quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Afinal o que é superação?


Helen Keller (1880-1968), foi uma mulher extraordinária, nasceu em Tuscumbia, Alabama, EUA, mas devido uma febre alta aos 18 meses de idade ela ficou cega, surda e muda .A trajetória de sua vida nos chama a atenção para a apreciação de nossos sentidos, algo que normalmente não percebemos no dia a dia.

Apenas de posse do sentido do tato e uma perseverança inigualável, sob a orientação de Anne Sullivan Macy ,uma professora de apenas 20 anos, Keller aos 6 anos pôde aprender a ler e escrever pelo método Braille, chegando mesmo a falar, por imitação das vibrações da garganta de sua mentora, as quais captava com as pontas dos dedos. O esforço de sua mente em procurar se comunicar com o exterior teve como resultado o afloramento de uma inteligência excepcional, considerada a maior vitória individual da história da educação.

Ela foi uma educadora, escritora e advogada de cegos. Tinha muita ambição e grande poder de realização. Ao lado de Ann Sullivan, percorreu mais de 35 paises ao redor do mundo promovendo campanhas para melhorar a situação dos deficientes visuais e auditivos.

Sta Helen é considerada uma das grandes heroínas do mundo , não somente por ter alterado a nossa percepção sobre as deficiências, mas por ter realizado mesmo cega , surda e muda , mais do que muitos de nós realizará em toda a sua vida mesmo providos de todos os seus sentidos.

Helen Keller faleceu aos 87 anos e em um de seus escritos, ela diz: "Várias vezes pensei que seria uma benção se todo ser humano, de repente, ficasse cego e surdo por alguns dias no principio da vida adulta. As trevas o fariam apreciar mais a visão e o silêncio lhe ensinaria as alegrias do som."

"Quem se senta ao fundo do poço para contemplar o céu, há de achá-lo pequeno."

Perspectivas

Helen Keller quis saber de uma amiga que tinha acabado de dar um longo passeio pelo bosque, o que ela havia observado.

"Nada de especial", respondeu a amiga.

"Como é possível?" – perguntou a si mesma.

Eu, que não posso ver nem ouvir, descubro simplesmente através do tato centenas de coisas que me interessam: sinto a delicada simetria de uma folha; passo minhas mãos carinhosamente na casca grossa de um pinheiro. Às vezes, quando tenho sorte, coloco minhas mãos com delicadeza numa pequena árvore e sinto a palpitação de um passarinho cantando a plenos pulmões: Helen Keller!

Autor: Roberto Recinella

Publicado em: 21/10/2011, no site: www.qualidadebrasil.com.br

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