domingo, 13 de fevereiro de 2011

10 Atitudes para criar filhos mais felizes (15/15)


Por Robert Epstein

Combinar a criação dos filhos com conhecimento científico relevante pode beneficiar muito a família, reduzir ou até eliminar conflitos com os filhos, o que, por sua vez, costuma melhorar o casamento ou as relações ente coparentes. Além disso, torna os filhos mais felizes e capazes.
Tenho observado como isso funciona na criação de meus próprios filhos. Sou um pai muito melhor com meus filhos menores (com idade entre 4 e 12 anos) do que fui com os dois mais velhos (hoje com 29 e 31 anos). Com o passar do tempo, quanto mais eu aprendia sobre como melhor criá-los, mais amoroso e habilidoso fui me tornando, com benefícios óbvios. Atualmente eu abraço meus filhos de verdade, e lhes declaro meu amor incondicional, várias vez ao dia, todos os dias. Se o amor não precisa ser questionado, as crianças são muito mais compreensivas e tolerantes quando um do pais precisa impor limites, o que faço com frequência. Eu também aprendi a manter a calma para melhorar minhas reações em relação a eles. Quanto estou calmo, meus filhos também estão, e evitamos o ciclo mortal do desgaste emocional que pode destruir nosso relacionamento.
E o mais importante: agora sou muito mais um facilitador que um controlador. Ao desenvolver minha própria competência como pai, comecei a me empenhar mais e reconhecer e desenvolver as competências de meus filhos, ajudando-os a se tornar mais fortes e independentes em vários sentidos. Meu filho de 12 anos agora está calmo, prestativo e é um exemplo para os três irmãos mais novos. E antes de me levantar da cama, muitas vezs minha filha de 10 anos já preparou ovos mexidos para todos e deixou a cozinha em ordem.

Da revista Mente & Cérebro n° 215, dez/2010

Robert Epstein é professor de psicologia e pesquisador da Universidade Harvard. É também editor-colaborador da Scientific American Mind e ex-editor executivo da Psycology Today.

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