sábado, 9 de janeiro de 2010

Honestidade

HONESTIDADE TEM PREÇO

Houve um tempo em que a Humanidade promoveu uma grande corrida ao Ouro! E o ouro foi ficando escasso, e o preço foi subindo e, agora é um produto raro e muito caro.

Hoje acontece a mesma coisa com o ouro negro: O Petróleo. As reservas mundiais conhecidas estarão se esgotando em poucos anos mais, e o preço já vai disparando.

Pode se preparar: o próximo produto a rarear será a água potável. Esse sim, um produto indispensável, essencial e sem substituto conhecido nos mundos mineral, vegetal, e animal. Não duvido nada daqueles que dizem que num futuro bem próximo, sua escassez será a causa de grandes guerras.

Por outro lado, existem os produtos muito caros cuja disseminação massificada os torna cada vez mais baratos e acessíveis. Tenho dois exemplos: o computador e o celular.
Mas não se iluda. Na isca do preço a Um Real, como trombeteia a propaganda, estão ocultos o custo real e a sua própria obsolescência. Ou você ainda não reparou que o seu amigo exibe um novo modelo reluzente, mesmo quando você ainda não acabou de pagar as prestações do seu?

Existe também no mercado um produto de fácil acesso e que ninguém quer.

A Honestidade!

Ninguém quer não porque não custa nada e sim, porque a corrupção generalizada a tornou uma prática muito difícil. Só mesmo com muita persistência e também com uma dosagem incomum de hombridade é que se consegue dizer não a uma proposta de propina, a não colocar a ambição acima dos velhos preceitos do “o que é meu é meu, o que não é meu, não é meu”.

Além de tudo, alcançar “o que é meu” exige trabalho, disciplina, estudo, dedicação, esforço, persistência. Botar a mão no “que não é meu” é fácil. É só dizer: Sim!

Sobra apenas a observação de como as pessoas são ingênuas. Após dedicar uma vida inteira acumulando bens materiais, um dia você vai ter que sair da vida numa hora incerta e inesperada.

Mas o produto do butim, fica! Sim senhor! Para onde você vai eu não sei - uns dizem que é para cá e outros dizem que é para lá - mas tudo o que é material fica aqui, para deleite dos que permanecem mais um pouco.

É só freqüentar um pouco as salas de velório para tirar suas dúvidas rapidamente.

Penso que lá, para onde iremos todos nós, a conta bancária será aberta apenas com o conhecimento que você levar, com a consciência do dever cumprido e com a sabedoria acumulada. Até acho que a maioria já terá a conta com o saldo negativo, correspondente ao valor do butim que permaneceu aqui!


Texto: Cláudio Natalício






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