domingo, 31 de janeiro de 2010

Como Escrever um Livro - Lição 3



Há duas formas para se olhar o futuro. Dependendo por qual você opta, definirá a sua vida.
Uma forma é tentar prever o futuro. O futuro é previsto, segundo esta linha.
Esta é a forma de pensar do economista, do estatístico, do especulador. Não é fácil, por isto não é justo criticá-los quando erram.
A outra postura é de se fazer o futuro. Você decide o futuro que você quer para sí.
O Futuro é Feito e Não Previsto.
Esta é a forma de pensar do engenheiro, do administrador, do analista de sistemas, do arquiteto e do advogado. Também não é fácil, a maioria não consegue implantar os seus planos e sonhos.
Estas duas formas de ver o futuro, na minha visão, definem o futuro de uma nação. Definem a cultura essencial do país.
Algumas culturas vivem de prever o futuro, e outras se concentram em fazer o futuro acontecer.
Juscelino Kubitschek era do tipo fazer o futuro.
Infelizmente, com a Revolução de 1964, voltamos novamente para a cultura do prever.
A imprensa por 50 anos deu destaque a esta cultura, por alguma razão que desconhece, e cobriu os jornais com previsões constantes da inflação, câmbio, PIB, déficit, e assim por diante.
Engenheiros, administradores, arquitetos e advogados foram literalmente nestes 50 anos, não conheço um colunista que seja engenheiro, por exemplo.
Mais uma razão porque quero que vocês criem o projeto de seu livro, o projeto do seu sonho, para que vocês acreditem que o futuro pode ser feito, apesar das previsões mais catastrofistas que apareçam por aí.
Se você for um administrador competente de sua vida, mesmo não sendo formado no assunto, tudo será marola, nenhuma previsão o abalará.
Do blog do Stephen Kanitz

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