quarta-feira, 9 de março de 2011

Atlas do cérebro (2/4)

edição 218 - Março 2011

Fonte: www.mentecerebro.com.br

por Allan R. Jones e Caroline C. Overly
cortesia do instituto allen de estudos do cérebro
Direita: Nesta reprodução 3-D retirada do Atlas Allen do cérebro humano, os pontos indicam os locais em que um único gene se transforma, – geralmente servindo como modelo para uma molécula de proteína. (Cores quentes, como rosa, indicam alta atividade, e cores mais frias, como o azul, baixa.) Linhas finas visíveis na imagem da esquerda são fibras neurais. Os contornos das estruturas internas aparecem na imagem da direita. Esquerda: Neste modelo estrutural criado a partir de varreduras MRI, cada cor representa uma subdivisão do córtex cerebral
[continuação]

Precedido por um mapeamento similar do cérebro de camundongo, a primeira parte do Atlas Allen do cérebro humano foi lançada em 2010. Segundo o diretor executivo do instituto, Allan R. Jones, doutor em genética e biologia do desenvolvimento, o material vai ajudar os cientistas a determinar rapidamente onde estão agindo os genes que codificam proteínas específicas, incluindo aquelas com mais possibilidade de ser afetadas por uma nova droga. Essa informação pode ajudar a prever efeitos terapêuticos de novos medicamentos, e seus efeitos colaterais. Com a mesma facilidade, poderão ser visualizados detalhes de determinada estrutura cerebral, como alguma região em que as imagens mostradas na ressonância tenham sido alteradas pela esquizofrenia, e descobrir que genes estão ativos nesse local, numa tentativa de obter o perfil genético do transtorno. Os interessados também poderão chegar a pistas fundamentais de funções cerebrais comuns como memória, atenção, coordenação motora, fome e até emoções como felicidade e ansiedade.

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