sábado, 29 de janeiro de 2011

10 Atitudes para criar filhos mais felizes (10/15)


Por Robert Epstein

Já a grande, constante e invevitável preocupação de manter os filhos em segurança parece produzir tanto resultados positivos quanto negativos. A parte boa mostrada por nosso estudo é que a competência de manter as crianças razoavelmente seguras contribui para sua saúde.Mas preocupar-se excessivamente pode fragilizar o relacionamento com os filhos, tornando-os medrosos e titubeantes. Um trabalho recente realizdo por Barbara Morrongiello e seus colegas da Universidade de Geulph, em Ontário, Canadá, mostra como essa questão da segurança muitas vezes é complecada. Os pesquisadores, que trabalharam com pré-adolescentes com idades entre 7 e 12 anos, afirmaram que mesmo concordando com as regras gerais de segurança apresentadas e seguidas por seus pais, os jovens não pretendiam se comportar como eles quando crescessem.
Outra surpresa diz respeito ao uso de técnicas de gerenciamento comportamental . Embora minha própria formação em psicologia comportamental surgira que para reforçar uma atitude é preciso recompensar a pessoa cada vez que a prática - e isso teoricamente vale também para a educação - nossa pesquisa põe em dúvida essa ideia. Nada contra o reconhecimento e o elogio, mas acompanhar muito de perto cada paso da criança, oferecendo retorno sobre cada um de seus gestos e constantes recompensas (afetivas ou materiais) pode torná-la mais dependente do que se gostaria. Ou seja, é preciso espaço para experimentar, errar e nem sempre agradar aos outros - sem que isso seja encarado como algo irreparável.

Da revista Mente & Cérebro n° 215, dez/2010


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