sábado, 8 de janeiro de 2011

10 Atitudes para criar filhos mais felizes (3/15)


Por Robert Epstein

O que funciona quando se trata de educar crianças? Pesquisadores comparam o que especialistas aconselham; o que parece funcionar: e o que os pais fazem de fato. A ciência comprova que tão importante quando demonstrar afeto, por exemplo, é a capacidade dos adultos de controlar o próprio estresse e ter bom relacionamento afetivo com o cônjuge.

No site Amazon.com existe uma oferta espantosa de livros sobre regime alimentar - cerca de 17 mil. Os manuais para criar filhos, porém, ultrapassam de longe esse número: são mais de 40 mil, incluindo aqueles que avaliam os conselhos - quase sempre conflitantes - de especialistas (a maioria pedagogos, psicólogos e psicopedagogos). Ao que tudo indica, as pessoas estão bem mais preocupadas com a criação dos filhos que com as medidas da própria cintura.
Se criar filhos é obviamente uma prática tão antiga quanto a própria humanidade, então porq ue tanta culpa, discussão e dúvida sobre esse assunto? Por que será que mesmo discordando da forma com que fomos educados, volta e meia nos surpreendemos tratando os pequenos praticamente da mesma maneira - ou lutando para fazer tudo exatamente ao contrário? Os pais costumam se empenhar para cumprir a função de educadores da melhor maneira que conseguem - pelo menos na maior parte do tempo. E certamente pensam, muitas vezes, que seria mais fácil se seus filhotes tivessem vindo ao mundo com um "manual de instruções". Para o bem ou para o mal, não há livrinho de receitas, mas da mesma maneira que, diariamente, usamos a medicina com cautela para tomar decisões sobre como cuidar de nossa saúde, também podemos usar nformaçoes reveladas pelas pesquisas para nos tornar pais melhores. Algumas delas, porém, parecem óbvias: inúmeros trabalhos realizados nos últimos 50 anos, mostram, por exemplo, que quanto melhores as relações afetivas na família, mais chances de que as crianças se tornem adultos felizes, saudáveis e bem-sucedidos.


Da revista Mente & Cérebro n° 215 dez/2010

Nenhum comentário:

Postar um comentário