| de “genomic anatomy of the Hippocampus”, de caroll thompson et al., em neuron, vol.60; 26 de dezembro de 2008, reproduzido com autorização de elsevier |
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O Atlas Allen do cérebro de camundongo aprofundou a compreensão dos cientistas. Anteriormente, eles dividiam o hipocampo – área associada à memória – em quatro compartimentos (acima), mas os novos dados mostraram que um deles (área verde, acima) é formado por nove seções distintas (abaixo) |
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[continuação]
Em março de 2009, depois de quase dois anos de planejamento, os pesquisadores estavam prontos para começar a construir o atlas, mas precisavam de um cérebro saudável, intacto e fresco – retirado e congelado rapidamente em até 24 horas após a morte. A doação chegou em julho de 2009, quando o órgão foi escaneado e transformado em uma imagem tridimensional. Na estreia do atlas, no ano passado, ele continha um conjunto de dados praticamente completo desse primeiro cérebro, incluindo quase 50 milhões de medidas de expressões gênicas. Com isso, os neurocientistas esperam que o atlas possa ajudar a responder a algumas perguntas como: Que mudanças ocorrem nas células cerebrais de crianças autistas capazes de reduzir a atividade da área de percepção de rostos? Como os genes que provocam crescente risco de Alzheimer afetam o funcionamento dos centros de memória? Em nível molecular, o que ocorre no interior dos neurônios do hipocampo e do córtex pré-frontal de uma pessoa com esquizofrenia?
A previsão de término é para 2013, mas nos próximos anos o atlas será expandido, com dados gerados a partir do cérebro de outras pessoas, o que pode revelar quais aspectos da química e da anatomia são compartilhados, e onde a variação individual ocorre. Além disso, os estudiosos planejam incorporar mecanismos de busca e ferramentas de visualização mais sofisticadas. “Mesmo estando ‘incompleto’, mais de 20 mil visitantes acessam os atlas e outros dados todos os meses”, ressaltam os neurocientistas. | | | | | | | | | |
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