domingo, 26 de agosto de 2012

Quanto Vale Ser Você?



Estava pensando na evolução feminina, nos avanços que conseguimos dar na história e na contribuição do nosso papel para a humanidade e para o planeta.

Muito embora tenhamos alcançado muitos patamares, muitas de nós ainda não consegue  atribuir a  si o verdadeiro valor. O valor de sua essência, de sua contribuição, de sua existência.

Reconhecer o real valor de “sermos nós mesmas”, nos atribui poder pessoal. O poder pessoal não está somente nas conquistas materiais de nossas vidas, não está somente no cargo que ocupamos em uma organização, não está em nossa remuneração. .. Poder pessoal está exatamente na capacidade de continuarmos sendo nós mesmos, de forma plena “com ou sem” todas estas coisas ditas anteriormente. E, de forma paradoxal, o ingrediente secreto que nos ajudou a construi-las.

O Poder pessoal está no senso e na responsabilidade de construirmos relacionamentos de valor e, acima de tudo, em sabermos o que é verdadeiramente importante em nossa vidas. É este poder que constrói pontes e move montanhas. Porque a base deste poder está no amor; no senso de amor próprio.

O Senso de Valor, nos capacita a amar. Se, por alguns instantes, você pudesse imaginar o que se passa na cabeça de quem comete ou tenta cometer o suicídio… Como imagina que seria este pensamento? Eu já pensei sobre isso após uma conversa cuja pergunta era: “ o que se passa na cabeça de uma pessoa que tenta o suicídio?” O que veio em minha mente e em meu coração, foi uma tristeza e uma compaixão profundas, em sentir que um ser humano tenha perdido a fé, as esperanças em si mesmo; seu Senso de Valor, sua capacidade de crer no amor. Isto quer dizer, literalmente: “ se eu não sirvo para nada, se minha vida não faz sentido… porque continuar?”

Senso de Valor requer alguns sacrifícios. Sim ! requer dizer “não”, requer “nem sempre agradar a todos”, requer senso de justiça, requer viver segundo a sua própria verdade, requer autenticidade, requer a maleabilidade da água para aprender com as situações (quedas, pedras, perdas) e a pureza do fogo, que não se polui.

Senso de Valor é o que nos faz ter uma certeza absoluta de que, as tempestades podem surgir, quedas e fracassos poderão acontecer… mas, que ao final de tudo… continuaremos a crer em um amanhã melhor. Senso de Valor é o que nos dá a certeza de que estamos fazendo o melhor com os nossos talentos, para descobrir outros e cumprirmos o nosso Propósito Divino, colaborando para a cocriação de um mundo melhor. É o que nos faz aceitar nossos defeitos, procurarmos melhorar e contribuirmos para a sociedade. É o que nos faz reconhecer que merecemos sonhar, construir e almejar uma vida plena; uma vida feliz!

Senso de Valor é perceber que ninguém mais é como você… Portanto, você tem muito valor e é muito especial. Compartilho agora este lindo texto de Virginia Satir “Eu Sou Eu”… Espero que gostem e compartilhem.

Eu Sou Eu

“Em todo o mundo, não há mais ninguém que seja exatamente como eu. Tudo o que sai de mim é autenticamente meu, porque eu mesmo escolhi isto – eu assumo tudo em relação a mim: meu corpo, meus sentimentos, minha boca, minha voz, todas as minhas ações, sejam elas em relação aos outros ou a mim mesmo. Eu assumo minhas fantasias, meus sonhos, minhas esperanças, meus medos.

Eu assumo meus triunfos e sucessos, todos os meus fracassos e erros. Por assumir tudo o que eu sou, eu começo a me conhecer intimamente e ao fazer isto, eu posso me amar e ser amigável com todas as minhas partes.

Eu sei que há aspectos de quem eu sou que me confundem, e outros aspectos que eu nem conheço – mas na medida em que eu for amistoso e amoroso comigo mesmo, poderei, corajosa e esperançosamente, procurar soluções para as confusões e outras maneiras de me conhecer melhor.

Assim, qualquer que seja a minha aparência ou jeito de falar, o que quer que eu diga ou faça e o que quer que eu pense ou sinta, em um dado momento no tempo, isto, autenticamente, SOU EU!

E se mais tarde alguns aspectos da minha aparência, do meu jeito de falar, de pensar e sentir parecerem não servir, eu posso descartar aquilo que não me serve mais, manter o resto e inventar algo novo para aquilo que eu descartei, podendo ver, ouvir, sentir, pensar, dizer e fazer tudo aquilo que fizer sentido pra mim naquele momento.

Eu tenho as ferramentas para sobreviver, para estar perto dos outros, para ser produtivo e para entender e organizar o mundo das pessoas e coisas que estão fora de si. Eu me assumo e, portanto, eu posso me inventar e reinventar constantemente.

Rejane Santos  |  Publicado em: 26/07/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário