quinta-feira, 31 de março de 2011
Profissão BBB
Publicado em 28-Mar-2011, por Clarissa Costa
Hoje quem dará a opinião será você.
“ Há dez anos no ar, o Big Brother Brasil se transformou em uma profissão”. Será verdade?
A revista da TV desse domingo do Jornal O Globo trás uma reportagem simples e direta dessa “série” BBB.
Isso me faz pensar em, quais são os valores dos gestores, sejam eles autores, produtores, gerentes, donos, músicos, empresários ... enfim .... todos aqueles que se enquadram no papel de recrutador de talento.
Será que sou rígida demais ou as coisas não são tão sérias quanto eu penso?
Por que, meu porteiro é um “coitadinho” quando demora a abrir o portão do prédio, se ele é pago para isso? Já que, quando eu analiso um balanço erroneamente posso ser demitida?
E o que pensar dos arqueólogos, jóqueis, árbitros, filósofo, entre outras profissões tão dignas, intelectuais, que demandam estrutura financeira do próprio ou até mesmo de familiares e amigos onde investem até milhares de reais em busca de sonhos na carreira e se deparam com um retorno mísero ao final do mês....
PARE!!!! O que é isso?
Essa semana me peguei perdida no olhar, analisando meu colega de trabalho, que lá se vão seus 40 e alguns aninhos, o seu 2º grau foi conquistado na pressão do supletivo, escreve muitas das vezes “SI ENTE” do auxilio da correção do Word ou do coleguinha ao lado. Ganha 40% mais que eu. Daí me perguntei, qual é o valor dele?
E o que diria o gerente de um fino restaurante no Rio de Janeiro, que me pediu desculpas pelo “POBLEMA” ocorrido??? O “POBREMA” é meu, pois, já me falei por diversas vezes para deixar para lá e não investigar certos casos... Qual é o seu valor??
Já dizia Bial, em entrevista à mesma revista: “ O povo se identifica com as pessoas”.
Se elas mostram o corpo ou até mesmo falam errado não importa ao gosto popular. Apenas agradam a quem tem que agradar.
E graças a isso é que vivemos no mesmo meio e não há dinheiro que compre um diploma da renomeada faculdade de doutorado, se você não for “político, esperto e mutante”, pois o mundo é deles e você pertence a isso.
OBS.: As palavras SI ENTE = CIENTE / POBREMA e POBLEMA = PROBLEMA estão escritas erradas pois relatam o ocorrido.
http://lfccconsultoria.blogspot.com/
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A raiz da criatividade está na infância...
Publicado em 14-Mar-2011, por Prof. Menegatti .
Uma pesquisa sobre gênios que moldaram o século XX com sua criatividade, apontou que todos partilhavam uma espécie de entusiasmo infantil na abordagem de seu trabalho. Eles tinham alguma coisa de criança, tanto no sentido de fazer novas explorações, quanto no de admirar-se com as coisas que impressionam as crianças.
Einstein perguntava como seria viajar num raio de luz. Muitas crianças fazem essa pergunta, mas poucos adultos.
Picasso se perguntava: “O que acontecerá se apanharmos um objeto e o quebrarmos até fragmentá-lo em inúmeras partes diferentes?”
Freud fez perguntas rudimentares sobre sonhos.
Toda criança nasce com a semente da criatividade. Todas têm o desejo e impulso de explorar, de descobrir coisas, de tentar, de experimentar modos diferentes de manusear e examinar os objetos. Enquanto crescem, as crianças vão construindo universos inteiros de realidade em suas brincadeiras.
A máquina de lavar é entregue numa caixa de papelão grosso. Durante semanas as crianças brincarão com a caixa, abrindo-a, dobrando-lhes as bordas, inventando e reinventando: uma caverna de urso, um navio pirata, uma estação espacial, um avião, enfim tudo, menos uma caixa vazia dentro da qual veio uma máquina de lavar.
A maioria do tempo que passamos com nossos filhos, estamos ensinando alguma coisa. Acho que está na hora de começarmos a aprender um pouquinho com eles. Esse foi o segredo de sucesso de Einstein e pode ser o nosso também...
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quarta-feira, 30 de março de 2011
A PSICOLOGIA DO SUCESSO 05/12
Estudos conduzidos na Universidade Harvard em 1999 pela psicóloga Margareth Shih com mulheres asiáticas oferece boas demonstrações disso. Foi pedido a elas que se concentrassem no fato de que eram mulheres (vistas como piores em matemática do que os homens) ou de que eram asiáticas (o que as fazia ser consideradas melhores em ciências exatas que integrantes de outros grupos étnicos). Como no trabalho
de Beilock, no primeiro caso as voluntárias tiveram desempenho pior do que quando não era ressaltado que pertenciam a um segmento. No último, porém, elas tiveram desempenho melhor.
Outras investigações revelam efeitos similares, mostrando que mulheres apresentam habilidade superior em testes espaciais se lembradas que frequentaram uma faculdade cujos alunos iam bem em tarefas parecidas. O psicólogo Jeff Stone, da Universidade do Arizona, e seus colegas também descobriram que, quando se diz a jogadores de golfe brancos que o seu desempenho será comparado com o de concorrentes negros, eles
têm desempenho melhor se creem ser uma avaliação de inteligência estratégica no esporte (porque essa comparação sugere uma superioridade do endogrupo).
Fonte: Revista Mente & Cérebro nº 218, março/2011
terça-feira, 29 de março de 2011
PLANO DE CARREIRA OU DE VIDA?
Publicado em 10-Mar-2011, por Ricardo Barbosa
Sobre o consultor associado à Innovia
Jansen de Queiroz Ferreira é: administrador, economista, consultor em Gestão Polifocal, coach de empresários, sucessores, executivos e profissionais recém formados e liberais. Também é membro do Grupo de Excelência no Estudo de Coaching do CRA-SP (Conselho Regional de Administração de São Paulo). – Tel: 11-5539-5264.
E-mail:contato@innovia.com.br
Sobre o tema indicado tenho uma visão pessoal que, talvez, destoa das abordagens técnicas clássicas. Entendendo que num mundo que apresenta nítida tendência para a redução da relação de emprego e prioriza a relação de trabalho sem vínculo empregatício, num contexto globazilizado, no qual se constata vertiginosa aceleração do ritmo das mudanças socioeconômicas, fica complexo o planejamento de carreira, que, cada vez mais se aproxima do planejamento de vida, que nos revela a cada esquina do tempo, surpresas, revelações, términos e recomeços.
Partindo do contexto descrito acima, o planejamento de carreira deve está correlacionado com os objetivos pessoais, familiares, sociais e profissionais. O profissional que fizer planejamento de carreira deve ter sabedoria para distinguir persistência de teimosia e ter presente que o único evento permanente na vida é a mudança. Por isso deve ficar sempre atento às mudanças que afetem seus objetivos ou até mesmo os tornem obsoletos. A vida só nos oferece duas alternativas: mudar para vencer ou mudar para perder. Pensar que se viva sem mudar é auto-engano. Nós não somos, nós estamos em contínuo processo de mudança. A escolha fica a critério do livre arbítrio. Aqui não estou fazendo apologia da filosofia da musica do Zeca Pagodinho: deixa a vida me levar, vida leva eu, mas, apenas, contextualizando o planejamento de carreira e introduzindo a necessidade do desenvolvimento da inteligência emocional que entre outros requisitos requer flexibilidade e a tolerância à frustrações.
Pessoalmente, não acredito em regras. Valorizo conceitos, trabalho produtivo - aquele que está alinhado com os objetivos do indivíduo -, amor, - está passando da hora de incluir o Amor como característica necessária ao desenvolvimento profissional -, medo - por que contribui para a sobrevivência do indivíduo e do profissional – ira, sim ira, é uma das emoções básicas do ser humano, necessária para que manifeste desconforto emocional e mantenha a capacidade de se indignar com a incompetência, a desonestidade, a corrupção, a arrogância e a prepotência, para que possa construir relação interpessoal respeitosa. Como isso, não estou fazendo apologia do conflito sem causa e sem o objetivo de que as partes em conflitos consigam, com o enfrentamento do conflito, crescer mutuamente. Como diz o Dr Paulo Gaudêncio: “ violência é ausência de agressividade, hoje falada assertividade”. Isso é, varrei seus desconfortos emocionais para debaixo do tapete, até que um belo dia, por um cisco, por uma besteira ocorre uma manifestação violenta de desagrado.
Outro requisito essencial é a flexibilidade realística, que não sirva de máscara para a acomodação ou agitação inútil como uma onda no mar, para enfrentar os eventos da vida de forma a não se deixar abater pelos inevitáveis fracassos e erros - são eles que nos humanizam - e, nem, se empolgadar excessivamente com o sucesso circunstancial. Ambos são passados.
Todo o planejamento de carreira deve considerar que antes do profissional existe um ser humano, rico em possibilidades, emoções – Amor, Ira e Medo, completadas com o senso de dever, com os mandatos, crenças e valores aprendidos durante todo o processo de socialização – família, religião, escola, amigos, colegas de trabalho, etc. - , de capacidade de processar inteligentemente os fatores intervenientes.
Em matéria de planejamento, não tem saída, temos que usar de forma equilibrada os dois hemisférios cerebrais: razão e emoção. Considero, no hemisfério responsável pelas emoções, a intuição e a criatividade, para não trazer a questão da espiritualidade. A aceleração do ritmo das mudanças talvez imponha a utilização continuada da tática.
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segunda-feira, 28 de março de 2011
A PSICOLOGIA DO SUCESSO 04/12
O artigo de 2007 de Beilock explora a integra essas ideias pesquisando dinâmicas cognitivas da ameaça dos estereótipos.No campo do desempenho das mulheres em exercícios de matemática, uma série de experiências reitera, por exemplo, o efeito padrão da ameaça dos estereótipos: elas mostram que o efeito é mais pronunciado em atividades que requerem raciocínio verbal e demonstram que a presença de ameaça dos estereótipos aumenta relatos de preocupação. Mas as consequências podem ser evitadas se as pessoas aprenderem a desempenhar as tarefas de modo que elas não exijam esforço mental. Esta constatação se baseia na evidência de que as mulheres não sucumbem aos efeitos da ameaça dos estereótipos se
decorarem as respostas dos problemas matemáticos (como se faz ao aprender tabuada), de forma que a produção dependa apenas da memória de longo prazo.
Esses estudos revelam que demandas ligadas à ansiedade sobre a memória verbal de curto prazo podem ser superadas. O trabalho contribui de forma substancial para compreendermos que os processos da memória tem efeitos na dinâmica relacionada à ameaça.
A exposição aos estereótipos pode ter tanto consequências desejáveis, quanto indesejáveis. Ou seja, em determinadas circunstâncias, a exposição a estereótipos sobre o grupo de alguém serve para melhorar o desempenho em vez de comprometê-lo.
Fonte: Revista Mente & Cérebro nº 218, março/2011
domingo, 27 de março de 2011
Sonhar não custa nada...
Publicado em 7-Mar-2011, por Natanael Filho
“Sonhar não custa nada, não se paga pra sonhar...” lembro de uma música de Carnaval que começava assim e essa é uma grande verdade porque o que custa é realizar. Colocar em prática tudo aquilo que sonhamos dá trabalho, e como dá! Então devemos desistir de praticar e ficar só com a parte boa que é o sonho? Não! Certamente ele vai se tornar um grande pesadelo, daqueles que acordamos no meio da noite, suados, com os olhos saltados, boca seca e sem a menor vontade de dormir de novo.
Sonhar alto imaginando-se um grande vencedor, ultrapassando as barreiras que temos pela frente durante a nossa vida pessoal e profissional é um grande e importante passo e serve de alimento para a nossa realização do plano diário, aquele de “verdade verdadeira” como dizem algumas pessoas do interior quando querem demonstrar que é real ou verídico um determinado “causo”. Qualquer que seja a situação vivenciada em pensamentos, sonhos ou até quando falamos com outras pessoas, somos os primeiros a receber esta informação diretamente no nosso cérebro e se repetidas vezes nos comunicamos da mesma forma estaremos programando o nosso “software” desse jeito. Conheço pessoas que se dizem o tempo todo: sou burra mesmo, não consigo fazer essa tarefa, nunca consegui! Veja quanta informação negativa está sendo enviada ao cérebro e sendo programada, cunhada quase que de forma irremovível. Mais tarde esta mesma pessoa se pergunta: por que será que isso deu errado? Por que não consigo completar esta tarefa no tempo adequado? Já sabemos a resposta. São pessoas que acessam o site: “sódesgraça.com.br” e se alimentam deste tipo de informação o tempo todo. Se realizar um sonho já é a parte mais difícil, imagine se sonharmos baixo ou sem grandes perspectivas. Fica mais difícil ainda. Pessoas negativas já são perdedoras antes do início do jogo e só fazem reclamar de tudo e de todos. Fique longe delas!
Quando ouvimos falar de personalidades que realizaram grandes projetos, lideraram nações, empresas, criaram grupos musicais, lideraram grandes ações de cidadania, vemos que todas elas sonharam muito alto antes de realizarem seus feitos. Sonhar motiva, dá força ao motor da realização. Estas pessoas eram comuns até verem seus sonhos realizados e se hoje são conhecidas é por que chegaram ao seu destino. Elas não se conformaram com resultados menores ou sequer pensaram em desistir. Sonharam alto e assim puderam vencer as barreiras, os preconceitos e as dificuldades mais diversas, deixando para trás pessoas negativas que insistiam em tirar a sua energia motivadora. Pessoas que sonham, através dos sonhos fortaleceram sua auto estima, motivam-se e seguem seu caminho. São vencedoras sempre! Sonhar alto, pensar positivo e agir é o que impulsiona os grandes vencedores e você pode ser um deles. Talvez até não se torne uma celebridade ou uma personalidade tão conhecida mais isso não quer dizer que seus sonhos não se tornaram realidade ou tenham um significado menor. O mais importante é que VOCÊ realizou.
“Viver e não ter a vergonha de ser feliz... cantar a beleza de ser um eterno aprendiz...” sentir-se um eterno aprendiz dá ao sonhador um novo começo a cada dia mesmo quando nem tudo está tão bem. A vida não é um mar de rosas e mesmo com muito trabalho nos sentimos cansados de ver que as portas não se abrem tão facilmente mas isso não é motivo para desistir ou parar de agir. Talvez seja um bom momento para analisar o que está certo e o que não está e então seguir em frente novamente, sonhar de novo um novo sonho e então colocá-lo em prática. Nunca desista dos seus sonhos!
Bons sonhos e boas realizações!
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sábado, 26 de março de 2011
A PSICOLOGIA DO SUCESSO 03/12
FARDO COGNITIVO
Estudos sobre a prática do golfe mostraram que jogadores experientes tendem a deixar a bola mais longe do alvo quando expostos a informações
de que pessoas de seu sexo são piores no jogo que as do sexo oposto. Parece improvável que o autraliano Greg Normam tenha falhado no Masters
de 1996 - quando perdeu após desperdiçar a forte liderança alcançada no início do torneio - porque estava preocupado com esse estereótipo, mas
outros estereótipos relevantes (por exemplo, de que os australianos não vão bem nos Masters - e de que ninguém daquele país jamais vencera o torneio) podem ter interferido no fluxo do seu jogo no momento crítico. De forma similar, parece muito plausível que o desempenho fraco da Inglaterra nas cobranças de pênalti no Copa do Mundo tenha a ver com a falta de autoconfiança associada ao histórico de mau desempenho da equipe em competições do tipo (de sete disputas por pênaltis em grandes campeonatos, a equipe venceu apenas uma). Um trabalho recente sugere que um fator crucial é a carga cognitiva acentuada. Na mesma linha do experimento feito em Chicago, um estudo desenvolvido pelas psicólogas sociais Mara Cadinu, Anne Maass e colegas da Universidade de Pádua, na Itália, mostrou que, quando mulheres resolvem questões matemáticas depois de informadas de que são piores nessa área, elas relatam ter pensamentos negativos intrusivos sobre sua falta de habilidade. Ou seja, pegam-se pensando coisas do tipo "Esses exercícios são muito difíceis para mim" e "Não sou boa em matemática". De forma parecida, vários
estudos indicaram que expor pessoas a estereótipos negativos sobre os grupos no qual pertencem aumenta a ansiedade e o estresse.
Evidência obtida com o trabalho de Beilock também indica que quando voluntários fazem exercícios matemáticos complexos, o fardo cognitivo das autocobranças coloca uma demanda pesada sobre a memória de trabalho, usando as áreas do cérebro que armazenam dados por pouco tempo e manipulam informação. Isso quer dizer que consumimos energia nos preocupando com a possível inferioridade em vez de canalizar para a atividade proposta.
Fonte: Revista Mente & Cérebro nº 218, março/2011
Quem é você?
Publicado em 22-Mar-2011, por Gustavo Rocha
Quem é você? dita a pergunta. Mil respostas povoam minha mente…
Sou advogado, consultor, poeta, pai adotivo de 3 cachorros, enfim, sou quem sou.
Uma pergunta difícil de responder. Saber quem somos requer muita análise de nós mesmos. Isto é muitas vezes difícil, dói, machuca a mente, coração e alma. São sentimentos que vem e voltam, ideias mil querendo realização e uma fome de vida que não sabe como acabar.
Já passei por esta etapa e conheço muitas pessoas que ainda estão nela. Aqui um ponto importante: cada um está numa etapa da sua vida emocional, mental e espiritual. Respeitar é o mínimo que podemos fazer.
E, afinal, porque é importante a resposta da pergunta: Quem é você?
Saber quem você é se traduz na maneira que você pensa e age.
A maneira que você pensa e age é a maneira em que você vai se portar: empregado, empreendedor, sócio, etc.
É justamente por ser quem você é, que o seu negócio está deste ou daquele jeito.
Pois é, amigo leitor. É você que faz sua carreira, sucesso ou fracasso. Outras pessoas podem ajudar, dar ideias, querer até afundar você, mas única e exclusivamente você é responsável por seus atos.
Infelizmente muitas pessoas não agem desta forma e querem culpar a tudo e a todos.
Não seja assim.
Descubra quem você é de verdade. Esta é uma importante etapa do sucesso.
Se errar, olhe nos olhos da pessoa e diga: Errei, me desculpe. Como posso resolver?
Assuma seus erros e acertos. Eles são os tijolos que unidos pelo amor e fé podem construir o seu templo de verdade e sucesso.
Pense nisto. E não apenas pense. Aja.
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Diretor da Consultoria GestaoAdvBr
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sexta-feira, 25 de março de 2011
Desemprego zero
”O desemprego do homem deve ser tratado como tragédia
e não como estatística econômica.”
(Papa João Paulo II)
Por Tom Coelho *
No início dos anos 1990, experimentei o sabor amargo do desemprego. Por opção, eu deixava um cargo de gerência de filial numa empresa exportadora de café, onde desenvolvera ao longo de apenas dez meses um trabalho que a alçou da 45ª para a 21ª posição no ranking das maiores exportadoras brasileiras em seu segmento.
Era o fim de um ciclo. Não havia mais espaço para crescimento dentro daquela estrutura. Foi quando cunhei a expressão “bater com a cabeça no teto”.
Tomada a decisão, fui enfrentar a frialdade do mercado de trabalho. As expectativas de uma rápida recolocação eram elevadas. Afinal, eu era jovem, impetuoso, determinado e carregava na bagagem uma série de realizações concretas.
O mundo real, no entanto, ensinou-me outras verdades. A tenra idade não era um aspecto positivo, mas uma fragilidade, pois “garotos” de 21 anos de idade não podiam ter a experiência exigida para cargos de supervisão e gerência – assim como “velhos” de 45 anos simbolizavam arcaísmo e retrocesso.
Descobri também a existência de algumas regras para entrar no jogo. A formação acadêmica sólida era a primeira delas. Isso significava, além de uma faculdade de renome, algo óbvio: o curso superior concluído. E eu abandonara meus estudos para assumir o cargo que me fora ofertado, pois seria exercido em outro Estado da federação.
Aprendi, ainda, a irrelevância de dominar o idioma pátrio, na linguagem falada e escrita, ante a fluência em inglês de outro candidato, o qual estaria sempre anos-luz à frente, mesmo escrevendo exceção com dois ou quatro “s” ou pronunciando “poblema” (sic) a cada duas frases.
Em meio a tantas outras descobertas sobre como funciona o “sistema”, observei sete longos meses passarem diante de meus olhos. Ao longo deste período, retomei os estudos, fiz uma série de cursos práticos complementares, reduzi minha pretensão salarial. Mas ao término deste período, como não recebera nenhuma proposta concreta de trabalho, minhas reservas financeiras tinham se exaurido e a autoestima entrado em colapso.
Empreendedorismo de necessidade
Dentro deste contexto, parti para a chamada “carreira solo”. Era preciso fazer algo com o pouco de orgulho próprio que ainda me restava. Era preciso que eu me colocasse à prova. Foi assim que abracei o empreendedorismo como opção de vida. Mais do que uma necessidade, foi minha tábua de salvação.
Duas décadas se passaram desde então. E o mercado de trabalho continua muito próximo da realidade que experienciei. As restrições quanto à idade persistem. A formação acadêmica demanda, nos dias atuais, além do curso superior completo, uma pós-graduação qualquer. O espanhol tem que acompanhar o inglês, permanecendo o português em segundo plano.
O desemprego é um acontecimento medonho. Quanto mais ele se prolonga, mais afeta negativamente o profissional. Quando atinge um pai ou um arrimo de família, então, assume conotação sádica e perniciosa. Apenas quem vivenciou isso consegue entender o porquê do olhar opaco e dos ombros arqueados daquele que não tem a possibilidade de dizer ao mundo a que veio.
Por isso, quero convocá-los a uma campanha pelo desemprego zero. Mas não se trata de uma moção de âmbito governamental. Trata-se de uma atitude, de um lema, de uma profissão de fé. Trata-se de cada um de nós firmarmos compromisso pessoal para buscarmos e permanecermos dignamente empregados, seja num negócio próprio ou de terceiros. Trata-se de você descobrir com a máxima urgência, acima e a despeito de tudo, qual sua vocação. E segui-la.
Isso abrange também os “empregados-desempregados”, uma categoria de pessoas que vendem barato seus sonhos, exercendo atividades que não correspondem ao que seus corações mandam, vagando pelo mundo corporativo como almas errantes.
Espero ver estas pessoas agraciadas pela autoconsciência, para despertarem para quem são; presenteadas pela coragem, para fazerem o que desejam; estimuladas pela ousadia, para empreenderem por oportunidade; e sensibilizadas pela emoção, para levar este princípio adiante, ofertando, sempre que possível, um novo posto de trabalho, industrializando a esperança.
* Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 países. É autor de “Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional”, pela editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros. Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite: www.tomcoelho.com.br e www.setevidas.com.br.
quinta-feira, 24 de março de 2011
A PSICOLOGIA DO SUCESSO 02/12
Estudos revelaram que esses efeitos são desdobramentos importantes do trabalho teórico iniciado nos anos 70 focado em questões de identidade social - que estudam como as pessoas se veem como membros de um determinado grupo e quais são as implicações disso.Mais importante,porém, é que a pesquisa examina não apenas como assumimos (internalizamos) e expressamos (externalizamos) identidadescompartilhadas com nossos pares, mas como esse quadro pode mudar.
Pesquisas nos ajudam a compreender as consequências debilitantes do sexismo, do racismo, da homofobia e afins, assim como identificar
formas de lidar com os problemas causados por esses preconceitos para que talentos e potenciais não sejam negligenciados e desperdiçados. Parte dessa história envolve reconhecer não apenas que os estereótipos podem promover o fracasso, mas também alavancar o desempenho de uma pessoa ou grupo, funcionando como instrumentos de promoção do progresso social. Estudos pioneiros conduzidos na Universidade Stanford pelos psicólogos Claude Steele e Joshua Aronson são particularmente reveladores. Sua demonstração clássica da ameaça dos estereótipos
emergiu de uma série de estudos em meados dos anos 1990 nos quais estudantes afro-americanos de alto desempenho acadêmico responderam a questões orais do Graduate Record Examination (GRE), em alguns casos achando que o exame estaria medindo a inteligência e em outros que a bateria não era de forma nenhuma um teste de capacidade. Curiosamente, o desempenho desses participantes foi muito pior quando se falou que o tese era uma aferição da inteligência. Pesquisadores argumentaram que essa diferença ocorreu porque "em situações nas quais o estereótipo é aplicável, a pesoa está sob risco de confirmá-lo como uma autocaracterização, tanto para si mesmo como para outros".
O padrão foi repetido em muitos grupos. Por exemplo, o psicólogo Sian L.Beilock, da Universidade de Chicago, e seus colegas relataram em uma edição de 2007, do Jounal of Experimental Psycology que, se estudantes do sexo feminino são informadas sobre o estereótipo de que os homens tem maior capacidade matemática que as mulheres, elas tendem a se sair pior em tarefas complexas dessa categoria, em comparação às que sãoinformadas sobre esterótipos referentes a envelhecimento e baixacapacidade cognitiva.
Fonte: Revista Mente & Cérebro n°218, março/2011
quarta-feira, 23 de março de 2011
Içar velas, levantar ancora... para onde vou?
Publicado em 2-Mar-2011, por Mário Artur Garrett Maciel Pinto
As vezes, fico a observar o comportamento humano... Essa semana estava em Ponta Grossa, Paraná, e lá com o carro estacionado em uma das avenidas da cidade, observava o vai e vem das pessoas umas a pé, algumas de bicicleta, outras tantas de onibus, umas de motocicletas e muitas outras de automovéis...
Bem chegamos ao ponto, diariamente milhares e milhares de pessoas circulam frenéticamente, com seus minutos prenchidos, assoberbadas ao ponto de querem driblar o tempo... um movimento constante, tal qual o pensamento em nossas cabeçs... Foi ai que surgiu uma dúvida... será que as pessoas sabem, ou se quer imaginam qual o objetivo que as faz viver de maneira desenfreada... será que sabem a razão pela qual se esforçam tanto. Será que temos consciência do real objetivo que deve fundamentar nossos desejos, nossa ancia em alcançar objetivos... ou simplesmente estamos vivendo num mundo ditado pelo tempo, "batalhando contra o relógio, sem ao mesmo saber o que realmente nos motiva, sem termos noção de onde estamos e onde queremos chegar.
Me atrevo a dizer que a maioria dos seres humanos não planeja sua vida, suas ações, não busca utilizar uma "carta de navegação" antes de levantar sua ancora e se colocar a percorrer o mar da vida.
Devemos visualizar onde estamos, planejar e mapear o caminho para onde queremos ir. Isto se aplica tanto em nossa vida pessoal quanto em nossa vida profissional. Com planejamento, preparo, perspicacia, persistência, dedicação e empenho conseguiremos ao menos saber o porque que estamos em rumo e assim, poderemos realizar eventuais mudanças de rota sem gerar ônus para nossa existencia e eliminar aquele sentimento de barco a deriva.
sites.google.com/site/marioarturgarrettmacielpinto/home
Fonte: www.gestopole.com.br
terça-feira, 22 de março de 2011
A PSICOLOGIA DO SUCESSO 01/12
O desempenho em tarefas intelectuais, profissionais e esportivas é
moldado pela consciência que temos de estereótipos relacionados aos
grupos qos quais pertencemos: pesquisas recentes indicam, porém, que
é possível se libertar das expectativas e preconceitos tanto dos
outros quanto dos nossos.
por S.Alexander Haslam, Jessica Salvatore, Thomas Kessler e Stephen D.Reicher
Todo mundo já viveu algo assim: você se esforçou muito, mas fracassou. Não passou na prova, teve desempenho fraco na entrevista ou não alcançou seu objetivo no trabalho. Por quê? Foi simplesmente porque
você não era capaz? Ou algo mais sutil - e preocupante - está em jogo? Pesquisas mostram que o mau desempenho não pode ser sempre atribuídoà ausência de habilidade ou incompetência. Embora seja possível chegar rápido à conclusão aparentemente óbvia de que as diferenças em relaçãoa realizações e capacidades são reflexos das distinções entre as pessoas, a orifem de muitas desvantagens pode estar, na verdade, nos
estereótipos ou preconceitos sobre os grupos aos quais pertencemos (os chamados endogrupos). Uma mulher ciente da suposição de que o desempenhofeminino ao volante em geral é pior que o dos homens, por exemplo, de fato tende a apresentar um resultado inferior ao dirigir.
Independentemente de quanto as afirmações e crenças sejam ou não verdadeiras, o mesmo ocorre com qualquer integrante de um grupo que sabe ser considerado inferior aos outros em determinada área - seja de
capacidade intelectual, a esportes ou em relação a qualquer outra habilidade. Assim como a performance das mulheres em operações aritméticas e realcionadas à noção espacial é afetada peloestereótipo de inferioridade feminina nessas áreas, a atuação de umaequipe sem vitórias há muito tempo tende a se manter alicerçada em
expectativas baixas.
S.Alexander Hslam é professor de psicologia social da Universidade de
Exeter, na Inglaterra. Jessica Salvatore é pós-doutorada da Exeter,
Ph.D. pela Universidade Princeton. Thomas Kessler é professor de
psicologia social da Exeter. Stephen D.Reicher é professor de psicologia
social da Universidade de St.Andrews, na Escócia.
Fonte: Revista Mente & Cérebro n° 218, março/2011
segunda-feira, 21 de março de 2011
Redes Sociais: A importância nos dias de hoje
Publicado em 2-Mar-2011, por Gustavo Rocha
Uma interessante pesquisa foi publicada semana passada pela agência digital Razorfish. Foram pesquisados cem mil usuários de internet em diversos aspectos e os resultados são importantes para uma reflexão de como investir em marketing digital.
A pesquisa tem um bom número de pessoas entrevistadas e com resultados que trazem uma boa reflexão.
Leia a pesquisa completa aqui (em inglês). Aqui a reportagem da pesquisa em português.
Destacamos alguns pontos da reportagem:
Entre as conclusões está o fato de que o consumidor ainda não consegue enxergar as plataformas on line como fontes de envolvimento com uma marca, uma vez que não atendem a todas as expectativas da audiência. A maioria das pessoas prefere métodos mais tradicionais como o e-mail, sites da empresa ou, ainda, por meio do boca a boca.
Os consumidores citaram o fato de sentirem-se valorizados como sendo o elemento mais importante para o envolvimento com uma marca. “Todos querem a mesma coisa. Assim, as empresas devem se preocupar menos com a construção de inúmeros canais e pontos de contato e mais sobre como assegurar que cada interação com o cliente comunique valor”, aconselha Tassinari.
O resultado não surpreende muito, mas pelo número de entrevistas temos uma boa noção de como as mídias eletronicas podem e devem ser utilizadas em prol do marketing.
Em resumo: Temos que ter foco. De nada adianta ter 15 redes sociais e não atualizar, interagir com os contatos ali existentes. Não é o número de seguidores que faz a diferença. O diferencial está na qualidade da informação e na interatividade.
Neste sentido, o twitter é a febre das redes sociais. A própria pesquisa ressalta isto:
Como parte do estudo, a Razorfish também criou uma ferramenta intitulada “Ranking de Influência do Consumidor” – uma equação que auxilia as marcas a avaliarem o valor de um consumidor com base em sua influência e alcance, bem como a intenção e o poder de compra deste indivíduo. A equação baseia-se fortemente no Twitter, uma vez que o serviço de microbloging é a mais pública e controlável de todas as principais plataformas sociais, observa o relatório.
Como defendemos neste blog há muito tempo (discorremos sobre o twitter desde o início de 2009), uma abordagem de site, blog e twitter tem uma eficiência em marketing eletronico, aumentando o ranking nos motores de busca e alcançando seguidores reais e qualificados para as mídias produzidas.
Lógico que tudo passa por informativos interessantes, com foco no que os seguidores querem ler e saber.
De nada adianta colocar notícias diversas e variadas sem um foco definido. Se você quer chamar a atenção do seu negócio para um determinado público alvo, o primeiro passo é saber o que este público quer ler e estar informado. Sempre busque, além de notícias, colocar curiosidades. A tônica de qualquer interatividade na internet é ser sério e respeitoso sem ser sisudo. Não precisamos de carranca (mensagens tecnicas e jargões de difícil acesso). Precisamos de linguagem simples e direta, para que possa ser compreendido pelo seu público alvo.
Você está preparado para esta realidade?
As pesquisas mostram claramente que você deve(ria) estar.
Pense nisto.
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Diretor da Consultoria GestaoAdvBr
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domingo, 20 de março de 2011
Saber jogar as coisas fora faz bem (4/4)
Quando é doença
Antes de tudo é necessário saber diferenciar a mania da doença. Pessoas que guardam muitas coisas, mas são capazes de jogar determinados itens fora, não têm nada com o que se preocupar. O problema começa quando existe um apego excessivo pelas coisas e isso acaba causando um impedimento grave para que a pessoa se desfaça de algo.
Os casos extremos são conhecidos como “hoarders” em inglês. Algo que pode ser traduzido como “acumuladores”. São pessoas que guardam tantas coisas que não conseguem nem sequer se locomover com facilidade dentro de casa. O canal de TV paga Discovery Home & Health estreia nesta quinta (24), às 22h, uma a série “Acumuladores”, que mostra a vida dos que sofrem com essa compulsão.
“Um grande problema entre os acumuladores é o isolamento social. Por razões que ainda não conseguimos entender completamente, há uma tendência que estas pessoas vivam sozinhas e não convidem ninguém para ir até suas casas. Não significa que elas sejam socialmente inaptas. Muitas têm amigos, mas simplesmente não os convidam para entrar em suas residências”, explica a professora titular da Universidade de Boston (EUA) e uma das maiores estudiosas do mundo no assunto Gail Steketee.
Esta dificuldade extrema de se desfazer de algumas coisas é classificada como um transtorno mental. “É extremamente perigoso se a família resolve simplesmente jogar tudo o que foi acumulado fora. O que se recomenda para pessoas que sofrem deste transtorno é o auxílio médico”, diz Gail.
A professora ainda ressalta que esta doença pode acontecer com qualquer um, mas que é mais comumente diagnosticada entre adultos e idosos. “Eu diria que a maioria das pessoas está entre 40 e 60 anos. Mas também há muitos pacientes mais velhos. Os homens parecem sofrer mais deste problema do que as mulheres, porém elas procuram tratamento com mais freqüência”.
Do site: www.ig.com.br
Falar, escrever ou fazer: Uma questão de tempo
Publicado em 1-Mar-2011, por Gustavo Rocha
Todos os dias escutamos as pessoas dizendo que não tem tempo, que querem ter mais tempo, que trabalham muito e se divertem pouco;
Todos os dias a mesma falácia, o mesmo discurso;
Todos os dias…
Adianta falar ou escrever? Adianta dizer que o tempo é escasso? Adianta?
Claro que não. O dia nasce com 24 horas, quer você queira ou não, ele acabará depois de 24 horas.
O que realmente importa é o que fazemos nestas 24 horas.
Num simples cálculo matemático, temos que pelo menos 6 horas você precisa dormir, 2 horas de desolocamentos (ir e vir ao trabalho e ao almoço), 1 hora de almoço e o que sobra são 15 horas. Se você trabalha oito horas por dia, sobram ainda 7 horas… Em sete horas daria para fazer muita coisa em termos de lazer, não é?
Infelizmente a vida não obedece esta regra matemática. Em fato, fizemos muito pouco com o tempo que temos. Não sabemos aproveitar o tempo. Gastamos nosso tempo com TV, conversas paralelas e outros assuntos e este tempo não computamos como lazer. Computamos apenas o tempo. Daí o lazer passa a ser escasso, pois ao invés de aproveitarmos o tempo, estamos usando o tempo com tarefas que consomem, não dão razão/nexo/prazer ao tempo.
A melhor maneira de resolver isto é fazer. Como assim?, você pode questionar.
Planeje, mas execute. Fale, mas escute e aja. Escreva, mas pense e ponha a mão na massa. Eu poderia ter pensado neste artigo, tê-lo escrito e não publicado. Ao publicar, estou fazendo ele criar vida na leitura que você está fazendo agora.
Dê vida ao tempo que você tem. Faça algo de útil, senão não faça.
O mesmo vale para o trabalho. Reuniões intermináveis, discussões, conversas paralelas não levarão você ao sucesso. Seja objetivo, direto e principalmente focado em resultados. Focar-se em teses não causarão o efeito desejado.
Enfim,
Faça da sua vida o melhor que puder no tempo, pois tudo é uma questão de tempo.
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Diretor da Consultoria GestaoAdvBr
www.gestao.adv.br | blog.gestao.adv.br | gustavo@gestao.adv.br
Fonte: www.gestopole.com.br
sábado, 19 de março de 2011
Ai que gafe! (4/4)
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Fonte: www.mentecerebro.com.br | ||||||
A maioria das pessoas já pensou alguma vez: “teria sido melhor eu ter ficado calado”. mas quando o autocontrole falha, o melhor é não se aborrecer, pois quanto maior a tensão e o empenho para se comportar “bem”, mais aumenta o risco de dizer algo que cause constrangimentos | ||||||
por Anna Gielas | ||||||
EVITAR A EVITAÇÃO Como se proteger de tal fenômeno? O psicólogo Steven Hayes, da Universidade de Nevada no Reno, faz uma recomendação simples: aprender a aceitar os pensamentos desagradáveis. Ele sugere também evitar a evitação, a esquiva, ou seja, evitar o evitar. Wegner propõe – nos casos mais graves, nos quais a pessoa se sente atormentada por pensamentos intrusivos – a análise diária das próprias preocupações, incluindo tudo aquilo que causa inquietação e se gostaria de reprimir. Ele salienta, porém, que esta orientação vale somente para aqueles que se sentem capazes de lidar com suas angústias. Este método não convém aos pacientes gravemente afetados, que devem buscar ajuda de um médico ou psicoterapeuta. O pesquisador James Pennebaker, da Universidade do Texas em Austin, analisou numerosos estudos e com base neles concluiu que uma confrontação ativa com os pensamentos reprimidos costuma ter efeitos positivos na vida cotidiana e na saúde tanto física quanto psíquica. Ele assinala as vantagens para algumas pessoas de registrar por escrito seus tabus pessoais, aquilo que teme ou lhe causa vergonha. Segundo o especialista, tal exercício teria outra consequência, que requer mais pesquisa: reforçar o sistema imunológico, já que assim haveria menos estresse, e parte da energia psíquica despendida na repressão de certos conteúdos poderia ser empregada de maneira mais saudável. Antes de fazer anotações sobre os temas que nos constrangem, no entanto, é preciso, primeiro, tomar consciência deles para depois analisar esses temas intrusivos. Wegner propõe também encontrar distrações que não aumentem o estresse. Segundo ele, tudo que nos interessa e não cria uma sobrecarga emocional representa uma boa ocasião de se liberar do temor de cometer gafes. Para algumas pessoas, mais rígidas consigo mesmas, pode ser muito tranquilizador tomar consciência de que esse tipo de incidente é simplesmente normal. E se parece difícil conscientizar-se disso sozinho, talvez seja hora de buscar ajuda de um psicólogo. Afinal, se aquilo que seria apenas motivo de um leve mal-estar e uma boa gargalhada após algum tempo se torna razão para se atormentar, parece hora de empenhar-se para tornar a vida um pouco mais leve. | ||||||
Saber jogar as coisas fora faz bem (3/4)
“Sou uma máquina de jogar tudo fora”
Se Natália não tem mais onde guardar seus pertences, o mesmo não acontece com a psicóloga Thais Picerni, 33. “Não consigo guardar nada. Se tem algo que não uso há mais de dois ou três meses eu me desfaço”.
A mania de Thais já lhe causou prejuízo. Ela conta que quando ficou grávida pela segunda vez, de mais uma menina, teve que recomeçar o enxoval do zero porque não tinha nada guardado. “Acho que, às vezes, jogo fora coisas que eu podia guardar por um tempo maior. Mas me irrita ver algo sem ser usado”.
A psicóloga é o terror das pessoas que convivem com ela. Se Thais passa perto da gaveta do marido, não consegue deixar de retirar alguma coisa. Ele, claro, não gosta nada disso. “Eu nem abro mais a parte do armário dele para não dar aquela vontade de me desfazer de tudo”, confessa.
“Eu sou feliz assim. Mas as pessoas morrem de medo de mim. Fui ajudar minha mãe em sua mudança um tempo atrás e até hoje ela está brava porque joguei muita coisa que não devia fora”. A psicóloga já teve problemas sérios por causa da sua mania. “Lembro que, por engano, joguei o documento de compra e venda do meu carro no lixo. Também já fiz isso com o meu diploma de faculdade. Para tirar todos os documentos de novo foi uma dor de cabeça”.
O psicanalista Paulo Giraldes pondera que o equilíbrio é muito mais benéfico do que os extremos. “Quem simplesmente se desfaz de tudo também não racionaliza a situação. Age por impulso”, afirma.
sexta-feira, 18 de março de 2011
O que é protagonismo?
Publicado em 28-Feb-2011, por Jerônimo Mendes
Protagonista, do grego protagonistés, é o primeiro ator do drama grego; a personagem principal de uma peça teatral, de um filme ou de um romance; a pessoa que desempenha ou ocupa o primeiro lugar num acontecimento. A palavra é formada pela junção dos termos proto, que significa primeiro ou principal, mais agon, que significa luta.
Vez por outra eu leio ou escuto máximas de educadores, palestrantes e escritores que não se cansam de aconselhar: seja você o protagonista e assuma as rédeas da sua vida. Sem dúvida, é uma recomendação importante, extraída de uma palavra significativa, fácil de pronunciar, profunda, capaz de transformar o mundo em que vivemos.
Apesar dos conselhos, nunca lhe ensinaram como ser o protagonista da sua vida e meu objetivo aqui é cumprir essa missão. Não tenho a pretensão de afirmar que você não conhece o significado. Ao contrário, penso que você conhece a origem e o impacto da palavra, mas na prática talvez não consiga aplicá-la de maneira eficaz.
Para entender melhor o conceito, vamos utilizar o ciclo do protagonismo composto por 5 etapas distintas e interdependentes, ou seja, intimamente ligadas. Vejamos:
Atitude: fruto da disciplina e da visão inspiradora de futuro; quando você sabe exatamente aonde quer chegar e o que fazer para chegar lá, a atitude é o impulso necessário para transformar ideias em ações concretas; a atitude é um dos principais pilares do protagonismo.
Proatividade: a necessidade de manter-se ativo, antecipando-se aos fatos, sempre vigilante, atento aos acontecimentos e de olho nas oportunidades; no ser humano proativo, a ação é sempre mais forte do que a reação.
Necessidade e paixão: a natureza extremamente competitiva do ser humano desperta nele o instinto de sobrevivência, mas a vida é mais do que isso; o prêmio deve ser o reconhecimento pela paixão e a dedicação a uma causa.
Significado: a vida não é só trabalho e o trabalho não é toda a sua vida, portanto, sentido de contribuição e sentido de realização são componentes essenciais para quem deseja ir além da sobrevivência pura e simples.
Repensar: a realidade é o que ela é, nem sempre o que você gostaria que fosse, portanto, é necessário repensar continuamente suas ideias e suas ações; se você não está contente com o está recebendo, deve repensar sobre o que está oferecendo.
Se fosse possível resumir a dimensão e o significado da palavra, teríamos o seguinte: o protagonista entende que a atitude é o combustível da proatitividade e esta, por sua vez, provê todas as necessidades, desperta nossa paixão, produz significado e obriga-nos a repensar em como podemos nos transformar em seres humanos cada vez melhores.
Agora sim, aqui vai a pergunta fundamental: o que você deve fazer para ser o verdadeiro protagonista da sua vida?
Assuma responsabilidades: seja íntegro, assuma as consequências dos seus atos e omissões; não faça como certas pessoas que arranjam desculpas para tudo ou alguém para botar a culpa de tudo.
Reclame menos: quando você reclama menos e realiza mais, torna-se parte integrante de uma classe privilegiada na face da Terra, a dos otimistas; ser um otimista responsável é contrariar uma multidão de irremediáveis.
Seja você mesmo: mais do que disciplina e conhecimento, ser você mesmo exige coragem; num mundo bombardeado por mais de três propagandas diárias querendo que você seja tudo, menos o que você deseja ser, manter autenticidade é um verdadeiro desafio.
Amplie seus horizontes: quanto mais você lê, mais experimenta o conhecimento e mais apto se torna para o debate; o conhecimento liberta, abre novas perspectivas, amplia a sua visão de mundo, gera mais conhecimento.
Controle suas ambições: talvez você queira apenas suficiente para viver e isso não é condenável; se esta for a sua escolha, boa sorte, mas não transfira a culpa da sua condição para o governo e para a sociedade; a ambição comedida produz uma evolução positiva; a ambição desmedida produz regressão.
Participe: seria mais fácil e mais cômodo ter muito dinheiro no bolso, curtir a vida e desfrutar de todos os prazeres que ela proporciona; bem mais fácil e mais egoísta também; para quem consegue conviver passivamente com toda miséria e o descaso do mundo, esse texto não servirá para nada.
Desejo que você encerre a leitura melhor do que quando começou, afinal, existem diferentes maneiras de enxergar o mundo. Há quase trinta anos, quando eu deixei a minha cidade no interior para tentar a sorte na cidade grande, uma sucessão de ciclos negativos e positivos tomou conta da minha vida. A maneira como você encara esses ciclos faz toda diferença.
Acredito muito nisso. A vida é feita de ciclos que se alternam de tempos em tempos. Como também acredito que coisas boas vêm para aqueles que adotam medidas práticas e consistentes para obtê-las, penso que o protagonismo é a única vantagem competitiva sustentável das pessoas que desejam sair da vida terrena um pouco melhores do que quando chegaram.
Pense nisso e seja feliz!
do site: www.gestopole.com.br
Saber jogar as coisas fora faz bem (2/4)
É claro que só porque alguém guarda uma roupinha de quando o filho era pequeno ou conchinhas coletadas nas praias que visitou não significa que esta pessoa tenha algum distúrbio.
A publicitária Natália Boaventura, 24, é um exemplo de quem tem apenas mania de guardar coisas. Ela conta que possui um baú onde ficam os objetos que tenham valor sentimental agregado.
“Eu sei que eu não vou me esquecer de um momento bom só porque joguei fora um bilhete. Mas mesmo assim não gosto de me desfazer de nada que me traga boas lembranças. Eu não me apego pelo valor material, e sim pelo que o item significa”, afirma.
Mesmo dizendo não se incomodar com sua mania, ela admite que acaba tendo alguns problemas no seu dia a dia. Uma das questões que mais preocupa Natália, além de não ter mais espaço para guardar tantas coisas, é a higiene. “Dá trabalho cuidar de tudo. Tem que sempre limpar tudo direitinho”.
A médica psiquiatra Bárbara Perdigão Stumpf explica que este cuidado é um dos diferenciais entre indivíduos doentes e os que gostam de colecionar itens variados. “Um pouco de apego todo ser humano tem. Tenho pacientes que possuem mais de cem pares de sapatos, mas limpos e organizados. O mesmo no caso de colecionadores. Gostar de colecionar coisas não atrapalha a vida das pessoas. O apego patológico é diferente. Estas pessoas acumulam lixo, coisas sem utilidade alguma”.
Será que é possível aprender a se desapegar das coisas? O psicanalista e hipnólogo clínico Paulo Giraldes acredita que existem ações que facilitam este processo. “Estabelecer prazos para realizar uma faxina geral no quarto, por exemplo, pode ser um caminho. Acho que o mais importante de tudo é se perguntar, toda vez que estamos guardando algo, se aquilo tem utilidade. É preciso que a gente pare de fazer as coisas por inércia e comece a racionalizar nossas atitudes diárias”, ensina.
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quinta-feira, 17 de março de 2011
Saber jogar as coisas fora faz bem (1/4)
Lembrança, papel, coleção e até lixo. Gostar de coisas que nos lembram algo feliz ou que lutamos para ter é bom. Jogar fora também
Danielle Nordi, iG São Paulo | 16/03/2011 07:25
O papel do chiclete que seu namorado te deu no dia em que resolveram começar um relacionamento. O ingresso do primeiro filme que seu filho assistiu com você no cinema. Um botão de rosa que fazia parte do seu buquê da noiva. Para cada pessoa, um objeto vai ter valor sentimental único. Mas o que é lembrança e o que é apego?
A palavra “apego” é muito usada na religião budista. Os praticantes acreditam que este seja um defeito básico do ser humano que produz grande sofrimento. De acordo com o lama budista da linhagem tibetana Ningma e presidente do Centro de Estudos Budistas Bodisatva Lama Padma Samten, o problema não é possuir bens materiais e, sim, buscar satisfação nestes objetos.
“Felicidade e paz são coisas que encontramos em nosso interior. Quem não entende isso está procurando estas sensações e nunca vai encontrá-las. Pessoas que estejam vulneráveis possuem mais dificuldade em encontrar um estado interno de felicidade”.
O desapego é um ensinamento de extrema importância para os budistas. Lama Samten afirma que o praticante da religião não quer coisas materiais. Budistas desejam uma vida de felicidade e de lucidez verdadeira aos seus semelhantes. “Acho que hoje, no mundo, falta um olhar mais amoroso ao próximo. Falta um sentimento de comunidade que é a base de uma civilização”.
Do site: www.ig.com.br
Não tenha medo de errar...
Publicado em 28-Feb-2011, por Prof. Menegatti .
Você sabia que inúmeras invenções se devem aos equívocos?
Perkins, um químico britânico, descobriu a fórmula dos corantes artificiais quando tentava criar um quinino sintético, o que não conseguiu. Entretanto, notou que o composto utilizado na experiência deixava uma mancha púrpura. Mais pesquisas com essa mancha deu início a indústria de corantes.
Muitas vezes as pessoas desistem porque têm medo de errar. Esses erros podem ser embaraçosos, até mesmo humilhantes. Mas, se você não se arriscar e não errar, deixará de aprender ou de criar alguma coisa nova.
A história mostra que as pessoas mais criativas cometem mais erros. O motivo não é porque sejam menos eficientes, elas simplesmente fazem maior número de tentativas que as outras, têm mais idéias, analisam mais possibilidades, mas em contrapartida se alegram com suas descobertas que impactaram a vida de muitas gerações.
quarta-feira, 16 de março de 2011
Ai que gafe! (3/4)
terça-feira, 15 de março de 2011
Atlas do cérebro (4/4)
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Fonte: www.mentecerebro.com.br | |||||||||||||||
A visão mais detalhada da atividade neural humana já criada até hoje mostra on-line a ação de mais de 20 mil genes e revela raízes moleculares de doenças mentais, do pensamento e do comportamento | |||||||||||||||
por Allan R. Jones e Caroline C. Overly - Allan R. Jones e Caroline C. Overly Allan R. Jones é diretor executivo do Instituto Allen de Estudos do Cérebro em Seattle. Doutorou-se em genética e biologia desenvolvimental na faculdade de medicina da Universidade Washington em St. Louis. Caroline C. Overly é doutora em neurociências pela Universidade Harvard, é diretora de comunicações do Instituto Allen. Os autores agradecem a Michael McCarthy pela colaboração no desenvolvimento deste artigo. | |||||||||||||||
Em março de 2009, depois de quase dois anos de planejamento, os pesquisadores estavam prontos para começar a construir o atlas, mas precisavam de um cérebro saudável, intacto e fresco – retirado e congelado rapidamente em até 24 horas após a morte. A doação chegou em julho de 2009, quando o órgão foi escaneado e transformado em uma imagem tridimensional. Na estreia do atlas, no ano passado, ele continha um conjunto de dados praticamente completo desse primeiro cérebro, incluindo quase 50 milhões de medidas de expressões gênicas. Com isso, os neurocientistas esperam que o atlas possa ajudar a responder a algumas perguntas como: Que mudanças ocorrem nas células cerebrais de crianças autistas capazes de reduzir a atividade da área de percepção de rostos? Como os genes que provocam crescente risco de Alzheimer afetam o funcionamento dos centros de memória? Em nível molecular, o que ocorre no interior dos neurônios do hipocampo e do córtex pré-frontal de uma pessoa com esquizofrenia? A previsão de término é para 2013, mas nos próximos anos o atlas será expandido, com dados gerados a partir do cérebro de outras pessoas, o que pode revelar quais aspectos da química e da anatomia são compartilhados, e onde a variação individual ocorre. Além disso, os estudiosos planejam incorporar mecanismos de busca e ferramentas de visualização mais sofisticadas. “Mesmo estando ‘incompleto’, mais de 20 mil visitantes acessam os atlas e outros dados todos os meses”, ressaltam os neurocientistas. |
segunda-feira, 14 de março de 2011
Disciplina e Arte, as Principais Armas Para a Criatividade e Inovação
Publicado em 28-Feb-2011, por Julio Cesar S. Santos
Por Que as Organizações Devem se Transformar em Fábricas de Idéias? O Que Fazer Para Aflorar a Criatividade Nas Pessoas?
Desde a infância, passando pela adolescência e juventude somos treinados para deixar de lado nossa criatividade e intuição, enquadrando nossa vida numa visão rotineira e convencional das coisas. Mas, sob o ponto de vista de alguns escritores e cientistas para sermos criativos é necessário “desaprender” grande parte do condicionamento imposto sobre nós desde nosso nascimento.
Certa vez, o irreverente escritor americano Mark Twain afirmou que jamais permitiu que a escola interferisse nos seus estudos e, logo depois disso, o não menos famoso escritor inglês Bernard Shaw disse que teve que “interromper sua educação para ingressar na faculdade”.
Na verdade, o que ambos estavam denunciando – com certo bom humor – era a uniformização mecânica do raciocínio e do conhecimento, o que reduzia drasticamente o espaço aberto à criatividade e a intuição nas escolas e nas organizações.
Com menos humor e de maneira mais critica um dos pensadores mais criativos da humanidade – Albert Einstein – certa vez disse que “a humilhação e a opressão mental impostas por professores pretensiosos causa danos irreparáveis na mente dos jovens, de tal forma que acabam exercendo influências maléficas na vida futura”.
Para ele a pior coisa para uma escola era usar os métodos do medo, da força e da autoridade artificial, pois isso destruiria os saudáveis sentimentos de sinceridade e autoconfiança e produziria indivíduos submissos.
Algo semelhante a isso pode ser dito no âmbito empresarial, pois chefes despreparados não percebem que a atual prioridade das organizações criativas é a de se transformarem em “fábricas de idéias”. John Kao – em entrevista a Revista HSM Management – afirma que as organizações vencedoras são aquelas que estimulam a criatividade nos seus funcionários, clientes e até nos seus fornecedores. Sob seu ponto de vista, existem três formas de aflorar a criatividade nas pessoas:
1. Encontrar novos interesses.
2. Ter as expectativas certas
3. Fazer de seu local de trabalho um ambiente propício à criatividade.
Outros teóricos do comportamento humano denominam esse local de trabalho como o ambiente de “liberdade responsável”, o qual estimularia os sentimentos positivos e a própria criação do novo. Para esses estudiosos existem quatro (4) elementos que garantem boa produtividade individual aos funcionários de uma organização: (a) adotar metas bem definidas; (b) promover uma prestação de contas periódicas; (c) manter transparência de procedimentos; (d) proporcionar liberdade de ação aos colaboradores.
Um ambiente repressivo acentua sentimentos egoístas que devem ser reprimidos pela liderança, a fim de se manter certa ordem externa. Esses estudiosos acreditam que a criatividade esteja relacionada a certa capacidade de brincar com a vida. Ou seja, ter a satisfação de experimentar, olhando as coisas sempre pela primeira vez e não como mero prolongamento do passado.
A criatividade depende do que fazemos com nossa liberdade de agir e, além disso, ela também está relacionada com a intuição. Essas duas (2) funções pertencem a cada um de nós, mas só surgem quando nos libertamos das preocupações com nós mesmos e acabamos rompendo os muros da memória, da visão do passado e da busca de segurança.
Usando a Criatividade Para Resolver Problemas:
· Coloque ao seu alcance papel e caneta. Identifique um problema concreto e relaxe. Ponha as mãos nos joelhos e mantenha sua coluna ereta, com as pernas formando ângulos retos e as pontas dos pés apontando para frente. Respire calma e profundamente, enquanto se concentra no relaxamento dos músculos dos pés, das pernas, das mãos, dos braços, dos ombros, do rosto e, depois de três minutos, examine serenamente a questão.
· Visualize o problema. Sua atitude diante dele é decisiva. Parta do ponto de vista de que o problema existe para ajudar a vida a ensiná-lo algo e que, evitar a questão, é fugir da oportunidade de aprender a viver e a trabalhar corretamente. Examine o problema, identificando em você o que o causou ou o que dificulta sua solução. É aí que está a alternativa.
· Ponha no papel uma lista dos possíveis problemas e não se censure, pois soluções aparentemente absurdas são bem vindas. Liberte sua imaginação, expressando seus sentimentos até em propostas exageradas e inviáveis. Tenha a certeza de que a lista seja bem ampla.
· Examine as propostas transformando-as, adaptando-as ou eliminando-as. Selecione as melhores idéias e trace estratégias decidindo o que fazer de prático amanhã, na próxima semana ou no mês que vem. Ponha em prática o que você decidiu e, depois de terminado o período da experiência prática, avalie os resultados e revise as estratégias atualizando-as. Garanta que sua linha de ação será firme, ética e que não fará mal a ninguém. Lembrando-se que o seu bem pessoal está em fazer o bem aos outros.
do site: www.gestopole.com.br
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