Tendemos a atribuir valores morais mais positivos às pessoas que achamos atraentes
Deborah Kolb/Shutterstock |
A pesquisadora Lihi Segal-Caspi e seus colegas recrutaram 118 universitários e os dividiram como “alvos” e “juízes”. O primeiro grupo respondeu a um questionário que avaliava sua personalidade e, em seguida, cada um deles gravou um vídeo no qual entrava em uma sala, olhando para a câmera, e lia em voz alta um texto sobre o clima. Depois, o segundo grupo assistiu às cenas e opinou sobre as pessoas que viu. De acordo com Lihi, os homens “juízes” conferiram às mulheres “alvo” características consideradas mais desejáveis, como sociabilidade, amabilidade e responsabilidade. “O mais interessante é que também as consideraram mais propensas a apresentar valores morais, como tolerância, independência e respeito”, diz Lihi. No entanto, como a pesquisadora relatou na Psychological Science, o julgamento não correspondeu à realidade: as respostas dos questionários mostraram que voluntárias consideradas belas tendiam mais ao egoísmo, à autopromoção e à conformidade.
Do site: www.mentecerebro.com.br
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