sábado, 9 de abril de 2011

A PSICOLOGIA DO SUCESSO 10/12




LIDERANÇA E COMPARAÇÃO (Continuação)

Uma segunda estratégia é a "criatividade social". A proposta é desviar o impacto de pertencer a um grupo desfavorecido. Tradicionalmente, pesquisadors e leigos tenderam a pensar sobre os estereótipos como representações fixas e invariáveis. Na verdade, entretanto, grande parte da evidência revista em meados dos anos 90 por Penelope Oakes e seus colegas pesquisadores da identidade social na Universidade nacional Australiana sugere que os estereótipos - os nossos e os dos outros - são flexíveis. Por exemplo: a maneira como estudantes de psicologia pensam em si como inclinados à ciência ou à arte varia de forma considerável; esse juízo depende de se compararem a estudantes de física ou de teatro. Quando se comparam a futuros físicos, tendem a se colocar como "artísticos", mas ao se equiparar a alunos do curso de artes cênicas tendem a estereotipar a si próprios como mais "científicos". Estudantes de psicologia parecem vivenciar a ameaça dos estereótipos caso sejam solicitados a desempenhar uma tarefa científica quando comparados a físicos,ou uma tarefa artísitica quando comparados a atores, mas devem experimentar uma alavanca de estereótipo se solicitados a desempenhar uma tarefa artística para ser comparados com os físicos, ou uma tarefa científica, quando avaliados com atores.


Da revista Mente & Cérebro nº 218, março/2011

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