sexta-feira, 8 de abril de 2011

Os Egos "Penados"


 
Publicado em 17-Mar-2011,  por Lino Garzón Sandoval


Sobre o tema dos egos, já se escreveu bastante e a diário lidamos com estes assuntos. O objetivo do presente artigo é colaborar com um grãozinho de areia na luta contra este “excesso de insuficiências”, que costuma se hospedar em determinados indivíduos.

 Uma análise exaustiva deixaria exausto ao mais ávido dos leitores, por isso centrei os comentários em aspectos específicos como as habilidades de manipulação que possuem, o tratamento que merecem, a preparação para a defesa , ..., de como virar a mesa e reverter a situação.

Egos mal resolvidos, descontroladamente exacerbados, comportam-se como almas penadas, espíritos burlões, que mesmo aniquilados e mortos, erguem-se e aparecem como assombrações. Vivem em estado de latência. Não perdoam descuidos.

Este tipo de sujeito costuma ser em extremo manipulador, desde o momento em que arremete com aquela desmedida dose de auto-propaganda, autopromoção e autoconfiança, visando adequar o teu cérebro ao nível e compreensão desejados por ele, que você assuma sobre sua figura. Tentará sempre direcionar os teus pensamentos e por cima de tudo, os teus atos.

Podem ser os clássicos pavões, seguidores natos de “Narciso”, ao tempo que não deixam de cometer deslizes, - eles não cometem descuidos -, e por esta razão, freqüentemente, bebem do seu próprio veneno, são “acalmados” com o seu próprio elixir: a manipulação.

Acreditem, eles são sujeitos – objetos, propensos a serem manipulados, em outras palavras, são definitivamente manipuláveis.

O egocentrismo atinge níveis tão perniciosos, onde um elogio, por mero que seja, um tapinha no ombro, alguma coisa que soe a adulação, enxergada desde o ponto de vista do “doente”, podendo ser um simples gesto de aceitação ou reconhecimento, o fará viajar, imaginar, achar que é o máximo e que mais um rendeu-se aos seus encantos.

Se o “coitado” for o seu gestor, o seu chefe e possuir estes malévolos indícios, não se desgaste enfrentando-o, mesmo que você conte com armas suficientes para incomodar, vencer, ganhar. Estas podem ter prazo de validade e alcance limitados. Poupe-as! Seja inteligente: jogue o jogo dele.
Não tem por que perder a dignidade, nem muito menos o decoro, só deixe de ser hostil, menos reativo e orgulhoso, esteja mais aberto a ser ajudado, aparente ter abaixado a guarda, assim ele achará que te colocou no bolso e você terá mais liberdades para seguir o teu caminho, de fato, retirará uma pedra do caminho, um obstáculo.
 
De maneira geral, ninguém gosta de ser contrariado. No caso dos “tadinhos”, é visto como pecado inaceitável, uma afronta imperdoável.
 
Assim você terá manipulado a manipulação e nesse confronto garantirá pelo menos um resultado: 0 X 0.

Estes elementos, com certeza, terão coisas boas, vestígios de positividade para te passar e ensinar, aproveite-os e decante o pesado, o indesejado, exerça a arte de discernir o que não aporta, o que não agrega.
 
Pessoas criticáveis por completo, unanimidades negativas, dificilmente chegariam a lugar algum. Se ele chegou até a posição que hoje ocupa, tente descobrir o que possa ter de melhor.

É imperdoável se afastar deliberadamente, mostrar-lhes rejeição, asco, nojo, desaprovação. Disso ninguém gosta, imaginem o que pensarão aqueles que acreditam ser o centro do universo, o umbigo do mundo, alvos de adoração e veneração, que têm certeza de que você é cego, inferior, estúpido da mente obtusa e não tem capacidade para enxergar o inquestionável.

Faça não! Porque qualquer desatenção pode ser a gota d água, como bem diria o poeta.

Não bata de frente desnecessariamente. Pode-se arrepender e não é pelos resultados, senão porque não era necessário para você se desgastar, incomodar, preocupar e ocupar naquilo e naquele que não merece um pingo do teu tempo.
 
Respeite-os. Eles acreditam também serem merecedores de respeito e quanto!
 
Aja sem vestígios de vingança, mas sempre que puder não se esqueça de puni-los. O mundo e o teu compromisso com o futuro o agradecerão. Seja sutil. Você não faz ideia da quantidade de recursos que possui ao seu favor. Você desconhece o arsenal, a variedade, a riqueza de armas com que pode contar e acionar no seu devido momento, no instante preciso.
 
O difícil de todo isto é pôr em prática o que deve ser feito. Ter o suficiente sangue de “barata” para fazer de conta que não viu ou foi atingido por estas repugnantes lesmas. Fingir de bobo.

Este é mais um ensinamento para aprender a manusear as vicissitudes, para aprender uma coisa muito importante: tocar na vida.

E você, meu conhecido “Esc__to”, não seja tão egocêntrico ao ponto de achar que isto é dedicado e exclusivo para você. Você não merece tanto. Desta vez terá que compartilhar e se conformar com ser parte igual e irrelevante de um conjunto, de um vasto exército podre e pobre.
 
Isto é igualmente também para você e para todos os teus asquerosos semelhantes.



do site: www.gestopole.com.br

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