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Cientistas brasileiros desenvolvem técnica para diagnóstico precoce de Alzheimer | ||||||
Recurso identifica os primeiros sinais da doença | ||||||
A técnica consiste em combinar imagens geradas por PET/CT, um equipamento que une os recursos diagnósticos da medicina nuclear e da radiologia, com a ressonância magnética, e permite identificar os locais de maior concentração de células inativas no cérebro do paciente. “Ao visualizar os exames, vemos diferentes áreas do cérebro e suas vias representadas por cores diferentes, dependendo da direção das fibras nervosas. Os locais com baixa absorção de glicose no córtex cerebral representam áreas com função deficiente e são vistas com menos intensidades que as áreas normais. A partir desse indício, intensificamos as análises por meio do uso de comparação e adição de imagens", explica Salles. O neurocirurgião acredita que o recurso pode permitir o desenvolvimento de tratamento precoce ou preventivo de doenças neurodegenerativas associadas ao envelhecimento. A doença de Alzheimer atinge cerca de 35,6 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais, 1 milhão estão no Brasil. Este número deve triplicar nos próximos 40 anos, segundo estudo da Alzeimer`s Disease International (ADI), somando 115,4 milhões em 2050. Embora ainda não haja cura, existem tratamentos para atenuar o declínio cognitivo associado a patologia. Por isso, quanto mais cedo o diagnostico, maiores são as chances das intervencões. “Diante da situação, é imprescindível contar com ferramentas capazes de diagnosticar a doença com antecedência e precisão”, conclui Salles. |
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