segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Engenharia do futuro e o apocalipse

Podemos dizer que a engenharia é a ciência, transformada em profissão, que desenvolve e aplica os conhecimentos matemáticos, técnicos e científicos,  na criação, aperfeiçoamento e uso de materiais , máquinas, sistemas e processos, para alcançar um objetivo ou desenvolver um projeto?
Certamente poderemos encontrar definições melhores do que esta, mas para nosso propósito vamos adotá-la.
Para tanto, a engenharia tem reunido   conhecimentos  e especializações  no sentido de materialização, beneficiando a sociedade, com apoio aos aspectos economicos, saúde, e agora com atenção também voltada ao meio ambiente.
As questões segurança e proteção estão na pauta do dia, em cada projeto pensado: pontes, prédios, estradas, alimentos, vestuários, veículos, equipamentos médicos, medicamentos...
 
Mesmo nas questões, até então românticas, como a salvação de espécies, por serem demasiadamente técnicas para uns e econômicas para outros, está a engenharia.
 
Para muitos, o lixo uma vez descartado longe de suas casas deixa de ser um problema, até que o cheiro, a fumaça e o risco de contaminação do lençol freático os atinjam.
 
Salvar baleias, golfinhos e tartarugas  deixou de ser tema apenas de ativistas e começa a ganhar a dimensão necessária.
 
A mensagem do planeta é muito simples: ”integre-se ou desintegre”.
 
Não acredita?
 
Tem idéia dos estragos que provoca um tsunami ou um deslizamento de terras?
 
Bom, muitas catástrofes são provocadas por nossas ações impensadas e ocupações de áreas que deveriam ser protegidas.
 
Não é sem motivos que técnicos vistoriam diariamente e bombardeiam montanhas cobertas de neve, provocando pequenos deslizamentos para evitar grandes avalanches.
 
Ocorre que a degradação do planeta é muito grande, os estragos não são reversíveis.
 
Talvez, ao ouvir isso, você diga mais um pessimista, um fatalista. Basta olhar em volta e observar algumas questões  as quais debatemos muito e fazemos pouco, ou quase nada, frente ao tamanho do problema.
Todo tipo de poluição só aumenta. A própria floresta amazônica chega a lançar mais poluentes em alguns momentos que retirá-los.
O Aquecimento global,  em mais alguns anos, no verão, deixará o polo norte sem qualquer indício de gelo.
Os reservatórios de água cada dia estão mais escassos.
Lencóis freáticos estão sendo contaminados, ainda que pouco sobre o assunto seja dito.
Animais, extremamente importantes para a flora, continuam desaparecendo.
Os oecanos morrem um pouco a cada dia.
 
O tema é extenso, cada tópico da um livro, uma tese.
 
A pergunta básica e simples de se fazer é a seguinte: por que o planeta precisa do homem?
 
Que falta faria o homem se este desparecesse, como num passe de mágica?
 
Como seria a terra se nunca tivéssemos existido?
 
Ora, se não houver contribuição, o sistema trabalhará pela nossa eliminação. Não é o que faz o seu organismo com corpos estranhos?
 
Quanto mais feroz se tornar o planeta, mais dificil a sobrevivência.
 
Não é o resgaste da tese do fim do mundo no ano 2.000, nem a defesa das profecias de 2.012, apenas a visão de uma pessoa, privilegiada pelas fantásticas criações da engenharia, que por satélite, na tv, no celular ou na internet, se mantém informada e pode dizer com segurança que a engenharia do futuro não terá como função apenas o conforto e segurança do homem, mas fundamentalmente sua salvação!

Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Postigo Consultoria Comunicação e Gestão
Fones (11) 4526 1197 / (11) 9645 4652
www.postigoconsultoria.com.br
Twitter: @ivanpostigo
Skype: ivan.postigo

Publicado em 1-Nov-2011, no site: www.gestopole.com.br

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