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© DUDAREV MIKHAIL/SHUTTERSTOCK |
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Quais são os atributos de uma pessoa
feliz? Inteligência, juventude, beleza, saúde? Embora a maioria acredite
que isso tudo as faria mais satisfeitas, estudos mostram algo
diferente. Boa educação, informação e capacidade cognitiva privilegiada,
por exemplo, não são garantias de que alguém será capaz de fazer boas
escolhas para si mesmo. Ser jovem também não ajuda muito. Na verdade,
pesquisas indicam que idosos valorizam mais as experiências do presente,
tendendo assim a ser mais felizes que os jovens. Depois dessa fase, o
nível de satisfação (da maioria, pelo menos) sobe. Beleza? Embora seja
uma característica extremamente valorizada e os mais atraentes muitas
vezes consigam pequenas vantagens como elogios ou atenção, ser belo não é
suficiente para sustentar a admiração de alguém ou manter relações
duradouras. Saúde? Esse aspecto é certamente muito importante para a
qualidade de vida, porém, não está necessariamente relacionado com
felicidade. Muitas pessoas saudáveis não valorizam esse benefício e, por
várias razões, são infelizes.
Dois fatores, porém, têm sido
apontados como aqueles que proporcionam felicidade duradoura. Um deles é
a capacidade de manter fortes laços afetivos. Pessoas que vivem
relacionamentos amorosos estáveis e harmoniosos, por exemplo, costumam
ser mais felizes do que as solteiras; alguns especialistas chegam a
dizer que o casamento acrescenta, em média, sete anos de vida ao homem e
quatro à mulher. Outro fator é conferir significado à própria
existência, por meio da crença em algo superior a si mesmo, derivada da
espiritualidade ou de uma filosofia pessoal de vida. Em outras palavras,
um propósito externo que nos faça sentir que fazemos parte de um
“todo”- e podemos contribuir para algo importante, maior que nós mesmos e
além da existência humana tão limitada. |
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