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Estudo com 400 mil pessoas mostra que praticar exercícios pode adiar a morte em até meia década | ||||||
Wen e seus colaboradores dividiram os participantes da pesquisa em cinco grupos, de acordo com o nível de exercício que rotineiramente faziam. As categorias vão desde “totalmente inativo” até “muito ativo”, dependendo da duração e intensidade de práticas, como caminhadas e corridas. Ele confirmou – como já era esperado – que quanto mais as pessoas se movimentam, maiores são os benefícios. A maior surpresa, porém, foi o salto desproporcionalmente grande de benefícios obtidos por aqueles que fazem apenas um pouco de exercício (cerca de 15 minutos por dia) em comparação aos sedentários. E mais: o suor extra adiciona três anos para além do tempo de vida do inativo. Segundo Wen, entre os que passaram a se exercitar, o risco de câncer caiu 10% e o de doença cardíaca, 20%. Já os “altamente ativos” podem adicionar quatro a cinco anos à sua vida útil em comparação aos que não fazem nenhum tipo de exercício. “Concordamos que todos devem se esforçar para realizar a quantidade recomendada pela OMS, 30 minutos por dia, cinco dias por semana; mas, se não for possível, é ótimo saber que porções menores de atividade física também são benéficas. O importante é movimentar-se periodicamente”, diz Anil Nigam, pesquisador do Instituto do Coração da Universidade de Montreal. Se esse argumento não for sufi ciente para deixar a preguiça de lado, outro estudo, coordenado por Lennert Veerman, da Universidade de Queensland, na Austrália, revela um dado impressionante: seis horas de sedentarismo por dia – sem contar o período de sono – diminuem, em média, cinco anos na vida de uma pessoa. |
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