Descoberta de vírus que atua sobre a doença leva ao desenvolvimento de medicamentos | ||||||
Mais de 30 mil brasileiros sofrem com a doença – que acomete principalmente mulheres entre 20 e 50 anos, além do crescente diagnóstico entre adolescents e crianças, segundo estimativa da Associação Brasileira de Esclerose Múltipla. A doença compromete o sistema nervoso central (SNC) constituído pelo cérebro, cerebelo, tronco encefálico e medula espinhal, causando um processo inflamatório que culmina no acúmulo de incapacitações neurológicas. Apesar de não existir cura até o momento, há cuidados que amenizam seus sintomas. Ute-Christiane diz que o EBV é um vírus difícil de combater, quando fica impossibilitado de crescer e se espalhar, ele pode se esconder entre as células do sistema imunológico e desencadear a febre glandular. Ela e sua equipe pretendem investigar de que forma o vírus é levado por células do sistema imunológico ao sistema nervoso central, onde ocorre o ataque ao organismo, e já trabalham no desenvolvimento de medicamentos anti-virais para combatê-lo. A cientista acredita que a descoberta traz grandes avanços para o tratamento e até mesmo chances de prevenção. “É preciso ter cautela, mas futuros estudos poderão revelar a relação causal entre o microrganismo Epstein-Barr e a esclerose múltipla, tornando possível alterar o curso da doença ou impedir a ação do vírus”, diz Ute-Christiane. | ||||||
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quinta-feira, 5 de abril de 2012
Antivirais para esclerose múltipla
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