Monografias e TCC, um caminho para apresentação e descoberta de talentos
Este texto é uma homenagem à Professora Rosangela Maria Enéas, pelo seu carinho e dedicação na orientação de nossos jovens na preparação de seus trabalhos de conclusão de curso.
Aos que precisarem de apoio recomendo que visitem seu blog http://www.projetosetcc.blogspot.com
Qualificação, uma palavra cujo significado jamais sairá de moda. Poderá nos ser apresentada com outras roupagens, mas certamente sem perder a essência.
Em uma ponta do processo, vamos encontrar as escolas, na outra, os empreendimentos.
Os alunos, desejável seria que as aproximassem, mas não conseguem.
As escolas e os empreendimentos, como filmes distintos, ainda não descobriram os alunos como atores coadjuvantes, capazes de atuar nesse enredo de integração. Estes, enquanto não fizerem parte do elenco principal, serão meros figurantes.
Muitos, quando em ação, são promovidos a diretores, não raro, redatores da história.
Seus primeiros passos na arte de escrever se deu com os TCC – Trabalho de Conclusão de Curso -, Monografias e um dia, quem sabe, em busca de um doutorado, teses. Atores coadjuvantes, principais, diretores, redatores, mas eternos alunos.
O que é feito dessas histórias contadas?
Umas poucas vão ao palco, outras tantas vão ao pó!
Suas páginas amareladas demonstram talentos e vocações, que talvez não tenham oportunidade de germinar, como sementes guardadas em lugares secos, sem receber a milagrosa rega.
Poucas vezes é necessário muito. Uma gota d’água, uma bela flor. Cada flor, um fruto. Cada fruto, novas sementes.
Poético para um mundo prático? Não, prático, pois a poesia está nos empreendimentos que despertam e atendem sonhos!
Ora, onde, então, nos perdemos?
A delicadeza da questão não está onde nos perdemos, está no fato de que nunca nos encontramos, quer seja você ator no enredo escola ou empreendimento.
Como se não pudessem ser integrados os românticos textos acadêmicos com os aventureiros textos empreendedores!
Não nos diria William: “ Acautelai-vos incautos, pois a pena tem mais poder que a espada?”
Que história poderia ser contada se tivéssemos sabedoria para reunir e integrar textos e atores!
Em um enredo de paixões alguns estudariam mapas, para que outros singrassem mares com a certeza do sucesso.
Como prêmio, a arca, repleta de riquezas, e porque não, encontrada no Eldorado, ao pé do arco-íris?
Não, jamais, bobagem!
Somos mestres e gestores, sérios e sábios, sem tempo a perder, muito a fazer, e, uns aos outros, pouco a ensinar, nada a aprender.
Atores de um seriado que aborrecidamente se repete, onde o herói sempre vence.
Enquanto isso, lamentamos a falta de qualificação de novos atores e redatores, ainda que trabalhos sejam desenvolvidos aos milhares, sem emoção e gosto, com despreparo e desespero da multidão ávida por uma oportunidade de integrar os elencos.
Assim seguimos, em busca do nosso “Oscar”, com muitas histórias já conhecidas, que ao público pouca emoção desperta!
Para alegria de alguns, no set ou na coxia, lá está a Professora Rosangela, orientando-os para que tenham sucesso na sua busca por um papel!
Autor: Ivan Postigo
Publicado em: 03/06/2011, em www.qualidadebrasil.com.br
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