Publicado em 4-Nov-2010, por Ivan Postigo
Escolher a profissão nem sempre é fácil. Os anos passam, ganhamos experiência, mesmo assim, se pudéssemos voltar no tempo muitos ainda não saberiam o que escolher.
Quando o nosso hobby se torna a nossa profissão deveria ser o máximo, concorda? Alguns dizem que não, porque pode torná-lo chato demais, outros acham fantástico.
Por prazer ou obrigação, temos que ter, pelo menos, uma profissão!
Ouvíamos muito, há alguns anos, comentários sobre a profissão “esposa”. Hoje, com a maior liberdade e desenvoltura da mulher, já encontro homens exercendo a profissão “marido”. Alguns por escolha, outros por falta desta.
Lembra da pergunta: - O que você quer ser quando crescer?
Quando a criança não queria nada com o estudo a questão tomava outra tônica e os pais preocupados se perguntavam: - O que essa criança vai ser quando crescer?
Ela, que estava calada, só ouvindo, de repente olhava com os olhos brilhando para os pais e dizia: - Trapezista!
Os familiares indignados repetiam: - Trapezista? Ora, por que não um escriturário, um cientista ou um empresário?
Este pequeno diálogo é resultado de uma conversa com um amigo, já aposentado, cujo sonho de garoto era fugir com o circo, e dizia: - Deveria tê-lo feito.
Continuava: - Estudei, trabalhei 35 anos, formei meus filhos, hoje tenho uma casa e um carro velho. Pudesse dar um conselho diria qualidade de vida só é possível com sucesso empresarial , esse é um “detalhe” para o qual não estive atento.
E insistia: - Não importa o que você faça, importante é para quem você faz e como este reconhece seu trabalho.
Realmente essa é uma grande verdade, e esse “quem” é o consumidor. Quem vai comprar, pagar o seu preço e recomendar é o público que quer ou necessita aquilo que você faz.
Quer esteja você trancado em um laboratório desenvolvendo suas fórmulas, desenhos ou voando pelos palcos, tudo passa pelo caminho do empreendimento.
Da lupa à estufa, da corda a lona, o investimento precisa ter sucesso para dar retorno e isso só pode ser obtido em um processo empresariado.
Lembre-se que você, ainda que seja um colaborador de uma empresa, pode ser “Eu Empreendimentos” ou “Eu Limitado”. A decisão é sua. Nesse momento o amadorismo deve dar lugar ao profissionalismo.
Não há país desenvolvido cujo povo não tenha um apurado senso empresarial e plena consciência de que este é o único caminho para uma existência digna, sem esperar do governo favores, mas atento à cobrança das obrigações dos eleitos. Ainda assim alguns grupos e classes que não conseguirão plena satisfação.
Um único talento não faz mercado e muitas vezes não cria escola. Isso é um fato em qualquer campo de trabalho. Fazer desse talento a base de um empreendimento é que permite a multiplicação e perpetuação .Para essa ação precisamos do empreendedor.
Empreendedor é o termo que usamos para qualificar a pessoa que detém uma forma inovadora de se dedicar às atividades de organização, administração, execução, transformando conhecimentos e bens em mercadorias e serviços, gerando riquezas.
Descobrir, incentivar e multiplicar esse potencial é o papel da educação para gestão.Sem empreendedores não há empresa, que gera riqueza e que proporciona qualidade de vida.
Cientista, empresário ou trapezista, para gerar riqueza, precisa ter um empreendimento em vista!
Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Autor do livro: Por que não? Técnicas para estruturação de carreira na área de vendas
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Fonte: www.gestopole.com.br
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