segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Promessa de Ano Novo!


Eu prometo...

Que no ano que vem...

Eu vou mudar de time!

Confira: 

 


domingo, 30 de dezembro de 2012

Sabedoria nem sempre vem com a idade


Maturidade é mais influenciada pela cultura que pelo tempo de vida

Andrey Arkusha/Shutterstock

Ao contrário do que o senso comum acredita, “virtudes” como prudência e respeito ao bem-estar alheio estão mais relacionadas à cultura que ao tempo de vida. É o que revela um estudo da Universidade de Waterloo, no Canadá, que avaliou aspectos relacionados à sabedoria em japoneses e americanos entre 25 e 75 anos provenientes de várias classes sociais.

Mas que critérios os autores consideraram para determinar o “grau de sabedoria” dos voluntários? Conforme o psicólogo Igor Grossman, coordenador da pesquisa, esclareceu em artigo publicado em Psychological Science, ele e sua equipe criaram um questionário que media a capacidade de lidar com conflitos e de vê-los por vários aspectos – algo que, segundo a literatura científica, está intimamente relacionado ao que chamamos de sabedoria.

Os voluntários dos dois países leram notícias de jornais sobre conflitos armados entre grupos que pensam de modo diferente e também histórias fictícias de brigas entre marido e mulher, amigos ou colegas de trabalho. Em seguida, responderam a perguntas como “O que você acha que vai acontecer com eles?” e “Por que você acha que este será o desfecho?”.  Ao analisarem as respostas, os pesquisadores se concentraram nos seguintes quesitos, nesta ordem de importância: levar em conta as perspectivas de cada lado; reconhecer que uma ou ambas as partes podem rever formas de pensar e agir; considerar mais de uma solução para a questão; ponderar que não necessariamente há um lado certo e outro errado; atentar para um possível compromisso assumido antes do desentendimento e predizer uma resolução para o problema.

Como esperavam, os psicólogos verificaram que tanto idosos americanos como japoneses tiveram desempenho semelhante.  Mas a diferença foi evidente entre os mais jovens e de meia-idade das duas culturas – japoneses revelaram, em média, mais intimidade com os quesitos relacionados pela equipe de Grossman à sabedoria, principalmente quando analisaram conflitos entre duas pessoas apenas.

“A explicação para isso são os valores culturais. Japoneses, por exemplo, tendem a priorizar a coesão social, mesmo que isso implique abdicar de ‘ganhar’ uma discussão”, diz Grossman, que afirma que a máxima “a sabedoria vem com os invernos”, eternizada por Oscar Wilde, não passa de estereótipo muito aceito tanto nas sociedades ocidentais como nas orientais. A valorização de comportamentos relacionados à sabedoria, porém, pode estimulá-los – independentemente da idade.


Do site: www.mentecerebro.com.br

sábado, 29 de dezembro de 2012

Mais generosos no Natal


Dar e receber presentes ativa o sistema de recompensa do cérebro, o que desperta a sensação de prazer

Gonçalo Viana

O comércio adora o Natal e não nos deixa esquecer que dezembro é o mês de dar presentes – “para dizer às pessoas queridas o quanto gostamos delas”. A pressão do marketing chega a ser irritante. Pergunto, então: presenteamos porque é “a coisa certa a fazer”, ou porque... gostamos de dar presentes? Em tempos festivos, e sobretudo em dias corriqueiros, será a generosidade genuína, ou a decisão mais racional, correta?

Ganhar coisas é ótimo, com certeza. Um agrado material é, mais que o presente em si, uma mensagem de carinho e cuidado: uma maneira de dizer “pensei em você”. Ver a felicidade estampada no rosto de quem presenteamos nos faz felizes – nem que seja por pura imitação, um processo automático para o cérebro que nos torna empáticos: fazer bem aos outros acaba nos fazendo bem também, ainda que isso nos custe dinheiro.

É possível, então, que causar um pouquinho de felicidade ao outro sirva como reforço positivo para uma decisão racional: presentear no Natal porque isso é “a coisa certa”. Mas será que é só por isso? Segundo um estudo do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), a generosidade pode decorrer de uma decisão racional sobre o que é certo ou errado, sim. O estudo avaliou voluntários que toparam decidir, de dentro de um aparelho de ressonância magnética, como dividir com outros participantes o dinheiro que lhes era ofertado.

O grau de altruísmo dos participantes era variável entre as pessoas – e também ao longo de cada sessão de estudo, com escolhas cada vez menos generosas ao longo do tempo. Esse declínio é um sinal de que decisões para o bem-estar alheio requerem esforço, e vão ficando cada vez mais difíceis conforme o cansaço aumenta. Esse esforço se manifesta no cérebro como um aumento da atividade pré-frontal durante decisões altruístas, sinal de autocontrole. Este padrão é encontrado sobretudo nas pessoas mais egoístas; nelas, além do autocontrole, ficam visíveis no cérebro sinais de satisfação ao perceber que sua decisão generosa, tomada com tanto esforço, não será implementada. Para elas, ser generoso é, de fato, fazer a coisa certa.

Mas, em quem se mostrou mais generoso no estudo, decidir compartilhar com conhecidos ou mesmo com estranhos não requer qualquer esforço pré-frontal. Além disso, ver sua escolha não ser acatada causa decepção mensurável no cérebro dessas pessoas. Para estas, ser “bom” é apenas natural.

A origem da generosidade espontânea, que não requer esforço, é o prazer que sentimos desde já com a simples decisão de fazer o bem, muito antes de provocar qualquer sorriso alheio. Foi o trabalho anterior de um neurocientista brasileiro, Jorge Moll, que mostrou isso: decidir fazer o bem ativa o sistema de recompensa do cérebro, e, portanto, dá prazer.

E é aqui que os céticos questionam a suposta falta de interesse da generosidade. Talvez a gente só decida fazer o bem a conhecidos, desconhecidos, e mesmo a nossos filhos, porque isso dá prazer a nós mesmos. Todo ato altruísta, generoso, teria um fundo de interesse próprio.

Não há como negar que decidir ser generoso faz bem. Mas talvez seja justamente isso o que importa: é preciso lembrar que nosso cérebro poderia não dar a mínima para a felicidade alheia. A única razão para nossa generosidade poderia ser exatamente... a razão. Mas não é: mesmo com a pressão do comércio, ou apesar dela, temos a capacidade sensacional de ficar felizes com a mera decisão, fácil e natural, de fazer alguém mais feliz com um simples presente.


Do site: www.mentecerebro.com.br

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Por que omitimos socorro

Tendemos a ser altruístas quando estamos sozinhos ou em pequenos grupos

Kuzmin Andrey/Shutterstock

Imagine que, a caminho do trabalho, você depara com uma pessoa se sentindo mal na rua. Qual sua reação? Se você respondeu que seria o primeiro a ajudá-la imediatamente, é melhor pensar mais um pouco. “Câmeras de segurança mostram que a maioria das pessoas não reage a situações desse tipo quando estão em espaços públicos”, diz o psicólogo Marco van Bommel, da Universidade de Amsterdã, que fez um estudo sobre “indiferença urbana”. Ele observou que pessoas tendem a ser altruístas quando estão sozinhas ou em pequenos grupos.

O psicólogo pediu que voluntários participassem de um fórum on-line destinado a pessoas que passavam por sofrimento emocional intenso.  Como esperava, eles interagiram mais quando havia poucos usuários no fórum do que quando o espaço virtual estava lotado. No entanto, quando a experiência era repetida com câmeras apontadas para os voluntários ou quando eles percebiam que seu nome estava em evidência na comunidade on-line, eles ofereciam ajuda com mais frequência, mesmo quando havia muitas pessoas no fórum. “A reputação pode ser decisiva para uma pessoa intervir ou não. Em multidões ou entre muitos outros, a tendência é omitir ajuda, pois não há pistas claras de como isso pode contribuir para melhorar seu conceito diante dos outros ou prejudicá-lo”, diz Van Bommel. Há nesses casos o que ele chama de “difusão da responsabilidade”: a omissão é, basicamente, sustentada pela expectativa de que certamente outro se encarregará de ajudar uma pessoa em apuros e pela aparente falta de recompensa de ser “bom” entre dezenas de anônimos.


Do site: www.mentecerebro.com.br

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Errei. O que fazer?



Quem nunca erro que atire a primeira pedra, não é mesmo?

Errar faz parte do processo de aprendizagem, do crescimento como ser humano, da vivência que nos torna profissionais melhores a cada dia.

Errar faz parte.

O que não faz parte é ficar chorando sobre o leite derramado. Não faz parte desistir e achar que tudo está perdido.

Errou? Conserte. Não tem conserto? Então já está solucionado.

Há erros que se traduzem em acertos. Há erros que ensinam mais do que professores. Há erros que passam desapercebidos até que caímos nos mesmos erros.

Um interessante artigo escrito por Júlia Telles aponta nesta direção:

Errar é um processo para quem acredita que uma boa colheita se dá através da experiência e ninguém adquire experiência se não cometer um erro, mesmo que seja mínimo, mas que servirá como um guia para alcançar o objetivo.
As pessoas não gostam de admitir que erraram ou erram, por isso continuam persistindo e nada conseguem colher de algo que aos olhos parece ser assustador, mas se encararmos de maneira positiva teremos um grande aliado para o aprendizado.

Administrando o erro

Podemos aprender muitas lições através dessa sombra tenebrosa que parece ser o erro. Muitas pessoas que hoje fazem parte da nossa história aprenderam com os seus próprios erros e, muitas vezes, estes foram transformados em oportunidades e ganhos inesperados. Temos muitos exemplos que hoje são casos de sucesso.

A 3M deixa como herança, para quem quer aprender com o erro, o exemplo de um jovem assistente de laboratório que no ano de 1953, acidentalmente descobriu um produto fluorquímico ao deixar cair algumas gotas de um composto experimental sobre seus tênis. Na tentativa de limpá-los, percebeu que os efeitos do sabão, do álcool e outros solventes não surtiam. Dois anos depois, surgia no mercado o primeiro protetor ScotchgardMR com base no alto poder de repelir até mesmo outras substâncias.

Aceitar o erro é simples e se faz com naturalidade, basta ser humilde e lembrar que os mais sábios erram. Conta-se que certa vez Thomas Edson – o inventor da lâmpada – foi convidado por seu patrocinador a interromper suas experiências, mas ele respondeu que já conhecia muitas maneiras de como não fazer uma lâmpada e que estava mais próximo do seu invento do que antes. No entanto, acreditava que errar era a possibilidade de acertar na próxima tentativa. E por quê não podemos errar?

Como evitar o erro?

Errar é a melhor maneira de evitar o erro e aprender a fazer a coisa certa. Na verdade muito do que sabemos não é ensinado por ninguém. Aprendemos com a nossa própria experiência que nada mais é do que um processo natural de aprendizagem na vida do ser humano. Através da observação dos erros que comete, o indivíduo fica mais atento e evita um segundo erro e assim chega cada vez mais próximo do seu objetivo. É como aprender a caminhar.

Jean Piaget (1896 – 1980), psicólogo e filosofo suíço, pioneiro no campo da inteligência infantil, ensina que ao observarmos atentamente como se desenvolve o conhecimento nas crianças, seremos capazes de compreender melhor a natureza do conhecimento humano. Cada ser humano constrói o seu conhecimento, isto se faz ao longo do processo dedesenvolvimento e o erro é um componente poderoso. Para este grande gênio, as crianças estão constantemente testando suas próprias teorias com relação ao mundo, razão pela qual as respostas que este dá a cada uma de suas ações é de extrema importância.

Por ter suas teorias particulares no que diz respeito ao mundo e ao testar alguma delas, a criança censurada sem receber a devida explicação não será capaz de entender o porque sua teoria é considerada um erro e o porque não é verdadeira. Quando um fato como este acontece, a criança passa a ter medo de testar novas experiências. Como conseqüência terá o bloqueio da criatividade e a perda da motivação. A criança passa a ter medo de errar, internaliza este sentimento e o levará para o resto de sua vida.

E quando gente grande erra?


Gustavo Rocha, em 24.10.2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

Consultor nas áreas de Gestão, Tecnologia e Qualidade....

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

“A tal Lei da Atração”. Afinal , isso é sério?

 
Depois do filme de RHONDA BYRNE,  “O Segredo” , conheci muitas pessoas que entenderam que bastava ficar em casa sentado na posição de lótus ou cortando figurinhas de carros e casas que logo eles seriam agraciados com os bens de consumo tão desejados ou com o novo emprego. Não bastasse isso, muitos ainda recorriam a frase célebre de Paulo Coelho: O UNIVERSO CONSPIRA A SEU FAVOR. Bem, do  dia para a noite foi constituída a legião do pensamento que atrai coisas para a sua vida e muitos passaram a acreditar que as coisas começariam a entrar pela janela do seu quarto, sem qualquer esforço, bastava “mentalizar”.

De certa forma, correto pensar assim. É de fato melhor para o cérebro emanar ondas positivas de pensamento do que as negativas e logo abaixo vocês entenderão o por quê. E, também, entender porque o Paulo Coelho, também está certo com sua frase.

Mas como dizia a minha avó: EU SOU COMO SÃO TOMÉ, PRECISO VER PARA CRER  e vocês das novas gerações que não devem entender nada o que quero dizer com esta frase, eu traduzo: fui atrás dos estudos da física quântica e neurociência para entender como essa tal LEI DA ATRAÇÃO poderia nos ajudar e fui atrás de comprovação de pesquisas e  agora quero passar a vocês em alguns tópicos simples que espero, possam transformar a sua vida, sua carreira e seus relacionamentos:

Isso funciona???

 1. Cortar fotos, imagens das coisas que você quer e colocar numa parede , mural – somente o fato de fazer isso e olhar para as imagens todos os dias, não basta. É claro, que isso facilita , pois, seu cérebro entenderá onde você quer chegar e passará a organizar as oportunidades focando em seus objetivos. Mas,para dar certo, você precisa de fato QUERER ISSO. Lembre das suas conquistas, ou melhor, tudo o que você conseguiu realizar em sua vida. Com certeza, você pensou nisso todos os dias, de manhã de tarde e de noite. Esse pensamento , estava forte em seus sonhos, correto? E por isso, você o realizou.VOCÊ QUERIA , FORTEMENTE. Entendeu?

Nosso cérebro é organizado para satisfazer seu “AMO E SENHOR”, isto é, VOCÊ. Assim como no filme o SEGREDO, na cena em que aparece um gênio da lâmpada mágica e repete: SEU DESEJO É UMA ORDEM, o seu cérebro  busca  realizar tudo aquilo em que você se concentra e deseja, fortemente. Desejo forte está associado aos seus valores éticos e morais. Vale lembrar que nosso cérebro é ético, mesmo que você diga que conhece muitos corruptos por ai. Seu cérebro identifica quando o desejo não é seu, identifica quando você está com medo e , portanto, ele busca outro caminho que talvez, não o que você teria idealizado.

O que são os obstáculos? As coisas que não dão certo em sua vida, ou são interrompidos?? São os processos organizados em seu cérebro que faz com que você tenha determinados comportamentos que o aproximam ou afastam do seu objetivo. Quando aproximam? Quando seu cérebro entende que é isso mesmo que você quer.

Quando afastam? Quando seu cérebro percebe que você não está muito certo disso. Simples assim??Sim. Pense na sua vida, nos momentos em que as coisas deram certo. Agora pense nas coisas que deram errado. Agora pense nas coisas que você achava que estavam certas e que deram erradas.Você irá perceber ,neste ultimo caso , se você analisar profundamente, que não era isso que você queria e que possivelmente ,estava correndo atrás de sonhos de seus pais, filhos, cônjuges e amigos e não os seus  sonhos verdadeiros.

2. Pensar em alguém e essa pessoa me liga, ou procura – nossos pensamentos tem ondas, a ciência já comprovou isso. Somos como antenas que se conectam com outras antenas. Ou melhor , somos satélites.

Podemos acessar todas as ondas de pensamentos? Não. Assim como um celular que você liga e a pessoa atende ou não, é o seu cérebro.Você permite ou não que as pessoas se comuniquem com você.É claro que esse processo é mais forte quando sua mente está serena, sóbria, tranquila. Quando você está com medo, inseguro, etc, você torna seu cérebro aberto como um computador sem antivírus e neste caso,  são instalados em seu cérebro os programas que visam destruir sua capacidade de olhar o mundo como ele é de fato.

Os programas com vírus são as crenças, os preconceitos, os julgamentos e paradigmas e que limitam a sua vida para o mundo, pois criam um muro virtual que dita o que você pode ou não fazer, sentir ou viver.

3. Nossa !!! Que ambiente “pesado” – imagine falar sobre isso há alguns anos, seria impossível, pois,teríamos que entrar  na área das crendices e religiões. Iriamos falar de “ mal feito, macumba, ou reza brava”, como dizem por ai.Ou até ,falar que “ alguém colocou seu nome na boca do sapo”. Bem, tudo que você acreditar, como disse acima, é possível de se concretizar. Se você acha que tudo está errado em sua vida, você está certo. Se você achar que tudo está excelente em sua vida, você, também, está certo.



Trata-se de como você olha o mundo. Com quais lentes?  Você tem a capacidade de acionar o seu botão interno: LIGA/DESLIGA, FELIZ/TRISTE, enfim cabe a você determinar como será a sua vida e assim será. Porque é tão simples assim e as pessoas vivem infelizes? Respondo: porque deve ganhar alguma coisa, como por exemplo, atenção dos outros, sendo a “coitadinha do mundo”, “a vítima de alguém” e como não consegue obter atenção dos demais de outra forma, age assim.

Um obstáculo em sua vida pode ser algo intransponível, uma “maldição”, um problema...ou algo que você vai criar as condições para aprender e solucionar, portanto, uma oportunidade.

As pessoas ligadas no botão “ruim, errado”, emanam uma onda de pensamento que a ciência já analisou e que é densa e de cor acinzentada, assim como nos desenhos , onde se forma uma nuvem negra sobre a cabeça da pessoa. Essa “ nuvem negra” ao entrar em contato com você pode lhe impactar já que é densa, e você, provavelmente, já deve ter sentido um leve mal estar ou tontura,perto de alguma pessoa ou ao entrar em algum ambiente.Portanto, acalme-se , não é nenhum fenômeno paranormal, apenas um muro de pensamento negativo que você acaba de “trombar”.Da mesma forma, pessoas com pensamentos bons, tem leveza e você se sente bem ao lado dessas pessoas. Escolha como você quer se relacionar com o mundo.

Praga de mãe dá certo – sim é verdade. Mas por quê? Porque a mãe é uma figura forte em nossas vidas e tudo que ela pronuncia impacta nosso cérebro. As pessoas próximas a nós, que tem certa intimidade como familiares, amigos mais próximos,  tem a chave de entrada em nosso cérebro. Assim como as pessoas que você teme, odeia, ou fica pensando nelas o tempo todo. Elas são como invasores invisíveis que você fica conectado.

Uma mãe muito zelosa, pode pedir a seu filho para tomar cuidado ao voltar da escola e a olhar para os lados , evitar assaltos.Naquele momento que ela pede isso ao filho, em ambos os cérebros foi projetado um filme, pois, nosso cérebro funciona com imagens e o cérebro não consegue distinguir realidade de ficção e é por isso que quando você assiste a um filme de ação, drama, etc., seu coração bate mais forte, você chora, etc. pois, ele entende que é real e descarrega hormônios na sua circulação. Esses hormônios, especialmente os descarregados por pensamentos ruins, fazem com que você tenha reações bruscas, impulsivas e até negligencie o perigo, e é por isso que as coisas acontecem apesar de todos os avisos das mães, porque o cérebro em alerta pode reagir de forma inadequada, embora você acredite no contrário: que estando alerta você evita o perigo. Portanto,caras mães, digam a seus filhos o que vocês querem que se realize. “Meu filho, hoje você fará uma prova excelente. Espero você em casa para comemorarmos. Adoro sua maneira de ver o mundo. Matemática é algo que sei que você irá bem”... e assim por diante.

Penso, logo isso existe – de fato, a grande vantagem disso, é que tudo aquilo em que você se concentra, fortemente, irá dar resultado.FOCO, FOCO,FOCO.

Cuidado com seus pensamentos.

Vale lembrar que isso só se aplica a você. Não adianta pensar para outra pessoa, ou que aconteça com outra pessoa, pois, os processos químicos são desencadeados em seu cérebro. A não ser que a pessoa a quem você está dirigindo o seu pensamento  permita que você entre no cérebro dela, ou porque tem afinidade com você ou porque está desequilibrada, emocionalmente, caso contrário, nada ocorrerá. Por isso a importância de ter objetivos e metas na vida. Os de longo prazo devem ser divididos em pequenos passos, pois o cérebro lida melhor com prazos próximos e possíveis de serem realizados rapidamente . É por isso que a maioria das pessoas só entra em ação e entrega o Imposto de Renda na última hora, estuda para a prova um dia antes. Não é porque as pessoas são preguiçosas e sim porque seu cérebro “veio de fábrica” para reagir quando sua sobrevivência está ameaçada, isto é, “é fazer agora ou vou me dar muito mal”.

Pense nas vezes que você realizou seus sonhos. Tenho certeza de que você deu o primeiro passo e todos os dias, com perseverança e disciplina, ia avançando mais e mais.

NÃO EXISTEM MILAGRES.

Tudo na vida é AÇÃO.Ou VOCÊ FAZ OU VOCÊ LAMENTA.

De que lado quer estar?

Mas , claro que para entrar em ação você precisa vencer o SEU URSO INTERNO, ou melhor a tal HOMEOSTASE que também é um acessório que “vem de fábrica”. Para você sair da inércia e entrar em ação, acaba gerando um alerta em seu cérebro de que você irá consumir energia e que isso pode lhe colocar em risco de vida.Isso de fato é real no mundo animal.Por exemplo, o URSO, que mencionei aqui deve hibernar por 6 meses para economizar energia durante o período de neve, pois, não haverá caça disponível. E por isso ele come gordura até explodir antes de hibernar para guardar energia suficiente para sobreviver os 6 meses. Mas, isso não se aplica mais ao homem moderno que apesar de não viver mais na caverna , ainda guarda em sua memória o comer gordura-hibernar e é por isso que a  vontade de ficar em casa comendo batata frita e depois dormindo sem fazer nada, é gigante , pois, o remete a um passado remoto que ainda está registrado em seu cérebro e que tem a finalidade de preservar a sua vida , portanto um mecanismo de sobrevivência.

PORTANTO, CARO SER HUMANO DO MUNDO CIVILIZADO VENÇA O SEU URSO INTERIOR E NÃO SEJA REFÉM DO SEU ANTEPASSADO HOMEM DAS CAVERNAS
.

Marynes Pereira, em 09.12.2011, no site: www.qualidadebrasil.com.br
 

Profissional com mais de 25 anos de experiência atuando como executiva nas áreas de Gestão Estratégica e de Pessoas, Marketing, Vendas

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

domingo, 23 de dezembro de 2012

Chega de angústia


“Ninguém muda ninguém; ninguém muda sozinho;
nós mudamos nos encontros.”
(Roberto Crema)


Eu poderia desejar-lhe um tradicional “Feliz Natal”, mas isso garantiria não mais do que dois dias de felicidade. Já votos protocolares de “Boas Festas” se estenderiam por apenas uma semana. Por isso, quero desejar a você algo capaz de perdurar por todo um ano: chega de angústia!

Ansiedade e angústia tornaram-se companheiros indesejados. A ansiedade representa um estado de impaciência, de inquietação, um desejo recôndito de antecipar uma decisão, de abreviar uma resposta, de aplacar expectativas.

A angústia é uma sensação de desconforto, um mal-estar físico que oprime a garganta, comprime o diafragma, acelera o pulso, e um mal-estar psíquico que aflige, agoniza, atormenta.

A ansiedade é um tempo que não chega; a angústia, um tempo que não vai embora.

Amantes que aguardam pelo encontro é ansiedade; relacionamentos desgastados que não terminam é angústia. O prenúncio do final de semana para um pai divorciado é ansiedade; a despedida dos filhos no domingo é angústia. A espera pelo resultado de um concurso é ansiedade; ter seu nome classificado em uma lista de espera é angústia. A expectativa do primeiro dia de trabalho é ansiedade; o fim do expediente que demora é angústia.

Ficamos angustiados por opção, por força de nossas próprias escolhas, por causa de coisas e pessoas. Assumimos compromissos financeiros que não podemos saldar, adquirimos bens pelos quais não podemos pagar. Tudo em busca de status. Compramos o que não precisamos, com o dinheiro que não temos, para mostrar a quem não gostamos uma pessoa que não somos. O ato da compra é sublime e fugaz. A obrigação decorrente é amarga e duradoura. E angustiante.

Muitas são as pessoas que nos angustiam com suas argumentações, pleitos ou mera presença. O telefone toca e ao identificar o número você hesita em atender. Uma visita é anunciada e sua vontade é simplesmente mandar dizer que não está.

De tanto cultivar a ansiedade, de tanto se permitir a angústia, colhemos a depressão. Então lançamos mão de um comprimido de Prozac e fingimos estar tudo bem.

Por isso, meu convite é para que você dê um basta em sua angústia. Demita de sua vida quem e o que não lhe faz bem. Pode ser um cliente chato ou um fornecedor desatencioso; um amigo supostamente leal, porém, na verdade, um interesseiro contumaz; ou um amor não correspondido.

Tome iniciativas que você tem protelado. Relacione tarefas pendentes e programe datas para conclusão. Limpe gavetas, elimine arquivos desnecessários. Revise sua agenda de contatos e sua coleção de cartões de visita, rejeitando quem você nem mais conhece – e que talvez nunca tenha conhecido.

Vá ao encontro de quem você gosta para demonstrar-lhe sua afeição. Peça perdão a quem se diz magoado com você, mesmo acreditando não tê-lo feito. Ofereça flores, uma canção, um abraço e um aperto de mãos. Ofereça seus ouvidos e sua atenção.

A vida é breve e parece estar cada vez mais curta porque o tempo escorre-nos pelas mãos.  Compromissos inadiáveis, reuniões intermináveis, trânsito insuportável. Refeições em fast food, decisões fast track, relacionamentos fast love. Cotidiano que sufoca, reprime, deprime.

Caminhar pelas ruas, admirar a lua, contar estrelas, observar o desenho que as nuvens formam no céu. Encontrar amigos, saborear os alimentos, apreciar os filhos. Escolha ficar mais leve, viver com serenidade. Libere o peso angustiante que carrega em suas costas. Viva, não apenas se deixe viver.


* Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 17 países. É autor de “Somos Maus Amantes – Reflexões sobre carreira, liderança e comportamento” (Flor de Liz, 2011), “Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional” (Saraiva, 2008) e coautor de outras cinco obras. Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite: www.tomcoelho.com.

sábado, 22 de dezembro de 2012

Sem Medo de Vencer... E de Pensar!


Entre todas as criaturas do mundo, o ser humano é o menos equipado. Não pode voar como os pássaros, correr como o leopardo, nadar como um crocodilo ou subir em árvores como um macaco.

Tampouco tem olhos de águia, nem mandíbulas e dentes de uma onça pintada.

Do ponto de vista físico, o homem é fraco e indefeso que até um inseto pode matá-lo.

Porém, a natureza é sensata e generosa. A maior dádiva do ser humano é a capacidade de pensar. O ser humano pode criar o seu próprio ambiente enquanto os animais podem apenas se adaptar.

Infelizmente, poucas são as pessoas que fazem uso dessa dádiva – a capacidade de pensar. Não entenderam que pensar não custa nada.

Há dois tipos de fracassados:

    aqueles que fizeram e não pensaram
    aqueles que pensaram e não fizeram.

Viver sem pensar é como atirar sem fazer mira.

A vida é como um restaurante self-service. Você pode pegar tudo o que quiser desde que pague o preço. E, se você esperar que alguém venha lhe atender, irá esperar a vida toda.

O médico e escritor americano no distante século 19 disse: “A maioria das pessoas vai para o túmulo sem revelar ao mundo a música que havia dentro de si”.

O conceito é: Você faz as suas escolhas e paga para ter o melhor. Eu penso sempre comigo que se pouco conhecimento é perigoso, o que dizer de muita ignorância?

Vencer na vida não é que nos acontece e sim o que fazemos com o que acontece conosco.

Se você acha que vai perder... Você está perdido.

Se você acha que vai ganhar... A vitória é possível.

O segredo? A resposta está na motivação e esta tem nome: Estado de Espírito!

Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!


Gilclér Regina  |  Publicado em: 23/10/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Ver fotos de bichinhos fofos aumenta concentração

Observar esse tipo de imagem desperta instinto protetor e deixa as pessoas mais cuidadosas

Liliya Kulianionak/Shutterstock

A maioria dos usuários de internet já recebeu em sua caixa de e-mail fotografias de filhotes de cão ou gato flagrados com alguma expressão divertida, fantasiados com roupas de humanos ou em posições engraçadinhas. Pesquisadores japoneses decidiram estudar o efeito dessas imagens sobre a cognição e descobriram que observar fotos de animais kawaii – “fofo”, em japonês – pode ajudar a melhorar a concentração.

Em um estudo publicado na PloS One, cientistas da Universidade de Hiroshima pediram que cerca de 50 estudantes participassem de tarefas que exigiam atenção, como um popular jogo infantil japonês que consiste em movimentar pequenos objetos com uma pinça sem deixá-los cair.  Antes das atividades, porém, metade dos voluntários viu fotos de bichinhos mostradas pelos pesquisadores, que observaram que esse grupo demonstrou muito mais foco e minúcia. Segundo os autores, mais que provocar emoções positivas, essas imagens despertam uma espécie de instinto protetor, o que deixa as pessoas mais atenciosas e cuidadosas. “É possível que o aumento da sensibilidade estimule movimentos mais suaves e precisos”, diz o coordenador da pesquisa, Hiroshi Nittono.


Do site: www.mentecerebro.com.br

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Acessar o Facebook de ex-companheiro piora o humor


Pessoas com o hábito apresentam mais emoções negativas e dificuldade para superar o término

R. Ashrafov/Shutterstock

Acompanhar as atualizações que um antigo amor faz em seu perfil do Facebook ou outra rede social pode ser mais nocivo do que parece. Um estudo da Escola de Ciências Sociais da Universidade Brunel, na Inglaterra, mostra que pessoas que têm esse hábito apresentam mais emoções negativas em relação ao ex-parceiro, como inveja, raiva e hostilidade, menos maturidade em vários aspectos da vida e mais dificuldade em apontar algum saldo positivo do relacionamento que terminou.

A psicóloga Tara Marshall pediu que 464 usuários do Facebook que já haviam tido a experiência de terminar um namoro, a maioria mulheres cursando a universidade, respondessem a um questionário on-line que avaliava os padrões de uso do site e os sentimentos em relação ao último “ex”. Os resultados, publicados no Cyberpsychology, Behavior and Social Networking, mostra que os voluntários que mantinham o antigo companheiro entre seus amigos virtuais ou que, não o tendo, acompanhavam seu perfil de outras formas (por exemplo, através da página de algum amigo em comum) apresentavam níveis de crescimento pessoal semelhante ao de stalkers, isto é, pessoas que perseguem e invadem a privacidade de outras de maneira doentia. Também relatavam se sentir mais tristes, ansiosos e mal-humorados depois que acessavam a página.

Estudos anteriores sugerem que, dos quase 1 bilhão de usuários da rede social, ao menos um terço costuma dar uma “espiadinha” na atividade virtual dos ex. “A maioria das pessoas tende a postar imagens e informações positivas sobre si. Assim, uma pessoa de ‘coração partido’ fica exposta a uma espécie de propaganda do ex, o que dificulta a superação do término ou, como se vê, desperta inveja, ressentimento e embota o processo de retirar aprendizado do que viveu com aquela pessoa”, diz Tara.


Do site: www.mentecerebro.com.br

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

O que é um autor


A maior parte do que se faz em ciência é uma espécie de repetição de grandes pensadores

Gonçalo Viana

Já se tornou um clássico o pequeno artigo do filósofo Michel Foucault chamado “O que é um autor”.  A tese geral é simples e eficaz. Há poucos fundadores de discurso. A maior parte do que se diz e do que se ouve, do que se faz e do que se critica, em ciência e literatura, é uma espécie de repetição de grandes esquemas interpretativos, dos quais o criador da psicanálise Sigmund Freud e os pensadores Friedrich Nietzsche e Karl Marx seriam exemplos maiores e hoje extintos, juntos com a figura do intelectual público. Também na literatura a pessoa do autor, com a sua incrível carga de autoridade moral, que os escritores Honoré de Balzac ou Emile Zola chegaram a alcançar, se dilui na função impessoal do autor, assim como a obra se desfaz na ideia de escritura, sistema de citações, paráfrases e inter-remissões que desconstrói o mito do texto original, reduzindo-o a um problema de copyright.  Em resumo: somos todos plagiários de ninguém. 

Contudo, há várias maneiras de permanecer anônimo. Duas experiências opostas me mostraram isso na mesma semana. Primeiro, fui realmente surpreendido pelo fato de que meu livro  Estrutura e constituição da clínica psicanalítica (Annablume, 2011) recebeu o prêmio Jabuti, na categoria Psicologia e Psicanálise. Festa na geral e arquibancada, como se o Palmeiras tivesse escapado da segunda divisão. Triunfo para os diferentes amigos, grupos de pesquisa, instituições, alunos e orientandos com quem partilhei a escrita, as ideias, apresentações e ensaios do texto. Escritura. Não há mais autores, só grupos de trabalho que funcionam.

Mas a segunda experiência me fez reconsiderar isso. Há sete anos Madalena Freire, a filha e herdeira intelectual do educador e filósofo Paulo Freire, realiza uma verdadeira aventura educacional nos morros do Rio de Janeiro. Coordenando um curso de formação universitária para professores de creches ela teve de se haver com a dura realidade da ausência de recursos, dos contrastes culturais, da pauperizada educação brasileira. Mas, ao contrário da estratégia majoritária na matéria, ela não escolheu a transmissão do saber por meio de métodos impessoais, de técnicas racionalizadas ou de escrituras pré-fabricadas sobre o ensino e aprendizagem. 

A fórmula, simples e eficaz como a de Foucault, baseia-se em começar o curso de três anos com uma recuperação cerrada e radical sobre o que teria sido a experiência escolar de cada uma das professoras. É condição de inscrição que as professoras convivam cotidiana e intimamente com a comunidade onde ocorre o curso. As suas autobiografias formativas revelavam os caminhos pelos quais cada uma delas havia chegado ao improvável desejo de educar. Contra a demanda de obedecer, contra a impessoalidade uniformizante do ensino de massa, contra a facilidade da identificação grupal, a experiência do Pró-Saber apostou em uma ideia simples, e aparentemente ultrapassada, de que cada um pode ser autor de pelo menos uma história: a sua própria história. O curso, baseado na descoberta da relação de autoria com o saber, que poderá desde então ser transmitida para as crianças, é um amplo sucesso. Bem menos noticiado do que as unidades de polícia pacificadora (UPPs), a evasão é baixa a excelência e o impacto transformativo, elevado. A disposição para a escrita -comprova-se pelos trabalhos de conclusão. Como na psicanálise, vale aqui a regra geral da formação: antes de praticar é preciso passar por, pensar sobre e se apropriar de.

Foucault estava certo, mas Madalena também. O autor, como grande figura de iluminação individual para o progresso das massas, está morto. Não passava de uma ilusão narcísica de que há algo ou alguém por trás dos sistemas impessoais de determinação. Mas o pequeno autor, aquele que é capaz de refazer os fios de indeterminação de sua história, criando e se desfazendo dos grandes processos administrativos e metodológicos de despersonalização educacional, este ainda vive.  E caminha lenta, mas seguramente, como um Jabuti.
 
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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Catástrofe prevista para 21 de dezembro gera lucro de milhões de dólares

Sucesso é obtido na medida em que se alimentam medos coletivos

Lia Koltryna/Shutterstock

Teorias apocalípticas geram especulação – e muito dinheiro. Lançada no cinema em 2009, a superprodução 2012, do diretor Roland Emmerich, rendeu mais de US$ 800 milhões, cerca de quatro vezes o seu custo. Usando o calendário maia como mote, o filme foi cuidadosamente pensado para gerar lucro durante os três anos que antecedem a grande catástrofe, com várias versões para a TV e merchandising. Se tivesse sido terminado este ano, talvez não fosse tão atraente – pelo menos para seus produtores.

O cinema-catástrofe, gênero no qual se encaixam, além de 2012, Armagedon (1998) e Um dia depois de amanhã (2004) e tantos outros filmes cujo argumento é a iminência de um grande desastre natural, aposta em estratégias semelhantes à da propaganda partidária: o sucesso é obtido na medida em que se alimentam ansiedade e medos coletivos. Experimente pesquisar os termos “2012 fim do mundo” no Google, principal site de buscas da rede. O resultado supera 9 milhões de referências. Segundo o Google, até 2008 a procura por “2012 Mayans” (maias, em inglês) era relativamente estável. Em novembro de 2009, ano em que 2012 chegou às telas, ela era seis vezes maior em relação ao mesmo mês do ano anterior. E daí em diante só aumentou.

A profecia maia aqueceu outro setor, bem menos conhecido que a indústria de entretenimento: o de construção de bunkers, isto é, abrigos subterrâneos particulares.  “Projetamos espaços para que uma família de quatro pessoas sobreviva por até um ano com o máximo de conforto possível. O local é equipado com suprimentos médicos, produtos de higiene, roupas, máquina de lavar e comida enlatada que garante uma dieta rica em todos os nutrientes”, explica o americano Robert Vicino, proprietário da construtora Vivos, que oferece tanto abrigos coletivos para até mil pessoas como esconderijos luxuosos para famílias pequenas nos estados de Nebraska, Indiana e nas Montanhas Rochosas, por preços que variam de US$ 35 mil a US$ 85 mil por pessoa. Vicino não hesita em usar a profecia como marketing. O site da empresa (www.terravivos.com), cujo layout remete engenhosamente a um calendário circular, contém um link para um breve documentário sobre o tema.

Quem não pode financiar um abrigo particular pode aliviar a frustração “brincando” de destruir o planeta. No jogo on-line Choose Your 2012, o usuário pode escolher qual lugar do mundo reduzir a pó e como: meteoros que chovem do céu, invasões alienígenas, erupções vulcânicas e cataclismo estão entre as opções. “Nesse jogo, você será Deus e poderá decidir com qual tipo de catástrofe castigará a Terra, bem como os países que serão dizimados. Quanto mais cidades destruir, mais pontos vai acumular, o que desencadeará desastres cada vez maiores, como meteoros, ciclones, trombas d’água”, explica o tutorial do jogo.


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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Adeus, Papai Noel


Ícones da fantasia infantil influem no relacionamento consigo mesmo e com o outro na idade adulta

Rossella Apostoli/Shutterstock

por Gérald Bronner

Às vezes descobrir a verdade pode ser muito desagradável e até mesmo violento. Todos nós, no decorrer da vida, passamos pela experiência dolorosa da perda de ilusões. Umas das mais comuns no mundo ocidental é a crença na existência do bom velhinho vestido de vermelho e branco, guiando um trenó puxado por renas que voam e distribuindo presentes para todas as crianças do mundo. A descoberta da ficção ocorre geralmente quando a criança tem por volta de 6 ou 7 anos, Nem todos se recordam do “desaparecimento” desse personagem, mas entre os que conservaram alguma lembrança, muitos lamentam a desilusão que sofreram. E ela não vem sozinha.

O fim da primeira infância é acompanhado pela mudança dos sistemas de representação, pelo abandono de certa visão de mundo. É preciso deixar para trás um universo ao mesmo tempo terrível e encantado, o que gera perdas e ganhos. Desaparece o monstro no armário, mas também a fada capaz de realizar os nossos desejos.

Estes mitos são muitas vezes vistos pelos adultos como tolices sem importância, e alguns pais tendem a considerar o desaparecimento da possibilidade de acreditar em Papai Noel apenas como uma fase necessária no processo de amadurecimento. Desse modo, porém, subestimam aspectos importantes. Um deles é o fato de que essa etapa possa ser fundamental na constituição das bases de relacionamento consigo mesmo e com o outro ao longo da vida. Afinal, não se trata apenas do desaparecimento de uma crença, mas envolve a natureza das relações que a criança mantém com as pessoas que estão à sua volta – ainda que com boa intenção, mentiram para ela. Além disso, os adultos podem menosprezar a capacidade lógica dos pequenos, embora seja justamente na qualidade de ser racional que a criança adere a esse mito, inacreditável aos olhos do adulto – e, numa nova etapa do desenvolvimento cognitivo, se liberta dele.

Então, como enfrentar o problema para permitir que esta ruptura se produza sem traumas? A garantia de continuar a receber presentes parece servir como compensação para a agitação cognitiva – é útil lembrar-se dela quando a criança confessa o fim da própria crença. Além disso, deixando de acreditar em Papai Noel as crianças têm a impressão de entrar no “círculo das pessoas grandes”, em uma espécie de rito de passagem que pode ocorrer de maneira indolor se os pequenos tiverem a impressão de tirar uma vantagem da fantasia. Por exemplo, a passagem será sentida positivamente se a criança tiver irmãos, primos ou amiguinhos menores e aceitará de bom grado transformar-se em um dos atores da pequena comédia anual. Participando do segredo, ela tem a impressão de compartilhar algo do mundo dos adultos: obtém uma missão de confiança.

Se a criança é filha única, com certeza apreciará a ideia de fazer uma brincadeira com os adultos, vestindo-se ela própria de Papai Noel na noite de Natal. Isso lhe permitirá rir com os outros – e não se sentir traída. Em geral, quando a criança começa a ter dúvidas é melhor parar de mentir. Não se trata de lhe dizer brutalmente a verdade, porque o fim inesperado da crença poderia ser mal vivenciado, mas de lhe fazer as mesmas perguntas. Se a criança perguntar por que o Papai Noel não faz isto ou aquilo, basta dizer: “E você? O que você acha?”. Mas, se ela indagar diretamente se o velhinho existe, é possível dizer algo como “É uma pergunta que você deve responder sozinha, talvez você já saiba a resposta”. Se a criança estiver pronta para juntar suas constatações próprias, como os indícios que se conectam no fim de um livro policial para que o enigma seja solucionado, ela apresentará essa conclusão. E, nesse caso, merece receber os cumprimentos por sua perspicácia. Se ainda não for a hora de abrir mão da fantasia cabe aos adultos respeitar – e aguardar.

Porém, uma última questão permanece suspensa: por que induzir as crianças a acreditar que Papai Noel existe? Não é apenas uma maneira de fazer com que tenham uma decepção no futuro? Todo pai ou mãe deve tomar a própria decisão, mas – sem pretender ter a resposta certa e definitiva – vale lembrar que as pessoas têm a possibilidade de acreditar de maneira tão pura no mundo mágico apenas uma vez na vida. Além disso, as fronteiras do país das maravilhas se fecham cedo, por volta dos 6 ou 7 anos. Mas ele pode deixar boas recordações.


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domingo, 16 de dezembro de 2012

Gente siso!


Adoro ajudar pessoas a se darem bem na vida e nos negócios. Mas, toda vez que me deparo com gente ruim, desonesta, má, me afasto rapidamente delas, afinal, não há remédios para a falta de caráter.

“Tem gente que é igual dente siso: nasce só para incomodar os outros”.

Mas, a parte boa é que, como você não precisa do siso para nada, vai ao dentista e o arranca sem dó nem piedade. Se você tiver dó dele, e não arrancá-lo, além de normalmente trazer muita dor, ele vai acabar estragando outros dentes, inclusive, podendo afetar a estrutura da boca e face.

No caso das pessoas, você não tem dentista para fazer o trabalho de arrancá-las. Tirá-las da sua vida é seu papel.

Fuja de gente siso, gente traça, que está sempre pronta para causar dor e a destruir a calça jeans nova que você compra.

Além disso, elas também podem prejudicar sua estrutura de relações, pessoais e profissionais, pois o tempo todo procura entortar seus relacionamentos através de:

    Fofocas;
    Inveja;
    Cobiça;
    Maldades...

Na empresa, as pessoas sisos criam situações irreais, inventam, criticam destrutivamente, apontam falhas, espalham boatos, e, quando você se dá conta que elas estão “nascendo”, elas correm para um cantinho, escondidas lá no fundo da sala do café, como se fossem inofensivas. Igualzinho ao siso que nasce bem lá no fundo da boca!

Na vida pessoal, são parentes, vizinhos, pessoas que surgem como num passe de mágica, normalmente para:

    Trazer uma pá para ajudar a cavoucar mais quando você está no fundo do poço;
    Trazer uma foice para cortar suas asas quando você está quase transformando sonhos em realidade;
    Trazer uma sacola cheia de desânimo, pessimismo, e dar a você de presente, pedindo em troca uma bolsa com suas energias, sua motivação...

Por mais competente que a gente seja em não dar atenção ao que pessoas sisos, traças digam, prevenir é sempre melhor do que remediar.

Afaste-se delas, afinal, assim como os dentes bons são muitos, as pessoas também. Prefira essas companhias!

Grande abraço, fique com Deus, sucesso e felicidades sempre!



Paulo Sérgio Buhrer  |  Publicado em: 15/10/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

sábado, 15 de dezembro de 2012

Com Quem Está a Chave da Nossa Felicidade?



Com quem então está essa chave? Passamos a acreditar que a chave está com os outros. É, então, que passamos a buscar no outro a felicidade que não encontramos dentro de nós.

Passamos a buscar no outro o amor que não tivemos; a aceitação que não encontramos a aprovação que não sentimos. Passamos a ficar dependentes do outro. Do seu amor, da sua aceitação, da sua aprovação. Só nos sentiremos bem, só nos sentiremos amados, aceitos e aprovados se o outro nos amar, aceitar e aprovar. Passamos a precisar do outro. O outro passa a ser a nossa vida. A nossa salvação.

É quando, então, começamos a fazer de tudo para conseguir o amor, a aceitação e a aprovação do outro. Começamos a cuidar do outro, preocupar-nos com o outro, viver a vida do outro, pelo outro, assumir responsabilidades pelo outro, salvar o outro. E esquecemos de tomar conta da nossa vida, cuidar da nossa vida, preocupar-nos conosco, assumir nossas responsabilidades, salvar-nos. Tudo isso para nos sentirmos aceitos, amados e aprovados pelo outro. Nossa vida passa a ser o outro e não a gente mesmo. Perdemos o contato conosco, com a nossa vida, nossas emoções, sentimentos, pensamentos e objetivos. Passamos a viver a vida do outro, pensamentos sentimentos e objetivos do outro. E a nossa vida vira um caos.

Ficamos angustiados, deprimidos, revoltados, infelizes, tristes. E não conseguimos, dessa forma, o amor, a aceitação e aprovação que precisamos. E com a agravante que nossa vida vira de cabeça para baixo em função de não estarmos cuidando dela. O que fazer então? Como mudar tudo isso? O primeiro passo é assumir a responsabilidade pela nossa vida. Passarmos a tomar conta de nós mesmos, cuidar primeiramente  de nós. Deixar que o outro cuide de si, tome conta de si, assuma suas responsabilidades. Desligar-nos do outro e nos ligar a nós mesmos, à nossa vida. É passarmos a identificar, reconhecer e aceitar nossos desejos e necessidades. Perceber que nossos desejos e necessidades falam de nós, e realizá-los é cuidar da gente com carinho e aceitação.

É percebermos que todos nós precisamos das pessoas. Mas esse precisar não é fazer do outro a nossa vida, o ar que respiramos. É ver que temos vida própria, desejos, necessidades, sentimentos, emoções e compartilhá-los com o outro. E não tomar do outro o que é do outro, nem deixar que tomem da gente o que é da gente. Melhor seria trocar com o outro.

É pararmos de reagir a qualquer sentimento, pensamento e atitude do outro, ou a qualquer fato ou acontecimento da vida. É sentir que o mais importante é agirmos dentro do melhor que pudermos fazer, naquele momento, naquela circunstância, e dentro do que é melhor para nós, e também para o outro e por que não?

É pararmos de tentar controlar os outros, os fatos e a vida. É percebermos que isso é algo impossível de se conseguir. E que além de não conseguirmos, isso exigirá de nós um esforço e um desgaste de energia tal, que não compensará qualquer ganho nesse sentido. É percebermos que não adianta fazer-nos de vítima, que as pessoas, a vida e os fatos não mudarão por causa disso. Que não adianta tomarmos conta das pessoas, salvá-las e assumirmos suas responsabilidades, que elas não nos reconhecerão por isso. E se reconhecerem, nós não nos sentiremos bem por termos deixado de cuidar de nós mesmos. E que não adianta ficar com raiva das pessoas por não nos reconhecerem e por termos deixado de nos cuidar, porque só ganharemos com isso: desafetos.

É não achar que cuidarmos da gente é sermos egoístas. Que nos colocar em 1.º lugar é algo fora de questão. É não achar que só teremos valor se fizermos algo pelo outro. Se tomarmos conta do outro, cuidarmos do outro. E que podemos e devemos dizer não, todas as vezes que julgamos conveniente e necessário.

É percebemos que só poderemos fazer algo por nós se aceitarmos a nossa vida, a nossa situação, o ponto que estamos. Só poderemos mudar algo em nós, na nossa vida, se aceitarmos nós mesmos, as pessoas e as circunstâncias como elas são. Que brigar com a realidade não adiantará nada. Não só vamos perder a briga, como as coisas continuarão do jeito que são ou estão.

É percebermos que somos pessoas como quaisquer outras. Que somos dignos de respeito, carinho e amor como todo mundo. Que sentimos e pensamos da forma que deve ser, que não há nada de errado nisso. E que seremos respeitados e aceitos da mesma forma quando nos expressarmos. Que falar claro e abertamente não é difícil. Na verdade, é fácil. É só começar.

Que por medo de sermos rejeitados, evitamos a intimidade com o outro. E evitando a intimidade, evitamos o contato. Evitando o contato, ficamos infelizes. Se ficamos infelizes, buscamos o outro para nos trazer felicidade, mas através de relações superficiais. Como o outro não é capaz disso, nem deveria, culpá-lo por isso. Ele não correspondeu à nossa expectativa. E a relação se perde. E também a expressão física do amor que achávamos que tínhamos.

São várias coisas que podemos fazer para mudar o quadro das nossas vidas. Vai depender do que precisamos do momento que vivemos, de com quem vivemos. Mas, certamente, uma coisa será necessária: deixar de tomar conta do outro, cuidar do outro e passar a tomar conta da gente, cuidar da gente.

E para começar, só precisamos de uma coisa: começar, começar de novo, devagar. Sem saber direito onde e em quê mexer. Não importa. Se errarmos, podemos consertar. Se estivermos devagar, podemos acelerar. Se não soubermos onde nem em quê mexer, com a prática, certamente, aprenderemos a fazê-lo.

O certo é que nós merecemos e podemos ser felizes.

Para isso só falta começar.


Sandra Regina da L. Inácio  |  Publicado em: 09/11/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

10 soluções para destruir atitudes negativas

1. As pessoas estão me prejudicando

Não leve para o lado pessoal, essa é uma energia que você pode economizar, concorda? Assuma a responsabilidade do seu destino, construa a sua história baseada nos seus princípios e valores. A plantação é livre, mas a colheita é obrigatória...

2. Preciso de mais dinheiro para construir o meu futuro

É simples: produza mais;

3. Não tenho sorte

Quando você trabalha de forma dura e competente, a sorte virá para o seu lado;

4. A vida é muita dura

É, para todas as pessoas, você não é um privilegiado;

5. Não gosto do meu chefe

Quem sabe uma autoanálise sobre o seu comportamento não poderá evitar um rompimento da relação? Se, mesmo assim, não der certo, arrume um novo CHEFE;

6. Pressões externas estão me levando à exaustão

Não desista, continue mais um pouco, persista mesmo que esteja se arrastando. Busque o equilíbrio, pense que a tempestade irá passar e quando tudo estiver resolvido, você irá desfrutar de um sentimento fantástico de autossatisfação por ter superado mais um obstáculo. DICA ESPECIAL: a perseverança é irmã gêmea do sucesso;

7. Estou insatisfeito com meu cônjuge

Restabeleça a HARMONIA da relação através de um diálogo franco e aberto, dê e receba feedback sem interromper, quem sabe o parceiro esteja precisando de atenção? Exerça essa prática e reconquiste a pessoa que você ama, afinal, foi você quem escolheu viver ao lado dela, concorda?

8. Não gosto da minha pessoa

Enumere todas as suas qualidades, você ficará surpreso em encontrar uma pessoa maravilhosa e fantástica. Não adianta o bolo ser bonito por fora se o recheio estiver podre por dentro, qual o sabor do seu bolo?

9. Não tenho tempo para nada

Pare um pouco, sente na frente do computador, enumere as suas prioridades pessoais e profissionais, verifique a importância de cada atividade e comece a executá-la. LEMBRE-SE: separe 30 minutos por dia para fazer algo que lhe dá prazer, isso vai fazer toda a diferença na sua vida. Quem é a pessoa mais IMPORTANTE?

10. Estou um pouco longe de DEUS

Restabeleça a sua fé novamente, concentre-se em um lugar silencioso e pense num poder superior, aquele que você acredita, esta simples conexão vai potencializar novos sentimentos deixando você mais leve para continuar o seu legado. NOTA DE REFLEXÃO: a crença estabelece dentro de você serenidade para administrar os conflitos internos com mais SABEDORIA.


André Silva  |  Publicado em: 30/10/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

O mal da mediocridade




Tenho mais medo da mediocridade que da morte.”
(Bob Fosse)

Dia destes, em um voo durante a madrugada, uma senhora sentada ao meu lado, na poltrona central, tentava acomodar com a cabeça apoiada no colo seu filho adormecido de pouco mais de três anos, que acabara de passar por uma cirurgia cardíaca. O quadro era de grande desconforto. Por isso, decidi ceder meu lugar no corredor a ela, deslocando-me para um assento localizado na saída de emergência.

A comissária imediatamente me interpelou, informando que aquele assento era exclusivo para quem havia “adquirido o produto no check-in”, de modo que eu deveria retornar ao lugar de origem. Diante de minha explicação sobre o porquê de eu ocupar aquela poltrona naquele momento, ela emendou: “Estou apenas seguindo ordens”.

Em outra ocasião, hospedei-me em um hotel luxuoso reservado pela empresa contratante, com um valor de diária exorbitante para quem apenas repousaria por algumas poucas horas. Assim que adentrei o quarto, busquei o cardápio do room service, a fim de fazer uma refeição após tantas horas de voo. Porém, o atendente na cozinha disse-me que não poderia acatar meu pedido, pois o serviço havia encerrado à meia-noite. Detalhe: o relógio marcava meia-noite e nove!

A mediocridade é uma das maiores chagas do mundo moderno. Ela representa estatisticamente a porção central da distribuição normal, ou curva de Gauss, segundo a qual cerca de 70% dos eventos observáveis encontram-se dentro da média com mais ou menos um desvio padrão.

É medíocre o aluno que se esforça apenas para obter a nota mínima exigida para passar de ano. É medíocre o estudante de pós-graduação que comparece às aulas com desinteresse, pois seu único objetivo é alcançar o certificado de conclusão do curso para rechear seu currículo. É medíocre o trabalhador que lacônica e covardemente apenas cumpre ordens, destituindo-se de um mínimo de bom senso e flexibilidade, como nos dois casos acima relatados.

Olhando para os extremos da curva de Gauss, identificamos dois grupos importantes de variáveis, muito acima ou muito abaixo da média, e que por esta característica de excepcionalidade impactam de forma decisiva os rumos da história. É o que Nassim Taleb denomina de “Extremistão”, em sua obra A lógica do cisne negro – O impacto do altamente improvável.

No mundo da gestão de pessoas, temos do lado direito da curva os grandes líderes e realizadores, aqueles que se destacam pela proatividade e elevada resiliência. Já do lado esquerdo, encontramos os estúpidos, dotados de falta de discernimento e sensibilidade.

O maior desafio de um gestor, líder ou educador, em qualquer cenário ou âmbito, é distorcer a curva de Gauss, trazendo os tolos ao menos para a média – ou livrando-se deles, quando possível – e estimulando os medíocres a abandonarem a zona de conforto para se tornarem pessoas especiais, comprometidas e engajadas, capazes de fazer não apenas o possível, mas de entregarem o seu melhor.

Agora eu lhe pergunto: em que ponto da curva você se encontra?


* Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 17 países. É autor de “Somos Maus Amantes – Reflexões sobre carreira, liderança e comportamento” (Flor de Liz, 2011), “Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional” (Saraiva, 2008) e coautor de outras cinco obras. Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite: www.tomcoelho.com.

Recebido do autor por e-mail
 

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

O rosto mais confiável do mundo

O cérebro avalia a confiabilidade de uma pessoa com base em seus traços faciais

Andrea Michele Piacquadio/Shutterstock

Quando falamos com alguém, instintivamente observamos seu rosto e fazemos suposições sobre suas intenções e sentimentos. Nesse processo estão envolvidos mais fatores do que podemos imaginar – um deles é o julgamento inconsciente da fisionomia de nosso interlocutor, como mostra um estudo da Universidade College de Londres: o cérebro avalia a confiabilidade de uma pessoa com base em seus traços faciais.

Com a ajuda de um programa de computador, o psicólogo Constantin Rezlescu usou o rosto neutro para criar outros 20 com traços mais ou menos confiáveis de acordo com características apontadas por pesquisas anteriores. Em seguida, pediu a voluntários que determinassem uma quantia em dinheiro, de um montante informado antes do teste, para doar para cada uma dessas pessoas. Antes da escolha, porém, os participantes foram informados que cada receptor devolveria ao doador o triplo do que ganhou.  Como o psicólogo esperava, os participantes entregaram quantias mais generosas às pessoas de fisionomia considerada mais confiável.

Rezlescu repetiu o experimento, dessa vez com uma pequena biografia junto das fotos – o texto informava algumas ações reprováveis dos rostos considerados dignos de confiança no teste anterior. No entanto, isso não alterou as decisões: a má reputação foi aparentemente perdoada pela boa aparência.


Do site: www.mentecerebro.com.br

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Adeus, Papai Noel


Ícones da fantasia infantil influem no relacionamento consigo mesmo e com o outro na idade adulta

Rossella Apostoli/Shutterstock

por Gérald Bronner

Às vezes descobrir a verdade pode ser muito desagradável e até mesmo violento. Todos nós, no decorrer da vida, passamos pela experiência dolorosa da perda de ilusões. Umas das mais comuns no mundo ocidental é a crença na existência do bom velhinho vestido de vermelho e branco, guiando um trenó puxado por renas que voam e distribuindo presentes para todas as crianças do mundo. A descoberta da ficção ocorre geralmente quando a criança tem por volta de 6 ou 7 anos, Nem todos se recordam do “desaparecimento” desse personagem, mas entre os que conservaram alguma lembrança, muitos lamentam a desilusão que sofreram. E ela não vem sozinha.

O fim da primeira infância é acompanhado pela mudança dos sistemas de representação, pelo abandono de certa visão de mundo. É preciso deixar para trás um universo ao mesmo tempo terrível e encantado, o que gera perdas e ganhos. Desaparece o monstro no armário, mas também a fada capaz de realizar os nossos desejos.

Estes mitos são muitas vezes vistos pelos adultos como tolices sem importância, e alguns pais tendem a considerar o desaparecimento da possibilidade de acreditar em Papai Noel apenas como uma fase necessária no processo de amadurecimento. Desse modo, porém, subestimam aspectos importantes. Um deles é o fato de que essa etapa possa ser fundamental na constituição das bases de relacionamento consigo mesmo e com o outro ao longo da vida. Afinal, não se trata apenas do desaparecimento de uma crença, mas envolve a natureza das relações que a criança mantém com as pessoas que estão à sua volta – ainda que com boa intenção, mentiram para ela. Além disso, os adultos podem menosprezar a capacidade lógica dos pequenos, embora seja justamente na qualidade de ser racional que a criança adere a esse mito, inacreditável aos olhos do adulto – e, numa nova etapa do desenvolvimento cognitivo, se liberta dele.

Então, como enfrentar o problema para permitir que esta ruptura se produza sem traumas? A garantia de continuar a receber presentes parece servir como compensação para a agitação cognitiva – é útil lembrar-se dela quando a criança confessa o fim da própria crença. Além disso, deixando de acreditar em Papai Noel as crianças têm a impressão de entrar no “círculo das pessoas grandes”, em uma espécie de rito de passagem que pode ocorrer de maneira indolor se os pequenos tiverem a impressão de tirar uma vantagem da fantasia. Por exemplo, a passagem será sentida positivamente se a criança tiver irmãos, primos ou amiguinhos menores e aceitará de bom grado transformar-se em um dos atores da pequena comédia anual. Participando do segredo, ela tem a impressão de compartilhar algo do mundo dos adultos: obtém uma missão de confiança.

Se a criança é filha única, com certeza apreciará a ideia de fazer uma brincadeira com os adultos, vestindo-se ela própria de Papai Noel na noite de Natal. Isso lhe permitirá rir com os outros – e não se sentir traída. Em geral, quando a criança começa a ter dúvidas é melhor parar de mentir. Não se trata de lhe dizer brutalmente a verdade, porque o fim inesperado da crença poderia ser mal vivenciado, mas de lhe fazer as mesmas perguntas. Se a criança perguntar por que o Papai Noel não faz isto ou aquilo, basta dizer: “E você? O que você acha?”. Mas, se ela indagar diretamente se o velhinho existe, é possível dizer algo como “É uma pergunta que você deve responder sozinha, talvez você já saiba a resposta”. Se a criança estiver pronta para juntar suas constatações próprias, como os indícios que se conectam no fim de um livro policial para que o enigma seja solucionado, ela apresentará essa conclusão. E, nesse caso, merece receber os cumprimentos por sua perspicácia. Se ainda não for a hora de abrir mão da fantasia cabe aos adultos respeitar – e aguardar.

Porém, uma última questão permanece suspensa: por que induzir as crianças a acreditar que Papai Noel existe? Não é apenas uma maneira de fazer com que tenham uma decepção no futuro? Todo pai ou mãe deve tomar a própria decisão, mas – sem pretender ter a resposta certa e definitiva – vale lembrar que as pessoas têm a possibilidade de acreditar de maneira tão pura no mundo mágico apenas uma vez na vida. Além disso, as fronteiras do país das maravilhas se fecham cedo, por volta dos 6 ou 7 anos. Mas ele pode deixar boas recordações.


Do site: www.mentecerebro.com.br

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Remédio para epilepsia pode prevenir Alzheimer


Pesquisadores acreditam que a droga pode desacelerar o declínio cognitivo relacionado à patologia

MalDix/Shutterstock

Um dos primeiros sinais do Alzheimer, o tipo de demência mais frequente entre idosos, são os lapsos de memória, que não raro são considerados um reflexo do avanço da idade pelos parentes da pessoa com a doença. Em alguns anos, porém, os esquecimentos tornam-se mais frequentes e intensos e se tornam decisivos para o diagnóstico clínico da doença, que ainda não tem cura. No entanto, um artigo publicado na revista Neuron revela que um medicamento usado no tratamento da epilepsia pode prevenir a perda cognitiva e melhorar a memória das pessoas com risco de desenvolver Alzheimer.

 Pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, em Maryland, medicaram 17 pessoas com risco de Alzheimer com o remédio anticonvulsivante levetiracetam, que atua principalmente no hipocampo, região do cérebro que, além de ter importante função na memória, é hiperativa em epiléticos. “Tudo indica que o medicamento desacelera a atividade dessa área, o que de alguma forma reduz a perda de memória”, explica a neurocientista Michela Gallagher, autora do estudo, ao relatar que os pacientes apresentaram melhor desempenho em testes cognitivos depois do tratamento.

A neurocientista acredita que a droga pode desacelerar ou mesmo impedir o declínio cognitivo que causa os sintomas do Alzheimer. A ciência já comprovou a relação entre altos níveis de atividade neural e o aumento de placas amiloides (proteína beta-amiloide) no cérebro. Michela pretende agora verificar se, já que o levetiracetam pode reduzir a atividade do hipocampo, ele pode conter a deposição de placas de proteína e a consequente evolução da doença.


Do site: www.mentecerebro.com.br

domingo, 9 de dezembro de 2012

Experiências dolorosas afetam os cromossomos

Vítimas de agressão durante a infância podem ter maior vulnerabilidade a doenças

Zentilia/Shutterstock

Crianças que vivenciaram episódios de violência doméstica têm, em média, as extremidades dos cromossomos – chamadas telômeros – mais reduzidas, descobriram neurocientistas da Universidade Duke. O grupo coordenado por Idan Shalev investigou o DNA de 236 meninos e meninas britânicos, aos 5 anos e depois aos 10. Nesse meio-tempo, os pesquisadores perguntaram regularmente às mães se seus filhos testemunharam ou foram vítima de qualquer tipo de agressão verbal ou física dentro de casa. Shalev também levantou informações sobre possíveis assédios na escola. De acordo com a análise genética, crianças que enfrentaram mais de duas dessas experiências, consideradas altamente estressantes, apresentaram telômeros muito menores que as que viviam em ambiente pacífico.

O encurtamento das pontas dos cromossomos é um efeito característico do envelhecimento celular. Assim, as crianças de 10 anos que viram a violência de perto seriam biologicamente “pré-idosos”, o que pode explicar, segundo os pesquisadores, sua maior vulnerabilidade a doenças. Os telômeros selam a cadeia de DNA como os invólucros de plástico na ponta de cadarços. A cada divisão celular os cromossomos perdem um pouco de sua proteção telomérica, de forma que chega um momento em que as células não podem mais se dividir. Estudos já comprovaram que as tampas protetoras do DNA diminuem com o aumento da idade biológica e são influenciadas por fatores como tabagismo e obesidade.


Do site: www.qualidadebrasil.com.br

sábado, 8 de dezembro de 2012

Ciência com H

Modo de avaliação de currículo de pesquisadores brasileiros incentiva produção de muitos artigos modestos em vez de poucos com maior qualidade 

Gonçalo Viana

Até pouco tempo atrás havia apenas dois modos de medir a qualidade da pesquisa. O melhor deles sempre foi compreender minuciosamente os resultados em questão para depois julgar com profundidade sua importância, em comparação com outros estudos. Por ser subjetivo e especializado, esse método é afetado tanto pela qualidade da pesquisa quanto do leitor. Não se presta ao uso no atacado para mensurar a produção de uma comunidade de cientistas, nem pode ser usado para orientar políticas públicas.

Por essa razão, tornou-se praxe pontuar currículos apenas com base no número de publicações, configurando a infame “numerologia” que ainda domina o sistema de avaliação brasileiro. Esse modo de avaliação incentiva os pesquisadores a publicarem muitos artigos modestos em vez de poucos com maior qualidade e complexidade. O problema fica evidente quando contrastamos o avanço recente na quantidade de artigos brasileiros com a estagnação do impacto internacional dessas publicações. Cada vez mais numerosos, os artigos brasileiros continuam em sua maioria pouco citados, invisíveis internacionalmente.

Isso fica claro quando se calcula o índice H, proposto para estimar o impacto da produção de um cientista com base no número de vezes que seus trabalhos foram citados. O índice H de uma pessoa ou grupo é definido como o número de artigos publicados com citações maiores ou iguais a esse número. Para dar um exemplo, se alguém tem índice H igual a 10, significa que tem 10 trabalhos publicados com pelo menos 10 citações cada. O índice H traz embutida a avaliação criteriosa não de um único leitor, mas de toda a massa da comunidade de especialistas na área. Quando se calcula o índice H dos cientistas brasileiros, verifica-se que a maioria não chega a 10 mesmo ao final da carreira.

É, portanto, curioso que jovens cientistas brasileiros tenham sido criticados por terem “índice H de adolescente”. Por sua própria natureza, o índice H começa em zero e tende a aumentar com o tempo. Isso significa que todos os cientistas que têm H alto passaram em algum momento pelo nível intermediário. Ter “índice H de adolescente” é algo que só acontece a quem conseguiu escapar da produção invisível, inseriu-se internacionalmente e ruma para a maturidade acadêmica.

Um bom exemplo ocorre com Richardson Leão, Katarina Leão e Adriano Tort, docentes do Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). São neurocientistas com menos de 40 anos que vêm produzindo artigos focados na qualidade e não na quantidade. Têm índice H entre 5 e 15. Em outubro de 2012 publicaram na revista Nature Neuroscience um importante estudo optogenético sobre o processamento de memórias no hipocampo, em colaboração com cientistas da Universidade de Uppsala, na Suécia. O mesmo artigo poderia ter sido desmembrado em vários pequenos textos, gerando um número maior de publicações à custa da diminuição de seu impacto. Meus colegas optaram por concentrar seus esforços, publicando num único manuscrito várias descobertas, mirando nos critérios de avaliação internacional mais rigorosos. Criticá-los por ainda não terem um maior índice H é esquecer que o futuro pertence aos jovens.


Do site: www.mentecerebro.com.br

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Atração precoce por fast-food

Cérebro de crianças obesas reage a fotografias de alimentos de forma mais intensa

Elena Shashkina/Shutterstock

Logotipos de redes de comida rápida têm forte efeito sobre o cérebro de crianças e adolescentes, segundo um estudo do Centro Médico da Universidade do Kansas. Os pesquisadores registraram imagens neurais de voluntários de 10 a 14 anos enquanto observavam 120 logos de marcas famosas, metade delas de alimentos. “A ativação do córtex cingulado posterior, região relacionada ao controle de apetite e motivação, foi nitidamente maior em relação às representações gráficas da indústria de comida. Era como se estivessem diante de guloseimas de verdade”, diz a neurocientista Amanda Bruce, coordenadora da pesquisa.

Em um trabalho anterior, ela descobriu que o cérebro de crianças obesas reage a fotografias de alimentos de forma mais intensa.  “A publicidade tem impacto negativo na construção de hábitos alimentares saudáveis. Crianças que comem mal provavelmente manterão esse padrão na vida adulta”, diz Amanda. (Da redação).


Do site: www.mentecerebro.com.br

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

A hora do sprint



Quando você tem uma meta, o que era um obstáculo
passa a ser uma etapa de seus planos.”
(Gerhard Erich Boehme)


China, 2008. No complexo aquático chamado “Cubo d’água”, todas as atenções estão voltadas ao norte-americano Michael Phelps que chegou à Olimpíada de Pequim com a missão de conquistar oito medalhas de ouro numa mesma edição dos jogos.

Após faturar o primeiro ouro nos 400 m medley, Phelps abre a prova do revezamento 4x100 m estilo livre para a equipe dos EUA. Contudo, é superado pelo australiano Eamon Sullivan, entregando a prova para seu companheiro na segunda colocação.

Garrett Weber-Gale, por sua vez, faz uma prova fantástica, colocando os EUA na primeira posição após sua passagem. Porém, Cullen Jones tem um desempenho medíocre, perdendo a liderança para os franceses e permitindo a aproximação dos australianos.

Jason Lezak é o quarto e último nadador estadunidense a saltar na piscina. Ele enfrenta o ex-recordista mundial da prova, o francês Alain Bernard, que já larga com uma vantagem de 59 centésimos de segundo. Após os primeiros 50 metros de prova, esta distância aumenta para 82 centésimos. Parece ser o fim do sonho dourado de Phelps. Porém, nos últimos 20 metros, Lezak dá um sprint inacreditável e supera Bernard em apenas oito centésimos, vencendo a prova e batendo o recorde mundial.

A cada réveillon temos por hábito planejar uma série de resoluções de ano novo. Assim, estabelecemos metas as mais diversas. Coisas como cuidar melhor da alimentação, praticar atividade física com regularidade, trabalhar com maior afinco e entusiasmo em busca de resultados mais efetivos.

Entretanto, as semanas passam, uma crise econômica se instala, a desmotivação nos abate e passamos até mesmo a acreditar que todas aquelas metam não podem mais ser alcançadas porque as adversidades são muitas e o tempo é curto. O aluno com notas vermelhas desconfia que será reprovado, o vendedor com baixo índice de negócios tem quase certeza de que será demitido, o atleta com resultados pífios resigna-se de que será derrotado.

Pois é exatamente neste momento que precisamos promover uma grande virada. Valorizar o pouco tempo que nos resta, fazendo uso dos recursos disponíveis para perseguir resultados extraordinários. Há partidas de futebol que são vencidas nos acréscimos concedidos pelo juiz. Há concorrências que são vencidas pelo postulante a entregar seu envelope de oferta no último minuto.

O estudante inteligente perceberá que com dedicação e concentração poderá passar nos exames finais. O vendedor astuto encontrará na retomada da economia e nas festas de final de ano a senda para cumprir sua cota. O atleta psicologicamente bem preparado saberá que as derrotas passadas são apenas sementes para a maturidade e que a vitória mais importante está no próximo ponto a ser disputado.

Jason Lezak fez história com um esforço supremo nos últimos instantes de sua prova. Venceu por uma fração de segundo. Como ele mesmo declarou, sua preocupação não estava em compensar o tempo de desvantagem que tinha ao assumir a prova. Também não estava em enfrentar um oponente renomado. Seu único objetivo era ajudar a sua equipe e fazer o seu melhor.

Agora pergunte a si mesmo: o que já foi feito ao longo deste ano e o que você ainda pode, deve e irá fazer com os dias que lhe restam antes de mais uma virada no calendário?


* Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 17 países. É autor de “Somos Maus Amantes – Reflexões sobre carreira, liderança e comportamento” (Flor de Liz, 2011), “Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional” (Saraiva, 2008) e coautor de outras cinco obras. Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite: www.tomcoelho.com.

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