segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Musculação ajuda a emagrecer?


Ela pode ser um trunfo para perder peso, mas é preciso cuidar a alimentação

17/02/2011 10:37 , publicado em http://saude.ig.com.br

“Atividades clássicas de trabalho aeróbico, como caminhar, correr, nadar ou pedalar são, geralmente, as mais indicadas para o emagrecimento. Ainda assim, a musculação pode ser um grande trunfo para a perda de peso, pois utiliza a glicose como substrato energético principal, contribuindo para o emagrecimento saudável. Esta prática, aliada a um plano alimentar adequado, resulta em uma musculatura rígida, definida e sem flacidez.
Um outro fator importante é que a prática de musculação tende a aumentar os níveis naturais do hormônio do crescimento e da testosterona, classificados como emagrecedores por mobilizarem gorduras para a produção de energia.

Em um treino de musculação bem orientado de alta intensidade nosso corpo acumula grandes quantidades de ácido lático, que tende a ser removido durante o período em que o corpo estará queimando calorias em repouso. Fato que não acontece depois de um treino de caminhada, corrida, ou pedalada.
Então, siga a receita que sempre deu certo: pratique uma atividade muscular localizada, como musculação, de duas a três vezes na semana, aliado a uma atividade aeróbica que lhe dê prazer (caminhada, corrida, uma aula de boxe ou de bike), também de duas a três vezes por semana.
Uma caminhada moderada de uma hora pode ajudar a eliminar entre 200 e 300 calorias. Durante 30 minutos intensos de musculação, pode-se gastar a mesma quantidade de calorias, o que pode variar de acordo com cada metabolismo.
Manter um quilo a mais de músculos consome 15 calorias extras por dia. Se, em um prazo de 40 semanas você conseguir ganhar dois quilos de músculos, poderá eliminar 8.400 calorias. Você poderá eliminar de dois a três quilos de gordura em 12 semanas, fazendo musculação 3 vezes por semana.
E por fim, pense seriamente em rever seus hábitos alimentares. É no plano alimentar diário que está a diferença dos resultados, revelando os benefícios de quem opta em se alimentar sob uma orientação especializada, de forma segura e equilibrada, dos que apenas tentam compensar eventuais exageros gastronômicas com exercícios extenuantes no dia seguinte”.

Marcelo Piva é personal trainer especializado em Nutrição Esportiva do Centro Marcelo Piva e da Academia Body One, em Porto Alegre (RS).

domingo, 27 de fevereiro de 2011

A chave da boa educação



"A boa educação é moeda de ouro: em toda parte tem valor."
(Padre Antônio Vieira)


Não é tijolo que educa. Escolas podem ser reformadas e ampliadas, quadras poliesportivas construídas, computadores de última geração instalados, e ainda assim a qualidade de ensino continuar sofrível porque a chave para a boa educação está no professor.

Ser professor neste país já foi símbolo de status. Contudo, pesquisa realizada em 2009, pela Fundação Carlos Chagas, encomendada pela Fundação Victor Civita, apontou que apenas 2% dos universitários escolhem o magistério como primeira opção de carreira. Pior, os que o fazem estão entre os 30% de estudantes com pior desempenho escolar que usam a licenciatura e a pedagogia como mera porta de entrada para o nível superior, haja vista serem cursos pouco disputados.

Em contrapartida, na Finlândia, meca do ensino no mundo, para abraçar a carreira de docência o candidato deve estar entre os 20% melhores alunos. Em Cingapura, outra referência, apenas os 30% melhores são aceitos. A lição é simples: o caminho está em selecionar os professores com maior potencial, valorizá-los e extrair o máximo deles.

Neste debate, o salário sempre surge como um dogma. O detalhe é que estudos diversos, inclusive do exterior, desmistificam esta assertiva, comprovando a inexistência de uma correlação direta entre salários maiores e melhor qualidade de ensino. Mas é fato que a questão salarial exige que o profissional acumule vários empregos, tendo menos tempo para capacitação e preparação de aulas. E não se pode negligenciar que a remuneração é um forte atrativo. Afinal, um professor da rede pública, em São Paulo, atinge ganhos mensais da ordem de R$ 4.000,00, incluindo bônus por desempenho, após anos de exercício da profissão, o que representa apenas 15% da bagatela que juízes, e agora também parte do legislativo, recebe. É para fugir do magistério.

Contudo, o maior problema do corpo docente não é o salário, e sim o despreparo, a falta de vocação e interesse em lecionar, e o descrédito da categoria profissional. O Estado brasileiro fez uma opção míope pela quantidade em lugar da qualidade. Assim, valem as estatísticas de redução do analfabetismo, ainda que se formem analfabetos funcionais. Vale perseguir a meta de 30% de estudantes com nível superior, ainda que formados em universidades de fundo de quintal, que vendem diplomas a baciada, em suaves prestações mensais. Neste contexto, ensino vira negócio e, aluno, cliente.

Na Finlândia, o nível de mestrado é pré-requisito para lecionar, exceção feita à pré-escola. No Brasil, apenas 2% dos docentes no 8º ano do ensino fundamental são mestres. Na busca pela quantidade, não é possível formar adequadamente os profissionais mediante uma capacitação que transcenda o conhecimento técnico. Tal qual uma residência médica, o professor precisa de respaldo empírico em sua formação.

A valorização do professor é instrumento essencial para a melhoria da qualidade da educação. É preciso resgatar a autoridade do docente, inseri-lo em um processo de desenvolvimento contínuo, motivar os educadores a trabalharem por metas e ensiná-los a inspirar os educandos. Alunos de professores ruins aprendem mal, aprendem menos e reproduzem o circulo vicioso que já conhecemos.

* Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 países. É autor de “Sete Vidas – Lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional”, pela Editora Saraiva, e coautor de outros quatro livros. Contatos através do e-mail tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite: www.tomcoelho.com.br e www.setevidas.com.br.

 Artigo enviado pelo autor

sábado, 26 de fevereiro de 2011

O senhor tempo…

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Publicado em 15-Feb-2011,  por Gustavo Rocha


Tempo, ah! tempo… Precisamos dele. Queremos ele. Buscamos ele.
Tempo, ah! tempo… Comandante das decisões e da vida…
Tempo, ah! tempo… Aproveite o seu, pois não volta mais.
(Gustavo Rocha)
O que você faz no seu tempo?
Aliás, o que você faz quando acha que tem tempo?
Nos dias atuais parece impossível ter tempo. Temos apenas tempo para trabalhar e depois curtir um pouco a família e olhe lá… Será mesmo?
Lanço um desafio a você leitor do Blog: Analise apenas um dia ou talvez apenas um turno do seu dia a forma que você usa o seu tempo.
Como assim?
Simples, coloque num papel cada horário em que você faz uma tarefa, a exemplo de um timesheet, ou seja, levantou as 6h, das 6h05m até as 6h20m tomou banho, depois até as 6h45m tomou café da manhã, depois das 7h até as 8h se deslocou ao trabalho e por aí vai… Se você monitorar o tempo que gasta com cada tarefa você terá uma noção boa de como está passando o seu tempo.
E para que isto serve?
Para que você saiba exatamente o que na sua vida impacta no seu tempo. Muitas vezes achamos que não temos tempo. Contudo, ao analisarmos o tempo que gastamos com um banho, por exemplo, se reduzi-lo em 5 minutos, podemos ter 5 minutos a mais de sono, 5 minutos a mais com nossos filhos, 5 minutos a mais para uma refeição mais tranquila.
O mesmo vale para o mundo dos negócios.
Uma reunião bem feita e curta pode ser infinitamente mais útil que horas a fio discutindo o que não tem solução prática. Aliás, sempre afirmo que se não tem solução, solucionado está.
Você precisa de tempo para atender o cliente. Você precisa de tempo para pensar em novos negócios. Agora, você advogado sócio do escritório, precisa de tempo para processos? Somente se estes forem estratégicos, pois a maioria dos processos do seu escritório são apenas um passivo e não um ativo estratégico.
Como assim?
Ao ingressar com uma ação, ela pode levar anos até estar resolvida. Neste tempo, se você não bolar formas de cativar o cliente e fazer com ele lhe dê outras demandas ou negócios, você terá um cliente insatisfeito e o seu trabalho não reconhecido.
O resultado importa, mas não é a única solução.
Quer mais tempo? Dedique-se ao que realmente é estratégico e importante. Ao resto, dê um tempo!
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Diretor da Consultoria GestaoAdvBr
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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Analise as situações que se repetem na sua vida, e os hábitos que estão por trás disso



Publicado em 15-Feb-2011,  por Raul Candeloro



Se você é como a maioria das pessoas, já deve ter notado alguns hábitos na sua vida. Por hábitos referimo-nos a situações que parecem ter a tendência de repetir-se. As circunstâncias podem parecer totalmente diferentes, mas os resultados finais são sempre os mesmos.
Se você é como a maioria das pessoas, já deve ter notado alguns hábitos na sua vida. Por hábitos referimo-nos a situações que parecem ter a tendência de repetir-se. As circunstâncias podem parecer totalmente diferentes, mas os resultados finais são sempre os mesmos.
Essas situações repetitivas, por si só, não são boas ou más. Elas podem ser a fonte de muitas alegras, ou frustrações tremendas, abundância econômica ou dificuldades financeiras. De fato, é bem capaz que você tenha essas tendências – boas e más -, trabalhando atualmente em sua vida.
É claro que nem todos esses hábitos trazem angústia; muitos são positivos e têm excelente propósito. Mas se analisar honestamente sua vida, verá que você mesmo criou alguns hábitos que servem aos seus propósitos, outros que podem estar freando seu progresso. Como você já deve ter adivinhado, muitos desses hábitos começam na infância. Numa idade bem tenra formamos nossa opinião sobre nosso lugar no mundo, e o que é possível conseguirmos.
Nossos pais são a fonte de muitos hábitos. Afinal, fomos criados vendo-os agir (como eles nos tratavam, com tratavam os outros, sua relação com o trabalho, como lidavam com o dinheiro, etc.). Na maioria das vezes, de maneira consciente ou não, adotamos muitos de seus sentimentos e comportamentos como se fossem nossos. (Outras pessoas desenvolvam hábitos e comportamentos exatamente opostos aos dos pais, mas isso é mais a exceção do que a regra, e mesmo assim ainda mostra a importância da sua influência).
Se você notou alguns hábitos negativos, cuidado! Este artigo não vai ajudá-lo a culpar os outros, principalmente seus pais, pela sua situação atual. Esse tipo de pensamento não trará nenhum tipo de benefício. Ao contrário. Jeffrey Keller, presidente da Attitude is Everything, sugere que você comece a desenvolver certa sensibilidade em relação aos seus hábitos, e comece a mudá-los se quiser que sua vida mude de direção.
Na raiz da maioria dos problemas está um sistema de crenças (suas expectativas em relação ao que pode conseguir) e seu nível de auto-estima (como você se sente em relação a si próprio). Por exemplo, se você não acredita que é capaz de ganhar certa quantidade de dinheiro, você poderá mudar de emprego o quanto quiser – provavelmente continuará recebendo o tanto de dinheiro que considera seu limite.
Da mesma maneira, se sua auto-estima é baixa, você verá que, uma relação após a outra (tanto pessoalmente quanto no campo profissional), você tenderá a atrair pessoas que o 'puxam' para baixo. Se esse é o caso, não é preciso entrar em pânico. Da mesma maneira que escolheu entrar nessa situação, você pode também escolher sair dela.
Vamos ver alguns passos específicos que Keller diz que podemos tomar para criar novos hábitos que melhorarão todas as áreas de nossas vidas:
Identifique seus hábitos atuais: Analise os resultados que você produziu nas seguintes áreas:
Sua carreira.
Sua situação financeira.
Sua saúde.
Suas relações profissionais.
 Suas relações pessoais.
Você está avançando continuamente na sua carreira, ou fica pulando de emprego em emprego – ou, pior ainda, 'empacou' numa posição que detesta? Você vive uma vida de abundância, ou o dinheiro é uma preocupação constante? Você está em boa forma, ou vive gripado, com dor de cabeça ou péssima disposição? Você sente que seus colegas apreciam sua presença na equipe, ou você vive sendo criticado sem motivo aparente? E suas relações com a família – você está satisfeito?
1.Faça uma lista com suas crenças. Depois de descobrir seus hábitos, pergunte-se: "No que eu acredito que possa contribuir para estes resultados?". Por exemplo, você pode acreditar que só vai ganhar dinheiro depois que (fizer alguma coisa, tiver mais experiência, conhecimento, etc.). Mas será que isso realmente tem que ser assim? E, se for, porque não começar a agir agora mesmo?
2. Pare de culpar os outros ou as circunstâncias externas: Se você identificou alguns hábitos dos quais não gosta, a solução não está em culpar seus pais, seu chefe ou a esposa (marido). E adivinhe só: também não vai adiantar nada culpar-se a si mesmo. Isso só vai fazer você sentir-se pior. A melhor coisa a fazer é simplesmente admitir que você está perpetuando esses hábitos por causa de seus pensamentos e comportamentos. Isso já é uma coisa positiva, porque significa que você tem o poder de iniciar mudanças que provocarão mudanças também positivas em sua vida.
3. Visualize o novo hábito que deseja desenvolver: Neste exato instante, sua mente está recheada de imagens que dão suporte aos seus hábitos atuais. Para livrar-se disso, você deve substituir essas imagens por sucessos que você quer atingir. Então, se quiser ter mais confiança, comece a imaginar-se agindo com mais confiança. Como você é livre para imaginar o que quiser, escolha uma situação profissional que o desafie, e veja-se atacando-a com resultados excepcionais. Crie um 'filme' do seu sucesso, e assista-o regularmente.
4. Preste atenção no que fala: Tenha muito cuidado com o que você diz, tanto para si mesmo quanto para os outros. Palavras e frases que o põem para baixo, ou que descrevem suas limitações, vão continuar impedindo-o de estabelecer patamares mais altos de sucesso. Linguagem motivadora e otimista, desde que consistente com seus novos hábitos, vai com certeza ajudá-lo a mover-se na direção correta. Por exemplo, se você vive dizendo para si próprio – e para qualquer um que escutar – que nunca lhe dão projetos importantes, ou que você nunca recebe aumentos ou promoções, pare imediatamente! Ao invés disso, diga: "Vou conseguir o aumento que quero até o fim do ano". Grave isso mentalmente, e repita a gravação regularmente.
5. Esteja disposto a receber: Mesmo que você esteja indo bem em algumas áreas da sua vida, você não vai conseguir alcançar o próximo estágio se não achar que merece. Por exemplo, se alguém te elogia e você responde com rejeição (mesmo inconsciente), dizendo algo do tipo "Isso não foi nada", você está demonstrando que não se acha digno de ser elogiado. Isso acaba bloqueando o fluxo de coisas boas que poderia vir em sua direção. A mesma coisa acontece com presentes e dinheiro que lhe são oferecidos (sem exigências de volta). Se você os rejeita, ou sente-se desconfortável aceitando-os, a mensagem que você envia é a de que não se sente digno de recebê-los. Então seja um presenteador generoso, e aceite da mesma forma generosa tudo que a vida lhe der.
6. Distancie-se daqueles que ainda mantém os velhos hábitos: Se você quer romper uma dependência do cigarro ou da bebida, você não pode continuar saindo com pessoas que fumam e bebem, não é mesmo? Da mesma maneira, se você quer romper as correntes do pensamento negativo, não viva na companhia de pessoas negativas. É impossível criar novos hábitos se continuar preservando o ambiente que estimula os velhos hábitos dos quais você quer se livrar.
7. Tome atitudes que suportam o novo hábito: Por exemplo, aqueles que estiverem tendo dificuldades financeiras podem parar de tentar pechinchar desesperadamente por qualquer centavo.
Tudo bem querer economizar dinheiro, e procurar pelas melhores ofertas, mas se você viver obcecado até com centavos, a mensagem que estará mandando para seu cérebro será: "Está faltando dinheiro e alguns centavos podem fazer a diferença". Se você realmente acreditasse que ia ganhar um bom dinheiro num futuro bem próximo, não estaria tão preocupado assim com os centavos.
Criar novos hábitos requer muita disciplina e a dedicação de pensar e agir de maneira diferente. Você precisa de persistência para melhorar as circunstâncias e viver num plano mais elevado. Como já dizia um antigo ditado, "o Homem é um animal de hábitos". Nossa mente costuma agarrar-se ferrenhamente ao que está acostumada, mesmo que não sejam os melhores hábitos do mundo. Então não fique desencorajado se no começo tudo for meio assustador ou desconfortável.
Comece a prestar atenção em situações repetitivas na sua vida. Elas raramente acontecem por acidente. Pelo contrário, geralmente são um reflexo do que está acontecendo dentro de você. Quando você eleva seus pensamentos sobre o que pode conseguir na vida, e aumenta seu amor próprio e auto-estima, você mesmo vai assumir o comando e começar a produzir os milagres que vão mudar sua vida.




fonte: www.gestopole.com.br



quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Corrupção - Significado e Relações com a atual Gestão Pública


Publicado em 15-Feb-2011  por Alexandre Curriel


O tema Corrupção vem ganhando destaque nos noticiários e a atenção de estudiosos. Mas o que efetivamente é Corrupção?
 
Corrupção vem do latim corruptus, significa quebrado em pedaços. O verbo corromper significa “tornar pútrido”
 
A Transparência Internacional (TI), define corrupção como o mau uso do poder investido para benefícios privados.
 
Corrupção, é o ato final e criminalmente punível, iniciado sempre por outro crime menor, nomeadamente falsidade, abuso de poder, abandono de funções, denegação de justiça (…), e cujo objectivo é, gestualmente, verbalmente ou sem respostas, intimidar, consentir, aguardar, aceitar, solicitar ou prometer uma vantagem patrimonial ou não-patrimonial indevida, para si ou para terceiro. O ato, se for habitual e continuado, se traduz em prejuízo grave para a economia e, em sequência, cria uma crise ao desestruturar a função utilidade ou a economia do investimento, que assegurariam a igualitariedade. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Corrup%C3%A7%C3%A3o_pol%C3%ADtica

 Conforme o Código Penal Brasileiro DECRETO-LEI No 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940, o ato de corrupção pode ocorrer sob duas formas: Corrupção Ativa e Corrupção Passiva.
 
Corrupção ativa

Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício:

Pena - reclusão, de 1 (um) ano a 8 (oito) anos, e multa.
 
Parágrafo único - A pena é aumentada de um terço, se, em razão da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou omite ato de ofício, ou o pratica infringindo dever funcional.
 
Corrupção Passiva

Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:
 
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.
 
§ 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

§ 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem:

Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.
 
Este crime se configura quando o funcionário público usa da função pública como um "balcão de negócios". É o popular "tráfico de função".

Descritos os artigos referentes a corrupção podemos perceber que na corrupção ativa, os verbos empregados são oferecer e prometer vantagem indevida, já na corrupção passiva são solicitar ou receber tal vantagem, bem assim, aceitar promessa dessa vantagem prometida.

 Então temos as relações

    * Oferecer  - Receber
    * Prometer - Solicitar
 
Quando alguém oferecer, outro alguém pode ou não receber, bem como, quando alguém solicitar outro alguém pode ou não prometer.
 
Existe outros tipos de Corrupção como Suborno ou Propina, Nepotismo, Extorsão, Tráfico de influência, Utilização de informação governamental privilegiada para fins pessoais ou de pessoas amigas ou parentes, Compra e venda de sentenças judiciárias, Recebimento de presentes ou de serviços de alto valor por autoridades.
 
Um dos principais fatores favoráveis à corrupção é o regime de governo onde não há democracia, ou seja, o regime ditatorial ou autoritário. Nestes regimes, as estruturas governamentais de tomada de decisão concentram o poder de decisão em poucas pessoas.
 
A falta de simetria de informação entre os membros da sociedade e a falta de educação de qualidade dos países mais corruptos são outros fatores extremamente favoráveis à instalação e manutenção da corrupção porque cria um círculo vicioso de atividades de corrupção.
 
Atualmente existem organizações que tem como finalidade desenvolver pesquisas nos países para medir o nível de corrupção, uma delas é a ONG Tranparência Internacioal que faz uma classificação de acordo com a nota que vai de 0 a 10.
 
Destaco os melhores (onde o indice de corrupção é baixo) e a posição de alguns pasies como o Brasil em 2010:

1 - Dinamarca - 9.3
 
1 - Nova Zelândia - 9.3

1 - Singapura - 9.3

4 - Finlândia - 9.2

4 - Suécia - 9.2

6 - Canadá - 8.9

7 - Holanda - 8.8

8 - Austrália - 8.7

8 - Suíça - 8.7

10 - Noruega  - 8.6

21 - Chile - 7,2

24 - Uruguai - 6,9

30 - Israel - 6,1

33 - Puerto Rico - 5,8

41 - Costa Rica - 5,3

54 - Kuwait - 4,5

62 - Gana - 4,1¨

69 - Brasil - 3,7

69 - Cuba - 3,7

105 - Argentina - 2,9

146 - Irã - 2,2

164 - Venezuela - 2
 
As ações corruptas em geral tendem a beneficiar apenas os agentes de corrupção ativa e não a sociedade como um todo. O ganho dos agentes de corrupção passiva é extremamente pequeno em relação ao ganho financeiro dos agentes de corrupção ativa e menor ainda que as perdas econômicas ponderadas da sociedade.
 
Temos muito a evoluir para tornar o Brasil um pais menos CORRUPTO. Digo evoluir não como nação e sim como seres humanos.


AlexandreCurriel.blogspot.com



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Erros Médicos

Do blog do Stephen Kanitz

21.02.2011

 De tPic_medpaqempos em tempos um médico comete um erro ao tratar uma personalidade famosa.
 O médico é massacrado em público, condenado e julgado muito antes do julgamento legal, por pessoas que não estudaram Direito nem processo jurídico.
 Ou seja, é condenado por pessoas que estão cometendo grosseiros erros jornalísticos e legais, mas isto passa em branco. 
 Invariavelmente a reputação do médico é  destruída ou seriamente chamuscada.
 Com todo o respeito aos familiares que sofreram erros médicos escabrosos, vou colocar alguns pontos que esquecemos quando acusamos nossos médicos de imperícia, imprevidência e negligência.
 1. Todo profissional comete erros, erros grassos, evitáveis se prestassem mais atenção.
 São fruto de uma noite mal dormida, um filho que nos deixa acordado, uma dívida a pagar, um plano econômico escabroso.
 Errar é humano, mas se você for um médico, esta máxima não vale. 
 2. Em 1990, quando três economistas do Governo Collor sequestraram nosso dinheiro, um conhecido meu se suicidou, uma senhora vizinha morreu porque não tinha como pagar uma operação na semana seguinte. Muitos amigos me descreveram casos semelhantes.  
 Quase todos os Ministros da Fazenda que passaram pelo governo manipularam os índices de correção monetária, usaram as nossas “contribuições previdenciárias” para pagar salários para o funcionalismo público, e hoje ninguém se aposenta com suas próprias contribuições, nem pelo valor imaginado.
 O problema no caso de médicos é que a relação entre médico e consequência é direta,  e nas outras profissões não. Este é o problema da profissão.
 Um erro num paciente que morre na mesa de operação é bem mais fácil de provar do que um erro de um intelectual que leva uma pessoa a se suicidar, que atrasa o desenvolvimento do país em 10 anos, que aumenta os juros para captar mais e aumenta assim a miséria.
 Isto é justo?
2. Eu cometo vários erros de português a cada artigo que escrevo, só que erros de português não matam seres humanos, a não ser os meus professores de português que morrem de vergonha.
 Pense nos erros que você comete na sua profissão. Pense no número de pacientes que um médico atende numa carreira. Ele é processado, e você não.
 Temos o direito de processar nossos médicos só porque escolheram uma profissão que salva vidas, e nós pobres mortais não?
 Está crescendo no Brasil a indústria de caça aos médicos com indenizações milionárias, o que irá aumentar o custo médico ainda mais.
 Não estamos usando dois pesos e duas medidas, julgando médicos muito mais rigorosamente do que nós mesmos?
 4. O marco de comparação para um serviço médico deveria ser quais as chances do paciente sobreviver se cada um cuidasse de si mesmo.
 Parece estranho, mas a regra básica é esta.
 Se eu me tratasse sozinho provavelmente já estaria morto.
 Mas o dia que você estiver perdido num deserto, um simples enfermeiro é tudo que você quer.
 Obviamente exagerei um pouco na comparação acima.
 Nós pagamos uma consulta achando que estamos contratando alguém muito bem treinado em Medicina, mas podemos esperar sempre uma conduta perfeita?
 Mesmo pagando pouco? 
 Obviamente que sim. Mas isto significa que ele ou ela não poder errar feio, digamos 0,01% das vezes?
 5. Quem viaja de avião sabe que tem uma chance em 5 milhões de se espatifar voando.
 Estamos simplesmente trocando de riscos, o risco de ser atropelado indo a pé contra o risco de cair o avião.
 O risco de nos tratarmos com um simples farmacêutico e o de nos tratarmos com um médico formado, justamente no dia que ele diagnosticou mal.
 Risco de erro médico faz parte dos riscos de vida, como viajar de avião.
 Devemos processar a Cia. de Aviação cada vez que um avião cai, colocando em risco a própria empresa com ações trilionárias?
 É o que fazemos, incitados pela indústria de indenizações.
 6.  O que estou propondo é nada popular, e só quero que as pessoas reflitam.
 Por que médicos não podem fazer a sua cota parte de erros sem serem trucidados?
 Como nós? 
 Por que um médico não pode cometer um erro depois de 8.000 cirurgias? Por que ele perde o direito de ser médico porque errou na 8001a.?
 Os que argumentam que ele deveria ter sido mais cuidadoso naquela 8001a., não entendem que não existe perfeição.
 O Estado poderia processar aqueles que erram muito mais do que a média, não todo aquele que erra.  
 Uma pequena margem de erros deveria ser admitida como fatos da vida, um risco social como andar de avião.
 Eu sei que quando ocorre com a gente a questão muda de figura, mas trucidar uma profissão ou obrigá-los a pagar enormes seguros médicos, não é a solução.

@stephenkanitz

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Por que desistir de acreditar?



Publicado em 15-Feb-2011,  por Dalmir Sant'Anna


A cantadora Adriana Calcanhoto interpreta uma linda composição de Edu Lobo e Chico Buarque chamada “Ciranda da Bailarina”. Você já ouviu essa canção? Depois de ouvir a música inúmeras vezes, passei a refletir no quanto as pessoas são diferentes e algumas, abandonam a ação de confiar em si. Negam tentar algo novo, porque o medo de falhar estará refletindo em fracasso. Nos tópicos a seguir, observe como não desistir de acreditar em você. Perceba que são poucas as coisas que se aprende na vida, sem que se erre pelo menos uma vez.
Superar a zona de conforto – Quando uma pessoa não quer fazer uma atividade, qualquer desculpa serve. O detalhe é que as repetitivas justificativas têm um modo estranho de se transformar em realidade. São pessoas que observam seu reflexo no espelho logo cedo e, ao contrário de um sorriso feliz, em comemorar mais um dia saudável de vida, despejam uma tormenta de energia negativa com reclamações, desavenças e descontentamentos. O que seria de uma bailarina, se as dores musculares justificassem parar de dançar? Superar a zona de conforto é uma importante ação para compreender a diferença entre falhar e ser um fracasso. Admita que talvez, você não tenha feito o melhor possível e para sentir o gostinho de uma vitória, será necessário aplicar um esforço a mais.
Alterar o estereótipo de perfeição – Há no sistema nervoso humano, uma substância conhecida como Neuropeptídeo (NPY), que faz a comunicação entre os neurônios e afetam a maneira como observamos as reações ao nosso redor. Quanto menor a quantidade da substância NPY, mais pessimista se torna o ser humano. A bailarina na canção é um estereótipo de perfeição, sem problemas, dores, tristezas e cicatrizes no coração. Mas quem não os tem? Na vida, algumas pessoas aprendem a mudar pela dor e outras por amor. Não se negue a oportunidade de compreender suas fraquezas e procure perceber, o que parece o fim pode ser o começo de uma grande transformação na sua vida.
Não deixe a cortina do palco da vida fechar – A capacidade de acreditar é abalada com expressões do tipo: “Você não vai conseguir! Outras pessoas já tentaram e não conseguiram! Desista, isso não vai dar certo!” Há obstáculos que depois de superados tornam-se verdadeiras lições, de aprendizagem e estímulos que influenciam nosso comportamento, a maneira de viver e contribuem para uma nova direção. O momento mágico da bailarina é quando a cortina do palco abre e ela demonstra toda competência, brilho e encanto. Não permita cair em armadilhas geradas pelo pessimismo e mau humor. Não deixe a cortina do palco da sua vida ser fechada para as oportunidades que estão a sua volta. Ninguém mais do que você, possui a capacidade encantadora de mudar.
A letra da música “Ciranda da Bailarina” diz: “Sala sem mobília, goteira na vasilha, problema na família, quem não tem, procurando bem, todo mundo tem”. Incertezas, receios, adversidades e desconfianças fazem parte do ser humano. O interessante é perceber que algumas pessoas direcionam seus olhares para os erros, outros para a possibilidade de melhorar continuamente. Não permita que as pessoas a sua volta, tenham a capacidade de destruir sua autoestima e, paralisar sua vontade de acreditar na força de superação. Você pode e merece ser feliz. Lembre-se que na vida, não há aviso prévio como no ambiente profissional e o momento de acreditar, mais em você, não é amanhã, mas já!


Dalmir Sant’Anna – www.dalmir.com.br




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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O cérebro se transforma quando aprendemos


Tanto a substância cinzenta quanto a branca aumentam quando adquirimos conhecimento, e isso vale para jovens e idosos
© Sebastian Kaulitzki/Shutterstock

Adquirimos constantemente novas informações e aptidões. No entanto, os pesquisadores ainda sabem muito pouco sobre o que exatamente acontece durante esse processo: será que o maquinário já existente das células cerebrais é adaptado a cada situação ou unidades de processamento completamente novas são criadas e integradas? Ou seja, apenas a comunicação entre os neurônios se altera ou toda a estrutura do cérebro, o hardware neural, também se modifica durante a aprendizagem?


As células neurais funcionam como unidades processadoras de informações. Seus corpos formam a substância cinzenta, o córtex, que compõe a camada externa do cérebro. Cada neurônio pode receber sinais de outras células, transmitidos pelos pontos de contato, as sinapses, e depois encaminhados ao longo de extensões chamadas axônios. Eles ficam dentro do cérebro, ou seja, embaixo do córtex, e são chamados substância branca. Sua função é ligar os neurônios por longas distâncias, permitindo a comunicação entre diversas áreas.


A cor clara vem da camada de gordura isolante que envolve os axônios. Essa bainha de mielina acelera o encaminhamento dos sinais, contribuindo para uma comunicação rápida sem perdas de dados. O truque decisivo: a bainha mielínica é interrompida a pequena distância pelos nódulos de Ranvier; os sinais praticamente “saltam” de um nódulo para outro. Sem essas interrupções, os sinais se difundiriam mais lentamente e, em trechos mais longos, acabariam por se extinguir. O grau de mielinização, portanto, influencia a velocidade e a força dos impulsos: quanto mais grossa a camada isolante, melhor e mais rápido os dados são transmitidos.


Mas o que isso tem a ver com aprender? O aprendizado, antes de mais nada, baseia-se em uma alteração de comunicação entre as células do cérebro. Assim, é bastante plausível que a substância branca também se modifique quando aprendemos uma nova habilidade motora (como no caso do malabarismo), pelo surgimento de novos axônios ou com uma mielinização mais intensa daqueles já existentes. Dessa forma, os sinais de áreas visuais teriam condição de atingir as regiões cerebrais motoras com mais rapidez, por exemplo. Por isso, dançar, nadar, treinar lutas marciais, jogar tênis ou xadrez, praticar arvorismo ou qualquer outra atividade que mantenha o corpo e a mente em movimento favorece a capacidade neural.

do site: www.mentecerebro.com.br

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Hábitos alimentares ruins prejudicam o desenvolvimento cerebral


Crianças com dieta rica em comida industrializada podem apresentar QI ligeiramente mais baixo
© Alena Ozerova/Shutterstock

A chamada junk food é frequentemente associada a diversos problemas de saúde como obesidade e doenças cardíacas. Agora, um estudo publicado na Journal of Epidemiology and Community Health da British Medical Association, revela que crianças com maus hábitos alimentares podem apresentar um quociente de inteligência (QI) ligeiramente mais baixo. O trabalho foi feito pela nutricionista Pauline Emmett, em parceria com colegas da Escola de Medicina Social e Comunitária da Universidade de Bristol, no Reino Unido. Os pesquisadores monitoraram a dieta de 14 mil pessoas nascidas na Inglaterra entre 1991 e 1992, aos 3, 4, 7 e 8 anos e meio. Os pais das crianças foram orientados a preencher questionários com o objetivo de, entre outras coisas, levantar informações sobre o que seus filhos comiam e bebiam. Com base nesses dados foram identificados três padrões de dieta: o primeiro, rico em gorduras e açúcar; o segundo, classificado como tradicional, com carnes e legumes; e o terceiro, considerado saudável, com muita salada, frutas, macarrão e arroz. Quando chegaram aos 8 anos e meio, as crianças passaram por um teste conhecido como Escala de Inteligência de Wechsler, usado para medir o QI.


Comparando os 4 mil participantes cujos dados estavam completos, foi possível perceber que houve diferença nos resultados da avaliação cognitiva: meninos e meninas que consumiam grande quantidade de alimentos industrializados registraram em média 101 pontos. Já as que tinham hábitos mais saudáveis apresentaram QI médio de 106. Pauline ressalta que a diferença é pequena, mas pode tornar uma pessoa menos capaz de lidar com determinadas atividades. A nutricionista acredita que essa alteração pode ser explicada pela falta de vitaminas e minerais essenciais para o desenvolvimento do cérebro. Também é possível argumentar que os resultados sofreram influência de outros fatores, como o contexto socioeconômico de cada indivíduo, já que uma família de classe média provavelmente tem mais condições de consumir produtos saudáveis. “Dedicamos cuidado especial para neutralizar esse tipo de fator, informando-nos sobre o nível educacional e classe social da mãe, idade, tipo de moradia, se havia livros na casa e a frequência com que a criança assistia à televisão, por exemplo”, diz a pesquisadora. Ela enfatiza, entretanto, que são necessários mais trabalhos para descobrir se esse impacto continua à medida que as crianças envelhecem.
Do site: www.mentecerebro.com.br

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Sustento, sustentação, sustentabilidade


Publicado em 31-Jan-2011,  por Ivan Postigo


O planeta está morrendo!

Fui muito rápido?
Vamos ler lentamente: o planeta está morrendo. Isso está claro?

É verdade que algumas aves têm voltado às cidades e frequentado nossos quintais, quando neles mantemos algumas árvores frutíferas, mas isso pouco significa em relação ao que estamos perdendo.

Eu seria capaz de fazer uma lista imensa de animais que não vejo há muito tempo, quando dou uma escapada para a cidade em que nasci, no interior do estado.
Quando garoto, via na região, com freqüência, beija-flores vermelhos. Hoje não os encontro e parece que se tornaram ficção. Quando toco no assunto, as pessoas me olham com se eu estivesse falando a respeito de um ser extraterrestre. Enfim, quem viu, viu, quem não viu, parece que não mais verá.

Ah, mas uma cena é comum, e nesse caso o tom é vermelho. Um sofá jogado dentro de um córrego. E não está lá porque houve deslizamento de terras, enchentes ou qualquer catástrofe.
Ali foi jogado por falta de...
Note que deixei três pontos para que você os preencha. Não lhe faltarão palavras.

Você vai me perguntar: - Por que você não quis preencher?
Para que você me ajude a definir esse ato. Confesso que já não sei mais o que dizer.

Quer ver um absurdo?
Imagine pessoas varrendo e, também, com mangueiras d’água limpando as sarjetas, enquanto levam folhas e flores para dentro dos bueiros nas portas de suas próprias casas.
Quem eles pensam que serão prejudicados?

Ainda garoto, ouvi uma conversa de meu pai com um amigo, falavam sobre a ocupação desordenada dos morros - Em minha cidade os morros não foram ocupados, foram retirados.
Bom, basta dizer que a rua em que eu morava era conhecida como a “rua dos morros”.
“Algo me diz que a natureza nunca mais será a mesma” – era uma frase que sempre ouvia em casa, a cada devastação que tínhamos notícia.
Achei interessante um detalhe, dizia esse amigo do “meu velho”, se bem me lembro era guarda florestal ou algo assim: - Hoje o homem sobe o morro, amanhã descerão juntos.
Pequeno, não conseguia imaginar algo em grandes proporções, até que vi no cinema uma cena de avalanche derrubando tudo o que encontrava pela frente.

Quando, tempos depois, quis saber como aquilo poderia ser prevenido, ouvi algo que também me deixou intrigado: - Com Educação.

Ora, então era simples.

A resposta complicou ainda mais meu inocente raciocínio: - Antes de se interessarem pela educação as pessoas precisam conseguir o sustento.
Criança sempre pergunta por quê: - Barriga vazia não deixa aprender – lá veio a explicação.

Bom, então era só distribuir comida!
- Negativo- foi a nova resposta.

Lá foi outro “por quê?”

Porque as empresas precisam vender para conseguir sustentação, com isso gerarão empregos que darão sustento às famílias. Engraçado, não me lembro de meu pai conversando comigo como se eu fosse criança e por isso não pudesse entender qualquer assunto. As respostas eram diretas e claras. Ele sempre plantava as sementes e não tinha pressa de vê-las brotar.

Parecia que as peças estavam se encaixando.  Até ali eu tinha entendido, mas onde entravam as empresas na proteção do meio ambiente?

A resposta veio de uma revista que ganhei de presente que tratava de reflorestamento e de cuidados com o salmão, que começava a ter problemas sérios com seu habitat. Essa lição carrego comigo, sempre presenteei meus filhos com livros e revistas. Talvez até não leiam alguns exemplares, mas a informação ali está.
Será que isso funciona? Garanto que sim, pois sempre compartilham comigo algo interessante.

Ainda que não se envolvesse diretamente com a política, meu pai estava sempre bem informado, então quis saber onde o governo entrava na história.

É a primeira lembrança que tenho dos nomes John Kennedy, Juscelino Kubitschek, das siglas JFK e JK, e da palavra oratória – ele os considerava grandes oradores. A memória ficou marcada pela frase que me disse: - Não pergunte o que o seu país pode fazer por você, mas o que você pode fazer pelo seu país.
Nunca me perguntei por que não a esqueci, mas porque dela sempre me lembrei, assim como jamais me livrei da palavra “dimetilaminofenildimetilpirazolona”- Esta memória devo ao meu amigo Ailton, que a disse enquanto fazíamos imposto de renda, em pé, no balcão do escritório em que trabalhávamos.

Meu pai e eu, sempre gostamos de caminhar, então saíamos muito, juntos, para bater perna, campo afora, mexendo mato, como ele dizia, e no fundo não sei se eu era o grande amigo que o ouvia ou se ele tinha consciência que estava me ensinando algo.

Ora, então estava explicado, se todos fizessem sua parte o meio ambiente estaria protegido!

Não é necessário dizer que no mundo há mais discursos e ações governamentais fracassadas com relação à proteção do meio ambiente do que bem sucedidas.
Os grandes resultados vêm da iniciativa privada que gera o sustento quando conseguem sustentação e se dedicam a sustentabilidade.

Agora crescido, perguntaria àquele garoto: - E nossos governantes, não saem do meio do povo, justamente aquele que está em busca de sustento?

Acho que ele responderia: - Muitos, como os morros de minha cidade, uma vez que mudem de lugar, suas naturezas jamais serão as mesmas!



Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Postigo Consultoria Comunicação e Gestão
Fones (11) 4526 1197 / (11) 9645 4652
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sábado, 19 de fevereiro de 2011

Coisas que deixei de fazer por medo do espelho (2/2)

 Parou de malhar por causa do cabelo


Se tem uma coisa que toda mulher gosta é de ter cabelos bonitos. Mas a beleza é subjetiva. Para algumas o liso tem mais apelo, outras amam o cacheado. No caso da atendente de suporte Jacqueline Maciel, 27, ter cabelo crespo sempre foi um problema.
“Deixei de fazer tanta coisa que não dá nem para contar tudo. Uma das piores coisas para mim foi ter que parar de malhar por causa do meu cabelo. Adoro academia, mas suo bastante e tinha que fazer escova absolutamente todos os dias. Cansei e larguei a malhação. Depois de cinco meses parada, engordei cinco quilos. Acabei assumindo meu cabelo para poder voltar a malhar como antes”, diz.
Jacqueline conta ainda que já chegou a inventar uma gripe para não ir trabalhar simplesmente porque não tinha dado tempo de fazer relaxamento no cabelo. Também deixou de sair com as amigas porque tinha vergonha da sua aparência. “Já cheguei a comprar ingresso para ir ao teatro e no dia não fui. Não consegui ‘relaxar’ meu cabelo e então perdi os R$35,00 que tinha pago”, lamenta.
Ao assumir sua aparência natural, Jacqueline ficou sem o namorado. Ela conta que ele gostava de seus cabelos lisos e o relacionamento terminou por causa disso. “Melhor para mim, que fiz a escolha correta: estar de bem comigo mesma”.

Foto: Rodolfo Buhrer - Fotoarena Ampliar

Vanessa superou suas inseguranças e voltou para o salto alto sem medo de ser notada
Chamar a atenção, não
Quando se mudou para a cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, a consultora de imagem Vanessa Versiani, 35, parou de usar salto alto. Ela achava que chamava muito a atenção das pessoas, e ser alta não ajudava em nada o problema. Isso fez toda a diferença em como ela passou a se enxergar nos três anos seguintes. Começou a ter dificuldade de se relacionar com as pessoas. “Eu tinha que ficar meio corcunda”, diz. Vanessa acabou abolindo seus amados sapatos de salto alto para não destoar.
Vanessa mede 1,74m e ela mesma admite que, pensando bem, nem é tão alta assim. “Eu não saía mais usando salto porque me sentia completamente desconfortável. E eu sempre gostei de sapato alto. Acho que a mulher fica super bonita”.
Um belo dia uma bota – sem salto, obviamente – ficou feia e não podia mais ser usada. Sua procura por um modelo parecido não teve sucesso. Foi então que ela resolveu nunca mais deixar de usar o salto alto. “Acho que a gente acaba enxergando problema onde não tem. Essa experiência me ensinou a me aceitar como sou em qualquer ambiente. Hoje eu viajo o Brasil todo por conta da minha profissão e nunca mais deixei de usar nada que eu quisesse”.
Rabo de cavalo? Nem pensar!
Sabe quando a mulher acorda atrasada para o trabalho e com o cabelo rebelde? Muitas optam pelo famoso e simples rabo de cavalo. Mas, para a designer digital Naele Pereira, 25, isto simplesmente não era uma opção. “As minhas orelhas de abano nunca permitiram que eu levasse uma vida normal. Eu sempre tinha que me policiar para que nem sequer a pontinha da orelha ficasse aparecendo. O meu complexo era enorme”, diz.
Naele escondia tão bem suas orelhas que demorou três anos para que seu namorado notasse que eram “de abano”, como ela define. “Eu não conseguia falar sobre isso. Até ter intimidade e confiança suficiente para conversar com ele demorou muito”.
“Eu não ia à praia com muita gente. Se tivesse que ir, jamais entrava na água. O cabelo molhado denunciava o meu problema”, conta Naele. Como não conseguiu superar seu problema, há sete anos a designer se submeteu a uma cirurgia plástica para amenizar o complexo que a acompanhou durante toda a vida. “Depois que fiz a cirurgia, meu problema sumiu. Quando casei, fiz questão de prender todo o cabelo. Eu jamais tinha me sentido confortável comigo mesma antes, mas no dia do meu casamento eu era a mulher linda do mundo”.
Mesmo sem se arrepender de ter optado pela cirurgia, Naele diz que agora consegue ver tudo com outra perspectiva. Será que era preciso mesmo entrar na faca? “Hoje eu enxergo que as minhas orelhas não eram um defeito, eram apenas diferentes”, admite.



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A energia imigrante


Publicado em 31-Jan-2011,  por Ivan Postigo


Quando pensamos nas pessoas que deixam a terra natal para se aventurarem em um país que sequer conhecem a língua imaginamos mil situações.

Podem estar fugindo de guerras, da fome, perseguições e situações que colocariam suas vidas em risco.

Algumas vezes isso é verdade, mas raciocinemos de forma inversa. E aqueles que deixam o Brasil?

O que levaria pessoas a colocarem o pé na estrada? Algumas com boa formação, outras nem tanto.

Deixemos de lado aquelas que foram fazer um curso de pós-graduação no exterior e de a volta definida, nos concentremos nas que “partiram”.

Não estariam encontrando nenhuma espécie de ocupação aqui?
Se não falam a língua da nova morada, que chances terão?

Descontentes com os salários oferecidos resolveram partir?
O saldo líquido, depois de pagas as contas no exterior, pode ser até menor do que se ficassem!

Decidiram viver em um lugar onde a comida é melhor?
Não, todos dizem que nada substitui o feijãozinho brasileiro!

Pensam em nunca mais voltar?
De forma nenhuma, a outra ponta da corda deixaram amarrada para não perderem o caminho. Amigos, família são fortes apelos para que um dia regressem.

Ficarão algumas décadas afastadas da terra natal, ou quem sabe para sempre, farão cursos, desenvolverão uma carreira, ganharão e perderão dinheiro, casarão, terão filhos, e, com o tempo, entenderão o que os fez partir.

Meus avós chegaram ao Brasil há muitas décadas, nunca voltaram, não que não tivessem vontade. Não tiveram razão, por isso não alimentaram o sonho.

O raciocínio pode ser feito com situações mais simples.

Não vivo longe da cidade onde nasci e com freqüência a visito. Todos os parentes lá estão, inclusive minha mãe. Não há nada determinado, mas ela sabe vou vê-la em dias determinados, por isso, se não apareço, o telefone, invariavelmente, toca.

Toda minha vida acadêmica e profissional foi formada fora da cidade, então a razão do retorno é outra que não profissional e financeira.

Não é sempre que podemos fazer escolhas atendendo a todos os requisitos. Estas são feitas atendendo prioridades.

A escolha de um curso, o tipo de trabalho, a oportunidade de gerar oportunidade, a pessoa que amamos, o local para educar os filhos ou lhes dar melhores condições de saúde, enfim não faltam motivos para formar a razão.

Uma das razões que mais me encantam é a busca de sentido na vida.

Você consegue imaginar a energia acumulada que tem o imigrante que sai em busca de sentido na vida? Veja que estou falando de sentido na vida e não do sentido da vida!

Não, não precisamos considerar pessoas amarguradas por tragédias e fracassos, mas pessoas que querem encontrar um lugar para deixar a sua marca?

Estão em busca de conforto e riqueza?

Talvez, em um primeiro momento, até tenham esperança de encontrar o Eldorado, mas a questão fica em segundo plano quando a jornada inicia.

Como um alpinista que quer chegar ao cume da montanha - esse é o foco - a proeza está em fazer o trajeto.

Uma pessoa, certa vez, me disse: - Encontrei mais perigos na descida do que na subida, então fincar a bandeira é só uma parte. Quando retornamos e recebemos todos os abraços, iniciamos o plano da próxima escalada. Esse é o sentido que encontrei, viver escalando.

Essa é energia que o move, essa é a energia que alimenta o imigrante.

Por essa razão são capazes de chegar sem nada, aprender uma língua, se adaptarem a uma cultura e construírem tudo.

Capazes, determinados, decididos, os vemos partirem e chegarem, para nosso encanto, cheios de histórias e energia.


Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Pensar o problema ou a solução?


Publicado em 28-Jan-2011,  por Núcleo Psicologia

Pensar o problema ou a solução?


Por: Pedro H.G. Lima & Luís C. Fernandes

Novo ano, novas expectativas. Novos ou mesmo antigos sonhos e metas ganham força e de alguma forma nos vemos mais dispostos e bem preparados para realizá-los. Da mesma forma, antigas e/ou novas preocupações nos acompanham neste novo momento. Ainda que a maioria das pessoas aproveite a ocasião para dar um novo animo às suas existências, algumas pessoas parecem não mudar com a chegada de um novo ano ou um novo acontecimento, isso muitas vezes porque continuam presas a um sentimento antigo ou uma preocupação do passado.

Pessoas que pensam apenas nos problemas não conseguem enxergar as soluções e, para “ajudar”, normalmente adotam uma postura de autopiedade e ruminação, diante de situações que exigem um pouco mais de raciocínio e esforço para serem solucionadas.

Considerando que uma atitude como esta, diante de problemas cotidianos, como a falta de dinheiro para pagar uma conta ou a preocupação com ir bem na prova da faculdade pode trazer grandes prejuízos, imagine quando a dificuldade é de ordem emocional como uma ansiedade frente a um acontecimento futuro que nos paralisa ou uma angústia aparentemente sem motivo.

Algumas pessoas ao invés de buscarem uma solução, ficam consigo mesmas remoendo seus problemas e sem dar abertura para novas idéias, muitas vezes esquecendo-se dos amigos e de outras pessoas que poderiam oferecer alguma ajuda. Motivadas, talvez pela vergonha de expor suas dificuldades, acabam acreditando que a melhor solução pode vir apenas delas mesmas.

O resultado destas atitudes, não é difícil de prever. À medida que o tempo passa a dinâmica de pensar o problema se agravar e a dificuldade inicial se transforma em um bicho de sete cabeças forçando os pensamentos a uma única razão de existir: O Problema.

Podemos afirmar que esconder o problema ou evitar pedir ajuda é uma forma muito eficiente de garantir que ninguém vai te ajudar.

Falar sobre o problema ajuda muito na melhor compreensão da dificuldade.

Falar com outras pessoas ajuda a ter novos pontos de vista sobre os acontecimentos.

Por fim, buscar a solução é o melhor alternativa para evitar a posição de vitima diante do problema.

Pense em sua vida e faça o balanço. Quanto tempo do seu dia você desperdiça focando suas energias nos problemas e quanto tempo do seu dia você aproveita encontrando soluções, caminhos ou ajuda para a resolução do conflito. Na dúvida, peça ajuda.

http://nucleopsicologia.blogspot.com

www.nucleopsicologia.org

Extraído do site; www.gestopole.com.br

Coisas que deixei de fazer por medo do espelho (1/2)


Mulheres contam o que já deixaram de fazer por vergonha da própria aparência e como superaram o medo do espelho

Danielle Nordi, iG São Paulo | 17/02/2011 10:05

Quem nunca quis disfarçar um “defeitinho” com alguma roupa, maquiagem, penteado ou qualquer outro artifício para ficar mais bonita? A procura por um visual mais bacana não tem nada de errado. É saudável cuidar do próprio corpo. O problema acontece quando o cuidado se torna uma obsessão ou é sintoma de insegurança com a própria aparência e atrapalha coisas rotineiras.
“A relação com o corpo tem a ver com os valores, as crenças e a história de vida de cada um. Quando uma pessoa começa a ter um grande prejuízo por ter complexos relacionados à sua aparência é hora de parar e pensar o que está acontecendo”, afirma Marília Salgado, psicóloga do serviço de psicologia e neuropsicologia do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo.
Mulheres que não se aceitam e estão sempre evitando expor o que consideram seus defeitos sofrem. “Algumas mulheres canalizam para o corpo diversas angústias internas e não conseguem separar os problemas”, diz Marília. Mas nem tudo está perdido. Muitas vão à luta e deixam de lado suas encanações, seja se aceitando por completo ou procurando uma solução. Nenhuma diz que é fácil, mas elas mostram que é possível.

Foto: Guilherme Lara Campos/Fotoarena 
Alcione começou a se aceitar quando decidiu parar de passar calor por vergonha do próprio corpo
Gordinha e poderosa

A publicitária e autora do blog Poderosas Gordinhas Alcione Ribeiro, 32, é uma lição de autoestima elevada. Acima do peso, ela encara o espelho de frente e ama o que vê. “Eu sou feliz com o meu corpo. Não me imagino mais magra. Quando era mais nova, a palavra ‘gorda’ me incomodava, achava um xingamento. Hoje eu vejo que sou gorda mesmo e que isso está longe de ser uma ofensa. É apenas uma constatação da realidade”, diz.
Quem vê a postura de Alcione hoje não acredita que ela já chegou a chorar em provadores de lojas por ver que a roupa que ela queria comprar não passava na batata da perna. Os braços mais grossos também eram um problema grave - ela não usava roupas sem manga de jeito nenhum. “No verão, eu passava muito calor. Tinha um complexo terrível. Só aos 24 anos vesti uma regata para ir trabalhar. Foi a primeira vez que deixei braços à mostra”, conta. A partir daí, começou a se aceitar.
Para não expor os conflitos que tinha com sua imagem, a publicitária sempre inventava uma desculpa para não ir com os amigos para a praia. “Em uma viagem que fiz para o litoral, acordava bem cedo, andava dois ou três quilômetros e quando via que não tinha ninguém conhecido por perto tirava a canga para poder pegar sol. Depois voltava e usava a canga o resto do dia”.
Por estar acima do peso, Alcione não descuida da saúde. “Hoje tenho nível de colesterol melhor do que minha irmã, que é magra. A gente precisa sempre se cuidar. Eu não faço apologia à obesidade. O que eu quero é que as pessoas respeitem as mulheres gordas e gostem de si mesmas”.

Do site: www.delas.ig.com.br

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Ouvimos sons que nem sempre existem de verdade

Publicado em 26 de janeiro de 2011, no site www.mentecerebro.com.br

Imagem de pássaro canoro ativa áreas cerebrais responsáveis pela audição
© michael g. mill/shutterstock

Ao assistir a um filme mudo, aparentemente “ouvimos” os sons implícitos nas cenas, pois eles estão gravados em nossa mente. Um grupo de pesquisadores coordenado por Kaspar Meyer, da Universidade do Sul da Califórnia em Los Angeles, descobriu que esse efeito tem origens neuronais: os registros que temos provocam no centro auditivo reações semelhantes às do som real. Para chegar a essa conclusão, a equipe de Meyer registrou a atividade neuronal em voluntários por meio de ressonância magnética funcional enquanto eles assistiam a vídeos mudos de objetos ou animais que costumam fazer um som característico como cães latindo ou uma motosserra. Com base nos dados obtidos, os neurologistas “treinaram” um programa de computador que aprende sozinho para concluir, a partir da atividade no centro auditivo, qual o tipo de vídeo visto. Na segunda rodada, o software conseguiu diferenciar o latido de um cão mudo de outras sequências sem um som típico.


Quando os participantes ouviram apenas os sons, o programa reconhecia indícios iniciais dos padrões já conhecidos. Segundo os pesquisadores, isso indica que a simples lembrança de um som ativa o centro auditivo de forma semelhante ao estímulo sonoro real. Além disso, os relatos dos voluntários reforçam a teoria da existência de um “ouvido interno”: quanto mais intensamente eles tinham de pensar em um som ao assistir aos vídeos, melhor o computador conseguia prever o conteúdo da imagem. Estudos anteriores já haviam mostrado que a atividade de centros de percepção primários muitas vezes depende muito de vivências subjetivas. Isso contradiz a concepção convencional de que os primeiros níveis de processamento no cérebro representam simples portas de entrada de sinais sensoriais.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Voz doce transmite empatia

Publicado no site www.mentecerebro.com.br  em 27.01.2011
O centro neural da fala é ativado quando nos comunicamos de forma animada
componesas conversando, 1894, óleo sobre tela, paul gauguin, musée d’orsay, paris

O modo de falar de cada pessoa tem musicalidade, e essa variação de tom e ritmo, conhecida como prosódia, transmite emoções. Um estudo realizado por cientistas da Universidade do Sul da Califórnia sugere que pessoas com modo de falar mais doce e melodioso estão predispostas à empatia. Por meio de exames de ressonância magnética funcional, os pesquisadores mediram a atividade cerebral de voluntários enquanto falavam ou ouviam vozes com entonações de felicidade, tristeza, interrogação ou neutralidade. Assim descobriram que a área de Broca, que funciona como centro da fala no cérebro, era ativada quando o voluntário ouvia ou falava algo com entonação animada. Participantes com nível mais alto de atividade nessas área apresentavam maior empatia.

Ao contrário do que ocorre com a gramática, a semântica e outras propriedades do idioma, a prosódia é universal entre as culturas e espécies. “Animais de estimação, por exemplo, entendem comandos pela entonação da voz, não pelas palavras em si”, observa a neurocientista Liza Aziz-Zadeh, principal autora do estudo. A pesquisadora explica ainda que a prosódia é essencial para a comunicação social.

Uns multiplicam o pão, outros a fome


Publicado em 5-Feb-2011,  por Ivan Postigo




Caso queira considerar essas palavras no sentido literal tudo bem, mas há muitas formas de concretizar esses atos com a caridade ou a falta dela.
 
Da boa convivência, passando pela educação dos filhos ao comprometimento com o trabalho é possível multiplicar o pão.
 
Fome é a resposta do corpo dizendo que necessita de alimento para manter a vida.
 
Já ouviu falar que o homem morre de tristeza?
Não? Leia um pouco sobre nossos índios, na época da colonização. A fome de liberdade os consumia.
 
O pão também é um alimento que simboliza todo  tipo de saciedade. Do corpo à alma.
 
O pão da liberdade alimenta o anseio de muitos corpos desnutridos e maltratados pelo impedimento de exercício do livre-arbítrio que Deus lhes Deu.
 
À criança abandonada, um prato de comida  não a alimenta mais do que a seu espírito um colo de mãe adotada.
 
O jovem, sem oportunidades, faminto por realização, sonha com desafios e se agarra ao pão da esperança!
 
Ah, o homem sem pátria, exilado, tem fome da terra,  dos pássaros que só lá cantam, do perfume de suas matas  e da brisa que em nenhum outro lugar sopra!
 
Que poder tem o homem que, ao estender a mão,  é capaz de saciar a fome do semelhante, enquanto outros, ainda que sem retirá-la, só faz multiplicar a fome.
 
Se, ao oferece-la fores capaz de multiplicar o pão, bendito sejas!


 Ivan Postigo
 Diretor de Gestão Empresarial
 (11) 4526 1197 / (11) 9645 4652
 ivan@postigoconsultoria.com.br
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Fonte: www.gestopole.com.br

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Sabe onde fica o seu nariz? (2/2)


A imagem mental que temos de nossos próprios membros é distorcida
alfred t. kamajian
Na primeira imagem, em verde, está representado o córtex sensorial; em laranja, o motor. A segunda figura representa o córtex motor esquerdo e a última o córtex sensorial esquerdo.
[continuação]

Representação do homúnculo

O córtex é organizado em diversas regiões, entre elas o córtex sensorial e o córtex motor. O diagrama clássico em forma de homúnculo de cada um destes córtices mostra o espaço relativo - ou mapa - que o cérebro utiliza para processar e reagir a informação provenientes de diversas partes do corpo. Certas áreas corticais, como aquela associada às mãos no córtex motor e aquela relacionada aos lábios no córtex sensorial, são mais desenvolvidas que outras. Descobertas recentes indicam que experiências vividas podem redesenhar esses mapas.
Da revista Mente & Cérebro n° 217, fevereiro/2011

Email ou Redes Sociais?


Publicado em 3-Feb-2011, por Gustavo Rocha


 
Uma interessante pesquisa recente demonstrou uma característica que há muito tempo abordamos no Blog: As redes sociais estão cada vez mais sendo usadas em detrimento do email. Aliás, desde 2009 escrevemos sobre este assunto.
Ou seja, há pelo menos dois anos já se fala em redes sociais tornando-se mais importantes que o email. Porque, então, ainda não substituiram o email?
Por uma importante razão: Redes Sociais são públicas.
O foco das redes sociais é de unir pessoas, interesses e conversas. Se você conhece alguém no Facebook e quer conversar com ele, porque mandar um email ou entrar no MSN? Basta acessar seu perfil e deixar um recado ou usar o serviço de email interno ou mural do Facebook.
Agora, o foco do email é bem mais amplo. Se você vai mandar ao seu subordinado um orçamento para um cliente, você não irá manda-lo pelas redes sociais, onde todos podem ter acesso, certo?
E mesmo que seja uma mensagem privada – a exemplo do Twitter – ainda assim, o email se mostra mais eficiente.
O que estamos percebendo é uma tendência, ou seja, os jovens estão cada vez mais usando as redes sociais para se comunicar e menos o email, contudo as pessoas acima de 55 anos estão ao contrário, voltando ao email… A realidade é que pelo menos 70% dos americanos segundo a pesquisa ainda usam seus emails, o que não deverá ainda prejudicar este serviço por algum tempo.
O questionamento que fica é: Você está preparado para as redes sociais? Caso não, cuidado, se a tendência se confirmar, poderemos ter redes sociais exclusivas internas dentro das empresas e sem conhecimento, você poderá estar fora do mercado de trabalho.
Não espere o mundo mudar. Conheça as tendências e se atualize. Conhecimento é, e sempre será, um diferencial.

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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Diretor da Consultoria GestaoAdvBr
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Fonte: www.gestopole.com.br