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Conhecimentos que Diferenciam
Quando criança, lembro-me que minhas únicas fontes de informação sobre a Escócia eram o professor de Geografia da 4ª série e duas enciclopédias que possuía em minha casa. Além disto, só alguma matéria casual ou durante uma Copa do Mundo, quando a Escócia conseguia classificação...
Acabo de teclar a palavra Escócia em apenas um dos mais conhecidos sites de busca e ele me indicou 538.000 fontes de pesquisa. São tantas alternativas e tamanha quantidade de informações que realmente ajudam, mas também atrapalham.
Este exemplo é apenas uma das conseqüências da “Globalização do Conhecimento” – o rápido e fácil acesso à informação provocaram uma enxurrada de possibilidades, mas também trouxeram à tona um outro problema ainda pouco analisado: o prazo de validade daquilo que você aprende está ficando cada vez mais curto.
Um acadêmico de Medicina inicia uma faculdade e quando conclui seu curso, muito daquilo que aprendeu nos primeiros meses só existe em seus antigos livros. Assim, ele aprende mas não tem possibilidade de usufruir daquilo que aprendeu; em outras palavras, estudo e dedicação jogados fora.
Não estou dizendo que o conhecimento está perdendo importância no concorrido mercado de trabalho. Pelo contrário, a grande mudança é que atualmente você precisa saber cada vez mais sobre áreas que jamais pensou estudar e compreender a influência deste saber em sua atividade profissional. Um advogado precisa conhecer fundamentos de administração e contabilidade para alcançar êxito, enquanto que se espera de um engenheiro empregável excelentes habilidades como negociador. Analise sua profissão e veja como isto também se encaixa em seu dia-a-dia.
Ao mesmo tempo, em meio ao turbilhão de novas fontes de informação, pesquisa e apreensão de conhecimento, vale ressaltar que a sede pelo saber é saciada mais facilmente por alguns meios.
São eles:
Formação acadêmica
Fazer uma boa faculdade continuará respondendo por uma parcela considerável do sucesso profissional de qualquer acadêmico. Eu sei que chega a ser antiquado dizer que “é imprescindível estudar em boas escolas”, mas taí algo que faz muita diferença naquilo que você é hoje ou será amanhã.
Idiomas
Se você pretende ser referência em sua profissão, procure estudar um segundo e até mesmo um terceiro idioma, pois eles garantirão sua empregabilidade por um bom tempo. Desde a Torre de Babel, é a mesma história!
Informática
Caso não trabalhe na área de informática e tecnologia, você não precisará ficar o dia inteirinho estudando todos os novos produtos e serviços que são lançados no mercado. Entretanto, conheça as ferramentas que têm relação direta com sua profissão ou você estará fadado a trabalhar em um museu. Por exemplo: um arquiteto que não domine o AutoCad não sobrevive (não sou quem digo, são eles mesmos).
Viagens
Uma excelente fonte de saber são as viagens que você realiza tanto dentro quanto fora do país, visto que é muito mais fácil reter aquilo que presenciamos. Nas próximas férias, pense num roteiro também cultural ao invés de praias cheias de gente e pouquíssimas alternativas no campo do saber. Aprender com diversão é muito melhor, e é isto que você consegue com um bom planejamento em suas viagens de lazer.
Leituras especializadas
Estar por dentro de tudo o que ocorre em sua área de atuação é condição sine qua non para que venha a se tornar (ou continue a ser) um profissional competente. O mundo muda cada vez mais rápido e a sua profissão também – cuidado para não dormir no ponto.
Conhecimentos gerais
“Conhecer um pouco de tudo e muito de pouco”, este é o lema do profissional generalista, mas com forte especialização. Esqueça que você não gosta de política e comece a ler este caderno em seu jornal diário, fique por dentro do “economês” e aprofunde seus conhecimentos jurídicos.
Bons estudos!
Wellington Moreira | Publicado em: 06/08/2012, no site: www.qualidadebrasil.com.br
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