terça-feira, 31 de março de 2009

Ovo em pé?


Não!!!
Esse é o "Urutu"
de Tarcila do Amaral,
datado de 1928.

Um lugar que faz eco

Recebido da Hildelice

O mundo é um lugar que faz eco.

Se atirar raiva, a raiva voltará; se dermos amor, o amor voltará.

O amor não deveria ser exigente; ele perde as asas e não pode voar; torna-se enraizado na terra e fica muito mundano. Então, ele é sensualidade e traz grande infelicidade e sofrimento.
O amor não deveria ser condicional, nada se deveria esperar dele. Ele deveria estar presente por estar presente, e não por alguma recompensa, e não por algum resultado. Se houver algum motivo nele, novamente seu amor não poderá se tornar o céu. Ele está confinado ao motivo; o motivo se torna sua definição, sua fronteira. Um amor não motivado não tem fronteira: é pura alegria, exuberância, é a fragrância do coração.
E o fato de não haver desejo de algum resultado não quer dizer que não haja resultado. Há sim, e eles acontecem mil vezes mais, porque tudo o que damos ao mundo retorna e ressoa. O mundo é um lugar que faz eco. Se atirarmos raiva, a raiva voltará; se dermos amor, o amor voltará. Mas esse é um fenômeno natural, e não precisamos pensar sobre ele. Podemos confiar: isso acontece por si mesmo. Esta é a lei do carma: tudo o que você semeia, você colhe; tudo o que você dá, você recebe. Assim, não há necessidade de pensar a respeito, é automático. Odeie, e será odiado; ame, e será amado.

Osho

sábado, 28 de março de 2009

É tempo

TEMPO DE CONTINUAR, OU DE COMEÇAR

a. j. chiavegato

É comum dizer-se a uma criança :
feliz de você, tem a vida inteira pela frente.
Um dia, alguém disse isso sobre nós,
o que pode valer para sempre,
desde que se queira .

Daqui da janela de meu escritório vejo um chuva que cai, fina e triste e em mim, o ano que se vai ao fim. E antes de saudar o que chega, é conferir o que passa. Há uma tristeza no findar de todo ano, certo ante-gosto de culpada nostalgia, especialmente quando outra coisa não fez que passar, quer dizer, ano que vai sem deixar nada. Vale quando algo fica, seja mesmo um pouco de esperança.

Vivemos a brigar com o tempo. Crianças, sofremos que não passa, a contar os dias para ficar “mais grandes”. Gente grande, lamentamos que tão rápido corra, não nos ficando tempo para nada. Não contamos mais os dias que faltam, não porque de nada mais carecemos, mas por nada mais esperarmos. Sempre que se espera, contam-se os dias e as horas para a chegada e aí, é tão importante que depressa passe o tempo. Isso me lembra a sabedoria humana da raposa do Pequeno Príncipe: nunca chegues sem marcar hora. Queria viver devagarzinho a ansiosa alegria da espera. Então, ver o tempo passar é sentir em si o crescer da alegria. Toda a nossa vida só vale a pena se for o tempo que passa na alegria da espera.

Depois de certo tempo, já não sabemos mais quanto tempo faz que nascemos. Só que faz tempo. Por que? Por do tempo nada ter feito? Há tempo que foge sem nada deixar. Como o vento. E há o que passa como folhas que caem. Amanhã, serão mais vida.

Promessa de mais vida o tempo deixa em tudo o que conseguimos amar, folhas que fecundam o chão. Há uma certa melancolia no cair das folhas, como se morressem. Quem, porém, olha dentro, fundo, para além do que se vê, percebe, sob o chão de folhas, o pulsar da vida, garantindo a primavera.

Um ano que passa, um ano que cai, vale a pena se for o ninho quente do qual um ano novo surge. Verdadeiramente novo, hoje e até o fim, em que um dia, o último, possa ser o primeiro, para onde sempre nos levou o tempo.

Quando se tem uma certa idade, como disse, há quem não espere mais nada, mesmo quando só resta esperar pela morte, porque pela morte, amigos, não se espera. Viver é sempre saber encontrar restos de vida , mesmo bruxuleante, no fundo de todo desespero e saber que ainda se tem tempo. Não importa a idade, a vida é sempre criança para quem quer começar. E diante de quem quer começar, sempre podemos dizer: vai, amigo, você tem a vida toda pela frente!

sexta-feira, 27 de março de 2009

Honestidade tem preço!

Resgatando uma crônica que escrevi em 05.06.2006


Houve um tempo em que a Humanidade promoveu uma grande corrida ao Ouro! E o ouro foi ficando escasso, e o preço foi subindo e, agora é um produto raro e muito caro.

Hoje acontece a mesma coisa com o ouro negro: O Petróleo. As reservas mundiais conhecidas estarão se esgotando em poucos anos mais, e o preço já vai disparando.

Pode se preparar: o próximo produto a rarear será a água potável. Esse sim, um produto indispensável, essencial e sem substituto conhecido nos mundos mineral, vegetal, e animal. Não duvido nada daqueles que dizem que num futuro bem próximo, sua escassez será a causa de grandes guerras.

Por outro lado, existem os produtos muito caros cuja disseminação massificada os torna cada vez mais baratos e acessíveis. Tenho dois exemplos: o computador e o celular.
Mas não se iluda. Na isca do preço a Um Real, como trombeteia a propaganda, estão ocultos o custo real e a sua própria obsolescência. Ou você ainda não reparou que o seu amigo exibe um novo modelo reluzente, mesmo quando você ainda não acabou de pagar as prestações do seu?

Existe também no mercado um produto de fácil acesso e que ninguém quer.

A Honestidade!

Ninguém quer não porque não custa nada e sim, porque a corrupção generalizada a tornou uma prática muito difícil. Só mesmo com muita persistência e também com uma dosagem incomum de hombridade é que se consegue dizer não a uma proposta de propina, a não colocar a ambição acima dos velhos preceitos do “o que é meu é meu, o que não é meu, não é meu”.

Além de tudo, alcançar “o que é meu” exige trabalho, disciplina, estudo, dedicação, esforço, persistência. Botar a mão no “que não é meu” é fácil. É só dizer: Sim!

Sobra apenas a observação de como as pessoas são ingênuas. Após dedicar uma vida inteira acumulando bens materiais, um dia você vai ter que sair da vida numa hora incerta e inesperada.

Mas o produto do butim, fica! Sim senhor! Para onde você vai eu não sei - uns dizem que é para cá e outros dizem que é para lá - mas tudo o que é material fica aqui, para deleite dos que permanecem mais um pouco.

Penso que lá, para onde iremos todos nós, a conta bancária será aberta apenas com o conhecimento que você levar, com a consciência do dever cumprido e com a sabedoria acumulada. Até acho que a maioria já terá a conta com o saldo negativo, correspondente, pelo menos, ao valor do butim que permaneceu aqui!

Cláudio Natalício

quinta-feira, 26 de março de 2009

A árvore

Ele estava a caminho
Tinha uma árvore no meio do caminho
A árvore não estava a caminho
Ela estava no meio do caminho
Ele não viu a árvore
A árvore não sei se o viu
Mas não saiu
Do meio do caminho
Ele não viu a árvore
Então se encontraram
A árvore parada
Não saiu do meio do caminho
Ele para trás, testa ralada
E o nariz também
Ainda bem que não fui eu
Porque eu olho as árvores
Ah! Eu também vejo as árvores
Elas não usam retas e ângulos como nós
Elas só usam curvas
Por serem sinuosas são graciosas
E são graciosas porque
Também se multiplicam em tonalidades
Por isso que eu gosto mais
Do produto das sementes
Do que do produto das máquinas...

Cláudio Natalício (26.03.09)

Lembram da pedra?

e... lembram dele?

No meio do caminho
No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra

Carlos Drummond de Andrade

quarta-feira, 25 de março de 2009

Aplicar na Bolsa?

Extraído do Blog " O Brasil que dá certo "

http://brasil.melhores.com.br/

Bolsa Poderá Subir 6 Vezes em 10 Anos


Esta não é a primeira vez que eu faço esta previsão. A última vez foi em 1993; está no livro O Brasil Que Dá Certo, que está aqui no site na íntegra. E acertei. Se esta previsão for correta, isso significa que quem investir 166.000 reais este ano será um milionário em 2019. Quem colocar 83.000 terá meio milhão.As premissas para esta previsão são as seguintes:1. O mundo não irá acabar.2. O segredo é comprar sempre na baixa e vender na alta. Agora, estamos em baixa.3. O PL da Bolsa hoje está em torno de 6 (março de 2009). A média americana sempre foi em torno de 25 nos anos bons.4. Se você deixar de fora as empresas de dividendos, as elétricas, as telefônicas etc, você pode comprar uma bela carteira com PL 5 ou até PL 4.5. Se em 2019 o Ibovespa for perto do índice da bolsa americana (algo como PL 20), você ganhará 4 vezes. Até aqui só tratei do P. E o que pode ocorrer com o L?6. Se crescer 8% ao ano, ela dobra. 2x4= 8. A Bolsa pode subir 8 vezes em 10 anos.7. Qual a chance dos lucros subirem 8% ao ano se o crescimento não vai passar dos 5%? As empresas irão contrair dívidas, irão se endividar a 4% ao ano, e botar o dinheiro a trabalhar por 12% ou mais no negócio. A diferença é o aumento de lucro.8. Com juros de 4% ao ano, nossos fundos de pensão não sobrevivem atuarialmente; eles terão de aumentar os seus 20% de renda variável para 60%, como no resto do mundo.9. Eu poderia criar um cenário de aumento de 10 vezes, mas aí vão dizer que estou exagerando, que estou criando uma corrente de felicidade.10. Então fica aqui registrado que eu acho que a Bolsa irá subir 6 vezes em 10 anos, só para ficar na ponta mais conservadora. A juros de 4% ao ano, em 10 anos, sua poupança sequer dobra, aumenta uns míseros 40%, contra 600% na Bolsa. Mesmo se subir 4 vezes, você estará ganhando. Basta o Ibovespa voltar ao que era, e dobrar o lucro.Agora vem a segunda questão. Seria hora de comprar? E se este catastrofismo pegar ainda mais? Quem vai substituir o Meirelles agora em setembro? Um outro administrador competente como ele? Ou teremos um retrocesso que poderá levar a Bolsa para o fundo do poço e o dólar às alturas?Isso deixo para vocês responderem. Mas que a Bolsa está ridiculamente barata, ela está.

Escrito por Stephen Kanitz

Juros de 1 dígito no Brasil???

Extraído do Blog " O Brasil que dá certo "

http://melhores.brasil.com.br/

Leandro Modé e Paula Pacheco, do Estado, dão enorme destaque ao juro de um dígito. Matéria de página inteira, chamada O Brasil com juro de um dígito. "Pela Primeira Vez na Historia". Fazem uma previsão ainda mais otimista, de juros ainda menores, e sustentam que provavelmente já teremos tal quadro no próximo Copom de 29 de abril, o que é perfeitamente possível.
O único problema é a remuneração obrigatória, por força de lei, da caderneta de no mínimo 6%, que impossibilitará uma maior redução dos juros sem criar uma massiva movimentação de títulos públicos para as cadernetas de poupança.
O que assusta é que nenhum membro de governo tenha pensado isso com meses de antecedência, e somente agora estão discutindo a mudança nas regras da poupança
.
Ainda não adotamos os princípios de planejamento a longo prazo na Economia, e por isso os problemas levam mais tempo para serem resolvidos. Esta é também a razão de nosso Legislativo ter tanto poder: porque sempre está quebrando o galho do Executivo, aprovando às pressas o que o Executivo pede e, obviamente, recebendo algo em troca.

Escrito por Stephen Kanitz

sábado, 21 de março de 2009

Previsão do Tempo


Previsão do tempo observando as pedras...
Isso se você notar que tinha uma pedra no meio do caminho!
Insisto: no meio do caminho tinha uma pedra!
(Clique na imagem para ampliar)

sexta-feira, 20 de março de 2009

Floresta?


Que nada!
É apenas uma mangueira vista de baixo para cima....

Problemas?


Fórmula brasileira para solucionar problemas ...

segunda-feira, 16 de março de 2009

Aprenda Economia

Extraído do Blog O Brasil que dá certo

http://brasil.melhores.com.br/


A Fórmula Que Destruiu O Mundo





Até 1980, crédito bancário era dado após rigorosa análise do gerente do banco, considerando resumidamente os 5 C's do Crédito. O caráter da pessoa e do empresário. As condições do seu negócio, seu business plan, sua estratégia, sua competência. As características do seu setor, se não havia uma euforia, se não havia ameaças, importações, etc.
O "cash flow"do negócio. E, por o último, o "c " de "colateral", que seriam as garantias possíveis
(o patrimônio da empresa etc).
Essas análises são caras, e acadêmicos começaram a substituir os 5 C's do crédito por um único modelo que analisava a variância e co-variância dos ativos, entre os quais o CAPM, o Value At Risk e este último analisado por O Estado, chamado Cópula Gaussiana. Já dava para desconfiar que daria no que deu...
Prêmios Nobel em Economia foram concedidos a essas fórmulas (Black-Scholes, por exemplo), que lhes deram ainda mais credibilidade. Como diz o Prof. Ricardo Rocha, da FIA, "não fizeram uma análise qualitativa". "A qualidade do tomador de crédito não era sequer contemplada no modelo", diz outro professor, Ernesto Lozardo, da FGV.
Os bancos demitiram seus melhores gerentes de banco, e o gerente de banco deixou de ter qualquer autonomia como responsável pelo crédito, que passou para departamento quantitativo do banco, cheio de engenheiros da Politécnica de São Paulo e alguns economistas quantitativos da PUC e IBMEC, habilitados em fazer esses complicados e necessários cálculos.
Agora vem a hora da verdade. Esses métodos quantitativos NÃO reduzem custos, NÃO são mais baratos, NÃO substituem bons gerentes de bancos, NÃO substituem bons analistas de crédito.
Os bancos brasileiros adotaram esse raciocínio iniciado pela Escola de Chicago e globalizado mundo afora e até VENDERAM A SERASA, nossa única empresa brasileira de análise de crédito, para uma multinacional.
Os quantitativos irão se defender com unhas e dentes, como esta interessante defesa da Cópula
Gaussiana chamada Que tal Estudar Antes.
O próprio Prof. da FIA defende a Cópula: "Não foi o modelo que errou, mas quem julgou os resultados" .
Do outro lado do debate, teremos gerentes de banco e analistas de crédito, que não têm mais voz política nem poder nos bancos. Quem será que vai ganhar o debate, como será o mundo daqui 20 anos?
Como irão lutar para a volta de critérios mais subjetivos, menos racionais, e mais "antiquados"?
Escrito por Stephen Kanitz

As boas notícias da semana

Extraído do blog: O BRASIL QUE DÁ CERTO

http://brasil.melhores.com.br


Esta foi uma semana repleta de boas notícias, muito embora as pessoas não tenham se dado conta disso.
1. Os leitores deste blog já sabem: a melhor notícia da semana foi a queda dos juros reais em 20%. Trata-se de uma queda fenomenal, que esperávamos há muitos anos (ler aqui).
2. Outra ótima notícia é que o PIB brasileiro cresceu 5,1% em 2008. Infelizmente, a imprensa preferiu noticiar a queda do PIB de dezembro, apesar de esta queda ter sido superada quase que de maneira integral em janeiro e fevereiro.
3.Por fim, outra ótima notícia é que o Sinalizador de Produção Industrial sugere que a produção industrial brasileira pode ter crescido quase 5% em fevereiro.

Escrito por Stephen Kanitz

Iludidos Pelo Acaso

Extraído do blog O BRASIL QUE DÁ CERTO

http://brasil.melhores.com.br


Muitas pessoas acham erroneamente que jornalistas são, por definição, negativos, o pessoal do contra — e que, por isso, a imprensa privilegia más notícias.
Embora alguns jornalistas optem de fato pela má notícia, existe um outro fenômeno que afeta os leitores, um fenômeno chamado a ilusão do acaso. Quem explica isso é o estatístico Nassim Taleb, autor do livro "Iludido pelo Acaso".
Embora ele não trate de jornalismo, mas do mercado de ações, mostrarei aqui a analogia com jornalismo — isso se vocês tiverem paciência, porque a lógica é, de fato, complicada. Mas vale a pena!
O mercado de ações americano sobe há mais de 40 anos a uma taxa média de 12% ao ano, lembrando-se de que média é media. Metade dos anos ele valoriza mais do que isso (uma excelente notícia), a outra metade ele cresce menos (o que continua sendo boa notícia, com exceção das poucas vezes em que a rentabilidade é negativa e você perde dinheiro). Apesar da volatilidade diária, olhando uma única vez por ano, você verá mais boas notícias do que notícias ruins.
Isso porque o mundo está melhorando lentamente, dando dois passos para frente e um para trás. Se você observar sua carteira de ações uma única vez por ano, em 40 anos você terá 93% de boas notícias: você ficou mais rico. Mas em 7% das vezes, ou 3 anos dos 40, a notícia será ruim: você ficou mais pobre (ou menos rico). Se você observar o nível da Bolsa de Valores todo trimestre, a situação muda de figura: 67% das vezes você ficará feliz - a Bolsa subiu no trimestre.
No entanto, 33% das vezes você terá uma má notícia: a Bolsa caiu e você empobreceu naquele semestre. Quem criou a frase dois passos para frente e um para trás deveria ler jornal a cada trimestre, que era a periodicidade de muitos almanaques da época. Como temos um gene de pessimismo, uma má notícia nos afeta 2 a 3 vezes mais emocionalmente do que uma boa notícia. Ou seja, apesar de você estar ganhando dinheiro trimestralmente, a sensação média é de quase empate ou vazia.
Bolsa
Em Alta Em Queda
Todo ano 93.00% 7.00%
Todo Trimestre 67.00% 33.00%
Toda Semana 59.00% 41.00% Todo Dia 54.00% 46.99%
Cada Minuto 50.17% 49.83%
Fonte: Fooled by Randomness, p. 57
Se você observar suas ações todo dia, como todo jornalista econômico faz, a situação ficará feia. 54% das vezes você terá boas notícias — a Bolsa subiu! E em 46% das vezes, você ficará infeliz...
E, como ninguém mantém esta contabilidade rigorosa, a sensação poderá ser de empate — ou até de que você, na média, perde dinheiro.
As oscilações de curto prazo da Bolsa, que chegam a ser mais ou menos 3%, ofuscam o lento crescimento de longo prazo de 0,056% ao dia. O 0,056% é quase imperceptível “a olho nu”, mas, depois de 200 pregões, chega aos nossos 12% ao ano.
No dia a dia, você só vê a volatilidade do curto prazo, e não a tendência de longo prazo. Você está sendo iludido pelo acaso, iludido pelas pequenas flutuações normais do dia a dia. Por isso, corretor de ações não é rico, day traders normalmente perdem dinheiro, especuladores pagam mais em corretagem do que ganham.
Por isso, tantos jornalistas econômicos e a maioria dos brasileiros acham que a Bolsa é um cassino, que é pura especulação, que é coisa para jogadores. Aqueles que mantêm uma “distância sadia” da Bolsa, aqueles que compram e ficam, e só olham as 93% de observações anuais, terão a visão que poucos têm — de que aplicar na Bolsa é relativamente seguro e de que só dá alegrias em 93% das vezes. É devido a essa ilusão do acaso que 98% dos brasileiros deixam de investir na categoria mais rentável do mundo, rendendo 12% ao ano em termos REAIS, preferindo títulos do governo que pagam 4% de valor real, e olhe lá.
Ultimamente, a situação ficou anda pior. Quem olhar pela internet a cada minuto, algo que só a nova geração teve o privilégio de experimentar, verá a Bolsa subir 50% das vezes e cair 49% das vezes. O crescimento histórico fica totalmente imperceptível.
O que tudo isso tem a ver com jornalismo?
Se a Bolsa incorpora todas as notícias boas e más do momento, isso significa que 50,1% das notícias são, de fato, boas para a Bolsa e que os outros 49,9% são notícias negativas, ao ponto de derrubar a Bolsa. Por isso, ela oscila de minuto a minuto, dia a dia.
Ou seja, se você quiser investir na Bolsa sem ficar com a sensação de que ela é um cassino, o melhor é não ler o noticiário econômico. Muito menos pela internet.
Refazendo a tabela de Taleb para o jornalismo, teríamos a seguinte distribuição:
más notícias boas notícias
jornalismo on line 49,8% 50,2%
jornalismo diário 46% 54%
jornalismo semanal 41% 59%
jornalismo mensal 33% 67%
jornalismo anual 7% 93%
Ou seja, quem lê notícias diariamente será muito mais pessimista do que alguém que lê uma revista semanal como a Veja ou uma revista mensal como Época Negócios.
Otimistas são aqueles que lêem as edições de final de ano, cheias de esperanças e de dados de tendências para o ano seguinte, e aqueles que assistem uma vez por ano a uma palestra minha ou de outros economistas positivos como Octávio Barros ou Ricardo Amorim.
Por isso, jornalistas diários são mais pessimistas do que colunistas semanais, que por sua vez são mais pessimistas do que colunistas mensais.
Em momentos de crise, tendemos a aumentar a freqüência com que procuramos notícias, o que só piora a situação.
Se você observar a Bolsa todo ano, terá 93% de alegrias, como normalmente se faz com renda fixa e imóveis. Nem existem cotações diárias para imóveis e renda fixa. Se existissem, as notícias não seriam boas. Imóveis, como carros, desvalorizam ano após ano devido a idade e obsolescência do imóvel.
O jornalismo que dá certo é aquele que não se permite ser "Iludido pelo Acaso". É aquele que coloca a notícia no contexto, que aponta as tendências de longo prazo, que ignora marolas e concentra no horizonte que nem sempre aparece numa tempestade.
O jornalismo que dá certo é o que este site pretende ajudar a criar. Se você tem um blog de notícias, continue a publicar as más noticias que surgem para não ser tachado de otimista, mas contextualize com as análises que faremos aqui sobre O Brasil Que Dá Certo. Apesar dos pesares do dia a dia.
Escrito por Stephen Kanitz

Julgamentos

Recebi da Hildelice:

Cada um julga com os elementos que possui.

Quanto mais somos ignorantes, menos elementos possuímos, e quanto menos elementos possuímos, mais rápidas e absolutas são nossas conclusões.
Ao contrário, quem possui mais conhecimento e, com isso, mais elementos para julgar, não chega a conclusões simplistas, rápidas e absolutas.
Logo, quem mais se aproxima da verdade é quem julga lentamente, sem absolutismo, mas com profundidade.
Então, quem julga, lançando seu julgamento sobre os outros, em última análise julga a si mesmo, e com seu julgamento, se revela.
Pelo fato de ele não poder julgar senão conforme seu tipo de pensamento e natureza, com o seu julgamento são descobertos seu pensamento e sua natureza.
A melhor maneira de se chegar a conhecer uma pessoa é a de observar os seus julgamentos a respeito dos outros.
Quando alguém cai na ilusão, de supor que, julgando os outros, está assim pondo-os a descoberto e colocando-se acima deles, na realidade, apenas se está submetendo a julgamento, descobrindo-se e mostrando a todos seus próprios defeitos.


Pietro Ubaldi, in "A Lei de Deus"Fonte de Pesquisa: Internet

quinta-feira, 12 de março de 2009

Você já conhecia essa???

As primeiras páginas dos jornais de hoje em todo o mundo.

Cada bolinha laranja nos mapas dos continentes são jornais de cidades daquele estado ou País; você clica e todos os dias têm a 1ª página de cada jornal.

Ao posicionar sobre a bolinha desejada, ao lado aparece a 1ªpágina dos jornais.

Clicando sobre a bolinha, você tem a página em tamanho maior, para facilitar a sua visualização.

E na parte superior da página ampliada está o link para acessar o jornal.

http://www.newseum.org/todaysfrontpages/flash/>

terça-feira, 10 de março de 2009

Leitura de 1ª Linha

Se você está buscando uma leitura que traga algo mais do que uma revista comum, não deixe de experimentar:

MENTE&CÉREBRO

Uma revista técnica mas bastante acessível, com informações muito interessantes para você controlar o seu "tico" e o seu "teco" nas arruaças do dia-a-dia.

Maiores informações: www.mentecerebro.com.br

Um produto da Duetto Editorial Ltda.

sábado, 7 de março de 2009

Crise

Muita gente está falando da crise. Leia o que um cara especial comentou sobre o assunto:

"Não pretendemos que as coisas mudem, se sempre fazemos o mesmo. A crise é a melhor benção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar "superado".Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais aos problemas do que às soluções. A verdadeira crise, é a crise da incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis. Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo. Em vez disso, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la"

Albert Einstein

quinta-feira, 5 de março de 2009

A diferença pede licença!

Texto recebido por e-mail, de autor desconhecido.
Aliás, as verdades contidas alí, também são desconhecidas da maioria...
A DIFERENÇA PEDE LICENÇA

A SOCIEDADE É UM IMENSO MERCADO, ONDE MUITO CEDO AS PESSOAS SÃO ETIQUETADAS E COLOCADAS EM ALGUM LUGAR, SEM ESCOLHA POSSÍVEL. O BONITO, O FEIO, O DESAJEITADO, O INTELIGENTE, O ATRASADO, O GRANDE, O PEQUENO, O NORMAL, O ANORMAL...

E JULGA-SE, SEM PIEDADE, OS FRACOS, OS FORTES, OS VENCEDORES, OS PERDEDORES, OS SÃOS, OS DOENTES.

CHAMA-SE DE DIFERENTE AQUELE QUE NÃO ESTÁ NA MESMA LINHA DE NORMALIDADE QUE A MAIORIA DO SER HUMANO. MAS, O QUE É SER DIFERENTE SENÃO O FATO DE NÃO SER IGUAL? NÃO SOMOS ASSIM, TODOS DIFERENTES?

POR QUE ETIQUETAS, SE TODOS TRAZEMOS EM NÓS RIQUEZAS INÚMERAS, MESMO SE MUITAS VEZES IMPERCEPTÍVEIS AOS OLHOS HUMANOS?

A DIFERENÇA PEDE LICENÇA SIM!!!

DÁ-ME OPORTUNIDADE!

DEIXA-ME MOSTRAR QUEM SOU, AO MEU TEMPO!
DEIXA-ME DESENVOLVER MINHAS CAPACIDADES E FAREI FLORIR MEU DESERTO.

PEÇO É OPORTUNIDADE PARA MOSTRAR DO QUE SOU CAPAZ.
PEÇO ACEITAÇÃO PARA ESTAR NO MEU LUGAR, NÃO O ESCOLHIDO PRA MIM, MAS AQUELE ONDE SOU CAPAZ DE CHEGAR.

SE NÃO PLANTAMOS SEMENTES, JAMAIS COLHEREMOS FRUTOS!

DEIXAR QUE CADA QUAL DESENVOLVA A SEU TEMPO E SEU RITMO O SEU POTENCIAL É DAR ABERTURA AO MUNDO.

É A DIVERSIDADE DE FLORES QUE DÁ A BELEZA A UM JARDIM.

QUEM É NORMAL E QUEM É ANORMAL SE O SANGUE CORRE DA MESMA FORMA PARA TODOS, SE O CORAÇÃO BATE DA MESMA FORMA, SE AS LÁGRIMAS TÊM A MESMA COR E SE O SORRISO FALA COM AS MESMAS PALAVRAS?

ANORMAL NÃO É QUEM FOGE DOS PADRÕES SOCIAIS;

ANORMAL É QUEM NÃO COMPREENDE E NÃO ACEITA QUE SOMOS TODOS SERES IMPERFEITOS, MAS, NEM POR ISSO, DIMINUÍDOS AOS OLHOS DE DEUS;

ANORMAL É QUEM SE ACREDITA GRANDE E PENSA QUE O MUNDO TODO É PEQUENO;

É QUEM NÃO PERCEBEU O VERDADEIRO SIGNIFICADO DA PALAVRA AMAR.

terça-feira, 3 de março de 2009

Conversando com o Leão II



Vejam o que vai sobrar depois da "conversa" com o Leão!!!

Nova Orquídia


Gostaram daquela???
Pois vejam essa outra...
Essa planta esbanja rara beleza!!!

segunda-feira, 2 de março de 2009

Conversando com o Leão


Todo ano a mesma coisa:
Março começa com a Receita Federal disponibilizando os programas para o grande ajuste de contas!
Agora nós temos até o dia 30 de abril para examinar o estrago causado pela mordida!
Boa sorte a todos!!!