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Ingestão moderada da bebida diminui riscos de doenças cardiovasculares | ||||||
Os flavonóides presentes no vinho tinto e no suco de uva promovem dilatação endotelial. Os fenóis do vinho tinto bloqueiam a produção da endotelina (ET-1), um potente vasoconstritor que induz a proliferação de células musculares lisas cuja produção é fator-chave no desenvolvimento da doença vascular aterosclerótica. Os polifenóis dos diferentes vinhos tintos diminuem a síntese e suprimem a transcrição gênica da ET-1, como observado em cultura de células endoteliais de aorta bovina. A inibição da síntese de endotelina foi diretamente correlacionada com o total de polifenóis presentes na cultura. Os vinhos branco e rosê não promoveram efeito similar. Já a atividade antioxidante dos flavonóides se dá pelo aumento da resistência da oxidação do LDL (colesterol ruim), que é tóxica para as células endoteliais e tem papel significativo no desenvolvimento e progressão das placas arterioscleróticas. Em estudo em que foi ministrado suco de uva por 14 dias para 15 adultos com doença arterial, os pesquisadores observaram aumento de 34,5% no tempo de oxidação do LDL. Além disso, ocorreu importante aumento no fluxo sangüíneo por meio de vasodilatação. Os flavonóides abundantes no vinho tinto e no suco de uva são a quercetina e a catecina. Além de ser um potente antioxidante, a quercetina induz relaxamento do anel aórtico in vitro. A catecina é representante da família de antioxidantes e está presente não somente no vinho tinto, mas também nos vegetais, frutas, chás e chocolates. Assim, o consumo de grande quantidade de catecina pode explicar, pelo menos em parte, o efeito protetor da dieta mediterrânea, rica em frutas, vegetais e vinho tinto. Por Leonardo Caixeta |
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Vinho para limpar e proteger as artérias
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