sábado, 31 de dezembro de 2011

Fim de Ano!

Que você tenha conseguido muito do que planejou!

O que não foi possível, pode ser tentado novamente...

E, se não der ...

Uma mudança de rumo será bem vinda!!!

2012 está aí para isso!

São os votos do

Cláudio Natalício

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Porque ou para que acontecem as coisas


Leitores. Sempre temos sempre a tendência de nos fazermos de vitimas perante as situações, quando acontecem às coisas o primeiro pensamento que temos é porque isso aconteceu comigo? Essa pergunta sempre é feita quando não entendemos o motivo daquele acontecimento, sempre ficamos amargurados quando os acontecimentos inesperados acontecem na nossa vida, mas nunca paramos para pensar o porquê desse acontecimento.

Às vezes trabalhamos tanto que não nos damos conta de como anda nossa saúde  ou o nosso comportamento com a nossa esposa (o), filhos (as), pais, irmãos, amigos ou colegas.

Esquecemos que devemos ter uma vida equilibrada, prestar a atenção ao que as pessoas querem da gente, quase sempre uma parada nos nossos afazeres por uma hora pode fazer a diferença, rir com a família, ligar para um irmão ou um amigo com a real intenção de ouvir essa pessoa, um abraço uma mão no ombro. Geralmente não temos muito tempo para essas coisas, as obrigações ou prazeres transitórios são mais importantes e quando vemos estamos solitários nos perguntando por que isso aconteceu comigo?

No campo profissional também devemos tomar cuidado para não deixar de prestar atenção como estamos desenvolvendo nossas tarefas, se estamos acomodados ou não temos mais aquela motivação ou aquela “garra” dos primeiros anos ou até mesmos não estamos mais participando dos treinamentos, festas ou não estamos mais comprometidos como, por exemplo, fazer uma hora extra quando a empresa precisa.

Pensamos que estamos bem, mas quando chega a hora de uma dispensa também nos perguntamos por que isso aconteceu comigo? Lembre-se nenhuma coroa de louros aguenta uma pessoa sentada muito tempo em cima.

Nessa hora nos sentimos amargurados e a ultima pergunta que fazemos é a razão do acontecimento.

Será que não há algum motivo para esse acontecimento? Quantas pessoas foram salvas porque perderam um avião ou encontraram uma nova profissão quando foram dispensadas? Nessa hora devemos aprender com os erros e repetir os acertos do passado e ter certeza que ainda temos valor para fazer outras coisas, os acontecimentos muitas vezes nos fazem reunir forças para continuar lutando.

Não deixe também de se perguntar por que acontecem as coisas boas, estar em um lugar certo, na hora certa ou encontrar pessoas que vão ajudar por alguns momentos ou algum período da vida. Seja humilde procure sempre a ajuda de outras pessoas, ouça opiniões e tenha em mente que ninguém chega ao podium sozinho.

Pense nas vezes em que você se sentiu num beco sem saída e consegui superar aquele obstáculo, esqueça o lado de vitima, encare a vida como um aprendiz.

Vamos refletir sobre isso!
 
Autor: Pedro Paulo Morales

Publicado em: 01/11/2011, no site: www.qualidadebrasil.com.br

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Objetivos ou Desejos?



 Uma inquietante frase de Washington Irving (historiador, escritor do Século XIX):

    "Great minds have purposes; others have wishes."  (Grandes mentes tem propósitos; outras, tem desejos).

Impossível deixar de pensar no porque da diferença entre objetivos e desejos. Parece que ao desejarmos algo estamos tendo objetivos e ao termos objetivos, estes são objetos também do nosso desejo.

Ah! Sutileza e a simplicidade. Dois adjetivos difíceis de se conquistar.

Ao afirmar que devemos ter propósitos, Irving está demonstrando claramente que precisamos usar a nossa razão em primeiro lugar. Em segundo, devemos planejar, senão do que adianta ter propósitos? Em terceiro, devemos realizar aquilo que foi proposto e planejado.

Ou seja, em três atos temos um caminho realizado: Propor, planejar e executar.

E se tivéssemos desejos ao invés de propósitos?

O desejo vem do nosso eu interior, vem daquilo que esperamos que aconteça, tem relação com destino, horóscopo, mudança de humor e por aí vai.

Hoje posso desejar emagrecer, mas se não parar de comer porcarias, ou seja, se criar propósitos, não terei como realizar o meu desejo.

Infelizmente encontramos muitas pessoas no mercado que apenas sonham.

    Sonham em ficar ricas, mas chega as 18h estão com computadores desligados e correndo para casa ir assistir a novela das 19h;

    Sonham em ter saúde, mas não dispensam um mac ou bebidas alcoólicas com freqüência;

    Sonham em ser felizes, mas sequer dedicam algum tempo para si mesmos;

Em suma, são apenas sonhos, desejos que não tem como se realizarem, justamente pela falta de planejamento.

Porque algumas pessoas agem assim? Porque sonhar não custa nada?

Talvez, mas também porque ter um propósito não é fácil. Depois de buscar o propósito, tem que planejar, executar, monitorar (leia sobre o PDCA).

Ter um propósito não é querer apenas o resultado, é ter um objetivo concreto. Por exemplo, ter dinheiro não é um propósito, é um resultado. Propósitos são elementos a serem alcançados através do seu próprio esforço, conduta, ação, com metas definidas, ou seja, com prazos.

De nada adianta um propósito de mudar de emprego ou ter um aumento, por exemplo, se não houverem elementos que façam isto acontecer. Deixe o destino e a sorte para os desejos.

Como andam seus propósitos? E os seus desejos?

Eles fazem toda a diferença no resultado de suas ações!

Autor: Gustavo Rocha 

Publicado em: 22/11/2011, no site: www.qualidadebrasil.com.br

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

O Perigo dos Pressupostos


A maioria dos problemas no nosso dia a dia advém das falhas de comunicação , você já observou que toda a vez que alguma informação não é dada por completa nos acabamos seguindo o nosso bom e velho bom senso para preencher as "lacunas" e é nesse exato momento que comprometemos o conteúdo da informação.

Para que isso se resolva o segredo é bem simples , temos que perguntar e conversar , mais pelo incrível que pareça isso é mais difícil do que parece pois a maioria das pessoas infelizmente encaram isso como objeções e acabam criando uma barreira e ao defenderem seus argumentos esta simples conversa passa a ser uma batalha , que a qualquer instante pode se tornar uma discussão . Num ambiente desse como alguém consegue se comunicar.

Se comunicar não é ter razão , é correr o risco de ter que mudar de idéia ou direção e isto não deve ser encarado como ganhar ou perder se comunicar é simplesmente conseguir fazer uma ou mais pessoas compartilharem de uma visão comum sem ter agredi-las .

" Ser gênio é fácil. Difícil é encontrar quem reconheça." Millor Fernandes

O Perigo dos Pressupostos

Abriu a porta e viu o amigo que há tanto não via. Estranhou que ele viesse acompanhado por um cão. Cão forte, saltitante e com um ar agressivo. Abriu a porta e cumprimentou o amigo, efusivamente.
- "Quanto tempo!"

- "Quanto Tempo" ecoou o outro.

O cão aproveitou a saudação e entrou casa adentro, logo um barulho na cozinha demonstrava que ele tinha virado qualquer coisa. O dono da casa encompridou as orelhas. O amigo visitante, porém nada.

- "A última vez que nos vimos foi em ..."

O cão passou pela sala, entrou no quarto e novo barulho, desta vez de coisa quebrada. Houve um sorriso amarelo do dono da casa, mas perfeita indiferença do visitante.

- "Quem morreu foi o ... você se lembra dele?"

O cão saltou sobre um móvel, derrubou um abajur, logo trepou as patas sujas no sofá e deixou a marca digital e indelével de seu crime. Os dois amigos, tensos, agora fingiram não perceber.

Por fim, o visitante se despediu e já ia saindo quando o dono da casa perguntou:

- "Não vai levar seu cão?"

- "Cão? Ah, cão! Oh, agora estou entendendo. Não é meu não. Quando eu entrei ele entrou comigo tão naturalmente que pensei que fosse seu".

Autor: Roberto Recinella

Publicado em: 22/11/2011, no site: www.qualidadebrasil.com.br

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Facebook testa teoria dos seis graus de separação



Conforme reportagem da revista Mente e Cérebro, publicada pelo UOL, o Facebook testa teoria dos seis graus de separação.
 
O que vem a ser esta teoria?
 
É uma teoria que afirma que em média 6 pessoas nos separam de qualquer outra pessoa no mundo.
 
Como assim?

Quer dizer que se quero conhecer o Obama, se eu procurar 6 pessoas – ou seja, uma que eu conheço e que conhece outra e outra e assim por diante – eu poderia conhece-lo.
 
A ideia é interessante. Veja parte da reportagem abaixo:

    Apenas seis laços de amizade separam você de qualquer outra pessoa no mundo. Pelo menos foi a polêmica conclusão de um experimento do psicólogo Stanley Milgram (1933-1984), da Universidade Yale, feito nos anos 60. Em uma época na qual trocar informações on-line e em tempo real mais parecia enredo de ficção científica do que um futuro próximo, o psicólogo decidiu colocar à prova o clichê “o mundo é pequeno”: enviou pacotes a 160 moradores da pequena cidade de Wichita, no Kansas, e de Omaha, no Nebraska, pedindo-lhes que os mandassem para algum amigo ou conhecido que acreditassem que faria a encomenda chegar o mais rápido possível ao destinatário final – um habitante de Boston, Massachusetts. Várias das entregas chegaram, após passar por, em média, 5,5 pessoas. A hipótese de que bastam uns poucos conhecidos para constituir uma rede social muito maior do que imaginamos se popularizou rapidamente. Foi testada por outros estudiosos, que depararam com a mesma média, e inspirou o filme Seis graus de separação, de 1993.

    Hoje, navegando nos domínios do Facebook ou do Twitter, não é tão difícil descobrir que um amigo está conectado a uma pessoa que, por sua vez, está ligada a outra que tem no rol de amizades virtuais um ganhador de Prêmio Nobel ou um artista de cinema. Não por acaso, algumas notícias se disseminam nessas páginas em segundos, antes de serem divulgadas pela mídia. Seria apenas coincidência ou as redes sociais retomam e reforçam a teoria de Milgram? Os sites Yahoo e Facebook decidiram levar adiante uma versão digital da experiência, mas em proporções bem menos modestas que as poucas dezenas de voluntários recrutados pelo psicólogo americano – traduzida em 13 idiomas, a página Small world convida os quase 750 milhões de usuários do Facebook a fazer uma mensagem chegar até um desconhecido de um país qualquer, selecionado pelos administradores do projeto.

   
    Como você vê esta ideia? Será que realmente é verdadeira? Eu fiz parte do teste deles… (entre na íntegra do artigo para ver como se cadastrar), vamos ver no que dá.

Agora, mesmo não sendo apenas 6 pessoas, o fato é que estamos conectados. Todos nós. Mesmo aqueles que não estão nas redes sociais, conhecem alguém que está nas redes sociais. Daí um dos motivos pelo qual não devemos ignorar as redes sociais. Você até pode não estar nela, mas alguém conhecido seu está e poderá acabar te influenciando igualmente pelas notícias, artigos e ditos das redes sociais.
 
Se você não está presente, comece a perceber esta importância das redes. Se você já está presente, use as redes como ferramenta de comunicação e principalmente de ideias, posto que serão estas que poderão fazer a diferença.

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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Diretor da Consultoria GestaoAdvBr
www.gestao.adv.br  |  gustavo@gestao.adv.br


Publicado em 9-Nov-2011,no site: www.gestopole.com.br

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

O lado bom da docência


Minha mãe foi professora do ensino fundamental durante vinte e cinco anos. A julgar pelo seu sofrimento diante dos percalços da docência, nunca tive a certeza de que ela foi feliz na profissão embora ela tenha suportado firme até a aposentadoria.
 
Com base nisso, relutei até o penúltimo instante para não cair na mesma armadilha de me tornar um professor distante da real vocação, pois, de maneira geral, manter o ânimo perante a triste realidade educacional do Brasil é coisa para gente evoluída, segura, desprovida de ambições materiais.
 
Como nada na vida acontece por acaso, em 2004 tive a feliz experiência de ser demitido de uma grande empresa nacional. Uma das formas que considerei para retornar ao mundo do trabalho foi ampliar a minha rede de relacionamentos aceitando o convite para ministrar a recém-criada disciplina de empreendedorismo numa grande universidade.

 Eu não tinha a mínima ideia de como me comportar em sala de aula, mas a boa experiência de público e o relacionamento adquirido nos meus dois últimos empregos, onde era necessário treinar pessoas e me relacionar o tempo todo com clientes e fornecedores, foi fundamental para manter a confiança.

 Quando você está perdido em relação ao futuro, as escolhas não fazem muita diferença. Como diria um amigo, “quem tá perdido não caça caminho”. Isso é a lei da sobrevivência. O importante é continuar caminhando.
 
Naquele momento de incerteza e poucas perspectivas, apesar do currículo abarrotado de realizações, as primeiras entrevistas foram pouco animadoras, mas o importante era voltar para o mercado de trabalho.
 
Na época, a docência não era o meu emprego dos sonhos, mas uma nova porta se abriu. Quando as opções aparecem - e aparecerão muitas vezes - haverá sempre uma escolha. Devo ou não devo ir por essa porta? Que caminho é esse?
 
Se fosse levar em conta o salário, comparado ao que ganhava no último emprego, e as perspectivas de crescimento, por certo teria desistido antes mesmo de conhecer o campus universitário.
 
Acontece que a vida é bem mais do que isso e o que importa no primeiro momento é vislumbrar uma possibilidade mínima de sucesso. Se existe, deve estar acompanhada de esperança e otimismo.

 Durante dois anos e meio eu aguentei firme e honrei meus compromissos na universidade ganhando apenas para o combustível, mas pensando sempre no futuro. Na universidade eu conheci pessoas de várias empresas, órgãos públicos e outras instituições e isso me abriu novas portas.

A docência é uma coisa tão excitante quanto o vinho, desde que você goste de vinho e esteja bem acompanhado, caso contrário, você vai viver de enxaquecas e curativos provocados pelas quedas consecutivas.
 
Decorridos quase oito anos da minha primeira experiência como docente, não carrego o mínimo senso de arrependimento. Apesar de não ser a mais rentável das profissões, é altamente estimulante, pois exige diferentes competências, além de proporcionar uma ampla base de conhecimento e relacionamentos.

Na condição de consultor, professor universitário e treinador de pessoas, posso dizer que melhorei um pouco embora tenha um longo caminho pela frente. O sucesso na caminhada depende de atualização constante, de relacionamento e, acima de tudo, do sorriso da plateia.
 
Como diria o meu instrutor de Coaching, a realidade é o que ela é e não o que você gostaria que fosse, portanto, se alguém deseja chegar a algum lugar, deve continuar caminhando com as armas que tem.
 
Isso é o que Steve Jobs chama de unir os pontos. Uma breve interrupção na caminhada é apenas um momento para reflexão e ajustes. Mais adiante, os pontos vão se unir outra vez e não há qualquer adversidade que não se transforme em vantagem no futuro.
 
A oportunidade na docência me deu também a oportunidade de conhecer centenas ou milhares de pessoas que, de alguma forma, contribuíram sobremaneira para o meu desenvolvimento pessoal e profissional. Quantos cursos, livros e outras indicações surgiram daí.
 
No fim da história, com grande parte dessas pessoas e profissionais, além de se tornarem clientes, ainda foi possível estabelecer um vínculo de amizade, o qual desejo manter nos próximos cinquenta anos. Novos vínculos sempre abrem novas portas e ajudam a estabelecer novos elos.
 
O lado bom da docência é que você poder ir além do conhecimento, do relacionamento e do salário. O dinheiro ajuda? Claro que ajuda, mas, na prática, o que vale mesmo é a chance de abrir uma porta após a outra através de milhares de pessoas que cruzam o nosso caminho. 
 
Por outro lado, para um professor medíocre, que se entrega à docência apenas para sobreviver, resta a única esperança: o maldito dia da aposentadoria. Ser professor, em qualquer nível de conhecimento, demanda uma competência não ensinada nas escolas: o encantamento.

E para encantar pessoas na docência, muito mais do que título, método, conhecimento específico e relacionamento, você precisa, acima de tudo, saber diagnosticar as emoções humanas para aplicar a dose certa de conhecimento de acordo com as necessidades de cada aprendiz.

Pense nisso e seja feliz!

Publicado em 9-Nov-2011, por Jerônimo Mendes,
no  site: www.gestopole.com.br

domingo, 25 de dezembro de 2011

É Natal!



Que o Natal não fique só nisso!!!

Que seja um começo de um ano melhor,
Ano Novo que já está aí pertinho!

Cláudio Natalício

sábado, 24 de dezembro de 2011

Tudo preparado???



Amanhã é Natal!

Como foi a limpeza de ontem?
Pronto para comemorar mais um ano de realizações???

Um grande abraço,
Cláudio Natalício

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Será Que Não Está Na Hora de Fazer uma “Limpeza” na sua vida?



Com tantos afazeres no cotidiano profissional, muitas pessoas esquecem de vez por outra colocar sua vida em ordem.
 
O que mais se houve hoje em dia é que não se tem tempo para tantos trabalhos.
 
Até a própria vida particular de muitos profissionais ficam em segundo plano, pois a empresa, o trabalho e até mesmo o dinheiro que se ganha são mais importantes do que ser feliz.
 
Por essa razão quero convidar você amigo leitor a fazer uma verdadeira “limpeza” na sua vida como um todo, portanto:

    Retire tudo do seu guarda-roupa, reorganize tudo no seu devido lugar e as roupas e objetos que não deseja mais os encaminhe para doação.
    Os livros e apostilas que não servirem mais para você façam doação para bibliotecas públicas.
    Leve ser carro para revisão.
    Coloque em dias suas correspondências.
    Devolva algo que você pegou emprestado e peça de volta tudo aquilo que emprestou.
    Confira seus extratos bancários e visite o gerente da sua conta para uma boa conversa.
    Reorganize seus objetos pessoais.
    Faça uma visita ao seu médico e siga suas orientações.
    Visite parentes e amigos para colocar o papo em dia.

E por último faça uma faxina geral nos seus e-mails e também no seu computador, caso seja necessário troque-o ou mande o mesmo para técnico ajustar o que for necessário.
 
Essas são atitudes simples que você pode começar a fazer hoje mesmo para ter mais qualidade de vida
 
Afinal de contas, quando nos reorganizamos e nos desfazemos de coisas que não fazem mais sentidos, abrindo mais espaço para que a prosperidade se instale mais e mais em nossa vida.      
 
Pense nisso e tome novas atitudes em sua vida a partir de agora.

Contato para palestras: www.eugeniosales.com.br
 
Publicado em 25-Nov-2011, por Eugênio Sales Queiroz, no site: www.gestopole.com.br

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Você está criando ou adiando o futuro?


 Quando você pensa no futuro, mentalmente cria imagens.

A casa dos sonhos sempre está lá, junto daquele carro tão desejado, acompanhados de uma poupança para educação dos filhos, com direito a viagens de férias, que podem nos levar para a linda Monte Verde, a deliciosa Campos do Jordão, as encantadoras Serras Gauchas, as paradisíacas praias nordestinas ou uma lua de mel em New York, London “or” Paris.

Você sabe que terá apenas uma vida. Ainda que acredite em reencarnação, esse passaporte e esse CPF pertencerão apenas a essa pessoa que está lendo este material agora.

Não sabemos se voltaremos e reencarnaremos como seres humanos ou como uma minhoca, como alguns acreditam.

Temos o direito e devemos sonhar.

Walt Disney dizia: “Tudo o que você é capaz de sonhar é capaz de realizar!”

É verdade, mas não sonhando, agindo.

Sonhos nos induzem a elaboração de planos que nos incentivam a ação.

Um plano precisa ser bem elaborado para que a ação tenha fundamentação.

Quando falamos em concretização de sonhos, em busca de sucesso, sempre mencionamos que é preciso trabalhar, e trabalhar muito.

Essa é uma meia verdade.

Ao ler isto, você vai me dizer: - Agora já não entendo mais nada! Você sempre diz que planos são importantes e a ação fundamental, pois o sucesso só aparece com muito trabalho. O que mudou?

Realmente disse e vou continuar insistindo nisso, mas é importante destacar um aspecto no conceito  trabalhar muito.

Temos que trabalhar muito sim, mas da maneira certa!
Ao caminharmos firmes e fortes na direção errada só nos afastaremos dos nossos objetivos.

Tenho visto pessoas chegarem cedo nas empresas, mergulharem no trabalho, passarem 10, 12 , 16 horas fazendo e refazendo tarefas que não as levarão muito longe.

Acreditem, com todos os recursos que temos para processamento de informações ainda encontro pessoas contando os estoques todos os dias!

Quando questionadas dizem: É rápido!

Como rápido? Há sempre alguém aguardando a informação para agir.

Por experiência posso dizer: contam os estoques todos os dias, manuseiam as mesmas peças, e quando você audita o trabalho sabe o que percebe?

A contagem está errada. As quantidades não batem, trocaram os códigos, digitaram errado. Não contaram e assumiram o que estava na etiqueta, e assim por diante.

Ah, mas isso é só um detalhe!

Não, isso não é um detalhe, é uma cultura. De uma espiada com cuidado e perceberá que muitas outras coisas também seguem essa filosofia.

É a cultura do mais ou menos está bom. É feito rápido, é feito errado, é feito muitas vezes!

Pelo amor do Grande Deus, deixe para fazer as coisas mais ou menos nas férias.

Não desperdice 50% do seu dia na empresa, adiando o seu futuro e atrapalhando os planos dos outros.

É melhor passar um dia fazendo piadas embaixo de um guarda-sol, tomando água de coco, do que no meio de pessoas atarefadas e preocupadas.

Alegria e descontração no trabalho são aspectos importantes, mas sem perder o foco: a razão da sua participação naquele projeto.

Quando encantar seus colegas, a si próprio, com a excelência da sua atuação, sem que se de conta estará encantando os clientes.

Não adianta ser rápido e andar o dia inteiro quando você está na direção errada. A única coisa que vai conseguir é se afastar ainda mais do seu objetivo.

Minhas maiores realizações estão ligadas a grupos de pessoas determinadas, projetos exaustivamente debatidos e ações conduzidas com atenção e cuidados necessários.

Muitos profissionais me encontram e usam uma frase que considero a mais gratificante de todas: - Quando vamos trabalhar juntos novamente?

Eu só tenho uma resposta: - Vocês foram os mentores. Vocês foram os responsáveis por aquele sucesso!

Talvez um dia possa reunir alguns em um projeto, mas sei que é difícil. O tempo nos leva para  caminhos  diferentes.

Aqueles que assumiram posições gerenciais e diretivas em grandes organizações não estão mais disponíveis. Esses sim estão construindo o futuro.

Futuro, futuro!

Falamos muito do futuro, mas o que é o futuro?

Hoje estamos vivendo o futuro que ontem tentávamos imaginar como seria.

Você é quem decide se amanhã viverá na casa dos  seus sonhos ou continuará sonhando  com a casa em que viverá!

Minha contribuição, quando posso, é para que comemore a viva vida. Que esta não seja apenas uma passagem de esperança, mas de determinação, sem adiamentos de compromissos com as nossas verdades.

É gratificante encontrar os amigos, poder olhá-los nos olhos, e, num forte e verdadeiro abraço pelo que conseguimos com mútua ajuda, dizer: - Obrigado, tenho orgulho e prazer de trabalhar contigo!

Hoje é o futuro que sonhamos. Como será amanhã?

Sonhemos para imaginar, acordemos para realizar!

Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Articulista, Escritor, Palestrante
Postigo Consultoria Comunicação e Gestão
Fones             (11) 4526 1197       /             (11) 9645 4652     
www.postigoconsultoria.com.br
Twitter: @ivanpostigo
Skype: ivan.postigo

Publicado em 4-Nov-2011 , no site: www.gestopole.com.br

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Um espaço na mente, um lugar no coração



A vida é uma viagem cheia de apreensões, expectativas, experiências, ilusões, realidades, que, ao gerarem emoções, provocam sentimentos e despertam novos desejos.
 
A busca por momentos melhores na vida leva as pessoas a certa inquietude, instigando o interesse por novas aventuras.
 
O atendimento a essas expectativas é feito com experiências referenciais, que são criadas por essas mesmas ilusões e também senso de realidade.
 
Com base nesses referenciais, criam-se símbolos que servem como identificação.
 
As pessoas procuram se igualar aos seus ícones para serem diferentes da maioria, em busca de superação de suas limitações e de seus próprios referenciais.
O ícone não só identifica o que se quer ter, mas o que se quer ser.
 
Ícones podem se transformar em marcas e expressar os desejos do homem.
 
As marcas podem se associar a produtos para atender esses desejos.
 
Com isso, novos e diferentes produtos se tornam o alvo das expectativas humanas.
 
Cada objetivo atingido pelo homem o leva à novas necessidades, em busca de novas sensações.
 
A mente desse espectador é como uma tela branca, aguardando a pintura certa. Um espaço vazio a ser preenchido.
 
Quem souber completá-la, com as cores certas, terá um espaço em sua mente e o tornará um consumidor e seu cliente.
 
Ao entender a identificação do público com a marca passamos a compreendê-lo melhor e a atender suas expectativas.
 
É importante lembrar que somos mais impulsionados pelas nossas percepções do que pelas realidades.
 
No mundo moderno, você é o que você come, bebe, veste e usa.
 
Essa gravação é feita a fogo, que é o próprio significado da palavra brand!
 
Na nossa mente, ao nos comportamos como nossos ícones, nos tornamos parecidos com eles, nos igualamos ou os superamos.
 
Nessa batalha por evidenciação, a marca é uma referencia de superação para quem tem acesso e para quem cria.
 
A marca carrega em si a ilusão da promessa de ser o passaporte para o sentimento de realização.
 
A marca é a expressão dos desejos do homem.
 
Algumas vezes representa uma clara manifestação, outras uma misteriosa manifestação dos desejos de quem cria e de quem se identifica com ela.
 
Basta observar que as modas costumam atender grandes insatisfações ou expectativas de grupos bem definidos de pessoas.
 
Muitas marcas nascem em pequenas empresas e nas periferias das cidades por causa da maior proximidade de seus criadores com os acontecimentos.
 
A marca visa diferenciar o produto, é a mensagem à procura de identidade.
 
O sucesso se dá quando a mensagem encontra aconchego em algum destino.
 
Entender o sucesso da marca é entender as expectativas dos homens, suas realidades e sonhos.
 
A aceitação de uma marca carrega em si mais informações que qualquer estudioso do comportamento possa imaginar.
 
Marcas estabelecem registros de gerações.
 
Marcas mudam comportamentos e, fatalmente, acabam sendo influenciadas por estes.
 
Por essa razão, um chinelo, um sabonete, um alimento atravessam gerações, enquanto bens de maior valor como carros deixam de existir.
 
O homem quer bem estar, saúde, conforto, reconhecimento e destaque.
 
Por essa razão, está sempre em busca do produto mais saudável, mais gostoso, mais bonito, mais confortável, mais respeitável, que dê status, que o coloque em evidência.
 
O Oscar, por exemplo, nada mais é do que uma marca de atendimento às necessidades de reconhecimento.
 
Nesse sentido, se consome mais a marca que o produto.
 
Para o consumidor, um produto, uma empresa, não basta serem os melhores, têm que parecer melhores.
 
Aproveitar o momento permite conquistar a mente do consumidor, criar o momento, a conquista do seu coração.
 
Na sua empresa, ao criar produtos e marcas lembre-se que a mensagem é muito simples: “Conquiste minha mente e lembrarei de ti, conquiste meu coração e não te esquecerei”.


Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Articulista, Escritor, Palestrante
Postigo Consultoria Comunicação e Gestão
Fones             (11) 4526 1197       /             (11) 9645 4652     
www.postigoconsultoria.com.br
Twitter: @ivanpostigo
Skype: ivan.postigo
 
Rodrigo Postigo, Editor chefe e apresentador, traz o maravilhoso mundo da engenharia até você na TV FACENS.
Veja os vídeos no site www.tvfacens.com.br
Assista, envie suas dúvidas, participe.

Publicado em 7-Nov-2011, no site: www.gestopole.com.br

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

O Mágico Sete



Com efeito, o sete é até mágico para o Consultor. Pois que em sete dias criou-se o mundo e se vive a semana , sete são as cores do arco-iris, os planetas, as virtudes teologais, os Centros cármicos do Yoga, a "conta do mentiroso", o ciclo lunar e, ainda,- isso interessa particularmente aos Consultores-, sete são também os principais e mais relevantes fatores para ele, como "agente de mudança", afinal, objetivo principal e foco de toda Consultoria. Se não, vejamos:

 1º. As pessoas se sentem incomodadas com a mudança, constrangidas e pouco à vontade.

A maioria prefere mesmo é não mudar, continuando em sua zona de conforto e o Consultor sempre vai enfrentar algum nível - mais forte ou mais fraco, dissimulado ou não -, de reação à mudança;
 
2º. Medo da mudança: Todos pensam, primeiramente, no que estão perdendo, na segurança de onde estão saindo e têm medo do desconhecido para aonde estão mudando. Valerá a pena trocar o mal que se conhece por um bem que se desconhece?;
 
3º. Em face da mudança as pessoas podem se sentir solitárias, sem poder expressar sentimentos e emoções, tendo que demonstrar fortaleza, arrojo e segurança e, assim, esse é o melhor momento para o Consultor fazê-las falar, se expressar e dizer das suas dúvidas e apreensões. Desabafar, enfim;
 
4º. As pessoas têm um limite de aceitação das mudanças e quando é feita aos poucos, gradualmente, elas podem até entrar em paranóia, sentindo-se inseguras e ameaçadas, esperando o pior. Maquiavel até recomendava que a intervenção "punitiva" fosse feita de uma só vez e os agrados se distribuíssem aos poucos, fazendo-os durar...
 
5º. Em qualquer equipe há os que aceitam mais e melhor as mudanças e outros, justo ao contrário. Desse modo, o Consultor deve procurar se apoiar nos elementos positivos e nas intervenções que- em curto prazo-, possam dar certo, ganhando credibilidade com isso e estimulando os recalcitrantes a colaborarem;
 
6º. Com frequência alega-se que faltam recursos. Isso pode ser uma desculpa, por ignorância ou até má-fé. Cabe ao Consultor descobrir, sugerir, modificar, emprestar e estimular o uso do que se tem, por vezes não percebido ou subutilizado; e
 
7º. As pessoas tendem a voltar aos comportamentos antigos. Daí a conveniência, e até necessidade, de se "manter a pressão", acompanhar, dar "feed-back" e até cobrar e intervir de novo, no processo de mudança.
 
Pronto, aí estão nossos mais importantes aspectos de toda e qualquer mudança organizacional, até porque, para dar certo seu trabalho, o Consultor tem que ter um pouco de prestidigitador, tirando lá da manga uma carta: seu oportuno, valioso e até mágico sete ......


Luiz Affonso Romano e Paulo Jacobsen. Extraído do " Módulo Mudança" do Curso de Desenvolvimento de Consultores (www.blogdoconsultor.com).

Publicado em 7-Nov-2011, no site: www.gestopole.com.br

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Mudanças Em Gestação



 Benedicto Ismael C. Dutra

De repente a população se dá conta que o sistema econômico não está cumprindo seu papel com equidade, pois às oportunidades de ganhos estão concentradas em poucas mãos, enquanto as perdas estão sendo distribuídas sobre toda a sociedade. Para conseguirmos mudanças que humanizem o mundo precisamos muito mais do que um movimento indefinido de indignados, pois temos de saber o que pretendemos alcançar.

As tragédias humanas têm demonstrado que somente poderão surgir mudanças para melhor no tocante aos sistemas políticos e econômicos para que funcionem promovendo o beneficio geral, por meio de reivindicação consciente, sem violência nem o emprego dos procedimentos extremados que promovem a desordem e a instabilidade. Precisamos de uma mudança de sintonização que estabeleça o bem geral como meta.
 
Inegavelmente, apesar dos avanços tecnológicos surgiram os inconvenientes dispersivos da atenção. Ademais, as novas gerações enfrentam condições mais adversas e exigentes, seja na competitividade agressiva, na necessidade de atividade remunerada do casal, nos ambientes de trabalho insalubres.

A ânsia por ganhos financeiros levou a irresponsabilidade desarrumando a economia. Hoje, enfrentamos os déficits monumentais nas contas governamentais que não raro pagaram por uma obra o custo de duas ou três.
 
Os magos das finanças agem como se fossem os donos do mundo, não se sensibilizando com nada nem com a miseria e sofrimento das massas. Os administradores públicos, com arrogância se julgam donos da verdade que não precisam prestar contas de seus atos, agindo com imprudência e irresponsabilidade.
 
Finalmente, a situação de insolvência de vários países leva a uma brutal austeridade distribuída para a população. Apesar do entorpecimento da população consumista, as necessárias transformações para melhor estão surgindo como tema prioritário. Questões como direitos humanos, melhorias na educação, combate à corrupção e, oportunidade de empregos e equidade começam a ser debatidas, mas isso há de ser feito com lealdade. É preciso reconhecer que a educação não está desenvolvendo as capacitações humanas como deveria.
 
Uma pesquisa encomendada pelo Credit Suisse em 2010 revelou as tendências sobre o que pensam os jovens (Youth Barometer). Embora morando em países diferentes, muitos adolescentes compartilham sonhos, angústias e ideais comuns. Os jovens
 
Brasileiros apontaram a corrupção como sua principal preocupação. Em seguida, apareciam desemprego, saúde, aposentadoria, criminalidade e educação. Para os jovens americanos a maior preocupação indicada foi o terrorismo, enquanto para os suíços, o crescimento do número de estrangeiros e sua integração encabeçavam a lista.
 
Conforme a revista PIB, nessa pesquisa foram ouvidos 1018 adolescentes sobre o tema religião. A pesquisa revela que, apesar das dificuldades, os brasileiros são otimistas e têm fé no futuro. Para 93% deles, honestidade e relações familiares são primordiais na vida. Ter uma boa educação, capacitação futura e ser capaz de viver de acordo com crenças religiosas e valores espirituais são igualmente importantes. Sobre o tema religião, 88% dos adolescentes brasileiros afirmaram acreditar na existência de um Deus, número muito superior ao dos suíços (43%) e norte-americanos (69%).

Enfim, uma questão tão importante como essa requer um aprofundamento, pois na era da globalização não basta acreditar, é preciso adquirir convicção através da análise objetiva dos fatos. Segundo Abdruschin, de nada vale uma vaga crença na divindade. O ser humano deveria saber tudo que a Criação encerra, para reconhecer as leis fundamentais nela atuantes, portadoras da vontade de Deus, pois somente através desse saber é que o ser humano pode se entrosar como é devido para beneficiar, alegrando tudo o que o cerca, recebendo em reciprocidade ascensão e aquela maturidade que pode e deve alcançar. Só dessa forma os seres humanos estariam capacitados a construir um mundo verdadeiramente humano, sem o sofrimento que mutuamente se causam para a satisfação das próprias cobiças e vaidades. 
  

   * Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP, é articulista colaborador de jornais e realiza palestras sobre temas ligados à qualidade de vida. Atualmente, é um dos coordenadores do www.library.com.br, site sem fins lucrativos, e autor dos livros  Encontro com o Homem Sábio , Reencontro com o Homem Sábio,  A Trajetória do Ser Humano na Terra e Nola – o manuscrito que abalou o mundo, editados pela Editora Nobel com o selo Marco Zero. E-mail: bidutra@attglobal.net

Publicado em 4-Nov-2011, por Simone Bertelli

no site: www.gestopole.com.br

domingo, 18 de dezembro de 2011

O homem no caminho dos elefantes



Algumas teses defendem que o Brasil é um país ainda em desenvolvimento, por ser uma nação jovem. Interessante, deixa espaço para uma pergunta: o que acontecerá no país quando não for mais tão jovem?
 
Seus propositores dirão: com a idade, seu povo ganhará experiência e gerará o progresso!
 
Algo nessa tese não tem sustentação, afinal, não é esse nosso comportamento: quais atividades desenvolvemos e para isso procuramos pessoas que não sejam jovens?
 
Os anúncios em busca de profissionais pedem experiência, mas, por outro lado, muitos selecionadores consideram pessoas com pouco de mais de quarenta anos velhas!
 
E há um aspecto que marca o processo: são jovens com pouco de mais de vinte anos que estão avaliando candidatos com décadas de experiência. Há uma brutal inversão de valores.
 
Na natureza, não se vê esse erro. Bandos de animais são conduzidos pelos mais velhos e experientes. O homem primitivo era extremamente contemplativo, assim aprendia.
 
E nós, contemplativos? Como? Impossível, não podemos parar!
 
Entremos na máquina do tempo, e, sentados em local alto e seguro, vamos agir como nossos ancestrais: observar, refletir, aprender.
 
Veja! Logo à nossa frente, lá vai ela: uma manada de elefantes do deserto!
 
Enquanto olhamos, anciãos da tribo, com impressionante calma, nos dizem:
 
“Os elefantes vivem em sociedade, como nós, e são conduzidos pela matriarca mais velha, cuja sabedoria é resultado do conhecimento de várias gerações, portanto secular.
 
Estas podem viver entre 60 e 70 anos, e guardam na memória os caminhos da migração e das fontes de água e pastos. - Quem sabe esta não é a origem da fama da prodigiosa capacidade de retenção de informações que têm os elefantes? Por genética? Acho que não, mais por exercício!
 
A morte prematura das líderes coloca em risco as manadas, que, com pouca orientação, vagam sem rumo.
 
Na vida dos animais migrantes não é a pressa que os move, mas a prontidão. O tempo que o tempo dá. O tempo que o tempo tem.  O tempo determina vida ou morte!
 
É a lenta e constante marcha que garante a sobrevivência dos frágeis e também dos debilitados membros da manada. O poder, sabem eles, não está na força e sabedoria de um, mas de todos, portanto a preservação é fundamental!
 
Os membros mais velhos são referências para os mais novos, pois são estes que indicam as plantas que podem ser comidas, os caminhos para as fontes de água, os efeitos das camadas de ar na propagação dos sons, para difusão de seus chamados, a sutileza para farejar a chuva, à distância de três dezenas de quilômetros, onde e quando começa e termina a marcha.
 
A importância desses membros é tão grande para o grupo que os vivos resistem em abandonar seus mortos, ficando ao seu lado dias.
 
O valor de cada integrante é demonstrado em situações de perigo, pois em sua defesa não vem apenas um, mas toda a manada. Filhotes jamais ficam desprotegidos.
 
Como reagem em situação de perigo?  Na frente, os mais fortes!
 
Por quê, e a experiência? Protegida! Isso é sabedoria, resultado do conhecimento!
 
Depois de muita reflexão, voltando do túnel do tempo, fica uma dúvida: nosso aprendizado é deficiente por falta de pedras para sentar, anciãos para ensinar ou elefantes para ver passar?
 
No deserto de nossas mentes, certamente faltam pegadas da migração, fator imprescindível para acumulação do conhecimento, que leva à sabedoria!
 
Enquanto nossos jovens descartam nossos velhos, na minha inocência, quantas vezes não pensei: - Ah, se no Brasil tivéssemos elefantes...
 

Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Articulista, Escritor, Palestrante
Postigo Consultoria Comunicação e Gestão
Fones             (11) 4526 1197       /             (11) 9645 4652     
www.postigoconsultoria.com.br
Twitter: @ivanpostigo
Skype: ivan.postigo 

Publicado em 4-Nov-2011, no site: www.gestopole.com.br

sábado, 17 de dezembro de 2011

Baixa renda está relacionada a risco de desenvolver transtornos

Do site: www.mentecerebro.com.br em 26 de novembro de 2011

Distúrbios psíquicos são mais frequentes em pessoas com problemas financeiros

© williammpark/Shutterstock

Pessoas com menor poder aquisitivo têm maior predisposição a desenvolver depressão e a tentar suicídio, segundo pesquisa publicada na revista Archives of General Psychiatry. A equipe coordenada pelo psiquiatra Jitender Sareen, do Departamento de Psiquiatria da Universidade de Manitoba, no Canadá, fez um estudo prospectivo com 35 mil jovens americanos na faixa dos 20 anos, de diferentes classes sociais. Os pesquisadores entrevistaram os voluntários duas vezes em um intervalo de três anos. Eles foram questionados sobre sua situação financeira e seu estado emocional. Resultado: a incidência de distúrbios psíquicos foi maior entre aqueles com renda mais baixa.


Transtornos de ansiedade e abuso de álcool e drogas foram mais frequentes entre os que perceberam sua renda diminuir ao longo dos três anos em comparação com aqueles que mantiveram estabilidade em seus rendimentos. No entanto, não houve relação entre a presença de distúrbio psíquico no período da primeira entrevista e uma eventual redução de renda nos anos seguintes. Segundo Sareen, as explicações podem ser várias, mas há duas hipóteses principais: as defesas psicológicas podem se fragilizar diante das dificuldades econômicas ou pode haver uma “seleção social” com base na saúde mental das pessoas. “O distúrbio mental em si afetaria o status socioeconômico, levando a uma progressiva redução do poder aquisitivo”, observa.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Sistema de recompensa

Do site: www.mentecerebro.com.br em 07 de novembro de 2011

Sexo e dinheiro estimulam áreas específicas do córtex cerebral
 
© shutterstock; montagem: rodrigo seixas

Uma nota de 20 euros ou fotos eróticas. Essas eram as recompensas de um jogo de azar simulado por pesquisadores do Centro de Neurociência Cognitiva de Lyon, na França, que monitoraram o cérebro dos voluntários empenhados em ganhar dinheiro ou estímulo sexual. Observou-se que, dependendo da recompensa, diferentes áreas corticais foram ativadas: as imagens de conteúdo sexual acionaram a parte posterior do córtex orbitofrontal, responsável pela satisfação de necessidades primárias como fome; o dinheiro estimulou a área anterior dessa mesma estrutura, que responde a desejos secundários, como obter reconhecimento.


Segundo os autores do estudo, publicado na Journal of Neuroscience, apesar de ambas as recompensas ativarem diversas áreas em comum – estriato ventral, ínsula anterior, córtex cingulado anterior e mesencéfalo –, estímulos mais complexos e abstratos, no caso, o dinheiro, ativam a parte anterior do córtex. “Isso sugere que diferentes regiões corticais 'avaliam' tipos distintos de recompensa. Estudar esse mecanismo de associação pode ajudar a entender distúrbios como a dependência de jogos de azar”, observa o autor do estudo, o neurocientista Jean--Claude Dreher.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Após noites em claro

Do site: www.mentecerebro.com.br em 04 de novembro de 2011

Passar muitas horas sem dormir deixa os neurônios menos ativos, como acontece quando dormimos

© charobnica/shutterstock

Após muitas horas sem dormir, alguns tipos de células neurais se tornam menos ativas, em estado semelhante ao do sono. É o que mostra estudo publicado no periódico Nature. Pesquisadores do Instituto de Farmacologia da Universidade de Zurique mantiveram ratos despertos por períodos além do normal enquanto monitoravam sua atividade cerebral por meio de minúsculos eletrodos. Foi observado que, embora os animais permanecessem acordados, com a maior parte das células ativadas – como acontece durante a vigília –, pequenos grupos de neurônios passaram a apresentar estado semelhante ao do sono, revelando baixa atividade. A privação de sono pareceu afetar principalmente células neurais relacionadas à aprendizagem, pois roedores treinados para vencer obstáculos para chegar até o alimento não conseguiram mais realizar essa tarefa. Segundo os autores do estudo, noites maldormidas podem afetar a capacidade de aprendizado e o desempenho de atividades de forma semelhante em humanos.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

O doce amargo da infância

Do site: www.mentecerebro.com.br, em 03 de novembro de 2011

Esculturas de cerâmica da mostra Momentos retratam brincadeiras, amigos imaginários e episódios de rejeição

lukas cravo
Meus amigos ocultos
A disputa por um balanço no parque, a carência da presença da mãe no berço − as singelas estátuas de argila vestidas com tecidos e papéis desafiam o olhar do espectador. Em cenas de brincadeiras de ciranda, de empinar pipa, de um bebê em seu cercado, escapa uma ou outra expressão de desdém, de intriga, de expectativa frustrada. Representações de memórias comuns deixam entrever a dimensão das tragédias domésticas na mostra Momentos – Esculturas de cerâmica, em cartaz na Caixa Cultural de Salvador.


As obras da artista plástica baiana Consuelo Radclyffe remetem tanto ao delicado universo feminino da pintora portuguesa Paula Rego – que retratou coloridas cenas familiares, repletas de ambiguidade sexual –, cujas obras foram recentemente expostas na Pinacoteca, em São Paulo, bem como as incômodas esculturas de Louise Bourgeois, que revivem mistérios e dramas da infância. “Momentos são passagens de minha vida e também sonhos e pesadelos. Procurei mostrar não apenas a morbidez da rejeição, mas as simples e intensas alegrias dessa etapa, que se projeta no comportamento da vida adulta”, diz Consuelo, que vive em Londres.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Limites do humor


Para falarmos de humor, entendo conveniente indicar a origem que remonta a Gilles Lipovetsky é um filósofo francês, professor de Filosofia da Universidade de Grenoble, considerado como teórico da hipermodernidade  (termo criado por ele para definir a atual sociedade humana, demonstrando a exacerbação dos valores criados pela modernidade, tais como liberdade, igualdade e outros).
  
Gilles  em suas principais obras, e em particular a “A Era do Vazio : Ensaios Sobre o Individualismo Contemporâneo” (“o Luxo eterno”, “O império do efêmero” e, ainda “Os tempos hipermodernos”) analisa sociedade pós-moderna, marcado pelo desinvestimento público, pela perda de sentido das grandes instituições morais, sociais e políticas, e notabilizada pela cultura aberta que tenta dar um clima “cool” nas relações humanas, buscando o predomínio da tolerância, hedonismo, personalização dos processos de socialização e a coexistência pacífico-lúdica dos antagonismos – violência e convívio, modernismo e ambientalismo e consumo desenfreado.
 
A lógica bipolar que se traduz num humor de humilhação e arrogância e que torna escatológico o rir. E transforma o politicamente incorreto em absolutamente indispensável para o script.

O humor que é capaz de esculachar a orfandade no dia das mães, de meritizar o estuprador... e, quiçá ser incentivador de crimes sexuais, além de incorrer em machismo démodé ou em pedofilia galante, só para não perder a oportunidade da piada. Não é humor... infelizmente é apenas um apelo gritante por maior atenção na mídia.

 O  humor e isso inclui seu limite, exige reflexão, já apontava Luigi Pirandello pois afasta o emocional e lança o olhar crítico e cônico incidente no objeto... vindo a mergulhar em raízes filosóficas e mesmo filológicas. O riso, por vezes, significa a síncope da emoção, e o lampejo da razão que desnuda a mecânica grotesca dos ciclos vitais.

 O humor que reforça o preconceito ou o elitismo não é humor... atropela a dignidade humana e, sem esta, não há como achar graça de nada...não sei se lembram, do primo rico e do primo pobre que eram representados por Paulo Gracindo e Brandão Filho que já em seu tempo era considerado politicamente incorreto e aos poucos foi mostrando o lado negro da miséria e o comprometimento do Estado na manutenção da mesma.
E também não significa censura, o fato de se restringir a liberdade de expressão que fere a dignidade da pessoa humana, os valores morais e sociais, como a família, a maternidade, a criança e, enfim, a reserva moral da sociedade.

Aliás, convém ressaltar sempre que não existem liberdades absolutas, assim como não existem direitos fundamentais absolutos e irrestritos. Sempre far-se-á ponderabilidade em prol de valores que norteiam toda a tutela jurídica sobre a vida humana, sobre a família, e, enfim, sobre a sociedade.

Outra coisa muito atentatória aos limites do humor é a vaidade, principalmente se esta demonstra apenas um grande ego vazio e ingênuo. O humor tem efetiva função de protesto, de exposição e de inquirição. E não mera autopromoção e autoestima.
 
A exposição ao ridículo pode trazer a lume a realidade dos fatos, mas ridicularizar o trem de Auschwitz significa menosprezar o seu significado, a agudeza do significado que foi o genocídio submetido aos judeus e, mesmo o fato de ser judeu, não o credencia à imunidade e nem ao mau gosto.

Ainda que pensemos na relação umbilical entre humor etnia  e na tradição do humor judaico, e só para citar como exemplos temos: o Jerry Seinfeld, Woody Allen e Billy Cristal, cada cultura reage particularmente a esse tipo de humor. E quanto maior o grau de cultura e civilidade as reações não beiram a ironia cáustica e corrosiva.

Mas talvez um mero meio defensivo de satirizar a própria sorte( ou será azar).

Em verdade o humor é preâmbulo da comédia, mas com essa não se confunde. A grande ironia do humor que atribuem ao stand up é no exercício solitário e desafiador do comediante, aliás, foi precursor no Brasil José de Vasconcelos, e criou o espetáculo solo e preconizou o humor de cara limpa.

O stand up comedy não conta piadas ou anedotas conhecidas ou desconhecidas de seus ouvintes. O texto é originalmente calcado e construído através de observações feitas cotidianamente, e requer uma lapidação de sessenta a setenta minutos do material humorístico, principalmente por ser um estilo difícil de execução e domínio, pois o comediante está despido de personagens, apresentando apenas suas idéias sobre as coisas do mundo, sobre o que se passa pela sociedade...

Expõe o seu olhar crítico sobre o lado engraçado do cotidiano.

E eis, aí, um grande filão, pois a prova de fogo é enfrentar um heckler , ou seja, um membro da audiência que por algum motivo reage ou interage com o show, mas em geral de forma não muito amistosa, podendo até vir a responder de forma maior e mais contundente desviando a platéia do entretenimento.

No Brasil, o stand up comedy começa fazer sucesso principalmente por introduzir um humor contundente e adolescente, incrementado pelas redes sociais, mas ainda me pergunto: existem limites?

A hipermodernidade que foi a grande inspiradora desse humor, conhece limites? Existem regras para fazer rir, para fazer refletir e, finalmente, para continuarmos humanos e humanizantes? Afinal, seu próprio idealizador, Gilles Lipovetsky afirmou que a hipermodernidade nunca existiu, apesar de ser termo muito popular.

Bem, não será desacatando jornalistas, cantoras, pais, mães e órfãos ou judeus que descobriremos... Mas há uma certeza de que a fama efêmera do escândalo provinciano e pequeno burguês irremediavelmente passa... como também passa, a carruagem do tempo a nos lembrar dos valores eternos.

Não queremos viver no caos e nem na selva. Existem valores éticos que não morreram como o respeito humano e o pluralismo. E o humor pode ser salvo por ser a crítica engraçada da história ou estória dos homens, repleta de paradoxos, competitividade e valores humanísticos e democráticos. Afinal, não se compra a felicidade e nem a dignidade.
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[1] A Hipermodernidade não significa uma contestação da modernidade, pois apresenta características similares em relação aos seus princípios, como ênfase no progresso técnico científico, na valorização da razão humana e no individualismo. A modernidade foi conceptualizada como a superação dos setores modernos sobre os setores tradicionais, por meio do progresso técnico, da industrialização e na valorização do indivíduo

[2] O francês Gilles Lipovetsky, é um dos nomes mais criativos e polêmicos do pensamento filosófico contemporâneo. Foi ativista dos movimentos que culminaram no maio de 1968, teve participação importante na reformulação do ensino de filosofia na França e, atualmente, trabalha para o programa europeu de unificação escolar. Reconhecido como um intelectual "sério", causou polêmica quando lançou O Império do Efêmero, em 1987.

[3] "O que define a hipermodernidade não é exclusivamente a autocrítica dos saberes e das instituições modernas; é também a memória revisitada, a remobilização das crenças tradicionais, a hibridização individualista do passado e do presente. Não mais apenas a desconstrução das tradições, mas o reemprego dela sem imposição institucional, o eterno rearranjar dela conforme o princípio da soberania indiviudal"(Lipovetsky, 2004:98)

[4] Heckler é um termo de origem inglesa, usado para definir uma pessoa que interrompe locutores para discutir ou fazer perguntas embraçosas. No tempo dos shows de vaudeville ou de teatro de revista, os falsos heckler eram introduzidos nas apresentações, brincando com a quarta parede, criando uma interação com o público. Na comédia, se tornaram comuns os duelos de piadas e com pessoas, por vezes, repleto de insultos.

Referências
LIPOVETSKY, Gilles e CHARLES, Sébastien. Os tempos hipermodernos. São Paulo: Barcarolla, 2004.
¬¬¬¬¬¬¬¬_______________. ROUX,Elysette. O Luxo Eterno - Da idade dosagrado ao tempo das marcas. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
_______________. A Terceira Mulher. Acesso em 12/10/2011. In: http://pt.scribd.com/doc/15487395/A-terceira-Mulher
FRAGA, Celso. Somos hipermodernos. Tradução de Vanise Dresch. Acesso em: 12/10/2011. In: http://www.facom.ufba.br/ciberpesquisa/cibercidades/lipovetsky.pdf
ROGAR, Silvia. Entrevista: Gilles Lipovetsky. Beleza para todos. Veja On-line 25/09/2002. Acesso em: 12/10/2011. In: http://veja.abril.com.br/250902/entrevista.html

Publicado em 1-Nov-2011, Gisele Leite, no site: www.gestopole.com.br

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Engenharia do futuro e o apocalipse

Podemos dizer que a engenharia é a ciência, transformada em profissão, que desenvolve e aplica os conhecimentos matemáticos, técnicos e científicos,  na criação, aperfeiçoamento e uso de materiais , máquinas, sistemas e processos, para alcançar um objetivo ou desenvolver um projeto?
Certamente poderemos encontrar definições melhores do que esta, mas para nosso propósito vamos adotá-la.
Para tanto, a engenharia tem reunido   conhecimentos  e especializações  no sentido de materialização, beneficiando a sociedade, com apoio aos aspectos economicos, saúde, e agora com atenção também voltada ao meio ambiente.
As questões segurança e proteção estão na pauta do dia, em cada projeto pensado: pontes, prédios, estradas, alimentos, vestuários, veículos, equipamentos médicos, medicamentos...
 
Mesmo nas questões, até então românticas, como a salvação de espécies, por serem demasiadamente técnicas para uns e econômicas para outros, está a engenharia.
 
Para muitos, o lixo uma vez descartado longe de suas casas deixa de ser um problema, até que o cheiro, a fumaça e o risco de contaminação do lençol freático os atinjam.
 
Salvar baleias, golfinhos e tartarugas  deixou de ser tema apenas de ativistas e começa a ganhar a dimensão necessária.
 
A mensagem do planeta é muito simples: ”integre-se ou desintegre”.
 
Não acredita?
 
Tem idéia dos estragos que provoca um tsunami ou um deslizamento de terras?
 
Bom, muitas catástrofes são provocadas por nossas ações impensadas e ocupações de áreas que deveriam ser protegidas.
 
Não é sem motivos que técnicos vistoriam diariamente e bombardeiam montanhas cobertas de neve, provocando pequenos deslizamentos para evitar grandes avalanches.
 
Ocorre que a degradação do planeta é muito grande, os estragos não são reversíveis.
 
Talvez, ao ouvir isso, você diga mais um pessimista, um fatalista. Basta olhar em volta e observar algumas questões  as quais debatemos muito e fazemos pouco, ou quase nada, frente ao tamanho do problema.
Todo tipo de poluição só aumenta. A própria floresta amazônica chega a lançar mais poluentes em alguns momentos que retirá-los.
O Aquecimento global,  em mais alguns anos, no verão, deixará o polo norte sem qualquer indício de gelo.
Os reservatórios de água cada dia estão mais escassos.
Lencóis freáticos estão sendo contaminados, ainda que pouco sobre o assunto seja dito.
Animais, extremamente importantes para a flora, continuam desaparecendo.
Os oecanos morrem um pouco a cada dia.
 
O tema é extenso, cada tópico da um livro, uma tese.
 
A pergunta básica e simples de se fazer é a seguinte: por que o planeta precisa do homem?
 
Que falta faria o homem se este desparecesse, como num passe de mágica?
 
Como seria a terra se nunca tivéssemos existido?
 
Ora, se não houver contribuição, o sistema trabalhará pela nossa eliminação. Não é o que faz o seu organismo com corpos estranhos?
 
Quanto mais feroz se tornar o planeta, mais dificil a sobrevivência.
 
Não é o resgaste da tese do fim do mundo no ano 2.000, nem a defesa das profecias de 2.012, apenas a visão de uma pessoa, privilegiada pelas fantásticas criações da engenharia, que por satélite, na tv, no celular ou na internet, se mantém informada e pode dizer com segurança que a engenharia do futuro não terá como função apenas o conforto e segurança do homem, mas fundamentalmente sua salvação!

Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Postigo Consultoria Comunicação e Gestão
Fones (11) 4526 1197 / (11) 9645 4652
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Skype: ivan.postigo

Publicado em 1-Nov-2011, no site: www.gestopole.com.br