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© ANDREA DANTI/SHUTTERSTOCK |
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Há muito cientistas suspeitam que as
alterações sensoriais e as mudanças de humor induzidas por drogas
psicodélicas seriam causadas pela aceleração da atividade de várias
áreas cerebrais. Mas um estudo do Imperial College de Londres contradiz
essa hipótese. Neurocientistas usaram a técnica de ressonância magnética
funcional para observar imagens do cérebro de 30 participantes que
experimentaram uma “viagem” desencadeada pela administração intravenosa
de psilocibina, substância encontrada em cogumelos usados para fabricar
chás alucinógenos.
Conforme os pesquisadores relataram no Proceedings of the National Academy of Sciences,
houve quedas de sinais neurais em centros de controle, como o tálamo, o
córtex cingulado anterior e posterior e o córtex pré frontal médio. A
intensidade das experiências psicodélicas relatadas pelos voluntários
foi proporcional à baixa ativação dessas regiões. Segundo os cientistas,
os psicodélicos “desligam” temporariamente mecanismos que inibem a
cognição, inclusive alguns identificados como hiperativos em pessoas com
depressão. |
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