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Conexão entre lobo temporal e córtex pré-frontal é menor em pessoas com a patologia | ||||||
Os pesquisadores usaram ressonância magnética funcional (fMRI) para examinar o cérebro de pessoas que se recuperaram dos sintomas da depressão havia mais de um ano e de outras que nunca tiveram o transtorno enquanto elas relatavam como se sentiram em situações como trair a confiança de um amigo ou se recusar a ajudálo. Os resultados, publicados na Archives of General Psychiatry, mostram pela primeira vez a interação entre o lobo temporal, associado ao julgamento de comportamentos, e a região subgenual, área do córtex pré-frontal relacionada ao processamento de emoções e a circuitos neurais responsáveis pela regulação de neurotransmissores como serotonina e dopamina. Segundo os neurocientistas, a conexão entre essas partes é menor em pessoas com histórico de depressão. Curiosamente, a interação entre essas áreas revelou-se menor apenas quando os voluntários foram induzidos a se culpar – ao desaprovarem a conduta de outras pessoas, não foram detectadas alterações significativas. Estudos complementares já foram iniciados na Inglaterra para avaliar se dissociação entre regiões neurais pode representar risco de desenvolver depressão ou de retorno dos sintomas depois do tratamento. |
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