Novas pesquisas explicam o poder dos sons sobre o que sentimos e os benefícios para o bem-estar físico e mental; entre seus efeitos estão o favorecimento da coesão social e de conexões empáticas entre os membros de um grupo | ||||||
por KAREN SCHROCK (*) | ||||||
Cientistas já concluíram que a influência da música pode ser um evento casual, que surge de sua capacidade de mobilizar sistemas do cérebro que foram constituídos com outros objetivos – como dar conta da linguagem, da emoção e do movimento. Em seu livro Como a mente funciona (Companhia das Letras, 1998), o psicólogo Steven Pinker, da Universidade Harvard, compara a música a uma “guloseima auditiva”, feita para “pinicar” áreas cerebrais envolvidas em funções importantes. Mas, como resultado desse acaso, os sons harmoniosos oferecem um novo sistema de comunicação, com base mais em percepções sutis que em significados. Pesquisas recentes mostram, por exemplo, que a música conduz certas emoções de forma consistente: o que sentimos ao ouvir algumas canções e melodias é bastante similar ao que todas as outras pessoas na mesma sala sentem. (*) Editora da Scientific American Mind Fonte: www.mentecerebro.com.br Revista Mente & Cérebro - Ed.209 de junho/2010 | ||||||
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sábado, 3 de julho de 2010
Encantos da Música I
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