Testes Neuropsicológicos
Quando seu Vitório chegou ao Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Médica de Caen, França, a primeira coisa que fizemos foi aplicar nele uma bateria completa de exames neuropsicológicos. Antes de mais nada, um neuropsicólogo testou sua capacidade de memorização. Ele teve de memorizar algumas palavras e, mais tarde, repetir as de que se lembrava, espontanemanete ou por associação. A tarefa seguinte foi ligar números e letras escritos de forma desordenada em uma folha de papel: um traço devia ligar o algarismo "1" à primeira letra do alfabeto, "A", depois o traço seguia até o algarismo "2" e de lá para a letra "B"; e assim por adinte. Alternar letras e números exige certa flexibilidade mental, muitas vezes reduzida anos pacientes com Alzheirmer, mas não nas pessoas que apresentam os sintomas comuns do envelhecimento.
Na terceira etapa, a capacidade de concentração de seu Vitório foi colocada à prova: ele teve de mostrar se conseguia manter a atenção em determinado aspecto de uma situação, ignorando todo o resto. No cotidiano, isso corre, por exemplo, quando temos de prestar atenção em nosso interlocutor apesar das conversas paralelas. O neurospsicólogo mostra ao paciente uma folha na qual estão escritos os nomes de dezenas de cores. Porém, as cores em que as palvras estão escritas são diferentes das que designam. A palaqvra "vermelho", por exemplo, está escrita em azul. A pessoa submetida a esse teste deve dizer, o mais rápido possível, as cores em que as palavras estão escritas. Não é uma tarefa fácil, requer reprimir a tendência natural de ler, esquecer os significados, e concentrar-se totalmente nas cores.
Depois o neuropsicólogo testou a percepção espacial de nosso paciente pedindo que ele reproduzisse um desenho. Por fim, seu Vitório teve de imitar gestos, escrever palavras ditadas e resolver probelmas simpes que exigim adição e multiplicação para mostrar como andavam seu raciocíno e sua capacidade de calcular.
Na terceira etapa, a capacidade de concentração de seu Vitório foi colocada à prova: ele teve de mostrar se conseguia manter a atenção em determinado aspecto de uma situação, ignorando todo o resto. No cotidiano, isso corre, por exemplo, quando temos de prestar atenção em nosso interlocutor apesar das conversas paralelas. O neurospsicólogo mostra ao paciente uma folha na qual estão escritos os nomes de dezenas de cores. Porém, as cores em que as palvras estão escritas são diferentes das que designam. A palaqvra "vermelho", por exemplo, está escrita em azul. A pessoa submetida a esse teste deve dizer, o mais rápido possível, as cores em que as palavras estão escritas. Não é uma tarefa fácil, requer reprimir a tendência natural de ler, esquecer os significados, e concentrar-se totalmente nas cores.
Depois o neuropsicólogo testou a percepção espacial de nosso paciente pedindo que ele reproduzisse um desenho. Por fim, seu Vitório teve de imitar gestos, escrever palavras ditadas e resolver probelmas simpes que exigim adição e multiplicação para mostrar como andavam seu raciocíno e sua capacidade de calcular.
Da edição especial n° 1, de maio/2010, da revista Mente & Cérebro
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