentos, mas para trabalhar ainda mais.

Muitas das pessoas que criaram seu perfil no Orkut ou outros sites de relacionamento esperançosos de reaquecer e reencontrar velhas amizades se decepcionaram. No inicio encantaram-se pelo site de relacionamento, afinal era uma grande oportunidade de reencontrar os velhos amigos, mas "e aí?". O que aconteceu depois de encontrar, aparentemente, todos os conhecidos cadastrados no site? Nada. As pessoas se encontraram, mas não havia contato “off line”, não havia contato pessoal, as pessoas não se encontravam na vida real, se restringiam apenas a trocar mensagens em suas paginas.

Perdemos assim uma ótima ferramenta de relacionamento por que a mantivemos apenas na forma virtual. Nos esquecemos de que pessoas querem ver pessoas, tocá-las, abraçá-las, ver sorrisos, o ser humano precisa disso.

Talvez por isso não me espante encontrar anúncios de "personal friend" nos classificados de jornal, apesar de parecer coisa de filme de ficção. Por R$ 300/hora, você pode alugar um ombro amigo "profissional". A idéia é de um carioca que percebeu que muitas pessoas se queixavam de não ter ninguém para ouvi-las, e se propôs a fazer esse serviço. Apesar de criativo o serviço descortina um lado triste da condição humana, de que tudo pode ser comprado ou alugado e de que as pessoas perderam a habilidade de se relacionar por falta de tempo.

Não me surpreenderia se em um futuro próximo comercializássemos lembranças, as pessoas escolheriam as lembranças de outras pessoas que viveram as suas vidas prazerosamente e implantariam em suas memórias já que não tiveram elas próprias tempo de viver e acumular as suas próprias lembranças.

Você percebe como as pessoas estão se distanciando cada vez mais.Ninguém se fala ou se encontra. Apenas agendam reuniões.
Ninguém está disposta a investir tempo em conhecer pessoas, não existe paciência e compreensão, estatisticamente o numero de casamentos duradouros está diminuindo percentualmente, mesmo com a média da expectativa de vida estar aumentando.Não encontramos mais casais festejando as bodas de ouro (50 anos de união) isto é um reflexo do famoso “ficar”, um verbo usado no âmbito do relacionamento que descarta um envolvimento mais profundo. As pessoas estão se tornando analfabetas sentimentais.

Um estudo norte-americano sobre o comportamento afetivo da fase infantil, realizado entre as décadas de 70 a 90, apontou que "houve enorme mudança na natureza da infância nestes últimos dez ou vinte anos. Em geral as crianças estão mais nervosas e irritadiças; mais mal-humoradas; mais deprimidas e solitárias; mais impulsivas e desobedientes - decaíram em mais de 40 itens pesquisados". Ou seja: nossas atitudes nos relacionamentos está influenciando a queda de qualidade de vida dos nossos filhos.

Já pensou numa vida sem amigos?

Segundo Zora Neale Hurston “Viver sem amigos é como tirar leite de um urso para o café da manhã. Dá muito trabalho e não vale a pena”.

Afinal, o que seria da nossa vida, sem os amigos, que funcionam como um espelho nos dando referência para muito do que podemos ser ou fazer. Conseguem ter percepções mais ampliadas sobre nós, do que nós mesmos.

Há quanto tempo você não se comunica com o seu amigo ou amiga que mora longe ou que não vê a algum tempo? As pessoas vivem “resmungando” que aquele amigo parou de ligar. Mas eu pergunto: E você há quanto tempo não liga pra ele? A resposta é sempre a mesma: “Há um bom tempo...” São assim que a maioria das amizades se desconstroem.
Depende de você manter os relacionamentos vivos, encurtar as distancias ou quaisquer outros obstáculos.

Pare de ler o artigo agora!

Pegue uma caneta e um papel e faça uma lista de amigos com quem você não fala há mais de seis meses. Pense no motivo pelo qual você ficou tanto tempo sem se comunicar com eles. Na maioria das vezes é por puro desleixo.Agora tome a iniciativa, descubra como entrar em contato com eles e mãos á obra.

Ralph Waldo Emerson já dizia "A única maneira de ter um amigo é ser um”.

Não deixe o tempo, a distancia, o orgulho ou medo distanciarem suas amizades, amigo não se compra ou aluga.Tornou-se uma raridade nos dias de hoje. Quem possui um amigo de infância deve guarda-lo a sete chaves, pois vale mais do que um tesouro.

Pare e pense em quão vazia poderia ser a vida sem os amigos.

Amigos de infância são um capitulo á parte, têm um valor especial, como o coringa em um jogo de cartas, mas neste caso no jogo da vida. Eles acompanharam o nosso crescimento, são os guardiões de nossa essência, quando estamos com eles temos o poder de reviver nossos sonhos mais secretos de infância. São testemunhas do que nos tornamos. Com um simples olhar podem demonstrar as nossas próprias traições e mentiras.

Por isso talvez muitas pessoas tenham um pouco de medo dos amigos de infância, pois eles as conhecem profundamente, conhecem você por debaixo de todas as suas mascaras.

Como dizia George Herbert poeta e orador britânico do século XVI “O melhor espelho é um velho amigo”. Os seus amigos são o reflexo do seu verdadeiro “eu”, são os únicos com coragem suficiente de te dizer a realidade, por isso mantenha-se em contato, senão você corre o risco de estar vivendo em um mundo de fantasia.

"Todo meu patrimônio são meus amigos" Emily Dickinson, poetisa americana do século XVIII.

Autor: Roberto Recinella

Publicado em: 19/10/2011, no site: www.qualidadebrasil.com.br

domingo, 27 de novembro de 2011

Se beber, o motorista não dirige!




Pensando nessa necessidade de mercado, a Nissan lançou recentemente um novoconceito que promete fazer o motorista cumprir a lei.
 
O projeto consiste num conjunto de dispositivos encarregados de monitorar a lucidez do motorista. Caso não passe nos testes, o carro pára e dispara um alerta.
 
Veja quais são os testes realizados:
 
1.Marcha: o motorista não consegue mudar de marcha sem que o sistema faça um exame de transpiração na palma da sua mão.
 
2.Banco: se o motorista pensar em usar luvas para dirigir, saiba que a segunda etapa dos testes inclui um sensor de odor no banco do motorista e
nos assentos dos passageiros.
 
3.Rosto: se abrir as janelas e conseguir enganar o sistema com um aromatizador barato, vem a parte mais interessante deste carro. Uma câmera é
apontada diretamente para o rosto do motorista, e com uma leitura de pontos-chaves do rosto, principalmente os olhos, é possível identificar o nível de consciência do motorista. Desta forma, tanto para níveis alcoólicos elevados, como para motoristas com sono, ao detectar uma possível sonolência, o sistema emite o alerta e de quebra dá-lhe um apertão com o cinto de segurança.
 
Essa é sem dúvida uma ótima ideia e esperamos que, ao ser produzido, este carro seja acessível para todos os bolsos e com isso consiga atingir seu principal objetivo, reduzir o grande número de acidentes.

Publicado em 31-Oct-2011, 3:41 PM por Prof. Menegatti .



Fonte: www.gestopole.com.br
 

sábado, 26 de novembro de 2011

Saborear a vida!


EXTRA, EXTRA! Saiu no jornal, no rádio e na TV! Hoje é dia de saborear a vida e saboreá-la a cada momento...

Você já ouviu essa notícia alguma vez? Não? Não mesmo, porque nunca foi anunciada assim. Na verdade, essa notícia é anunciada todos os dias de maneiras diferentes.

Vivemos num mundo que quer nos engolir todos os dias. Os problemas, angústias, faltas, dissabores... Tudo isso faz com que nos sintamos exaustos, o que acaba acarretando amnésia. Esquecemo-nos das coisas boas que podemos saborear. Saborear o fato de estarmos vivos, respirando; a manhã de sol, o cheiro da rua, a chuva que cai, a noitinha que nos conforta para uma gostosa noite de sono...

Sofrer por antecipação, que é o caso, apenas mina qualquer possibilidade de enxergarmos os sabores. Afinal, não estamos tendo olhos para ver e sentir o lado bom.

Pessoas que tiveram acidentes automobilísticos ou aéreos, que sofreram por desabamentos e ficaram frente a frente com a morte, relatam que "nasceram outra vez". O que isso quer dizer? Quer dizer que passaram a ver coisas que nunca perceberam antes. Cheiros, sensações e sabores. Ou seja, essas pessoas passam a apreciar cada minuto da vida.

Perceba, talvez esse seja seu caso. Quem nunca enfrentou algumas situações em que a tendência é enxergar apenas as partes ruins da vida? Isso ocorre naturalmente com você. Seu cérebro foca em situações que você precisa encontrar a solução para os problemas, causando desatenção em saborear as boas coisas.

Responda rápido: quantas vezes você deixou de fazer algo que gosta muito? Como, por exemplo, ir ao cinema no domingo, viajar no fim de semana só porque na segunda-feira teria que resolver um problema financeiro (cobrir um cheque pré-datado para que sua conta bancária não entrasse no vermelho, por exemplo?). Respondeu “sim”? Então, agora eu pergunto: porque você resolveu ficar em casa sem se divertir, deixando de fazer uma coisa que tanto gosta, para ficar pensando em algo que só se resolveria na segunda-feira? Afinal, o banco estava fechado, era domingo. Pois é, você ficou martirizando-se, roendo as unhas e preocupando-se. Deixou de saborear a vida naquele instante. Acredito que, por ser uma pessoa de boa índole, que paga suas contas em dia, ficaria preocupado na situação citada.

Um antigo comercial de TV falava sobre tomar uma mistura a base da fruta maracujá para ficar "calminho, calminho". Você deve se lembrar. O peão chegava correndo e gritando para o dono da fazenda: "Patrão, patrão, a vaca foi para o brejo". E o patrão, se balançando confortavelmente na rede na varanda, dizia: "Calma, depois nóis desatola ela".

Tendo este comercial como exemplo, é exatamente o que deveríamos fazer em situações que só são solucionadas no dia seguinte. "Já que a vaca tá atolada mesmo... ”.

A minha dica é: mesmo com o furacão esteja prestes a te pegar, tome um refrigerante ou um suco bem gelado. Afinal, quando ele chegar, levará seu refrigerador de qualquer forma.

Saborear a vida nada mais é do que separar cada momento. Tempos com seus filhos, amigos, cachorro... Você conhece ou conheceu pessoas que nunca estão aí pra nada? Pode estar chovendo canivete que elas que não se preocupam com nada, parecem não se importar. Já percebeu também que, no final, tudo dá certo para elas? Pois então. Essas pessoas vivem num clima de tranquilidade, saboreiam a vida e resolvem as coisas no momento que elas devem ser resolvidas, nada de sofre por antecipação.

Faça um teste. Comece a se preocupar com o que realmente importa e no momento certo. 


Autor: Alessandro Baitello

Publicado em: 25/10/2011., no site: www.qualidadebrasil.com.br

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Que tal sepultar seus medos?


Tenho uma amiga que é professora e, cansada de ouvir expressões incoerentes escritas por seus alunos, decidiu aplicar uma dinâmica com experiência vivencial. Estruturou uma nota de falecimento e divulgou a seguinte frase: "Com pesar, anunciamos que no domingo, faleceu algumas expressões da língua portuguesa. O velório será realizado na segunda-feira, no período matutino (especificou o local)". Foi um tumulto no colégio. Minha amiga, com a ajuda de outros educadores, montaram inúmeros cartazes, com frases escritas incorretamente pelos próprios estudantes nas redações e avalições. Em seguida, colocaram no centro de uma sala de aula, um caixão e simularam um velório. Pense no impacto que tudo isso causou. Relatei essa história, pois chegou o momento de você substituir definitivamente em sua vida, o medo por confiança, abandonar as desculpas por resultados, e sepultar o temor para descobrir novas oportunidades.
 
Substitua em sua vida o medo por confiança - Há profissionais que negam tentar algo novo, pois o medo de falhar estará refletindo em fracasso. O poder destrutivo do medo ocupa na mente do ser humano, um significativo espaço de alegria, esperança e experiência em descobrir algo novo. Mas o que é o medo? A raiz da palavra medo vem do termo em Latim MÉTUS, que significa angústia, ansiedade e temor. Procure fortalecer sua autoestima, acredite mais em você e nas suas habilidades. Tenha como hábito escolher pensamentos produtivos e otimistas, ao contrário de afirmar que uma determinada situação não dará certo. Diante de um problema, o que impede você de pensar positivamente?
 
Abandone as desculpas e apresente resultados - A ausência de uma atividade física é justificada com desculpas. Um jardim não recebe manutenção em virtude da falta de tempo. Alunos em uma universidade usam inúmeras justificativas para compensar a não entrega de um trabalho. Desculpas não faltam, não é mesmo? O interessante é observar que desculpas não fazem você uma pessoa vitoriosa. Na estruturação de metas e desafios na organização, gosto de enfatizar nas palestras que realizo que as desculpas podem ser minimizadas quando há participação de um maior número de pessoas, pois todas sentirão responsáveis pelo processo do planejamento. Enfatizo um provérbio alemão que diz: "O medo e uma desculpa fazem o lobo ser maior do que realmente é na realidade".
 
Que tal fazer como minha amiga professora e colocar em prática a ação de realizar um sepultamento das suas desculpas e medos? Pode parecer forte demais essa expressão "sepultar", mas em alguns momentos da vida é preciso uma ação enérgica. Gosto sempre de afirmar que "o medo de fracassar levou inúmeras pessoas a desistirem da concretização de seus sonhos". Amadurecemos ao perceber nossas limitações e equívocos, entretanto, crescemos significativamente ao maximizar resultados e perceber as oportunidades por meio da capacidade de superação. O maior engano que você poderia cometer seria ler esse texto e, absolutamente, não fazer nada na sua vida. Agora é com você. Que tal superar o medo, levantar cabeça, respirar fundo e sentir o gostinho encantador da vitória? Vamos tentar?

Autor: Dalmir Sant'Anna - www.dalmir.com.br

Fonte: www.gestopole.com.br

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

O poder financeiro da Paz



Conhece algum império que se formou por conquistas bélicas e não ruiu?
 
As conquistas nem sempre tiveram objetivos econômicos, muitas se deram pela sede de poder e glória.
 
A história mostra que o homem em sua existência experimentou apenas 300 anos de Paz absoluta.
 
De vez em quando aparecem alguns avanços tecnológicos do período da primeira e segunda guerras mundiais e estes deixam a impressão de que estas não foram tão nefastas. O próprio cinema as romantiza.
 
Quantos morreram nessas guerras, quanto isso custou à humanidade, você sabe?
 
A primeira grande guerra se estendeu de julho 1.914 a novembro 1.918, 4 anos e alguns meses, e a segunda grande guerra de setembro de 1939, com a invasão da Polônia a agosto 1945 com a rendição japonesa, exatos 6 anos.
 
A destruição provocada por essa brutalidade, em um período de 31 anos, deixou o seguinte saldo:
 
Na Primeira Guerra Mundial estima-se que morreram aproximadamente 19 milhões de pessoas. Destes, 5% eram civis, cerca de 1 milhão de vidas ceifadas.
As batalhas eram confrontos de trincheiras, dessa forma os civis eram poupados.
Essa insanidade custou à humanidade 208 bilhões de dólares.
 
Na Segunda Guerra Mundial a tecnologia estava a serviço da destruição. Cidades eram bombardeadas dia e noite. Londres, por exemplo, em feroz tentativa de quebrar o ânimo inglês, foi bombardeada, em uma oportunidade, 57 dias ininterruptos.
 
O número de mortos é impressionante nesse conflito mundial: cerca de 70 milhões de vidas foram tiradas.   Perto de 25 milhões de soldados e mais de 40 milhões de civis, dizem algumas estatísticas.
 
E não para ai, 28 milhões de pessoas foram mutiladas, sem contar aqueles que sofreram danos psicológicos.
 
O custo dessa barbaridade é estimado em 1 trilhão e 500 bilhões de dólares.
 
Nesse confronto, 110 milhões de pessoas foram mobilizadas, apenas 30% não morreram ou sofreram ferimentos.
 
Estudos mostram que esse dinheiro em período de Paz já poderia ter eliminado toda miséria da face da terra!
 
Os danos não são provocados pelas armas, mas pelas intenções. São estas que geram os conflitos que demandam armas para resolução destes.
 
O homem sempre tem escolha: pode se sentar a uma mesa para resolvê-los ou em um tanque de guerra.
 
Guerra é um confronto gerado por interesses de pessoas ou grupos, que se utilizam de meios bélicos para derrotar o adversário.
 
A Paz, do outro lado, palavra derivada do latim Pacem, significa ausência de beligerância ( Absentia Belli).
 
Não há como parar uma bala disparada, uma palavra dita, estas atingirão o seu intelocutor. Alguns minutos para reflexão e um pouco de oxigênio no cérebro tem enorme poder transformador.
 
Depois das absurdas perdas de vidas e financeiras, “toda guerra termina por onde começou : a Paz”, dizia o filósofo Frances Jules Barthélemy-Saint-Hilaire.
 
Sagaz e cáustico, George Orwell não deixa por menos : "O essencial da guerra é a destruição, não necessariamente de vidas humanas, mas de produtos do trabalho humano. A guerra é um meio de despedaçar, ou de libertar na estratosfera, ou de afundar nas profundezas do mar, materiais que de outra forma teriam de ser usados para tornar as massas demasiado confortáveis e, portanto, com o passar do tempo, inteligentes. "
 
Conflitos nas ruas, nas empresas, com fornecedores e clientes, roubam energia e tempo que poderiam ser aplicados de forma produtiva.
 
Transforme o seu ambiente num lugar de Paz e verá o poder financeiro que este tem!

Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Articulista, Escritor, Palestrante
Postigo Consultoria Comunicação e Gestão
Fones             (11) 4526 1197       /             (11) 9645 4652     
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Skype: ivan.postigo

Fonte: www.gestopole.com.br

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

O Perdedor!


Estive pensando em transmitir para você exatamente o que eu penso sobre os perdedores. O perdedor é aquele que tem medo de tudo. Tudo o que ele faz não dá certo E, se por acaso, acaso mesmo, tem alguma vitória, logo se amarga com uma grande perda que se sobrepõe à vitória anterior.

Ele ainda tem uma vida sem muitas novidades. Acorda, trabalha (quando tem emprego), volta para casa, dorme e, no outro dia, tudo começa outra vez. Sempre do mesmo jeito: sem sal nem açúcar.

Entretanto, há um tipo de perdedor que não se contenta em perder; ele quer que os outros percam também, ou seja, que sejam iguais a ele. É terrível, é o pior tipo. Não cresce e ainda dá toda sua atenção para tentar derrubar os que têm sucesso. Na maioria das vezes ele consegue (olha só). Nisso o perdedor é vitorioso. Ele é mestre na arte da inveja e de colocar as pessoas para baixo.

Logicamente que eu poderia citar um milhão de tipos de perdedores, mas o que eu quero falar é do perdedor nato. “Como assim?”, você me questiona.

Em meu ponto de vista, o verdadeiro perdedor é aquele que não tenta com medo de falhar. Tem o diploma de perdedor, é o mestre na arte do medo e da insegurança. Ora, se uma pessoa não tenta com medo de errar, ela é uma perdedora. Sim, porque se tentarmos e falharmos, podemos nos considerar vitoriosos, porque mesmo com todas as inúmeras dificuldades, não deixamos de lutar.

O importante é fazer, lutar e não desistir. Abraham Lincoln, antes de vencer as eleições para a presidência dos Estados Unidos, perdeu por várias vezes as eleições anteriores. Imagine se Lincoln tivesse desistido na primeira derrota. Ele não teria provado o prazer da vitória, passando a ser o homem mais importante do mundo naquela época.

Por isso, tente sem medo. Você pode perder algumas vezes, porém, se não desistir, a vitória será gigantesca.

Autor: Alessandro Baitello

Publicado em: 19/10/2011, no site: www.qualidadebrasil.com.br

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Lições para o sucesso: do comportamento à realização



 “Nossa diferenciação dependerá dos pequenos detalhes onde segundos a mais representem as fórmulas para que a sua sabedoria se encontre na frente do tempo dos outros” (Sérgio Dal Sasso)

Sonhos

Costumo dizer que existem dois tipos de sonhos. O primeiro é quando procuramos usar o nosso leito, se mantendo acordado e forçando a mente para algo que desejamos, como por exemplo: ganhar na loteria, viajar, ter o carro dos sonhos. O segundo, típico das noites de domingo para segunda, nos envolve com as preocupações e problemas a serem superados enquanto nos lembramos da realidade a vencer, tipo contas a pagar, desafios a enfrentar e decisões a tomar.

Tente tirar os pesadelos da frente, procurando soluções com os pés no chão, criando os espaços para vivenciar agindo no seu dia-a-dia e conquistando passo a passo tudo o que parecia, mas não acontecia.

Motivação

Comece o seu dia com um sorriso espontâneo, dirigindo-o a alguém próximo. Garanto que a resposta que você terá será melhor que a de ontem. Mas não pare por aí, se o banho quente não o renova, ajude o governo evitando futuros “apagões” e vá de ducha fria, acho que você vai se sentir melhor para lutar pelas condições que lhe ofertem o equilíbrio para as conquistas.

Sua missão para que os valores do empenho apareçam deve estar atrelada às energias que te façam construir novas famílias, que possam ampliar seu conhecimento com o reconhecimento para que a velocidade tenha a qualidade em ritmo para acompanhar as mudanças.

Atitude

Ou você faz, ou tenha certeza de que alguém fará em seu lugar. Tudo passa e o tempo não está nem aí pelo fato de você aproveitá-lo ou não. Também não adianta buscar ajuda não convencional, acreditando que aquele lá de cima sempre terá um tempinho só para você. O mundo está aberto e parte dele tá na rede, mas por mais aprendizado que você tenha pelo virtual, um dia terá que aplicá-lo se expondo para cantar a sua própria música, criando públicos para formar a sua parte aplausos. Este é o desafio que você encontra na vida, do tipo “SER OU NÃO SER”, de William Shakespeare.

Quebre o gelo e treine muito para que seu lado proativo vença as limitações e o faça superar as incertezas das ações iniciais e o medo pelas aceitações.

Percepção

Trabalhe observando o que acontece, o que precisa acontecer, o que pode surpreender. Existem pessoas que fazem bem feitos, que são dedicadas, seguem as regras, os livros e a didática correta para não serem surpreendidas por maus resultados. Porém, as respostas nem sempre são as planejadas, mas as que conseguimos atingir após ajustes, eliminações e inclusões, e para isso, mais informações e adequações serão uma eterna justificativa para que o se mexer o afaste sempre do se acomodar ou parar.

Do ponto de vista dos negócios, enxergar o que ninguém consegue ver é o princípio da excelência de poucos. Perceber o vento e a sua direção, de onde ele vem e para onde ele vai, irá produzir mais clareza para que seu caminho reúna os detalhes que farão a diferença.

Capacitação e competência

A grande maioria dos principais empresários e executivos do mundo não chegou ao sucesso pelos meios acadêmicos. Seus resultados vieram da experiência e da vivência, do praticar o exercício diário do “trabalhar”, aproveitando a disponibilidade do tempo para realizar, conhecendo e trocando conhecimentos com outros, errando e ajustando.

O conhecimento deve andar junto com a aptidão e “tesão”, pois na prática precisamos nos tornar percebidos e gostar disso, para que nossa formação conquiste resultados. Também é indispensável desenvolver características proativas, ou seja, para crescer é preciso passar pelo tentar até se chegar ao feito. A intensidade dessas características fornecerão subsídios práticos, tanto para a evolução compartilhada, como para que os outros percebam a nossa existência e avaliem o grau da nossa competência.

Estratégia, Planejamento e Metas

Estratégia não tem nenhum valor enquanto isenta de ações táticas, e essa é a diferença entre um intelectual e um gestor. É muito comum encontrarmos grandes estrategistas que se confundem com grandes sonhadores, por não conseguirem pôr em pratica o que pensam e o que escrevem.

Organizar o que pretendemos fazer, quantificar e qualificar o conjunto necessário (meios e formas), do como ao o que pretendemos ser, é a melhor ferramenta para anteciparmos a vida com ações reais para se atingir os resultados e expectativas.

De nada adiantam estratégias, projetos e planejamento, se não forem transferidos ao conjunto que chamamos de equipes e colaboradores. Existe uma parte para que todo o esforço tenha a sua recompensa.  A meta e suas evoluções dependem da forma como ajustamos nosso tempo, dotando-o de qualidade de pessoas e processos com a humildade para se incluir conectado com a parte dos outros e pelo comprometimento comum aos objetivos.

Realização

Nossas realizações vêm de coisas simples e de feitos complexos, pois dependem dos desafios de conseguir desenvolver trabalhos que sirvam como palcos para que outros melhorem suas condições. A minha parte depende da sua parte para que a nossa parte seja crescente e contínua.


Autor: Sérgio Dal Sasso

Publicado em: 26/10/2011, no site: www.gestopole.com.br

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

História de Vida


Vou resumir a minha história de vida nesse artigo. Eu nasci há exatos 582 meses. Por enquanto, foram 2.538 semanas, 17.766 dias, 426.374 horas ou 25.582.480 minutos ininterruptos de respiração, intercalados entre várias emoções: alegria, tristeza, angústia, êxtase, decepções e comemorações.
 
Era domingo. Lembro como se fosse hoje. Minha mãe alternava entre picos de dor e angústia, por conta de um parto normal, realizado em casa, e pela ausência do meu pai que me conheceu apenas ao retornar de viagem, alguns dias depois.

Confesso que não foi ruim. Não senti dor nem fome nem tristeza. Chorei um pouco quando levei uma bofetada no traseiro, sem merecer. Naquele exato momento me dei conta de que deixaria o conforto do útero materno para tomar uma estrada longa e desafiadora até o fim.

O ditado devia ser um pouco diferente. A gente nasce sem pedir, apanha sem merecer e vai embora sem querer. De lá para cá são quarenta e oito anos de vida bem vividos. Aprendi a não reclamar. Não há de que. Estou a meio caminho andado considerando o meu projeto de não morrer antes dos cem.

Tenho inveja do Niemeyer. Se for antes dos cem, tudo bem, mas se não for, o que é que tem? Contudo, espero que a vida seja da melhor forma possível, ou melhor, não espero. Trabalho pra isso, me cuido um pouco, sem neuras, aproveito cada minuto, detesto perder tempo. Sendo humano, relaxo de vez em quando e me dou o direito de não fazer nada, mas não perco meu objetivo de vista.

Conheço gente que realizou muito mais em menos tempo. Steve Jobs, por exemplo, um ser humano iluminado. Diria que ele é do outro mundo, mas quem não é. Estamos aqui por acaso e podemos nos encontrar no mesmo lugar algum dia, mas isso não importa. Cada um tem a sua história.

De fato, você tem a sua e eu tenho a minha. São histórias diferentes de todas as pessoas ao nosso redor embora as histórias se cruzem ao sabor da história, ou do destino, se preferir. Não me comparo nem quero que se compare. Não vale a pena o sofrimento. Histórias por si só são histórias que o tempo se encarrega de enterrar ou preservar.

Esse é o lado bom da vida: a possibilidade de viver a sua própria história, não as histórias alheias. Não posso nem devo reclamar da minha. Confesso que vivo bem. Poderia ter feito mais? Penso que sim, mas penso também que não se reverte o passado, portanto, gosto de olhar para frente.

A esperança, o novo, as possibilidades de mudança, o futuro que ainda reside em nossas mãos, isso é o que vale. O resto é bobagem, dor, conspiração, sofrimento desnecessário, comparações e justificativas inúteis. Fácil é acreditar num futuro melhor, difícil é lutar para que isso aconteça.

Eu poderia escrever aqui um cabedal de realizações, pequenas, mas de grande importância, outras maiores, de menor importância. Já escrevi bastante, fiz muitos cursos, estudei mais do que devia, menos do que gostaria, casei, fiz filhos, tive momentos bons e ruins, já fui mal e bondoso ao mesmo tempo, ajudei e recebi ajuda, ganhei e desperdicei dinheiro. Valeu a pena? Fernando Pessoa que o diga. Qualquer coisa diferente disso é especulação.

O tempo presente é experiência. O tempo futuro é desafio. Em termos de futuro, o que é importa é saber se a nossa experiência será capaz de superar os desafios. Nossa história será contada pela quantidade de desafios superados. Não importa o tamanho da sua história, precisa valer a pena.

No começo da história, o que realmente importa é o primeiro passo, a fé em si mesmo, a esperança no futuro, o uso do gênio criativo, a certeza de que é possível conquistar o mundo por meio da inteligência, do esforço e do otimismo.

No meio da história, o que importa é estar pulsando, respirando, fazendo acontecer, planejando os próximos cinquenta anos, construindo a resiliência a cada tropeço, mudando a cada decisão equivocada, vivendo cada segundo como se fosse o último.

No fim da história, eu espero ter tomado muito sorvete, contado muitas piadas, treinado muitas pessoas, subido muitas montanhas, viajado bastante, chorado por coisas que valeram a pena, dividido experiências com as multidões, escrito artigos, livros, ensaios até os dedos não terem suportado mais. Como diz o ditado, o que se leva da vida é a vida que a gente leva.

Se depender de mim, farei muita gente rica e feliz com o meu trabalho, por isso não desanimo. Meu bem-estar e minha riqueza dependem disso. Enriquecer sem ajudar os outros a enriquecerem é como fazer um banquete e não convidar ninguém. Não tem a menor graça.

Nossas histórias são diferentes. Possivelmente, temos visão e missão diferentes, pois nossa história pessoal e nossas habilidades são diferentes. O lado bom de tudo isso é que podemos escrever o nome na história com histórias de vida inspiradoras, seja qual for a nossa vocação.

Minha história é regida pela minha vocação e esta, por sua vez, é regida pela minha missão: despertar o potencial existente nas pessoas para uma vida mais rica e desafiadora. Você já descobriu a sua?

Pense nisso e seja feliz!

Publicado em 31-Oct-2011, 10:14 AM por Jerônimo Mendes, 

no site: www.gestopole.com.br

domingo, 20 de novembro de 2011

Gentileza gera gentileza


Até hoje os funcionários de um frigorífico contam a história de certo empregado que foi inspecionar a câmara fria ao final do expediente de trabalho e ficou preso dentro dela quando, por descuido seu, deixou que a porta se fechasse.

Ele gritou pedindo socorro, esmurrou a porta com toda a força possível, mas infelizmente ninguém o ouviu durante as cinco horas seguintes pois todas as demais pessoas já estavam retornando para suas casas. E o pior, debilitado pelo frio intenso, começou a desacreditar que pudesse permanecer vivo naquela temperatura que já se tornava insuportável para o seu corpo.

Quando os últimos suspiros de vida já se aproximavam, ainda pôde ver que o vigia abriu a porta da câmara e o resgatou daquele ambiente a tempo de se recuperar após alguns dias de internação no hospital. Mas, o que mais chamou a atenção de todos é que abrir a porta da câmara não fazia parte da rotina de trabalho do vigia.

Ao ser questionado a respeito, ele explicou: “Trabalho nesta companhia há 35 anos e centenas de empregados entram e saem daqui todos os dias. Ele é o único que me cumprimenta ao chegar pela manhã e se despede de mim ao sair”. E o vigia continuou: “Hoje logo cedo ele disse ‘Bom dia’ quando chegou, contudo não se despediu de mim na hora da saída. Imaginei que poderia ter-lhe acontecido algo. Por isto o procurei e o encontrei..."

Retornar a ligação de alguém, agradecer com sinceridade àquele que lhe fez algo, dizer “por favor”, “com licença” ou “até logo” custa muito pouco às pessoas em seu dia a dia e rende preciosos dividendos nos relacionamentos. O problema é que, inebriados pelo automatismo da correria desenfreada, muitos nem sabem como sua vida e seu trabalho podem ser diferentes se adotarem gestos cordiais.

As pessoas mais lembradas geralmente são aquelas que conservam interesse genuíno pelos outros e, por conseguinte, lhes dedicam atenção especial e simplicidade. É o caso de alguém que telefona para dar felicitações ao aniversariante em vez de apenas encaminhar um frio e-mail. Ou também como aquele que toma o cuidado de chamar as pessoas pelo nome e não as interrompe enquanto estão falando.

É claro que as ferramentas de tecnologia podem nos ajudar tremendamente. Se a internet e o telefone celular distanciam cada vez mais as pessoas em alguns casos, há muita gente aproveitando estes mesmos recursos para delas se aproximar. As ferramentas estão à disposição, o que falta é bom senso para utilizá-las corretamente.

Há poucos dias conheci a história de um profissional que foi demitido por justa causa sob o argumento de abandono de emprego, no entanto ele já estava morto a alguns dias e ninguém da empresa sabia do ocorrido, nem mesmo as pessoas que trabalhavam ao seu lado na linha de produção. Fico pensando nas pequenas coisas que ele poderia ter feito para se aproximar dos outros, inclusive dos familiares, que também não tiveram a preocupação de comunicar seu falecimento à companhia.

Muito se fala acerca de networking hoje em dia e dos seus benefícios, entretanto é praticamente impossível desenvolver uma rede duradoura de relacionamentos profissionais se comportamentos simples e que facilitam a boa convivência não forem praticados, afinal de contas gentileza gera gentileza.

Autor: Wellington Moreira

Publicado em: 21/10/2011, no site: www.qualidadebrasil.com.br

sábado, 19 de novembro de 2011

Escola do relacionamento



Nunca imaginei que bons contatos fossem determinados por pessoas iguais, e sim pelo enriquecimento da nossa capacidade, para poder satisfazer aos grupos heterogêneos com os quais vamos ter que conviver.

Saber lidar com um “Bom dia Senhor”, tanto quanto, com um “Fala Cara... ta na Boa” depende das aptidões que adquirimos quando da pratica de atitudes e ações, pelo envolvimento natural e espontâneo de terceiros, para somar, ampliar e complementar ao que somos e pretendemos ser.

Esse negócio chamado “Relacionamento” será sempre uma pedra a ser lapidada para se transformar em algo de suporte e fortalecimento aos momentos decisórios das nossas vidas. Mais do que ser um bom sujeito ou um profissional capaz, se de fato somos é porque temos apoio e aval daqueles que nos envolvemos, pois longe de tapinhas nas costas e de sorrisos do tipo “comercial de pasta dental”, nosso grau de liderança e conquistas tem a ver com os alicerces de sustentação: pelas aprovações, troca de valores e aceitabilidade.

Deixar de se expor, por medos, receios ou timidez será tão prejudicial como achar que não precisa de ninguém (prepotência). Pelo contrário, nosso sucesso é sempre dependente dos julgamentos e avaliações, e como todo bom político é sempre melhor ser medido pelo próprio grupo e longe dos oposicionistas. Lembre que o excesso de oposição é decorrente da ausência de bases de suporte e parcerias e esses serão trunfos para que portas superiores sejam abertas.

Sua vida começa a acontecer quando iniciamos os passos para cultivar pessoas, ligando-as a um processo seletivo pela afinidade. Sua profissão acontece quando o foco do que pretende estiver ligado a um plano seletivo de busca capaz de gerar quantidade com qualidade.

Na arte do contato, iniciamos, desenvolvemos, decepcionamos e ficamos decepcionados, surpreendemos e somos surpreendidos, até que as conquistas, sempre em processo de reciclagem pelo entra e sai, gerem fatores de dependência mutua e necessidade de compartilhamento, para adição aos processos de comprometimento e cumplicidade dos grupos e seus interesses.

No varejo da vida e dos negócios dependemos dos talentos coletivos (velhos com novos) para a criação, interpretação e ação frente à percepção do quando mudar, evitando o desuso, e garantindo resultados com sustentabilidade.

Autor: Sérgio Dal Sasso

Publicado em: 24/10/2011, no site: www.qualidadebrasil.com.br

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Ás vezes desanimo

  
Vejo pessoas animadas, decididas a mudar o mundo, mas do nada desanimam de uma maneira inacreditável. Por exemplo, recebo emails ou mesmo participantes das palestras que ministro que dizem que ouviram algo que nunca imaginavam, abriram os olhos e agora vão à busca de seus desejos e sonhos. O problema acontece quando alguma coisa no meio do caminho as deixa desanimadas. Claro que é uma minoria, mas sempre acontece.

O que ocorre é que as pessoas são diferentes umas das outras e, por isso, devem ser motivadas de maneira diferenciada. Com essas pessoas faço um trabalho de reconstituição e reprogramação mental. Explicar: os "empolgentes" são os que se empolgam com tudo numa intensidade astronômica e, durante dias realizam coisas, tomam atitudes e revolucionam seus mundos. Seria ótimo se essa empolgação continuasse por mais de uma semana. Porém, infelizmente não é isso que acontece.

Os "empolgentes" tendem a ficar empolgados e simplesmente, do nada, se "desempolgam". São como interruptores de luz: ligam e desligam. Tudo que é intenso demais não é benéfico. Um exemplo é a paixão, aquela que você conhece uma pessoa, se apaixona loucamente, encontra com ela todos os dias, fica horas ao telefone e seus pensamentos são direcionados apenas para ela. Mas um belo dia você encontra outra paixão e a primeira é completamente esquecida. Veja, não é assim com todos, não é regra; essas são características dos "empolgentes".

O equilíbrio é muito importante para nossa vida. Tudo que é demais enjoa. Você já deve ter ouvido essa frase que, na minha opinião, expressa bem a mensagem que quero passar para você, no dia de hoje. Oriento os "empolgentes" a continuarem empolgados, porém, eles devem encontrar o caminho do equilíbrio e a disciplina. A disciplina é muito importante. Nesse caso, faz com que a pessoa tenha meta de realizar o que ficou empolgado e não desista ou mude sua atenção para um novo projeto, esquecendo aquele.

Um exercício diário é muito importante. Quando a empolgação começar a desaparecer, imediatamente comece a pensar e sentir como seria gostosa a sensação de ter conquistado o que lhe empolga tanto. Escreva, desenhe e fale com os amigos sobre o que lhe deixa empolgado. Assim, sua energia, empolgação e determinação vão continuar até você alcançar o que quer.

Temos que entender de uma vez por todas que devemos nos sentir bem em todas as situações. Porque nos sentindo bem, continuaremos seguindo em frente empolgados e com a garra da conquista. Se analisarmos, na vida tudo que nos empolga de verdade nos traz bons resultados. E é assim que deve ser, é assim que será a sua vida, garantido.

Autor: Alessandro Baitello

Publicado em: 11/10/2011, no site: www.qualidadebrasil.com.br

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Afinal o que é superação?


Helen Keller (1880-1968), foi uma mulher extraordinária, nasceu em Tuscumbia, Alabama, EUA, mas devido uma febre alta aos 18 meses de idade ela ficou cega, surda e muda .A trajetória de sua vida nos chama a atenção para a apreciação de nossos sentidos, algo que normalmente não percebemos no dia a dia.

Apenas de posse do sentido do tato e uma perseverança inigualável, sob a orientação de Anne Sullivan Macy ,uma professora de apenas 20 anos, Keller aos 6 anos pôde aprender a ler e escrever pelo método Braille, chegando mesmo a falar, por imitação das vibrações da garganta de sua mentora, as quais captava com as pontas dos dedos. O esforço de sua mente em procurar se comunicar com o exterior teve como resultado o afloramento de uma inteligência excepcional, considerada a maior vitória individual da história da educação.

Ela foi uma educadora, escritora e advogada de cegos. Tinha muita ambição e grande poder de realização. Ao lado de Ann Sullivan, percorreu mais de 35 paises ao redor do mundo promovendo campanhas para melhorar a situação dos deficientes visuais e auditivos.

Sta Helen é considerada uma das grandes heroínas do mundo , não somente por ter alterado a nossa percepção sobre as deficiências, mas por ter realizado mesmo cega , surda e muda , mais do que muitos de nós realizará em toda a sua vida mesmo providos de todos os seus sentidos.

Helen Keller faleceu aos 87 anos e em um de seus escritos, ela diz: "Várias vezes pensei que seria uma benção se todo ser humano, de repente, ficasse cego e surdo por alguns dias no principio da vida adulta. As trevas o fariam apreciar mais a visão e o silêncio lhe ensinaria as alegrias do som."

"Quem se senta ao fundo do poço para contemplar o céu, há de achá-lo pequeno."

Perspectivas

Helen Keller quis saber de uma amiga que tinha acabado de dar um longo passeio pelo bosque, o que ela havia observado.

"Nada de especial", respondeu a amiga.

"Como é possível?" – perguntou a si mesma.

Eu, que não posso ver nem ouvir, descubro simplesmente através do tato centenas de coisas que me interessam: sinto a delicada simetria de uma folha; passo minhas mãos carinhosamente na casca grossa de um pinheiro. Às vezes, quando tenho sorte, coloco minhas mãos com delicadeza numa pequena árvore e sinto a palpitação de um passarinho cantando a plenos pulmões: Helen Keller!

Autor: Roberto Recinella

Publicado em: 21/10/2011, no site: www.qualidadebrasil.com.br

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

A Lei do Mínimo Esforço ou a Ganância?


A  crise de 2008 gerou um meme de que o mundo é gerido pela Lei da Ganância.

Será?

Sempre achamos que mundo, ou pelo menos o Brasil fosse regido pela Lei do Mínimo Esforço.

Todo mundo quer um emprego público, garantido, sem chefe, sem metas, sem pressão para reduzir custos ou gerar lucro. Essa atitude não é gerida pela Lei da Ganância.

Todo mundo, inclusive nos Estados Unidos, quer uma boquinha, como por exemplo, poder ganhar mais do que produziu, o que talvez seja essa a origem do termo ganância. Ganhar mais do que se produziu.

Mas o objetivo por trás disso não é Ganhar Mais, e sim se Esforçar Menos.

Nós, administradores, já sofremos muito com esta acusação de ganância, porque no fundo, a verdade é justamente o contrário disso.

O próprio termo Negócio, significa negação do ócio, negação da Lei do Mínimo Esforço.

E infelizmente são justamente aqueles que criticam o livre mercado e os negócios, os que mais vivem da Lei do Mínimo Esforço.

A tradução em inglês, Business, significa a mesma coisa, ou seja, o esforço e não a ganância. Eu estou busy significa que estou ocupado fazendo algo, e não que estou fazendo nada.

 A Lei a ser combatida é a Lei do Mínimo Esforço, que foi criada há 10.000 anos com o advento da Agricultura.

Em vez de trabalharem e plantarem, surgiram, infelizmente, os predadores sociais. Membros da sociedade que preferem ou precisam viver do trabalho dos outros, maximizando não o Lucro e a Ganância, mas a Lei do Mínimo Esforço. 

Posso pontuar alguns exemplos de como se fazer isto:

roubar;

promover a corrupção;

fomentar o crime organizado;

enganar os outros; e

o mais eficiente de todos, criar impostos democraticamente, e em seguida rastrear, controlar e tomar para si 40% da produção dos outros.

Jared Diamond, no seu livro Guns, Germs and Steel, relata este fenômeno como o Crescimento das Kleptocracias, dos indivíduos e dos grupos da sociedade especializados em tirar dinheiro dos demais.

O grande perigo da Civilização Ocidental é como estes grupos se alastraram e tomaram conta de nossas vidas dia após dia.

Veja o que ocorreu no berço da Civilização Ocidental, a Grécia de hoje.

 É assustador ler as inúmeras formas lógicas e bem estruturadas ensinadas nas Faculdades para nos convencer a tirar o dinheiro do nosso bolso altruisticamente e entregar a outrem, sem obter nada em troca.

Tudo isto com apelos a filantropia ou a cidadania, como: "É dando que se recebe”, “por amor a Deus”, “por uma causa nobre”, “solidariedade humana”, até o grito atual do Obama “vamos tirar dos ricos”, entre outros.

Pelo menos os ladrões, corruptos e salafrários assumem serem predadores sociais descaradamente, sem aquela hipocrisia racional e científica que outros grupos usam para justificar a mesma coisa.

"É tirar dos ricos mesmo, meu chapa. Por que não? Eles não precisam, tem tanto." 

Os grupos de predadores sociais são inúmeros e nem sempre tão óbvios, e incluem os espertos, os sedutores, os enganadores, os falsos, que usam vários artifícios para lhe devolver muito menos do que você pagou.

E aí tem até administradores, empresários, empresas, repartições públicas, ongs, igrejas, escolas, universidades...

O Prof. Delfim Netto foi honesto quando criou como símbolo da Receita o Leão, o predador mor, que lhe comerá se você não pagar os impostos.

Não há valor humano mais cultuado pelos intelectuais e os poetas do que o altruísmo e a solidariedade.

Isso nos torna presas fáceis ao culto da Lei do Mínimo Esforço da qual eles são mestres.

Impedir a proliferação de predadores sociais tem sido uma preocupação constante de filósofos, religiosos e cientistas políticos de antigamente. É a literatura inicial do socialismo de Marx e do liberalismo contra tiranos, ditadores, monarcas e classes dominantes.

Importante destacar que as religiões foram as primeiras a tentar coibir o predador social.

Não mentirás, não roubarás a propriedade alheia, não matarás, não enganarás, não cobiçarás a propriedade pública nem privada, não usarás o nome de Deus no seu marketing social, foram os primeiros mandamentos.

Mais importante ainda, em todas as religiões Deus é onisciente.

Ele sabe que você está roubando.

E Ele irá lhe punir, mesmo que nós, da sociedade, não o façamos.

Pena que muitas religiões esqueceram a natureza de sua origem existencial.

Administradores são constantes farejadores de custos desnecessários e pessoas que pouco contribuem para o bem estar dos outros.

Por isto, o proprietário e o administrador são sempre odiados pelos predadores e os corpos moles.

A ciência da Administração criou sistemas com auditorias internas e externas, contabilidade de custos, controle e fiscalização e o sistema de preços, tudo com o objetivo de reduzir o nefasto parasitismo social e a lei do mínimo esforço.

Temo que os predadores estão crescendo cada vez mais em número e voracidade.

Pesquisem por si e tirem as suas próprias conclusões.

Eu espero estar errado, e, a quem me convencer do contrário, eu agradeço.

Que Deus nos ajude!

Do blog do Stephen Kanitzs

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Estou desanimado



O desânimo pode ser a causa de todos os seus problemas e estes podem ser a causa de todo o seu desânimo. Pode parecer um tanto estranho esse jogo de frases e palavras, mas fará você pensar o porquê de estar desanimado.

Nós desanimamos porque algo que desejamos não deu certo ou porque algum projeto foi por água abaixo. É óbvio que essas coisas podem ocorrer várias vezes, pois fazem parte das conquistas e vitórias que buscamos todos os dias.

Vamos pensar que se desanimarmos, nos sentiremos mal, muito mal e, nos sentindo assim, o que queremos e onde queremos chegar fica cada vez mais longe de nós. O desânimo afasta nossas boas energias e emana ao universo vibrações que não condizem aos nossos anseios.

Entende, caro(a) amigo(a), como é importante não desanimar?

Quando o desânimo está em seu pensamento, tudo se torna sem graça, chato e desagradável. Continuando assim, a Lei da Atração entenderá que você quer mais disso. Lembre-se, tudo aquilo que você pensa é atraído para você e, querendo mais disso, é só desânimo que você terá.

Felizmente há uma maneira rápida e fácil de acabar com o desânimo. Essa maneira lhe libertará e, principalmente, lhe reanimar. Quando o desânimo bater à porta dos seus pensamentos, mande-o embora, trocando esse pensamento ruim por um bom.

Basta pensar como se sentiria se o seu projeto tivesse dado certo. Pronto. Sua energia mudou e você deu adeus ao desânimo.

Autor: Alessandro Baitello

Publicado em: 04/10/2011, no site: www.qualidadebrasil.com.br

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Em busca de pistas orgânicas

Do site: www.mentecerebro.com.br, em 18 de outubro de 2011

Marcadores biológicos podem ser a chave para sinalizar o autismo já nos primeiros meses de vida
por Ulrich Kraft
©eyeofscience/spl/latinstock
Linfócitos especializados interagem para otimizar a defesa imunológica, a exemplo das células B (acima) e T. Nas pessoas com autismo, eles existem em proporções mais altas que o normal, bem como foram identificadas diferenças expressivas nas proteínas e pequenas moléculas sanguíneas dos indivíduos afetados
Qualquer pessoa que passa alguns momentos com uma criança autista logo percebe os principais traços de seu comportamento: ausência de contato visual, tendência a mover objetos de forma circular, reações desproporcionais e dificuldade de compreender emoções alheias e de expressar os próprios sentimentos. Essas características, porém, não são perceptíveis até o quarto ou quinto ano de vida, o que torna o diagnóstico precoce muito difícil. “Perdemos uma valiosa oportunidade de tratamento no período em que o cérebro ainda apresenta uma tremenda plasticidade”, diz o professor de neurobiologia e psiquiatria David G. Amaral, da Universidade da Califórnia em Davis. Ele é um dos muitos cientistas empenhados em desenvolver técnicas para identificar o problema nos primeiros 6 meses ou, quem sabe, até mesmo logo após o nascimento. Os resultados das pesquisas estão ampliando a compreensão do distúrbio e alimentando a esperança de uma futura terapia − específica e precoce − que poderia melhorar as perspectivas do autista na infância, adolescência e idade adulta.


Em 2005, Amaral apresentou resultados preliminares de sua pesquisa no Encontro Internacional para a Pesquisa do Autismo, em Boston. Sua equipe comparou amostras de sangue de 70 autistas entre 4 e 6 anos com as de outras 35 crianças saudáveis. Nas primeiras eles observaram uma proporção mais alta de duas células imunológicas, os linfócitos B e T, além de diferenças significativas em mais de 100 proteínas e pequenas moléculas normalmente encontradas na corrente sanguínea. Depois de uma análise minuciosa, os pesquisadores concluíram que as evidências eram fortes o suficiente para justificar uma investigação em larga escala.
Amaral dedica-se no Projeto Autismo, chefiado por ele no Instituto de Análise Médica dos Transtornos do Desenvolvimento Neurológico da Universidade da Califórnia. O objetivo é analisar as proteínas plasmáticas, o sistema imunológico, estruturas e funções cerebrais e as condições genéticas e ambientais de 900 crianças autistas, metade delas com atrasos significativos do desenvolvimento, que serão acompanhadas por vários anos. O pesquisador tem esperança de que marcadores biológicos, genéticos ou não, sinalizem o problema talvez já nos primeiros meses de vida. “É possível que algumas crianças nasçam com uma predisposição genética, sendo necessário o contato com algum fator ambiental que desencadeie o transtorno”, diz Amaral.


A suspeita da influência ambiental existe porque, por algum motivo ainda desconhecido, a prevalência de autismo é particularmente alta nos Estados Unidos, onde se estima que uma em cada 100 crianças sejam afetadas. “Além disso, a enorme variação dos sintomas é algo que nos leva a acreditar que o autismo constitui um grupo de transtornos, isto é, há vários autismos, não apenas um”, afirma Amaral. Segundo ele, a pesquisa de marcadores biológicos talvez possa identificar esses possíveis subtipos. Os especialistas em comportamento concordam; muitos preferem a expressão “transtornos autistas” em vez de simplesmente “autismo”.
Ulrich Kraft é médico e jornalista científico.

domingo, 13 de novembro de 2011

O pai propicia ao filho expansão psíquica e social


 
Do site: www.mentecerebro.com.br, em 18 de outubro de 2011

A função paterna permite à criança ampliar recursos como as capacidades de elaboração, fantasia e simbolização
 
©valua vitaly/shutterstock

Depois de vivenciar a forte parceria com a figura materna, nos primeiros meses de vida, o bebê passa a reconhecer o pai como terceiro – aquele que se interpõe entre ele e a mãe para separá-los, abrindo espaço para a entrada dos outros significativos da família. Essa inserção tem sentidos importantes para a criança, entre os quais sua introdução na cultura por meio de interdições, imposição de limites e contornos. A função paterna propicia uma espécie de abertura psíquica – tanto interna, subjetiva, como voltada para o outro, o externo –, o que permite à criança ampliar recursos como as capacidades de elaboração, fantasia e simbolização, ao mesmo tempo que expande suas possibilidades de compartilhar e diversificar relações sociais.


A identificação é um dos principais dispositivos para a vinculação do bebê ao outro e ao grupo. Inicialmente, mãe e filho se identificam. Ao reconhecer o pai, a criança passa a inspirar-se em sua imagem. Nesse processo de reciprocidade, o bebê tem condições de explorar as próprias expressões de afeto e abrir espaço para estabelecer novos laços interpessoais.

sábado, 12 de novembro de 2011

Jeitos divertidos de chegar mais perto (2/2)

Do site: www.mentecerebro.com.br, em 17 de outubro de 2011


Exercícios inspirados em estudos científicos mostram que é possível, deliberadamente, criar intimidade emocional com o parceiro – ou mesmo com alguém que você mal conhece
 
[continuação]

5- Troca de segredos: anote algo bastante íntimo, que não costuma contar a ninguém, e peça ao seu parceiro que faça o mesmo. Então troque de papel e falem sobre o que leram.

6- Leitura da mente: anote uma ideia que quer transmitir ao parceiro. Então passe alguns minutos tentando transmiti-la, sem falar, enquanto ele ou ela tenta adivinhar o que é. Se o outro não conseguir descobrir, revele o que estava pensando. E troquem de papel. É curioso que após repetir a prática várias vezes as pessoas parecem adquirir a “capacidade” de desvendar o pensamento uma da outra.

7- Deixe-me entrar: fiquem a cerca de 1,20m de distância e se concentrem um no outro. A cada 10 segundos, mais ou menos, se aproximem um pouco até que, depois de várias vezes, vocês estarão dentro do espaço pessoal do outro (o limite é de uns 45cm). Fiquem o mais próximo possível sem se tocar. Algumas vezes esse exercício acaba em beijo.

8- Aura de carinho: posicione a palma da mão o mais próximo possível da palma de seu parceiro sem chegar a se tocarem. Façam isso por vários minutos, durante os quais vocês sentirão não apenas calor, mas também, às vezes, misteriosos tipos de faíscas.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

É hoje!!!




11 / 11 / 11

Se não é palíndromo, 

No mínimo...

É capicua!

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Jeitos divertidos de chegar mais perto (1/2)

Do site: www.mentecerebro.com.br, em 17 de outubro de 2011

Exercícios inspirados em estudos científicos mostram que é possível, deliberadamente, criar intimidade emocional com o parceiro – ou mesmo com alguém que você mal conhece

namorados, óleo sobre cartão, ismael nery, c. 1920, coleção particular

1- Dois em um: levemente abraçados, comece a sentir a respiração do parceiro e, aos poucos, tente sincronizar a respiração. Após alguns minutos, a maioria das pessoas tem a sensação de extrema proximidade.

2- Fitar a alma: em pé ou sentados a uns 60 cm de distância, os dois devem olhar profundamente nos olhos um do outro, durante dois minutos, e depois conversar sobre o que perceberam.

3- Amor de macaco: em pé ou sentados bem próximos, comecem em silêncio a movimentar mãos, braços e pernas, de modo que um imite o outro (e o papel de quem comanda se alterne, sem que isso seja verbalmente combinado – os dois simplesmente devem se ajustar). Pode ser divertido, mas não é fácil. Após alguns minutos, cada um sentirá que está se movimentando voluntariamente, mas seus gestos parecem conectados com os do parceiro.

4- Queda de amor: este é um exercício simples de confiança, que pode aumentar sentimentos mútuos de vulnerabilidade. Em pé, simplesmente deixe-se cai para trás nos braços de seu parceiro. Então troque de posição. Repitam várias vezes e então falem sobre suas sensações.