De pé sobre uma superfície circular, o
visitante é atado em um equipamento de segurança contra quedas,
semelhante aos usados para escalar montanhas. Em sua testa e nas
laterais da cabeça são colocados eletrodos, os mesmos usados em exames
de eletroencefalograma (EEG), que registram os impulsos elétricos do
cérebro e os enviam para microcomputadores. Assim começa a diversão na
estrutura The ascent. Criada pelo engenheiro Yehuda Duenyas, do
Instituto Politécnico Rensselaer, em Nova York, a máquina que faz
pessoas levitar com o poder do pensamento tem atraído curiosos a um
teatro na periferia da cidade, onde está instalada.
Os registros
neurais são processados e o espectador é iluminado por um feixe
colorido – se for vermelho, significa que ele está “distraído” demais
para levitar; verde, que tem concentração suficiente para subir cerca de
1 metro; azul, que está com a mente limpa de pensamentos que desviam
sua atenção do foco e por isso pode voar. Segundo os organizadores do
projeto, a maioria das pessoas não passa da “fase verde”. No entanto,
alguns poucos conseguem atingir os 6 metros, marca comemorada com uma
explosão de confetes prateados. “Geralmente costumam praticar
meditação”, assegura Duenyas. |
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