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Estudo sugere que o cérebro seleciona as células neurais mais competitivas para aprimorar a memória | ||||||||
À medida que as células nervosas crescem, elas se espandem para ligar diferentes circuitos neurais. Com o desenvolvimento do cérebro, essas conexões se tornam mais eficientes. Falhas nesse processo de refinamento abrem caminhos para o desenvolvimento de distúrbios neurológicos, como o Alzheimer, o autismo ou a esquizofrenia. No entanto, para Umemori e sua equipe, a maneira como os neurônios se desenvolvem não é novidade. Eles estavam interessados em descobrir as reações do cérebro quando detecta células neurais menos eficientes. Os pesquisadores “desligaram” 40 % de determinadas conexões entre neurônios de camundongos geneticamente modificados e observaram que o cérebro eliminou as células inativas após alguns dias, mas poupou as “boas”. Em seguida, Umemori e sua equipe, desativaram todos as células neurais e se surpreendaram com o resultado: os impulsos elétricos se mantiveram normalmente. Depois, os pesquisadores analisaram a parte do hipocampo chamada giro dentado, uma importante área do cérebro responsável pela gênese neuronal durante toda a vida e encontraram outro tipo de competição: a de células “recém-nascidas” com as maduras. Os cientistas bloquearam a capacidade do giro dentado de criar novos neurônios e como resultado o cérebro interrompeu a eliminação das células, mesmo que elas fossem inativas. O neurocientista acredita que o cérebro tenha um modo eficaz de escolher o grupo de células do sistema nervoso com as melhores conexões. Mas, quando estão nessa espécie de competição e o aparato cerebral identifica todas como inadequadas, não as elimina, pois nesse caso perderia completamente as funções neurais. “Os resultados sugerem que os processos de aprendizagem estão relacionados a exclusão de neuronios menos efetivos. Quanto mais pudermos entender como esses mecanismos funcionam, mais seremos capazes de compreender o que acontece quando eles não estão funcionando", conclui Umemori. |
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