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Estudo sugere que o ambiente onde os pequenos vivem e a educação que recebem são decisivos para aperfeiçoar a sociabilidade | ||||||
Cientistas do Instituto Max Planck de Ciências Cognitivas e do Cérebro, na Alemanha, observaram crianças de 6 a 10 anos e pré-adolescentes tomando decisões simples durante um jogo. Eles deviam dividir fichas que valiam pontos (e prêmios) com um receptor anônimo em duas situações: escolher aleatoriamente quanto ceder sem nenhuma consequência e correr o risco de ter sua oferta recusada se a outra criança a achasse injusta – nesse caso, nenhuma das duas ganharia nada. Ou seja, a segunda tarefa exigia maior habilidade social. Todos os participantes se comportaram de forma semelhante na primeira situação. Na segunda, porém, os mais jovens fizeram ofertas piores e se revelaram mais propensos a aceitar poucas fichas mesmo percebendo que era injusto. Neuroimagens captadas durante o experimento revelaram menor atividade no córtex pré-frontal, centro de tomada de decisões e autocontrole, das crianças mais novas. Estudos anteriores apontaram que menor atividade nessa região está associada a habilidades sociais menos aprimoradas. Os autores do estudo sugerem que o ambiente onde a criança vive e a educação que recebe podem ser decisivos para aperfeiçoar a sociabilidade e o controle de impulsos nesse período de amadurecimento neural. |
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