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© ANDREY BURMAKIN/SHUTTERSTOCK |
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Parece que as “verdinhas” podem comprar
felicidade, sim! Mas talvez não da forma como muita gente imagina. Em
2010 o psicólogo Ed Diener constatou que dinheiro não melhora o humor
direta ou seriamente – mas pode melhorar a satisfação em relação à vida.
Usando uma amostra da Pesquisa Mundial Gallup, o pesquisador coordenou
uma equipe de cientistas que solicitaram a 136 mil pessoas de 132
países, participantes do estudo, que classificassem sua vida numa escala
de 0 a 10 e respondessem a perguntas, revelando se tinham vivenciado
uma série de emoções positivas e negativas no dia anterior.
Além
do rendimento anual familiar, a equipe avaliou os artigos de luxo que os
participantes possuíam. Também foram medidos fatores sociais e
psicológicos, partindo de indagações como: Você foi tratado com respeito
ontem? Você tem amigos ou parentes com quem pode contar numa
emergência? Você aprendeu alguma coisa nova hoje? Você está apto a fazer
o que faz melhor? Você pode escolher como passar seu tempo?
Os
pesquisadores descobriram que o padrão de vida projetado sobre a
avaliação geral da vida foi melhor que a previsão do balanço de emoções
positivas e negativas. Por outro lado, ter as necessidades psicológicas
atendidas produziu mais sentimentos agradáveis no dia avaliado. Assim,
os artigos caros podem deixá-lo mais satisfeito, é verdade, mas não
tornam a vida mais feliz. A empolgação de comprar um carro esportivo
novo ou uma TV de plasma de 50 polegadas desaparece rapidamente, mesmo
que você se orgulhe de ter um desses itens. A ciência comprova, assim, o
que muita gente já desconfiava (ou tinha certeza): ter dinheiro ajuda,
mas não basta. |
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