sexta-feira, 17 de junho de 2011

Não leve a vida tão a sério

  

Tem gente que se irrita com qualquer coisa. Trânsito, coisas do trabalho, algo que planejou detalhe por detalhe e que acabou acontecendo de outra maneira... "Vixi", como diria o bom e desencanado nordestino "Deixa estar, que tudo dará certo".

Bem, disciplina nunca é demais, mas, uma coisa temos que concordar, se irritação ajudasse em alguma coisa, o Zangado da história infantil (Branca de Neve e os setes anões) seria o mais rico e respeitado do desenho, pelo contrário, todos queriam ficar longe dele.

Na nossa vida é a mesma coisa. Se andarmos por aí irritados, mal humorados, dando "patadas" em todo mundo, o que acontece? Recebemos isso tudo de volta e com um plus (algo a mais). Mas para isso tem uma explicação. O universo dispõe de uma lei chamada de AÇÃO e REAÇÃO. Na filosofia a moda clássica chamamos isso de Karma ou carma. Confundimos carma em algumas doutrinas religiosas com o raciocínio de que: estou aqui para pagar algo que fiz em vidas passadas. Nada disso. Esse carma do qual me refiro é a lei que citei acima.

A Lei da Ação e Reação esta aí e serve para todos, não faz acepção de pessoas. Por isso, precisamos nos conscientizar que se estivermos irritados, vamos receber mais irritação, por outro lado, se dermos às pessoas amor, carinho, benevolência, etc. É o mesmo retorno que vamos receber como reação. Você age e a reação vem, simples assim.

Quando aprendemos e colocamos em prática esse conhecimento, tornamos nossas vidas mais harmônicas. Começamos a tratar as pessoas como gostaríamos de ser tratados, e a reação será como? Seremos tratados igualmente ou até melhor. Muitas das mazelas da humanidade teriam sido evitadas se a gentileza tivesse imperado. Mas, infelizmente não foi assim.

Vamos imaginar o "carma" nos dias atuais. Briga de trânsito; você já percebeu que a discussão no trânsito é uma grande bobagem? Sim, aliás, a maioria das discussões são perda te tempo e gasto de energia. Uma simples fechada de um carro, ou uma pequena batida não causam tantos danos materiais como emocionais.Um dia desses eu estava saindo com meu carro de um estacionamento, me distraí e acabei encostando no carro que estava à minha frente. O que eu fiz ? Sai rapidamente do meu carro e fui ao encontro do outro motorista e lhe falei poucas e boas "Como você é irresponsável, frenar o carro tão bruscamente assim. Olha só o que você fez , arranhou o meu carro. Seu , seu... " Mas eu não fiz isso . Eu simplesmente desci do carro, o cumprimentei com um bom dia e apertão de mãos e disse. "Puxa vida , me desculpe, sei que errei. Aqui está meu cartão, você pode me ligar que meu corretor de seguros vai tomar todas as providências para que seu carro seja consertado o mais rápido possível". E qual foi a reação do motorista? Simplesmente ele disse "Não há problemas, isso acontece". E me agradeceu.

Se eu tivesse agido de forma impetuosa que citei acima, qual seria a reação dele ? Claro que iria me xingar , e quem sabe até partir para violência. Mas foi minha ação, que causou toda a reação. Ah! E o carro dele ficou pronto em três dias e ele me ligou para aradecer.

O que quero deixar claro com esta história real, é que podemos escolher que tipo de reação vamos ter. Isso funciona para tudo, casa, trabalho, filhos, amigos, etc .A ação e reação existem desde os primórdios da humanidade. As guerras, os tratados de paz, as decisões mundiais ...sempre foi assim. Nosso erro é achar que plantando batatas , vamos colher amoras.

Eu poderia citar inúmeros exemplos sobre a Lei da AÇÃO e REAÇÃO. Gostaria de enfatizar como está sua vida neste momento. Volte no tempo, faça uma autoanálise. Veja que tipos de ações você já teve, e porquê colheu os resultados dos que convive hoje. Posso afirmar que essa reflexão irá te trazer ótimos resultados.

Acredito que depois de você ter lido esse artigo, você possa pensar um pouco, antes da sua próxima ação. Porque será a mesma que voltará para você. É como puxar um elástico. Você puxa o elástico e quando volta, quase sempre volta com mais força para você.

Autor: Alessandro Baitello

Publicado em: 31/05/2011, no site: www.qualidadebrasil.com.br

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