 |
© GUALTIERO BOFFI/SHUTTERSTOCK |
 |
|
 |
A inteligência pode aumentar com a vontade
de aprender? Sua resposta a essa pergunta pode dizer muito sobre como
você percebe seus erros e, consequentemente, como os transforma em
conhecimento. Um estudo publicado na Psychological Science mostra que
pessoas que acreditam que a inteligência é flexível são mais propensas a
refletir sobre como melhorar seu desempenho e, assim, errar menos no
futuro.
Pesquisadores da Universidade do Estado de Michigan
instruíram 25 alunos de pós graduação sobre uma tarefa simples e
repetitiva no computador: deviam observar sequências de letras que se
sucediam na tela e apertar o botão sempre que vissem determinado padrão,
definido antes do exercício. Cada vez que erravam, aparecia uma
mensagem de erro na tela. Eles tiveram o cérebro monitorado durante o
experimento, e os pesquisadores observaram que, quando erravam, as
imagens sinalizavam duas tênues respostas elétricas. A primeira reação é
a percepção do equívoco, e a segunda é o desejo de consertar esse
deslize.
Esse conceito surgiu quando os alunos foram questionados
sobre o que pensavam a respeito da flexibilidade da inteligência. Os
“inclinados ao crescimento”, segundo os pesquisadores, eram os mesmos
que apresentaram respostas cerebrais mais intensas. Esses voluntários
também erraram menos em seguida. “Todos perceberam que tinham de prestar
mais atenção e seguir mais devagar na tarefa, mas apenas os inclinados
ao crescimento de fato fizeram algo com essa informação e progrediram,
certamente porque se concentraram na experiência e não apenas no
resultado”, explica o psicólogo clínico Jason Moser, autor do estudo. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário