segunda-feira, 20 de julho de 2009

Comentário sobre "O peso do diploma"

Comentário recebido por e-mail, por não ter sido possível a inserção direta no blog:


Cláudio, vamos ver se agora consigo postar um comentário.
Não conheço esse Stephen Kanitz, mas que discussão mais boba essa de diploma! É coisa bem dos "jornalistas" atuais, causar polêmica, provocar confrontos.
O erro está dentro dos cursos de "Comunicação" porque é indiscutível que eles devem existir e também fornecer o comprovante de capacitação, "o deproma".
Agora veja, interessante como as coisas ou se juntam ou andam paralelas. No meu comentário anterior anterior falava justamente em defesa de que líder e administrador tinham que andar juntos. Agora, é algo paralelo, o jornalista não precisa conhecer tecnicamente o assunto que está abordando. O que estamos precisando é definir "o que faz o jornalista". Ele também tem um técnica especializada que é como lidar com centenas de fatos, saber apurar com quem entende e passar como notícia. "Saber perguntar". Observe quantas perguntas tolas que são feitas em entrevistas. Quem investiga é porque não conhece o âmago do assunto, mas sabe como chegar lá objetivamente. Daí sim teríamos o verdadeiro "jornalista", apurador de fatos.
Por outro lado há a outra figura do "comentarista", esse sim deve saber o que fala sobre o assunto. Nada o impede de ser um jornalista para saber passar seu conhecimento em forma de "informação jornalística".
Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Há que se respeitar suas ciências.
Que mistério há nisso?
A culpa disso tudo é do Lula.
Dia desses vi na TV Brasil, uma reunião dele com alguns assessores, nos bastidores. Estavam em campanha eleitoral e o Lula dizia: "Diz aí que o Rui Barbosa também não tinha diploma..."
Que comparação ein? Lula = Rui Barbosa.
E depois que ele aceitou dois diplomas de "graça", todos acham que também podem se meter em qualquer campo sem consequências.
Comunicadores, uni-vos em defesa de vossa honra!

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