domingo, 5 de dezembro de 2010

MEDO OU FOBIA


Publicado em 29-Nov-2010, por Antônio Paiva Rodrigues



Na língua portuguesa as duas palavras tem a mesma sinonímia? Medo estado afetivo suscitado pela consciência do perigo ou que, ao contrário, suscita essa consciência. Sentir-se ameaçado, temor, ansiedade irracional ou fundamentada; receio, apreensão em relação a algo desagradável. Fobia é um tipo de medo exagerado, falta de tolerância, aversão, estado de angústia, impossível de ser dominado, que se teraduz por violenta reação de evitamento e que sobrevém de modo relativamente persistente, quando certos objetos, tipos de objeto ou situações se fazem presentes, imaginados ou mencionados (as fobias são classificadas entre as neuroses de angústia, na teoria clássica das neuroses).

A neurose é cada um de vários tipos de distúrbio emocional cuja característica principal é a ansiedade, e em que não se observam nem grandes distorções da realidade externa, nem desorganização da personalidade; nevrose. Existem neuroses de guerra termo usado para designar um conjunto de problemas psiquiátricos que se pode manifestar em indivíduo que está ou esteve em atividade militar, sendo um dos principais a manifestação de neurose histérica de conversão (v. neurose histérica). Neurose histérica é a que se caracteriza por aparecimento súbito e involuntário de distúrbio funcional de origem psíquica, consequente à agressão emocional, e que pode assumir uma de duas formas: 1) neurose histérica de conversão, em que as perturbações são de sentido ou do sistema nervoso voluntário, manifestando-se cegueira, surdez, alterações de sensibilidade, 2) neurose histérica de dissociação, em que os distúrbios se situam na consciência e na identidade do indivíduo, manifestando-se amnésia, sonambulismo, personalidade múltipla.



Já a neurose histérica de conversão é a chamada histérica que pode ser de dissociação. Como podemos denotar parecem duas palavras com o mesmo significado, mas as fobias provêm de consequências mais fortes. Todo ser humano já se deparou com o medo e o conhece muito bem, pois já o conhece de uma forma ou de outra. Quanto mais elevada a sua mentalidade menor número de temores o assaltam. Quer dizer que o medo está diretamente ligado à mentalidade do ser humano? Sim, mas depende da maior ou menor capacidade mental de cada um. Quanto menor a sua capacidade mental, maior o número de temores que o assaltam e vice-versa. "Afirma-se que o medo é o maior inimigo do homem". O medo está por trás do fracasso, da doença e das relações humanas desagradáveis. Milhões de pessoas têm medo do passado, do futuro, da velhice, da loucura e da morte.

O medo é um pensamento em sua mente e você tem medo dos seus próprios pensamentos. Alguns temores são passageiros, enquanto outros, embora frequentes , obedecem unicamente a certos fatores e não chegam a perturbar o individuo na sua atividade diária. Ralph Waldo Elerson, filósofo e poeta, disse: Faça aquilo que você receia e a morte do medo será certa. Quando você afirma positivamente que vai dominar seus receios e chega a uma decisão definitiva em sua mente consciente, liberta o poder do subconsciente, que flui em resposta à natureza do seu pensamento.

O medo de enfrentar a vida e o desejo de ficar eternamente no ambiente escolar faz com que muitos jovens passem do banco de aluno à cadeira de professor sem que haja nenhuma transição, Ora, se considera a escola como uma instituição cujo objetivo é adaptar progressivamente a juventude à realidade da vida de adulto, como um professor que nunca saiu do ambiente escolar poderá educar alguém para vida? É possível que muitos deste tipo fiquem como professor toda a vida, toda a sua existência, mas infelizmente, o seu ensino poderá valer o que serviu o ensino que eles receberam. É um medo real, um tipo de acomodação, pois entrar em outra área seria um desafio muito grande para os acomodados. Muitas crianças temem pais rigorosos e são afeitos a pais mais afetuosos.

O pai rigoroso não aquele que bate no filho para se fazer temido. É incrível que em pleno século XXI crianças apanham de chinelos, correia, ou bofetadas, isto em todos os meios sociais, seja na classe rica, média ou pobre. Um bom castigo seria o maia aconselhável. O medo de apanhar ainda amedronta muitas crianças. O medo normal é bom, o medo anormal é mau e destrutivo. Permitir constantemente os pensamentos de medo acarreta o medo anormal, obsessões e complexos. Temer alguma coisa persistentemente provoca um sentimento de pânico e terror. Você pode superar o medo anormal quando sabe que o poder do seu subconsciente pode mudar os condicionamentos e realizar os desejos acalentados por seu coração.

Dedique sua atenção e devote-se, imediatamente, ao seu desejo, que é o oposto do seu medo. Este é o amor que expulsa o medo. Enfrente seus temores, traga-os à luz da razão. Aprenda a sorrir dos seus temores. Esse é o melhor remédio. O poder do subconsciente de Joseph Murphy te deixará por dentro de alguns aspectos que envolvem esse mal que atinge a humanidade. Os temores que realmente devem ser dominados são aqueles que por si encerram um problema e afetam seriamente a pessoa, impedindo-a de cumprir suas tarefas diárias. O medo de falar em público superou até o medo da morte num pesquisa feita recentemente por uma instituição que lida com esse assunto. A origem do medo pode ter origem na falta de confiança ou na falta de capacidade.

O professor Montalvão ressalva que o medo tem origem na falta de confiança ou na falta de capacidade. Outro fator que degenera em medo é a preocupação. As causas do medo podem ser classificadas; por situações que encerrem um perigo real, por objetos ou situações que criam na pessoa um medo que não se justifica, ou ainda por uma sensação de insegurança, algo vago e impreciso, medo de si mesmo. O medo derivado de sensação de insegurança é o mais difícil de descobrir, pela facilidade com que se esconde. Aliás, o medo é inerente a todos os animais, uns transformam o medo numa situação de defesa, mesmo que não consiga sobreviver. Ás vezes o medo pode ser benéfico quando esse é levado como cautela. Os mais afoitos geralmente se dão mal, pois querem mostrar que o medo não faz parte de suas vidas. Algumas fobias: ablutobia – medo de tomar banho, Ataxofobia – medo de desordem, anuptafobia medo de ficar solteiro; biofobia – medo da vida, cainofobia ou cainotofobia medo de novidades; caetofobia medo de pelos; catagelofobia medo do ridículo; ritifobia- medo de ter rugas -; genofobia - medo de sexo -; automanofobia medo de bonecos de ventríloquo-criaturas animatrônicas e estátuas de cera . Vejam que a relação de fobias é vasta. Você tem medo ou fobia? Pense nisso!



ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ALOMERCE- DA AOUVIR/CE- DA UBT- DA AVSPE


Fonte: www.gestopole.com.br

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