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Pesquisadores buscam entender por que tendemos a achar que certas palavras “combinam” com objetos; a resposta pode estar na sinestesia | ||||||
No século passado, um estudo realizado psicólogo alemão Wolfgang Kohler tornou-se clássico: ele apresentou a várias pessoas desenhos de duas formas sem sentido – uma, porém, tinha formas pontiagudas, e outra, linhas curvas – e pediu a voluntários que nomeassem as imagens de “takete” ou “baluba”. A maioria escolheu a primeira palavra para a forma “espetada” e a segunda para a curvilínea. O resultado sugere que alguns vocábulos “combinam” com aquilo que descrevem. A tese da existência de um simbolismo sonoro foi reforçada em uma série de estudos com crianças realizados por Susan Parault, então da Universidade de Maryland em College Park. Os neurocientistas Vilayanur S. Ramachandran e Edward Hubbard, ambos da Universidade da Califórnia, acreditam que a sinestesia (uma condição na qual as pessoas “misturam” estímulos sensoriais, como sons e imagens, tendo a impressão, por exemplo, de que certas palavras estão vinculadas a cores) pode ajudar a explicar por que muitos vocábulos se parecem (ou não) com aquilo que designam. |
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
A simbologia do som
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