quarta-feira, 28 de março de 2012

Educação: inicio e fim

A compreensão de educação que obtemos através do tempo, remete-nos a existência de que tenhamos um orientador, um orientando e um conteúdo, e no final uma avaliação, bem como, um planejamento para que se chegue a um objetivo. Essa foi à forma mais simples que transcreveram a educação para nossos dias.
Seria fácil pensar assim, se não houvesse uma pessoa para transformar-se durante o período histórico e geográfico de sua estadia em um determinado lugar, que não podemos determinar, em razão de ser educada para o convivio social.
Há mais procedimentos entre os processos educativos que envolvem uma sociedade do que a simples regra de existir uma pessoa mais velha e uma mais jovem para que ocorra a educação.
Educar requer dos seus participantes, uma mudança de vida, se não ocorrer, não houve educação. Por isso, do fracasso dos modelos educacionais praticados no Brasil de longo tempo, pois a origem da educação não se encontra na relação de uma pessoa mais velha junto da pessoa mais nova, mais a possibilidade de ocorrer trocas constantes de informações e doutrinas familiares e construções de condutas em sociedade, não podemos limitar-nos a analisar algo que discipline como um procedimento organizador da educação ou para educação.
Neste contexto, deparamos com a verdade contida em uma escola sem finalidade, pois, para que as famílias enviem os seus filhos e filhas para escola?
Em observações recentes, encontramos o esfacelamento da família, ou seja, se levarmos em consideração o que a lei determina para a configuração de uma família, necessitamos mudar a lei, diante dos fatos reais na comunidade devido as politicas publicas, pois não temos hoje uma percentagem grande, da família formada por pai, mãe e filho (s), mais sim, agrupamentos de pessoas e nos sitio on-line, tomou o lugar do dialogo com o outro.
A particularidade de possuir uma vida voltada a atuação social, deu lugar a grades, edifícios com serviços diversos, alem de shopping, comunidades cercadas de forma privada.
Nem todos os cuidados levantados pelas famílias de todas as classes para se dar aos seus membros o que se identifica como uma vida de bem estar, não ofertou o efeito desejado. Encontramos hoje, o alto índice de violência doméstica, ou a violação do lar por pessoas estranhas, ou mesmo pessoa da família, intimas e nas ruas.
Evidente que a escola como instituição educacional faliu, pois a família esta desorganizada, assim os ideias de tornar a pessoa um ser social pela escola, como pensaram vários teóricos em educação através do tempo, não se confirmou com os bons métodos, quando colocados em ação nas regiões subdesenvolvidas ou em desenvolvimento e nas desenvolvidas, a desordem por falta de melhor estrutura humana que resplandece na sociedade devido o relacionamento domestico.
Mais uma vez, vemos na televisão os estragos feitos na escola dos Estado Unidos da Americado Norte, de mais um estudante em conflito com ele mesmo e com os outros, bem como em outros paises da Europa,Africa, Asia, Oceania, Oriente e Oriente médio, sobre questões etnicas.
Todas as instituições ligadas a educação, hoje,  são verdadeiros palcos para envolvimentos políticos e formação de grupos organizados para se perpetuarem na administração do Estado, ou seja, os cabides para colocar os súditos políticos, também serve hoje, para localização de pessoas que se identifiquem para servirem de instrumentos de controle politico da escola, conscientes ou não, mais são professores que oferecem o que tem de melhor, para controlar outros professores de acordo com o interesse pessoais e politicos, e ainda, ocorre as pessoas que defendem essa negação individual, social e profissional do que deveria entendermos como ser social, afirmando que o “mundo é dos expertos”, trágico meio para demonstrar a imoralidade humana.
Hoje, se defende um aumento salarial para os professores no mês de janeiro de cada ano, ou seja, anualmente os professores teriam aumento salarial, sem a necessidade de sair as ruas para mostrar a sociedade o descaso com a educação.
Essa caminhada deveria ser constante, não só quando o salário é negado, pois enquanto se nega um piso salarial para a categoria de professores, os gatos e os gastos com a máquina publica pelos seus administradores e a corrupção tem levado a sociedade a falência de seus bens mais preciosos, o direito subjetivo de ter direitos.

Jrg230460@gmail.com

Publicado em 28-Feb-2012, por Jorge Rocha Gonçalves, no site: www.gestopole.com.br

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