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Curiosidade que nos leva a andar pelas lojas está ligada a instintos de caçadores e coletores | ||||||
Segundo Pani, as compras ajudam a construir uma imagem melhor de nós mesmos. “Gostamos de bens que nos auxiliam a projetar o perfil desejado.” Vanni Codeluppi acrescenta que as pessoas não compram apenas objetos, mas símbolos capazes de transmitir informações sobre sua identidade ou sobre o grupo ao qual desejam pertencer. “Quando escolhemos uma bolsa ou uma bebida, buscamos algo que represente a imagem com a qual nos identificamos.” Entre mulheres, por exemplo, prevalece o consumo de roupas e produtos de beleza. Os homens, segundo Giovanni Siri, desejam carros e aparelhos tecnológicos, equipamentos que ampliam sua capacidade cognitiva e a possibilidade de exercer controle sobre as máquinas. Codeluppi vê nesse comportamento o risco de obsessão. Para ele, embora os homens pareçam mais racionais, muitas vezes compram por impulso, enquanto as mulheres avaliam e tendem a escolhas mais ponderadas. Segundo ele, estatísticas demonstram que as pessoas menos interessadas pelo consumo são aquelas que fundamentam a própria identidade em outros valores, como os ambientalistas ou os participantes de movimentos religiosos. |
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
A sedução das vitrines
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