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Garotas negras que admiram e se reconhecem
em mulheres que têm a mesma cor de sua pele são menos propensas a
desenvolver bulimia – transtorno alimentar que alterna compulsão por
comida e medidas extremas para tentar perder peso, como indução de
vômito. Em estudo publicado no Journal of Black Studies, a
psicóloga Mary Shuttlesworth, da Universidade de Maryland, aplicou
questionários a alunas do segundo grau e descobriu que, entre
adolescentes negras, maiores níveis de identidade étnica estavam
relacionados, com mais frequência, a ideias como “beleza envolve, além
da forma física, personalidade, estilo e atitude” e “corpos de medidas e
tamanhos que não se encaixam nos padrões estéticos também podem ser
bonitos”.
Por outro lado, Mary descobriu que, entre as alunas
brancas, a identidade étnica está associada à maior probabilidade de
desenvolver bulimia. “Os ideais de beleza caucasianos tendem a valorizar
a magreza e considerar a aparência mais importante que fatores como
personalidade ou bem-estar com o próprio corpo”, explica. |
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