Pesquisadores acreditam que a droga pode desacelerar o declínio cognitivo relacionado à patologia
MalDix/Shutterstock |
Pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, em Maryland, medicaram 17 pessoas com risco de Alzheimer com o remédio anticonvulsivante levetiracetam, que atua principalmente no hipocampo, região do cérebro que, além de ter importante função na memória, é hiperativa em epiléticos. “Tudo indica que o medicamento desacelera a atividade dessa área, o que de alguma forma reduz a perda de memória”, explica a neurocientista Michela Gallagher, autora do estudo, ao relatar que os pacientes apresentaram melhor desempenho em testes cognitivos depois do tratamento.
A neurocientista acredita que a droga pode desacelerar ou mesmo impedir o declínio cognitivo que causa os sintomas do Alzheimer. A ciência já comprovou a relação entre altos níveis de atividade neural e o aumento de placas amiloides (proteína beta-amiloide) no cérebro. Michela pretende agora verificar se, já que o levetiracetam pode reduzir a atividade do hipocampo, ele pode conter a deposição de placas de proteína e a consequente evolução da doença.
Do site: www.mentecerebro.com.br
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