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© BRUCE ROLFF/SHUTTERSTOCK |
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Ao caminhar em uma rua movimentada, você
de repente identifica feições conhecidas e, em milésimos de segundos,
está certo de que encontrou um amigo entre dezenas de outras faces.
Mecanismos envolvidos na percepção de rostos intrigam cientistas –
vários estudos afirmam que ela é feita a partir de traços individuais,
isto é, aspectos únicos que diferenciam uma face de outra, como a
conformação de olhos, nariz ou boca. Na mesma medida, outras pesquisas
sugerem que distinguimos a fisionomia pelo conjunto.
Neurocientistas
da Universidade de Glasgow, na Escócia, porém, sugerem que o processo é
mais sofisticado e flexível do que se imagina: o cérebro escolhe o
melhor sistema de reconhecimento de acordo com luz, perspectiva e outras
condições do ambiente. Por meio de um programa de cálculo capaz de
elaborar grande quantidade de dados, o iHybrid, os
pesquisadores analisaram os movimentos oculares de voluntários enquanto
eles observavam, em condições diferentes de luminosidade e perspectiva,
imagens de rostos de pessoas famosas alterados em programas de
computador. Os resultados da pesquisa foram publicados na revista Psychological Science. |
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