sexta-feira, 24 de abril de 2009

A FARRA DO CONGRESSO (VII)

Não dá mais para segurar!
Não dá mais para engolir!
Não dá mais para financiar!
Não dá mais para ficar calado!
Não dá mais para não exigir punição!
Não dá mais para não exigir um SEVERO EXPURGO!

Lula lamenta escândalo sobre passagens aéreas no Congresso
24/04/2009 - 14:32 - Carollina Andrade - Último Segundo



BRASÍLIA - O ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, informou nesta sexta-feira que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou o escândalo de uso irregular de passagens aéreas que assola o poder Legislativo nas últimas semanas. Deputados e senadores são acusados de usarem os bilhetes aéreos pagos pelas Casas em beneficio próprio, com viagens sem relação com exercício do mandato parlamentar, custeando, inclusive, viagens de parentes e artistas.

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“O presidente lamentou o episódio e disse que precisava se chegar a um final nisso. Para ele, o que está acontecendo é muito ruim para o Congresso. O cidadão comum não tem como compreender e entender [...] por mais que existisse ou fossem dadas as explicações”, destacou Múcio após a reunião de coordenação política.
Ao ser questionado se a Câmara dos Deputados deveria adotar a mesma medida que o Senado, que limitam ao parlamentar e a assessores as viagens custeadas pelo parlamento, e garantem a publicação de informações na internet, Múcio destacou que esta decisão cabe ao presidente da Casa, Michel Temer (PMDB-SP).
“Isso ai é uma decisão do presidente da Casa. Eu sei bem a posição dos líderes. Ontem conversei com cada líder e todos acham que a posição devia ser semelhante a do Senado, onde a passagem deveria ser só para o parlamentar”, acrescentou.
Michel Temer (PMDB-SP) anunciou nesta semana mudanças nas regras para uso da cota de passagens aéreas que cada deputado federal tem direito. A proposta do presidente é que, a partir de agora, as passagens poderão ser retiradas apenas no nome do parlamentar – familiares e terceiros não poderão ser beneficiados com a cota. A decisão deverá ser votada no plenário na próxima semana.

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