Oratória, ah! Esta tal oratória…

Publicado em 27-Jan-2011,  por Gustavo Rocha

Dia 27 de Janeiro, dia da oratória.
Como assim?
É isto mesmo, amigo leitor. Dia da Oratória. Uma data para comemorarmos aquele dom – segundo alguns – que nasce para falar bem em público, para discursar, para declamar determinado assunto para várias pessoas.
Parece algo fútil, mas não é.
Ao saber usar da oratória, você pode desenvolver bons contatos, pode influenciar público, pode discursar sobre assuntos do seu interesse, enfim, a oratória serve e muito ao mercado como um todo, em especial ao jurídico.
Um advogado sem oratória somente pode existir dentro do escritório. Fora dele, não será muito útil, pois audiências e locais de foro servem aqueles que gostam de falar, debater pontos de vista e estar em contato com outras pessoas.
Para que serve esta tal de oratória em gestão empresarial?
Talvez de uma maneira reversa: pelo silêncio.
Muitas vezes quem tem a bendita oratória cria em volta de si um mundo especial, onde tudo que ele(a) diz é o que vale, onde o universo gira em torno da sua fala. Só ele(a) sabe o que é certo ou errado e por aí vai.
Temos duas orelhas e uma boca, não canso de dizer isto. Precisamos aprender a usar nesta proporção.
Ademais, em termos de gestão, verdades absolutas não existem. Existem paradigmas, soluções que podem ser adaptadas, enfim, como tudo no direito, existe uma tese, uma antítese e quem sabe logo ali na frente uma nova tese.
Não façamos da oratória o nosso cubículo de verdades absolutas.
Façamos dela um instrumento de divulgação do nosso eu, da nossa visão de mundo, das possibilidades existentes no mercado e na vida.
Oratória, ah! esta tal oratória… Se continuar a falar, eu que vou estar dizendo mais que ouvindo… E você? O que tem a dizer?
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Artigo escrito por Gustavo Rocha – Diretor da Consultoria GestaoAdvBr?www.gestao.adv.br | blog.gestao.adv.br | gustavo@gestao.adv.br

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